quinta-feira, 17 de outubro de 2013

COMETAS MENSAGEIROS DOS DEUSES?

Rastro fantasmagórico de um cometa
COMETAS
MENSAGEIROS DOS DEUSES?
SEGUNDA-FEIRA, 26 DE AGOSTO DE 2013
Por Gério Ganimedes

Há longa data, durante toda a cronologia a que temos acesso e conhecimento, parece que em uma pequena fatia dos grandes eventos históricos significativos que a humanidade viveu os cometas marcaram o firmamento com sua presença.
Um registro antigo e famoso da aparição de um cometa é a aparição do cometa Halley na Tapeçaria Bayeux (figura abaixo), que registra a Conquista Normanda da Inglaterra em 1066.
Visão bela para alguns e de mau presságio, sinistra e fantasmagórica para outros, estas aparições astronômicas, em alguns casos cíclicas,
poderiam ter relação com a modificação dos sentimentos humanos?
Guerras, revoltas políticas, raiva e busca pela espiritualidade poderiam ser gestados por estes corpos celestes gelados e moribundos, que atravessam a fronteira final?
Ao longo da história das civilizações pragas e pestes foram relacionadas com a aparição celeste destes corpos espaciais que pulverizam o universo com sua cauda gasosa de aspecto leitoso, mas de que maneira os cometas interferem no comportamento social criando temores de um evento destruidor?

wikipédia
Carregamos em nossa estrutura, passando de geração em geração um dos principais elementos de alerta e reação para a sobrevivência da espécie – o medo.
Como instinto primário de muitas espécies o medo age como uma bomba impulsora de instintos que nos permitem sobreviver a situações extremas, mas que também marcou nosso DNA através dos séculos.
No passado os grandes profetas e visionários, profetizavam que quando um cometa aparecesse no firmamento noturno, mudanças bruscas aconteceriam na sociedade, nos reinos, governos e principalmente na base da sociedade – a igreja.
Índios norte-americanos e de outras regiões do mundo relacionavam morte, vida, boa ou má colheita e pragas a estes mensageiros dos Deuses.
Então estes corpos celestes gelados estão impregnados na nossa alma,
na nossa história e crenças.
Partindo-se deste ponto, já temos um fator significativo de reação à ação do astro mensageiro.
Esta é quem sabe, a base da reação do homem diante dos cometas – o medo embutido em nossa estrutura molecular, em nosso espírito, ou seja, temos algo que diz que:
Cometa é um sinal de perigo.
Os defensores dos “Antigos Astronautas” chegam a relacionar à passagem de cometas às visitas de extraterrestres ao planeta Terra.
Esta relação teórica para alguns e fato para outros, seria baseada e reforçada por inscrições de povos antigos, que deixaram em seus registros apontamentos astronômicos destacando a presença celestial de cometas, ligados a presença dos Antigos Astronautas no mesmo período.
Seria esta estreita relação apenas coincidência?
No entanto, devemos pensar que ocorreram muitos avanços na ciência principalmente no campo da astronomia, e que hoje muito se sabe destes “Mensageiros dos Deuses”.
A grande maioria destes viajantes do espaço sublima, ou seja,
transformam-se, de verdadeiros “icebergs espaciaisem nuvens de gás e poeira quando se aproximam de nosso sol, outros escapam e sobrevivem a mais um ciclo de sua vida através do universo, cruzando nossas fronteiras a tão grandes distâncias, que sequer conseguimos visualiza-los, a não ser com a ajuda de instrumentos.
O que é sabido hoje, é que eles deixam detritos para trás durante sua passagem por nosso sistema, podendo estes detritos chegar até nós como chuva de meteoróides.
Quanto ao fato de dizerem, que os cometas são agentes modificadores de forças gravitacionais, os cometas são tidos como corpos celestes de pouco poder de ação (exceto é claro, no caso de um impacto direto ou de grande aproximação), que pouco interfere na dinâmica espacial,
mesmo que alguns teoristas e pesquisadores dos “alinhamentos celestes” rebatam que eles são causadores de grandes modificações no equilíbrio de todo sistema. Na atualidade temos mais um cometa em foco – o ISON e que com certeza atrairá a atenção de muitos, mas que ganha muito mais destaque através de presságios e profecias do que efetivamente por sua grandeza astronômica, que já foi reduzida,
conforme informe astronômico publicado na postagem anterior.

Os mitos celtas, envolvendo guerreiros heróicos, como Finn e CuChulinn, podem ser lidas como histórias primitivas simples, mas um exame mais atento revela descrições e relações estranhas.
Os autores deste livro inovador argumentam que todos os personagens principais são aspectos de um Deus Celta do céu, Lugh, que era um cometa.
Contra o pano de fundo, com um cometa no cenário, esta re-interpretação de cerca de dez mitos chave celtas mostra como muitas das descrições dos mitos se encaixam com o aparecimento de cometas.
O fato de que esses cometas em determinadas ocasiões produziram mudanças ambientais bruscas, podem ser rastreados nos anéis cronológicos, dos cernes de árvores, mostrando através de uma nova visão original confirmando a crença generalizada de que essas histórias devem conter um "núcleo de verdade.
Talvez estes viajantes sinistros e gelados, vindos das profundezas do espaço, sejam realmente sinalizadores divinos, uma espécie de sinal de Deus para que a humanidade, de tempos em tempos, volte suas atenções para a grandeza de todo o sistema e perceba o quanto sua existência é pequena diante de toda a criação.
Se o ISON tinha o propósito de chamar a atenção, como um Mensageiro dos Deuses, já o fez entrando em cena, falta agora, como já foi feito no passado, relacionar algum evento significativo com sua passagem. 

Texto: Gério Ganimedes

Colaboração: Perva Ganimedes minha musa inspiradora e eterno amor...

Gério Ganimedes

Direitos Reservados – Projeto Quartzo Azul©©

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