Rastro fantasmagórico de um cometa
COMETAS
MENSAGEIROS DOS DEUSES?
SEGUNDA-FEIRA, 26 DE AGOSTO DE 2013
Por Gério Ganimedes
Há longa
data, durante toda a cronologia a que temos acesso e conhecimento, parece que
em uma pequena fatia dos grandes eventos históricos significativos que a
humanidade viveu os cometas marcaram o firmamento com sua presença.
Um registro antigo e famoso da aparição de um cometa é a
aparição do cometa Halley na Tapeçaria Bayeux (figura abaixo), que
registra a Conquista Normanda da Inglaterra em 1066.
Visão bela para alguns e de mau presságio, sinistra e
fantasmagórica para outros, estas aparições astronômicas, em alguns casos
cíclicas,
poderiam ter relação com a modificação dos sentimentos humanos?
Guerras, revoltas políticas, raiva e busca pela espiritualidade
poderiam ser gestados por estes corpos celestes gelados e moribundos, que atravessam a
fronteira final?
Ao longo da história das civilizações pragas e pestes foram
relacionadas com a aparição celeste destes corpos espaciais que pulverizam o
universo com sua cauda gasosa de aspecto leitoso, mas de que
maneira os cometas interferem no comportamento social criando temores de um
evento destruidor?
wikipédia
Carregamos
em nossa estrutura, passando de geração em geração um dos principais elementos
de alerta e reação para a sobrevivência da espécie – o medo.
Como instinto primário de muitas espécies o medo age como uma
bomba impulsora de instintos que nos permitem sobreviver a situações extremas,
mas que também marcou nosso DNA através dos séculos.
No passado os grandes profetas e visionários, profetizavam que
quando um cometa aparecesse no firmamento noturno, mudanças bruscas
aconteceriam na sociedade, nos reinos, governos e principalmente na base da
sociedade – a igreja.
Índios norte-americanos e de outras regiões do mundo
relacionavam morte, vida, boa ou má colheita e pragas a estes mensageiros dos
Deuses.
Então estes corpos celestes gelados estão impregnados na nossa
alma,
na nossa história e crenças.
Partindo-se deste ponto, já temos um fator significativo de
reação à ação do astro mensageiro.
Esta é quem sabe, a base da reação do homem diante dos cometas – o medo embutido em nossa estrutura molecular, em nosso espírito, ou seja,
temos algo que diz que:
Cometa é um sinal de perigo.
Os defensores dos “Antigos Astronautas” chegam a
relacionar à passagem de cometas às visitas de extraterrestres ao planeta
Terra.
Esta relação teórica para alguns e fato para outros, seria
baseada e reforçada por inscrições de povos antigos, que deixaram em seus
registros apontamentos astronômicos destacando a presença celestial de cometas,
ligados a presença dos Antigos Astronautas no mesmo período.
Seria esta estreita
relação apenas coincidência?
No entanto,
devemos pensar que ocorreram muitos avanços na ciência principalmente no campo
da astronomia, e que hoje muito se sabe destes “Mensageiros dos
Deuses”.
A grande maioria destes viajantes do espaço sublima, ou seja,
transformam-se, de verdadeiros “icebergs espaciais” em nuvens
de gás e poeira quando se aproximam de nosso sol, outros escapam e sobrevivem a
mais um ciclo de sua vida através do universo, cruzando nossas fronteiras a tão
grandes distâncias, que sequer conseguimos visualiza-los, a não ser com a ajuda
de instrumentos.
O
que é sabido hoje, é que eles deixam detritos para trás durante sua passagem
por nosso sistema, podendo estes detritos chegar até nós como chuva de
meteoróides.
Quanto ao
fato de dizerem, que os cometas são agentes modificadores de forças
gravitacionais, os cometas são tidos como corpos celestes de pouco poder de
ação (exceto é claro, no caso de um impacto direto ou de grande
aproximação), que pouco interfere na dinâmica espacial,
mesmo que alguns teoristas e pesquisadores dos “alinhamentos celestes” rebatam
que eles são causadores de grandes modificações no equilíbrio de todo sistema.
Na atualidade temos mais um cometa em foco – o ISON e que com
certeza atrairá a atenção de muitos, mas que ganha muito mais destaque através
de presságios e profecias do que efetivamente por sua grandeza astronômica, que
já foi reduzida,
conforme informe astronômico publicado na postagem anterior.
Os mitos celtas, envolvendo guerreiros
heróicos, como Finn e CuChulinn,
podem ser lidas como histórias primitivas simples, mas um exame mais atento
revela descrições e relações estranhas.
Os autores deste livro inovador argumentam que
todos os personagens principais são aspectos de um Deus Celta do céu, Lugh, que
era um cometa.
Contra o pano de fundo, com um cometa no
cenário, esta re-interpretação de cerca de dez mitos chave celtas mostra como
muitas das descrições dos mitos se encaixam com o aparecimento de cometas.
O fato de que esses cometas em determinadas
ocasiões produziram mudanças ambientais bruscas, podem ser rastreados nos anéis
cronológicos, dos cernes de árvores, mostrando através de uma nova visão
original confirmando a crença generalizada de que essas histórias devem conter
um "núcleo de verdade.
Talvez
estes viajantes sinistros e gelados, vindos das profundezas do espaço, sejam
realmente sinalizadores divinos, uma espécie de sinal de Deus para que a
humanidade, de tempos em tempos, volte suas atenções para a grandeza de todo o
sistema e perceba o quanto sua existência é pequena diante de toda a criação.
Se
o ISON tinha o propósito de chamar a atenção, como um Mensageiro dos
Deuses, já o fez entrando em cena, falta agora, como já foi feito no
passado, relacionar algum evento significativo com sua passagem.
Texto: Gério Ganimedes
Colaboração: Perva Ganimedes minha
musa inspiradora e eterno amor...
Gério Ganimedes
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