EX-SUBSECRETÁRIA DE BUSH PAI FALA SOBRE O GOVERNO SOMBRA E DE
TECNOLOGIAS AVANÇADAS, UMA DELAS SÃO AS CONSTRUÇÕES DE ÓVNIS!
quinta-feira,
29 de agosto de 2013
Ex-subsecretária de Bush Pai, confirma
a existência do
"Governo Sombra".
Catherine Austin-Fitts foi subsecretária de Habitação no início do governo
de George Bush pai.
Oriunda da diretoria do banco de
investimentos Dillon, Read & Co. (posteriormente
incorporado pelo suíço UBS), era responsável
pela Administração Federal de Habitação (FHA), então o maior fundo de seguros hipotecários do
mundo.
Em 1990, foi demitida, depois de ter deparado com um vasto sistema de desvio de
recursos para o chamado “orçamento
negro”
(black budget), destinado ao desenvolvimento de projetos de
inteligência e tecnológicos sem supervisão do Congresso.
Na iniciativa privada, foi uma das
primeiras a advertir sobre a expansão da bolha hipotecária que deflagrou a crise de 2007-2008,
e tem denunciado sistematicamente as
fraudes que ocorrem rotineiramente no sistema financeiro encabeçado pelo Sistema da Reserva Federal, inclusive,
a sua estreita vinculação com o tráfico internacional de drogas e outras
atividades ilícitas.
Em recente entrevista ao jornalista
econômico alemão Lars Schall, postada no sítio
deste, em 1º.
de agosto, ela proporciona uma autêntica aula
magna sobre a existência e o funcionamento de uma estrutura de governo mundial,
que opera, principalmente, nos EUA e na Europa, à qual chama o “governo sombra” (shadow
government)
Provocada
sobre o fato de que as suas denúncias lhe têm garantido numerosas acusações de
ser uma “teórica da
conspiração”,
devolveu:
Bem, a coisa é que temos uma realidade
oficial e a realidade, são duas coisas diferentes…
O meu entendimento do mundo emergiu de
trabalhar em Wall Street e para o governo.
Eu passei vários anos em disputas
judiciais com o governo federal e a minha experiência pessoal é a de que o
mundo é movido por decisões quietas tomadas silenciosamente em vários grupos e,
em seguida, implementadas dessas maneiras – é
assim que o mundo funciona, este é o princípio organizacional básico…
A linha divisória de classes, nos EUA de
hoje, é entre as pessoas que criam,
administram e se engajam no que alguns chamam conspirações, enquanto todo o
restante é treinado para ser incapaz de fazer o mesmo, porque esta é a base do
poder versus a impotência.
Então, eu venho de um mundo onde ser
capaz de se reunir com outras pessoas, organizar planos, implementar estes
planos e fazer isto silenciosa e secretamente, é a base do exercício e do
acúmulo de poder mundial.
Por isso, quando eu ouço pessoas sendo
depreciativas sobre as conspirações, no mundo em que me criei, isto representa,
simplesmente, um sintoma de que elas concordaram em ser impotentes e fazer
disto um distintivo de honra.
Segundo ela, tais grupos de poder
configuram um “governo
sombra”:
A coisa contra a qual estamos lutando
é que não é realmente claro qual é o sistema de governança no planeta Terra e
como ele funciona.
O que sabemos é que as nações
soberanas têm o poder de cobrar impostos e grandes orçamentos.
A realidade é que essas nações
soberanas não estão no controle e não estão dirigindo as coisas…
Eu acho que o sistema de governo é, na
melhor das hipóteses,
obscuro e, na minha experiência de
trabalho como funcionária governamental, as decisões são tomadas fora do
governo e transmitidas ao governo.
O governo trabalha para o “governo sombra”…
O que estamos presenciando é uma
grande centralização de controle político, e parte disto é que a tecnologia
permite esse tipo de consolidação fantástica em lugares centralizados. (…)
A propósito das estreitas vinculações
entre o sistema financeiro e o aparato de inteligência que foi exposto pelas
recentes denúncias sobre a Agência de Segurança Nacional (NSA) estadunidense, afirmou:
Primeiro, lembre-se que, no mundo desenvolvido, nós temos
aliados que tanto competem como cooperam entre si.
É muito ruim para os negócios deixar
os nossos aliados saberem que, basicamente, você está praticando golpes sujos
contra eles,
no jogo da guerra econômica.
Esta é uma realidade particularmente
desconfortável para os EUA,
porque eu acho que os estadunidenses
têm sido muito bons nesse jogo.
Segundo, agora, nós temos um sistema financeiro que é muito
dependente de um sistema de gerenciamento dos mercados.
A NSA e os
sistemas de vigilância correlatos já estão muito além,
eles não são mais uma maquinaria para
treinamento de insiders para a guerra de equipamentos, eles se tornaram algo
muito mais pró-ativo.
Eles estão descobrindo como gerenciar
os mercados, de uma forma ampla e geopoliticamente.
Então, temos agora algo que está
inventando os mercados,
inventando a economia e direcionando a
economia…
Passamos de uma máquina de vigilância
para uma máquina de manipulação dos mercados e para uma máquina de criação de
mercados. (…)
Para os que ainda mantêm ilusões sobre
o funcionamento “livre”
dos mercados financeiros, ela as
desfaz com um balde de realidade fria, ao responder uma pergunta sobre os
intercâmbios de informações privilegiadas (insider
trading) entre bancos e agências de inteligência:
(…) Neste
exato momento, o governo federal tem como seu depositário a Reserva Federal de Nova York.
Então, você tem um banco privado que é
o banqueiro do governo e,
essencialmente e de várias maneiras,
controla as contas do governo.
Agora, este banco central está
imprimindo papel e ninguém irá pegar este papel, a menos que as Forças Armadas
dos EUA garantam que todos farão isto.
Então, estamos falando de um híbrido
que é bastante integrado em uma única coisa.
A Reserva Federal de Nova York representa, na realidade, os seus bancos membros,
que atuam como agentes e, por intermédio da Reserva, estão gerenciando o Fundo de Estabilização de Câmbio,
que é a mãe de todos os fundos para
operações encobertas e fundos de intervenção nos mercados, mas também estão
implementando diretrizes de segurança nacional no mercado…
Então, essas agências e instituições
estão atuando juntas, como se fossem um único cartel. Isto vai muito além de
informações privilegiadas…
O que eles criaram, pelo menos nos EUA, é uma maquinaria de colheita.
Os EUA têm 3.100 condados e o que
temos é uma maquinaria que cultiva cada um deles para uma variedade de
propósitos governamentais e do orçamento negro.
Em muitos condados, a economia é
projetada para gerar dinheiro para o orçamento negro, mais do que para otimizar
a economia.
Não obstante, para Austin-Fitts, a
crise global representa uma oportunidade, pois estamos atravessando um extraordinário
período de mudanças…
Estamos deixando de ser divididos
entre desenvolvidos e não-desenvolvidos e entrando numa economia mais mundial.
Este reequilíbrio é uma mudança
bastante significativa…
Estamos mudando o nosso modelo.
No mundo desenvolvido, nós dizíamos,
basicamente, vamos ser democracias, mas vamos financiar as nossas democracias
percorrendo o planeta, matando todo o resto e pegando baratos os seus recursos
naturais.
Agora, temos que converter-nos num
modelo em que o que for feito a um será feito a todos, e isto é parte desse
reequilíbrio, acho que é uma grande mudança.
Embora sem proporcionar detalhes, ela
comenta ter deparado, em suas investigações, com o desenvolvimento encoberto de tecnologias de propulsão espacial
muito mais avançadas do que as oficialmente reconhecidas como sendo o estado da
arte dos EUA:
A maneira em como me interessei no
programa espacial foi que eu estava seguindo as pistas de fraudes e
extraordinárias quantidades de dinheiro que desapareciam dos programas de
hipotecas do governo federal e desaparecendo do [Departamento do] Tesouro.
Isto me levou a investigar o orçamento
negro.
Mas quando você começa a investigar o
orçamento negro, o que você começa a compreender é que a primeira história de
cobertura para ele é a incompetência e a segunda, a corrupção.
Porque, de fato, estamos falando de um
processo institucionalizado de desviar dinheiro da economia aberta, seja no
nível governamental ou nas comunidades, por meio do crime organizado e coisas
como as fraudes com hipotecas – e estamos falando de dinheiro numa escala
enorme.
Não estamos falando de Ferraris e
contas em paraísos fiscais para parceiros de Wall Street, estamos falando de trilhões e trilhões de dólares que estão indo para algum lugar
Na medida em que comecei a estudar o
orçamento negro e para onde o dinheiro estava indo, numa escala extraordinária,
comecei a investigar os diferentes relatos sobre a construção de instalações
subterrâneas e a construção de naves espaciais que
funcionam como dizem que os funcionam os OVNIs [objetos voadores não-identificados]. (…)
(…) Então,
essas tecnologias estão sendo desenvolvidas há algum tempo e um dos nossos
desafios, como planeta, é que existe uma enorme divisão na população, entre
pessoas que estão avançando rapidamente, fazendo coisas de tecnologia muito
avançada,
inclusive, por meio do orçamento
negro, e uma população muito maior que, se está fazendo algo, está reduzindo as
suas habilidades, inteligência e capacidade de lidar com tecnologias avançadas.
Ao final, Schall pediu à ex-subsecretária para apontar
os desafios mais importantes para a humanidade, dos quais a grande maioria das pessoas não estaria ciente:
Nos últimos quinhentos anos, temos
estado no que [o investidor e analista financeiro] James Turks chama de “modelo centralbanquista-belicista”.
Os bancos centrais imprimem dinheiro e
os militares se asseguram de que todo mundo fique com ele.
Parte disto, como dissemos, era que os
colegas no mundo desenvolvido iam ao mundo não desenvolvido e roubavam o que
precisavam para mover as suas economias.
Agora, teremos que ter um modelo muito
mais integrado globalmente.
Ou iremos praticar globalmente a
não-violação ou não sei o que será. Isto será uma coisa grande para a gente do
mundo desenvolvido, se converter, literalmente, para um modelo em que o mesmo
conjunto de regras se aplique aos mercados desenvolvidos e emergentes.
Teremos que praticar globalmente a
não-violação.
Eu acho que um dos desafios mais
importantes é uma grande evolução espiritual e cultural.
Para mim, a maior oportunidade para o
planeta é espiritual.
A questão maior em cada sistema legal
é quem o aplica.
Se vamos nos mover para uma condição
em que possamos manejar o tipo de tecnologias que discutimos, então, seremos
convocados para fazer uma enorme mudança, de modo a termos o tipo de base
espiritual e cultural que possa manejar essas tecnologias tão poderosas.
E, na medida em que isto acontecer
neste planeta, estaremos em condições de enfrentar uma série de riscos
geofísicos, ameaças cósmicas e o que estiver ocorrendo no espaço exterior.
Então, eu diria que os nossos dois
desafios mais importantes estão na ascensão espiritual e cultural, para estar à
altura da tecnologia,
inclusive, praticando globalmente a
não-violação, na medida em que chegamos a uma cultura e uma economia muito mais
integradas e, assim, atuar como uma sociedade é assumir as responsabilidades
para interagir no espaço e entender e gerenciar os nossos riscos geofísicos, no
contexto de toda a galáxia.
Evidentemente, ela não espera que tais
mudanças ocorram automaticamente.
Para finalizar, vejamos a sua “receita”:
A solução é que cada um de nós faça o
que chamo “tomar posição”
["come clean", no original].
Cada um de nós tem que mudar; em
outras palavras, não precisamos esperar que as lideranças façam alguma coisa.
Nós podemos,
simplesmente, começar a mudar nós mesmos…
A maneira como vamos construir o
futuro é atraindo o que queremos.
Vamos passar por uma enorme mudança e
não há jeito de que possamos nos esconder num bunker, com nossa comida
desidratada e moedas de ouro, e pensar que vai dar tudo certo. Temos que sair
para fora, de um jeito ou de outro, e criar soluções.
Após deixar o Departamento de
Habitação e Desenvolvimento Urbano, Austin-Fitts fundou o bem sucedido banco de investimentos Hamilton Securities Group, que
foi forçado a fechar, em 1998,
após uma feroz perseguição judicial movida pelo governo federal, com acusações
que, posteriormente, se revelaram fraudulentas.
Atualmente, dirige a Solari, empresa
de consultoria de investimentos, e o sítio The Solari Report, no qual publica
artigos,
notícias jornalísticas e entrevistas,
com foco na crise global e os esforços para a sua superação.
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