terça-feira,
3 de setembro de 2013
Quando falamos em portais
interdimensionais os newtonianos pira!
Diante da irreversibilidade do fato, a NASA, sabedora que é da existência deles,
está soltando em doses homeopáticas esta verdade.
Estão começando a admitir a
existência do buraco de minhoca,
citado pela primeira vez pelo físico
teórico estadunidense John Archibald Wheeler em 1957.
É através destes "buracos" que as
naves estelares ou espaciais viajam.
Toda estrela é um portal
interdimensional, e o nosso Sol incluído,
claro.
Abraços Quânticos.
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Cientistas da Nasa tentam determinar se viagem mais rápida do
que a luz é possível
Na sede do Centro Espacial Johnson, Harold
White e outros engenheiros da Nasa vêm redesenhando diversos
instrumentos
--um laser, uma câmera e
pequenos espelhos-- com o objetivo de usá-los para distorcer a trajetória de um
fóton, alterando a distância que ele percorre em determinada área.
Tralhando em um laboratório imune a vibrações, construído
especialmente para esse fim, a equipe está tentando determinar se uma viagem
mais rápida do que a luz poderia ser possível. Dobra espacial.
Como em "Star Trek"
"O espaço vem se expandindo
desde o Big Bang, há 13,7 bilhões de anos", disse
White, 43, físico e engenheiro de propulsão avançada que dirige o
projeto de pesquisa.
"Sabemos, ao examinar alguns
modelos cosmológicos, que houve períodos iniciais do Universo em que ocorreu
uma inflação explosiva, onde dois pontos teriam se afastado mutuamente a
velocidades muito elevadas."
"A natureza é capaz de fazer
isso.
Então a pergunta é se podemos fazer o
mesmo."
"Não excederás a velocidade da
luz", postulou Einstein, o que basicamente significa
impor um limite galáctico de velocidade.
Mas, em 1994, o cientista mexicano Miguel Alcubierre teorizou
que velocidades superiores à da luz seriam possíveis sem contradizer Einstein.
A teoria de Alcubierre envolvia o aproveitamento da
expansão e da contração do espaço.
Sob essa hipótese, uma nave continuaria sem poder exceder a
velocidade da luz numa região específica do espaço.
Mas um sistema teórico de propulsão que ele esboçou manipulava o
espaço-tempo ao gerar uma "bolha de
dobra" que expandiria o espaço num lado da nave e o contrairia no lado
oposto.
"Dessa forma, a nave espacial
será empurrada pelo próprio espaço-tempo para longe da Terra e puxada na
direção de uma estrela distante", escreveu ele.
Mas o estudo de Alcubierre era puramente teórico e sugeria
obstáculos intransponíveis.
Ele dependia, entre outras coisas, de enormes quantidades de um
tipo de "matéria exótica" que
violasse as leis típicas da física.
White acredita que os avanços obtidos por ele e por outros
tornaram menos implausível o conceito de dobra espacial.
Entre outras coisas, ele redesenhou a nave espacial teórica
capaz de viajar nessas dobras --e em especial o anel ao seu redor, que é
crucial para o sistema de propulsão-- de uma forma que ele acredita que
reduziria grandemente as exigências energéticas.
Ele se apressa em apresentar ressalvas, dizendo que sua pesquisa
está apenas tentando provar que uma microscópica bolha de dobra pode ser
detectada em um laboratório.
"Não estamos atrelando isso a
uma nave espacial."
Teoricamente, uma dobra espacial poderia reduzir o tempo de
viagens interestelares de dezenas de milhares de anos para semanas.
"Minha opinião pessoal é de que
essa ideia ainda é maluca", disse Edwin Taylor, ex-editor da revista "The
American Journal of Physics" e pesquisador sênior do
Instituto de Tecnologia de Massachusetts.
"Confira comigo daqui a alguns
séculos."
Mas o físico Richard Obousy, presidente da ONG
Icarus Interstellar,
composta por voluntários que colaboram no projeto de uma nave
espacial, disse que não se trata de um simples devaneio.
"Tendemos a superestimar o que
podemos fazer em curtas escalas de tempo, mas acho que subestimamos enormemente
o que podemos fazer em escalas temporais mais prolongadas",
disse ele sobre o trabalho de White, que é
seu amigo e colaborador da Icarus.
O astrofísico Neil deGrasse Tyson, do Museu Americano de
História Natural, disse que a viabilidade das viagens interestelares dependeria
de algum salto para além da nossa atual tecnologia.
"Na minha leitura", disse
ele, "a ideia de uma dobra espacial
que funcione continua sendo inconcebível, mas o importante é que as pessoas
estão pensando a respeito -lembrando a todos nós que a ânsia por explorar
continua correndo fundo na nossa espécie"
The New York Times
Fonte:
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