quinta-feira, 19 de setembro de 2013

ENTREVISTAS COM UM CANAL.

ENTREVISTAS COM UM CANAL.
25/08/2013
[Nota da Tradução: essa postagem será completada posteriormente, com as páginas 2, 3 e 4 do título LIBERAÇÃO E CONSCIÊNCIA]
Essa rubrica é composta de entrevistas de Ar.
Não se trata, de modo algum, de um orgulho de uma realização qualquer, mas pareceu-nos interessante partilhar um testemunho que permita colocar uma ilustração das transformações em curso.
"Liberação e consciência" foi realizado em 5 de fevereiro de 2013.
Ele destaca, notadamente, dois aspectos do absoluto:
- A simplicidade
- O jogo da consciência
"Caos, Graça e retorno do Rei" foi realizado em 20 de agosto de 2013.
Ele se apoia, notadamente, em questões que foram colocadas por e-mail nesse site.
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5-2-2013
LIBERAÇÃO E CONSCIÊNCIA
Como você sabe que está liberado?
Pelo próprio fato de não mais encontrar ninguém no que me parecia «ser», ver que não há qualquer entidade, Ar ou outra, em lugar algum desse corpo, dos pensamentos ou das emoções que o atravessariam, estar na incapacidade de encontrar essa entidade.
Há, então, liberação do fato de crer na existência de uma pessoa que eu seria – que jamais existiu – mas que guiou esse corpo e esse mental durante anos, como uma história coerente, baseada em uma mentira que era, de fato, a mentira da existência de alguém no interior desse corpo.
Como você sabe que está liberado, agora?
Primeiro, é uma questão que não aparece, que eu não me coloco.
Portanto, finalmente, antes desse estado de Liberação, a questão que existia era:
«Como encontrar a Liberação?» e, de repente, não há mais questão alguma.
Portanto, a ausência de questão é um dos sinais pelo qual você sabe que está liberado?
A questão será: «Quem é o «eu» que está liberado?».
E o desaparecimento do «eu», em todas as suas formas, faz com que não haja ninguém mais a liberar e que faz a liberação não é: «Será que esse «eu» está liberado?».
É, simplesmente, que há Liberação do «eu».
O «eu» desaparece e cessa, e o aprisionamento pelo «eu» cessa.
Não é mais algo desse gênero que acontece, o que quer dizer que não é a pessoa que é liberada.
Sim, um de seus famosos predecessores disse:
«Não é a pessoa que é liberada, é da pessoa que se é liberado»...
Perfeitamente.
Portanto, mesmo na formulação de minha questão «Como você sabe que «você» está liberado?», não há qualquer «você» que possa ser liberado, uma vez que a Liberação não acontece,
jamais, à « pessoa»...
É porque é muito difícil interrogar um liberado vivo em sua vida, na vida de quem não é mais!
Exatamente!
De que se é, então, liberado?
Da ilusão de ser uma pessoa, da ilusão de ser uma alma, da ilusão de ser uma consciência.
É, antes de tudo, o reconhecimento da consciência pelo que ela é,
que nos libera da própria consciência.
É a consciência que nos «cola» à pessoa.
E é o fato de estar identificado – uma vez que é o próprio mecanismo da consciência esse experimento – o próprio objeto da consciência esse experimento, assim como é o objeto do mental fazer reflexões, separações.
Quando a consciência é reconhecida pelo que ela é, então, não há mais identificação à consciência, assim como era possível, antes de viver essa «Liberação» da consciência, ter uma forma de despertar ao Si, ao «Eu Sou», ou seja, colocar-se, transferir o foco da consciência da pessoa para o Ser, o que leva a um distanciamento.
Mas é, efetivamente, a um dado momento, reconhecer o que é a consciência que faz a diferença.
Ramesh Balsekar, outro liberado vivo, diz que tudo o que é, é Consciência.
Mas ele faz uma distinção entre a consciência não manifestada e a consciência manifestada.
Quando você fala do «reconhecimento da consciência pelo que ela é», de qual consciência você fala?
Eu falava da consciência manifestada.
Quando se reconhece o processo de manifestação da consciência,
o aprisionamento na projeção da consciência e o fato de que ela vem prender-se a tal ou tal objeto – que pode ser esse corpo, que pode ser o Ser, que pode ser uma árvore ou outro ser com quem se pode ter a impressão de estar em fusão – tudo isso são processos de consciência manifestada.
A um dado momento, o próprio processo da manifestação da consciência – seu funcionamento – é reconhecido e, de repente, torna-se possível colocar-se na consciência não manifestada, o que outros chamam o Absoluto.
Naquele momento, não há mais esse processo que eu chamo o processo de «cola», da consciência que vai «colar-se»,
sistematicamente.
Enquanto a consciência «cola-se» a algo, é-se dependente da consciência, quer esse algo seja o Ser – o Si – ou a pessoa, continua-se prisioneiro dessa «cola».
Você faz uma distinção entre o mental e a consciência manifestada?
Somos, frequentemente, convidados, em alguns ensinamentos,
a observar o mecanismo do mental, para poder, justamente,
dele desidentificar-se e tornar-se, de algum modo, o observador...
Trata-se de duas coisas completamente diferentes.
O mental é um mecanismo ligado a esse corpo, ele faz parte das ferramentas desse corpo, com um funcionamento mecânico.
Observar o mental pode, efetivamente, permitir colocar-se no Ser e observar e tomar uma distância com o que faz a pessoa, ou seja, com o mental, as emoções, o próprio corpo.
A consciência é, muito frequentemente, citada em montes de ensinamentos, em muitos níveis: tomada de consciência, expansão de consciência etc.
Ora, eu jamais compreendi essa palavra, antes de «ver» a consciência, no entanto, penso ter utilizado essa palavra frequentemente!
É muito difícil colocar palavras no que é a consciência, mas o mecanismo do que eu pude perceber é que o fato de levar a mudar a consciência de apoio permite – ou não – reconhecer a consciência.
Se a consciência está «colada» no corpo, então, há identificação completa à pessoa.
Se a consciência vem «colar-se» no Ser, há desidentificação da pessoa, mas identificação a um «Eu Sou» muito mais amplo.
Se a consciência «cola» em uma árvore e entra-se em fusão com a árvore, haverá essa impressão de comunhão.
E todas essas mudanças permitem, a um dado momento – que não será, jamais, decidido nem pela consciência nem pela pessoa
 –, reconhecer a consciência.
Não se trata de um caminho lógico porque, se se seguisse uma lógica, estar-se-ia, então, em um caminho mental, o que quereria dizer que a consciência estaria «colada» ao mental.
E não é colando a consciência por um caminho lógico que se descola a consciência.
Portanto, é aceitar todas as turbulências sem, forçosamente,
procurar a razão, sem, forçosamente, prender-se a uma forma de lógica.
É aceitando estar no meio de uma tempestade, deixando ser as coisas, que, a certo momento, sem que haja qualquer vontade de reconhecimento da consciência, que a consciência é reconhecida.
É possível, por toda uma série de práticas que são inumeráveis,
passar da pessoa ao Ser e, daí, reconhecer que o Ser faz parte, ele próprio, da ilusão, mas sem procurar encontrar o que haveria por trás.
Depois, isso não depende mais, de modo algum, nem do Ser nem da pessoa: isso vem ao nosso encontro.
E é a própria essência do que nós somos.
E, enquanto se procura isso, não se pode encontrá-lo.
É como se vocês procurassem, sempre, seu coração ao seu redor: vocês não o verão, jamais!
A um dado momento, o que está no interior não será, jamais,
percebido pelas ferramentas que vão ver no exterior.
Isso me faz pensar em uma mosca sobre uma vidraça.
Se se focaliza na mosca, não se vê a paisagem que está em segundo plano, e, se se olha a paisagem, não se vê mais a mosca na vidraça.
Quando se olha a mosca, poder-se-ia dizer que é como estar na pessoa: a consciência olha a pessoa, o «eu».
Quando se olha a paisagem, não se vê mais o «eu» e é-se o Ser, o «Eu Sou».
Quando se reconhece o princípio de foco na mosca ou na paisagem, é possível não ter foco nem sobre a mosca nem sobre a paisagem, ser os dois ao mesmo tempo e nem um nem o outro.
Sim, é o desaparecimento da focalização, é por isso que é tão irrepresentável para aquele que ainda não o vive.
Porque as únicas ferramentas – para aquele que ainda não o vive
 – para tentar apreendê-lo, serão o Ser ou o mental, portanto, duas ferramentas que são focos, que são dois modos nos quais a consciência «cola».
Você disse, há pouco, que o fato de reconhecer o funcionamento da consciência não garante o acesso à Liberação.
Você não falou disso como um pré-requisito, mas, para você,
aconteceu assim, por essa etapa.
É sua experiência...
Eu tomo o cuidado de apresentar minha experiência como um caminho universal.
O reconhecimento da consciência: «Ah OK, isso «cola»... «Estou colando ali, e colando lá... » e, a um dado momento, em um tempo muito curto, em alguns segundos: «Mas, será que não posso colar-me?».
Ops, e aí aparece – essa não é a palavra – encontra-se no que você chamava a consciência não manifestada ou o Absoluto, pelo simples fato de dizer:
«Bem, OK, se eu não a colo, o que acontece?».
Em todo caso, é o que aconteceu para mim.
Isso foi seguido de uma compreensão de muitas coisas que eu havia podido ler e, depois, sobretudo, dessa constatação de que é muito simples, muito simples!
Por que jamais foi dito que é tão simples?
Por que você fez a busca de que nós somos, por essência, algo de tão difícil?
E, em um segundo tempo, eu me disse:
«Quantas vezes eu ouvi que era simples!».
Mas, de fato, mesmo quando eu ouvia que era simples ou que eu lia que era simples, mesmo a palavra «simples» era mais complicada do que a simplicidade que emerge.
E havia, portanto, essa alegria, essa gratidão, essa diversão:
«Mas é tão simples, leve, natural, sem esforço!
Tudo isso para isso?!»
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20-8-2013
CAOS, GRAÇA E RETORNO DO REI.
Você pode desenvolver sobre a noção de Caos, de que falou há algum tempo?
Uma vez a Verdade desvendada, o Caos torna-se evidência, há aparecimento espontâneo e desaparecimento de nosso campo de percepção.
A cada instante, tudo é redistribuído, a inteireza do que nós percebemos.
Uma vez que o Caos seja vivido, a lei de causalidade não pode mais intervir, porque nada tem causa.
Nesse mundo, nós somos habituados a funcionar no modo de ação/reação.
Mesmo quando isso é visto, tentamos mudá-lo.
Mas o próprio fato de mudá-lo é uma reação à observação da ação/reação.
Nós podemos chamar a isso lei de causalidade, dá no mesmo.
Nós pensamos que o que acontece tem uma causa e, naturalmente,
procuramos as causas para o que nos acontece ou tentamos antecipar o que poderia acontecer.
Viver no Caos é viver sobre esse mundo e não nesse mundo.
O Caos é a dança da Vida manifestada em sua inteira liberdade.
No entanto, se eu deixo cair um objeto, um copo, por exemplo,
ele vai cair e quebrar.
De momento, a lei de causalidade age, ainda, sobre esse mundo,
porque os campos de força, notadamente do mental humano,
continuam em ação.
Mas isso é apenas a ponta do iceberg, uma ilusão de nosso mundo falsificado.
O que devemos fazer para agir de maneira correta nesse mundo?
Nada de especial, a ação correta não existe.
Há uma diferença entre a ação correta e a ação de Graça.
A ação correta é uma construção que vai tentar apoiar-se em sentimentos, observações e análises, para conduzir ao que parece correto.
A ação de Graça é portada pela própria Vida.
Ela não se importa que isso pareça correto ou não.
Ela se desenrola sem que se coloque, em um único momento que seja, a mínima questão, sem que se possa distinguir o objetivo.
Aliás, nenhuma questão aparece.
A ação acontece e é seguida de outra ação.
As ações não têm necessidade de ter uma coerência entre si.
Na ação de Graça, o objetivo, a finalidade é deixada, inteiramente,
à Luz, isso não nos concerne, de modo algum.
Aliás, na ação de Graça não há ninguém que aja, porque ninguém habita esse corpo.
Como nasce a ação de Graça, como agir, enquanto isso?
A ação de Graça emerge quando a personalidade deixou o lugar.
O Absoluto, o Caos, a ação de Graça parecem-me intimamente ligados.
Enquanto o lugar não é deixado, totalmente, então, a personalidade continua a ter as rédeas, de uma maneira ou de outra, notadamente pela vontade de bem.
Entretanto, temos ações a conduzir, então, conduzamos.
Não é porque uma ação não seja portada pela Graça que ela não mereça ser feita.
Paremos os julgamentos sobre a legitimidade de tal ou tal ação.
A Luz sabe, perfeitamente, agenciar o conjunto da Criação.
Comecemos por sermos amorosos conosco mesmos, depois, com o conjunto de nossos irmãos e irmãs humanos, olhando, com benevolência, cada uma das ações realizadas.
É, por vezes, perturbador ver como julgamos Seres que agem pela Graça, simplesmente porque isso não corresponde ao que nós pensamos ser uma ação coerente ou digna da Luz.
A ação de Graça leva-nos a realizar numerosas coisas de que não compreendemos, necessariamente, o alcance, mas o que daí emerge é o Amor, mesmo se ele se assemelhe à raiva ou apareça como desprovido de sentido.
É engraçado que você fale disso, porque eu me perguntava por que, vivendo no Absoluto, você realizava canalizações.
Por que não, simplesmente, divulgar suas mensagens?
Meu corpo vive sobre esse mundo, ele age sobre esse mundo, embora isso não tenha qualquer sentido, do ponto de vista do Absoluto.
Agir ou não agir nessa ilusão nada muda para quem vive no Absoluto.
Divulgar minhas próprias mensagens ou aquelas de outros Seres é exatamente a mesma coisa.
É, simplesmente, o filtro que muda.
Parece-me que a grande riqueza disso é permitir partilhar diferentes «cores» vibratórias, o que permite, assim, ressonâncias diversas.
No entanto, isso não me concerne e eu não busco o sentido.
Eu não procuro, tampouco, divulgar mensagens.
Seres apresentam-se nesse corpo e deixam-no apenas quando a mensagem é gravada.
Enquanto eu não o faça, eu coabito com essa presença, o que nem sempre é fácil para a gestão de tarefas quotidianas (risos).
Isso me faz pensar que vejo uma ambiguidade nas diferentes mensagens: porque você evoca o retorno de Cristo, enquanto o Absoluto parece ser o espaço máximo de liberação?
Não há espaço máximo de liberação, há liberação ou não.
Ser meio liberado ou quase liberado é ser prisioneiro.
A história de Cristo é uma encenação da Grande Alquimia.
Poder-se-ia considerar que o retorno no Absoluto está em relação com a crucificação/ressurreição: o momento em que a ilusão da existência de uma pessoa é destruída.
O que aparece, ao mesmo tempo, é que há já. Jamais, pessoa em qualquer das manifestações humanas com as quais nós interagimos.
Há apenas uma outra parte do Grande Todo.
Nós estamos, portanto, mortos, ao nível da pessoa, e que vive, de toda a eternidade.
A morte é vencida.
Mas, como eu dizia, não há ninguém, em lugar algum, então, para que serve trocar com o que parecia ser uns e outros que não existem?
Ao mesmo tempo, nós temos o encargo de mover esse corpo sobre esse mundo.
Ele não tem qualquer sentido, mas está aí.
Então, nós agimos sem preocupar-nos com o sentido do que é feito, e vemos a ação da Graça revelar-se.
Ela não serve a ninguém mais que não a própria Graça.
Há, também, o momento em que Cristo disse a Maria Madalena:
«Não me toque, porque eu ainda não subi para meu Pai».
Nesse momento, somos Absoluto, mas, ao nível desse corpo, temos, por vezes, a sensação de sermos esfolados vivos, por uma alegria, um amor extremo.
A sensação de que algo acontece, que necessita do tempo sem,
necessariamente, saber o quê.
Como uma pele que deve construir-se.
É uma sensação indescritível.
A vinda de Cristo corresponde à Alquimia concluída.
Eu prefiro falar do retorno do Rei, Cristo é amplamente conotado.
O retorno do Rei é a vinda de alguém no interior desse corpo.
Nós poderíamos dizer que ele não é reconhecido como sendo alguém que deixa seu veículo ao Rei que o integra.
O termo Rei parece-me apropriado, porque se trata, efetivamente,
de quem vem reinar nessa pessoa.
Nós somos tudo ao mesmo tempo: o Filho, o Pai, o Rei, aquele que está ao serviço do Rei, isso não é, verdadeiramente, acessível para o mental; não nos esqueçamos de que, em nossa eternidade, nós somos o Todo, multilocalizado, e que o que há no exterior há no interior.
Nós somos, portanto, igualmente, multilocalizados em nosso corpo.
Nossa consciência pode viver várias facetas.
Eu faço um pequeno parêntesis para esclarecer que eu gosto, igualmente, do termo do retorno do Rei, porque a personalidade vai dizer «Eu vivo em Cristo» ou «eu sou o Cristo», mas ela não terá mais dificuldade para dizer «eu sou o servidor do Rei», mesmo se sejamos, igualmente, o Rei (risos).
Falar de «servidor» dá a entender que há, ainda, dualidade, e não fusão/dissolução da personalidade no Rei que nós somos.
Essa visão é devida ao fato de ver as coisas de modo separado, é a visão dual da Unidade.
Nós somos o UM, mas isso não nos impede de experimentar diferentes visões do UM ao nível da consciência.
Cristo falou do Filho e do Pai.
Eu admito que o termo de servidor é colorido diferentemente, mas Cristo disse, igualmente:
«Eu desci do céu para fazer não a minha vontade, mas a vontade daqu’Ele que me enviou».
Isso não O impedia de proclamar:
«Eu e meu Pai somos UM».
Tudo depende do lugar em que se coloca sua consciência.
Você pode colocá-la no Absoluto, no Pai, no Filho, isso nada muda no que você é.
O retorno do Rei acompanha-se de vivência vibratória ou de modificação de consciência?
Obviamente, mas é sempre delicado partilhar as vivências vibratórias e modificação de consciência nesse nível, porque as vivências poderiam ser diferentes para uns e outros.
Parece-me que as premissas, no que concerne à minha experiência, foram uma enésima subida da Onda de Vida, mas mais potente ainda do que o que havia sido vivido até então.
Uma onda de energia potente, que penetra pelos pés, que passa pelo coração e junta-se ao céu, bem acima de meu corpo.
Isso precedeu, de pouco, uma fusão das três lareiras, primeiro o sacrum, que vibra como jamais, depois, junta-se o coração religado ao coração do UM, em seguida, a coroa da cabeça junta-se, por sua vez, ao coração.
Isso cria um braseiro ao nível do coração, que se expande, sem parar, durante vários dias, e termina por englobar todo o corpo.
O que me interpelou com mais força é a intensificação de percepções de Alegria e de Amor e a modificação do modo de difusão.
A percepção do mundo e da humanidade muda.
Descrevê-la parece-me vão, eu não o farei, portanto.
Esse reencontro com o Amor permitiu-me reconhecer o Rei.
Essa presença real é de tanta delícia que eu não gostaria de estragar a surpresa para aqueles que ainda não a viveram e que a ela se dirigem, a grandes passos.
O último aspecto que eu poderia partilhar é que uma nova circulação da vibração intervém, com como único ponto de emissão o coração do Coração.
A irradiação que se junta à terra, com uma sensação próxima dessa Onda de Vida, mas invertida, porque desce do coração para a terra.
Reencontra-se um fluxo idêntico para o alto.
Mas, eu repito, essa é minha vivência.
Deve ser tomada com muita reserva, porque cada reencontro com o Rei é, provavelmente, diferente.
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