29 de
Novembro de 2013
Deveria ter sido o cometa do século: um
espectáculo único, um astro luminoso como poucos, visível até em pleno dia.
Seja como for, o problema já não existe: após a passagem perto
do Sol, Ison pertence à história.
Os satélites não conseguem individuar o cometa.
O que o satélite Soho pode distinguir é o núcleo,
com um aumento repentino da luminosidade e, a seguir, uma "diluição" do astro ao longo da órbita.
O cometa foi-se: sobram pó e alguns detritos, pouca coisa.
Acontece: Ison aproximou-se demais e foi-se.
Uma espécie de novo Ícaro.
Em caso de nave alienígena:
um piloto bêbedo.
Pena
Ipse dixit.
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