quarta-feira,
13 de novembro de 2013
Voo testará escudo térmico e sistema de paraquedas da cápsula.
Nave será usada na primeira missão ao redor da Lua, em 2017.
O primeiro voo não tripulado da nave espacial americana Orion,
sucessora do Ônibus Espacial e capaz de transportar astronautas
para além da órbita da Terra, será realizado em setembro do ano que vem,
informou a Nasa nesta terça-feira (12).
“Um grande progresso está sendo feito
no avanço do programa Orion, o que permitirá um voo de teste da cápsula em
setembro de 2014, segundo o previsto”, disse durante coletiva de
imprensa William Gerstenmaier, administrador associado da agência espacial
americana, encarregado da exploração espacial tripulada.
A Orion só
transportará astronautas depois de 2021.
A cápsula espacial, que será lançada da base aérea de Cabo
Canaveral, na Flórida (sudeste dos Estados Unidos), dará duas voltas ao redor da
Terra antes de retornar à atmosfera em alta velocidade.
Este voo tem como objetivo principal testar o escudo térmico da
nave de cerca de duas toneladas e o sistema de paraquedas para o pouso previsto
no Oceano Pacífico, ao longo da costa da Califórnia,
disse Gerstenmaier.
Para este primeiro voo, a Orion será transportada a bordo de um
foguete Delta IV, já que seu sistema de lançamento (Space
Launch System – SLS) ainda não está pronto.
Mas ainda assim “foram feitos avanços
muito importantes em muito pouco tempo”, graças aos qual o “SLS está 70% concluído”,
disse o encarregado da Nasa.
A Orion, que poderá transportar de quatro a seis astronautas,
será lançado pelo SLS na primeira missão espacial ao redor da Lua, em 2017.
A cápsula não tripulada será colocada em uma órbita de 75 mil
quilômetros sobre a superfície lunar para um voo de 21 dias, destinado a
certificar esta nave com peso de 70 toneladas para missões tripuladas além da
órbita terrestre.
Esta órbita tem a particularidade de ser muito estável, já que
os objetos podem permanecer um século sem perder altura ou cair,
explicou Gerstenmaier.
“Vamos levar a Orion a esta região ao
redor da Lua e ver como podemos usar a gravidade lunar para colocá-la nesta
órbita e tirá-la para voltar à Terra”, explicou.
“Começaremos, assim, a operar no
espaço e usar a gravidade da Lua para ir a diferentes destinos no sistema
solar”, disse Gerstenmaier.
FONTE: AFP via G1
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