EL MORYA (II)
segunda-feira,
9 de setembro de 2013
O Véu da Consciência
No decorrer do tempo, quando o planeta Terra foi
envolvido pelas fortes vibrações
das criações negativas da humanidade, tornou-se cada
vez mais difícil sustentar e manter um canal puro que servisse de transmissor,
por onde fluíssem a força, o poder, a energia divina.
Muitos irmãos da confraria obtiveram, naqueles
tempos tão distantes, a sua ascensão.
Porém, alguns indivíduos ambiciosos que
testemunharam os rituais celebrados entre o Sumo-Sacerdote e os Mestres, esses
falsos religiosos intitularam-se sumo-sacerdotes.
Eles haviam presenciado o ritual e a forma; porém,
não possuíam o segredo que, naturalmente, vem a ser a pureza, o altruísmo, a abnegação e a humildade do indivíduo.
A maior parte da humanidade não sabia desta fraude.
Quando esses indivíduos – os falsos sacerdotes – se
encarnaram novamente,
traziam uma vaga lembrança do tempo em que foram
sacerdotes medíocres,
ou melhor, sem poderes espirituais; recordavam-se
vagamente de quando participavam das cerimônias e se achavam presentes nos
lugares sagrados, no centro do Altar.
Assim, nas próximas encarnações, simulavam ser
medianeiros entre o Ser Divino e a evolução.
A grande massa do povo que era crente aceitou a
cerimônia e o ritual; mas,
infelizmente, a alma destes crentes foi apanhada na
teia dos ensinamentos da mente humana.
Essa falsa atitude continuou a ser posta em prática
por muitas emanações de vida, durante séculos afora.
Como tudo isso já foi bastante esclarecido, não
vamos entrar em detalhes. Todavia, a causa que traz um sentimento de
desconfiança e certa cautela que surge por trás do Véu da Consciência humana é
a lembrança de alguma coisa ou lugar do tempo pretérito – algo bastante sério –
que vos ligou a uma pessoa ou a uma atividade que oferecia estímulos bem
diferentes daquilo que realmente esperáveis.
Nestas experiências, investistes vossa luz e vossa
Força.
Muitas vezes quando uma obra acaba em decadência e o
ídolo deixa cair a sua máscara, surge nos corpos internos das pessoas uma
grande decepção, e esta decepção toma tamanha proporção ao ponto de o homem
tornar-se um agnóstico e, consequentemente, converter-se em cético.
Discípulos sinceros trazem profundas cicatrizes e
mesmo feridas, que são resultados das experiências vividas quando andavam
desorientados.
Hoje, procuram o caminho que possa conduzi-los de
volta à Verdade.
Não poucas vezes, encontramos em nossas próprias
famílias aqueles que demonstram grande antipatia a essas atividades especiais.
Tais pessoas são criaturas que, em épocas passadas,
foram assustadoramente decepcionadas por charlatões que, como impostores,
declaravam possuir a Verdade.
Por isso, suponho que as luzes dessas pessoas
acham-se obscurecidas, pois,
aqueles que, hoje em dia, se rebelam contra os
Mestres Ascensos e seus ensinamentos são os que possuíam e ainda possuem grande
luz; apenas é necessário que se devolvam a estas pessoas a confiança que
perderam, o que será feito com a aplicação do Fogo Violeta, para transmutar de
seus corpos etéricos todas as acumuladas impressões negativas.
Como já sabeis, os corpos
internos da humanidade já existem desde a primeira encarnação na Terra.
Vossos corpos físicos não são velhos como é
mencionado em vossa Bíblia,
quando fala sobre a idade natural dos homens,
dizendo oitocentos ou novecentos anos.
Fisicamente, sois jovens; mas vossos
corpos internos são velhos.
Muitos de vós, discípulos, viestes de outras
estrelas e tudo o que por lá fizestes ficou registrado em vossos corpos mental,
emocional e etérico.
Érieis espíritos velhos, quando aqui chegastes, e
vivestes muitos eons nas cercanias desta Terra.
Eliminar a causa das imperfeições de vossos corpos
internos parece um trabalho penoso e, muitas vezes, dá a sensação de que vós não
estais cumprindo aquilo que gostaríeis de executar, por amor à Hierarquia
Espiritual e por toda a humanidade.
Sejamos sensatos e olhemos para o carma que há
milhares de séculos foi gerado.
Tendes a promessa da ascensão para vós e para vossas
famílias, o que vem a ser a milagrosa e maravilhosa Dispensação Crística.
Estivemos Unidos
O ano de 1957
foi o ano da Verdade e da Pureza.
De vossos corpos internos está sendo expurgada muita
substância negativa que, há séculos, vindes acumulando.
Faremos este expurgo, tanto quanto possível, de
forma indolor
De tempos em tempos, ireis perceber e sentir certa
pressão, quando essa acumulada substancia negativa é extraída de vós; a
impressão é semelhante às dores que sentis quando vos é extraído um dente ou
quando uma parte de vosso corpo é operada para a retirada de uma substancia
causadora da infecção.
Procurai não aceitar qualquer atitude negativa ou de
decepção.
Em nome do Altíssimo Deus, Eu escrevi meu nome no
Livro da Vida, amados discípulos! Muitos de vós se achavam presentes, ao meu
lado, no Átrio de Taras e vós me escutáveis, percebendo como eu me esforçava
constantemente.
Eu frisava, sempre, o mesmo tema e advertia através
das preleções.
Acredito que ainda continuo fazendo tais avisos, se
bem que em outro tom.
Durante todos estes séculos estivemos unidos e eu
hei de repetir os meus avisos, sempre e sempre, até chegar o dia em que vós-
isolados ou em grupos – fordes Divinamente Livres!
Há ocasiões em que vos admirais, quando falo neste
tom vibrante e não compreendeis a razão de os Mestres, os Bem-Amados, não
usarem palavras ternas, meigas ou mais carinhosas, assim como os Anjos o
fariam.
Por quê?
Porque a força é indispensável; ela coloca a energia
em movimento, para quebrar ou triturar a massa empedernida que se acha
acumulada nos corpos mental, emocional e etérico.
Palavras delicadas nem sequer conseguiriam remover
estas acumulações daqui para ali.
Vós bem-amados, sois todos mui sinceros, mas às
vezes tenho a impressão de que estou falando contra uma parede e minhas
palavras são rechaçadas.
O dia chegará quando ireis experimentar uma sensação
de tranquilidade e de paz profunda.
Este dia virá! Talvez queirais permanecer no Reino
dos Adormecidos; porém eu não creio que haja alguém – pela qual eu tenha
assumido a responsabilidade de ser seu padrinho – que queira ficar lá por mais
tempo do que uma hora!
Muitas vezes ouço estas palavras:
“E... se tudo isto já houvesse passado, para eu
poder descansar...”
E são, justamente essas emanações de vida – para as
quais foram preparados maravilhosos leitos de rosas ao deixarem os seus corpos
físicos – que em menos de meia hora perguntam, impacientemente:
“Que devemos fazer?!... deixai-nos levantar... queremos continuar a obra do Pai!”
Por que não continuai essa Obra
aqui e agora?
Por que, bem-amados discípulos,
quereis esperar até a hora de serdes despojados de vossos corpos físicos?
Em nome de Deus, nós precisamos dar alguns exemplos
de virtudes, de equilíbrio moral, para mostrá-los à humanidade, pois, a
primeira coisa que a massa humana pede são argumentos, provas!
Vós, meus bem-amados, sois os nossos testemunhos e
ainda podeis ser melhores.
Não sois da mesma opinião?
Deveis manifestar somente expressões e exemplos de
equilíbrio, dignidade,
energia espiritual, ânimo, perseverança, saúde,
juventude e tudo aquilo que ainda não possuís: aquilo que ainda não se
manifestou, para aqueles que continuam andando nas trevas, pois, nós devemos
trabalhar por detrás do Véu.
Se pudéssemos aparecer para as massas – visíveis e
palpáveis – isso certamente traria resultados aos humanos, porém, esses
resultados seriam de curta duração.
Nosso desejo é trabalhar através daqueles que, há
séculos, viemos amando,
para ver, em cada um de vós, como se manifesta o
desabrochar maravilhoso de vossa realização no campo espiritual e para que
vossos exemplos despertem nas pessoas o desejo de ser assim como vós sois.
Falando sinceramente, faço a seguinte pergunta:
alguém, entre vós, já alcançou o grau de perfeição, aquilo que outras pessoas desejariam alcançar para
ser como vós sois?
Refleti sobre isso!
Nós desejamos que, no fundo de vossos corações,
tenhais a sensação de que possuís irradiações peculiares, algo desejável para
vós, de modo que os integrantes da raça humana possam
dizer:
“Este me agrada porque me
auxilia; ele(a) irradia algo que me anima”.
O exemplo é a melhor instrução, assim como foi
demonstrado por Jesus, durante seus serviços prestados quando esteve entre nós.
Eu sei... pareço muito severo convosco; por isso não
vamos continuar, por enquanto, com estas preleções.
Existe a Lei:
“Em cima como embaixo”.
Perante meus Superiores, tenho certa liberdade e vós
tendes certa liberdade perante mim ou àqueles mestres que desejais representar
no mundo da forma.
Mas todos nos encontramos sob a Lei.
A liberação da energia divina que passa por mim ou
por outro Ser da Hierarquia Espiritual deve ser compensada ou equilibrada,
através do discípulo ou do padrinho-avalista.
Bem-Amados discípulos,
FIRMAI MINHA FÉ EM VÓS!
A Vontade Divina É Luz
[The Bridge To Freedom, Inc - USA
/ Ponte Para a Liberdade – Brasil]
Rayom Ra
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