sábado, 23 de novembro de 2013

*QUESTÃO 8* SATSANG DO COLETIVO DO UM 21.09.2013 - por ALTA


*QUESTÃO 8*
SATSANG DO COLETIVO DO UM
21.09.2013 - por ALTA
link para ler conectado http://bit.ly/1fcHKMY
link para download (PDF): http://bit.ly/17fHqEk
(colaboração do Sr. Louis Geary)
Questão 8
Olá Alta,
Primeiramente, um enorme agradecimento por esses Satsang.
Se a nossa vida sobre este planeta é apenas uma ilusão, no que eu acredito, o que dizer dos Seres de Luz que nos contatam, das canalizações e das outras Dimensões que ouvimos?
Será que eles não fazem parte da nossa ilusão e, de fato, não há nada mais senão o Absoluto?
De coração a coração, todos nós somos UM.
Françoise A.
Resposta de ALTA
O Absoluto contém a Criação, o Absoluto contém a Fonte.
Uma especificidade ou uma especificação do Absoluto é necessariamente uma criação
Toda criação é livre, exceto em determinados mundos.
Quando a criação não é mais livre, ela é confinada,
falsificada, e ela fica dando voltas.
Agora, quando dizemos que este mundo é ilusão, é Maya,
como dizem os orientais, é preciso realmente ver que para a maior parte da humanidade, essa é a única realidade. Portanto, a ilusão é real, mas ela não é eterna: ela é ilusória no sentido em que ela não dura, ela não é perene.
Os Seres de Luz que nos contatam, eu também respondi em parte sobre isso em outras questões, naturalmente que tudo está em nós:
Uriel, os Arcanjos, os Anciãos, o Universo, as Dimensões fazem parte, enquanto Centelha Divina ou enquanto criador do que nós somos.
Então, é claro, no Absoluto, não há mais nem diferenciação,
nem criação.
Agora, a partir do momento em que vocês superam o confinamento deste mundo, que vocês alcançam o Si,
vocês fazem e vocês são Absolutos.
Agora, jamais foi dito que o Absoluto é uma finalidade.
O Absoluto é a Verdade, eterna, imutável, básica, que jamais se moveu e que jamais irá se mover.
Cabe a vocês se deslocarem, cabe a nós nos deslocarmos,
desde esse ponto de vista onde há diferentes esferas de criação, ou seja, em uma dada Dimensão, em um dado sistema solar, em determinadas linhagens, mas um não exclui o outro.
Isso é também uma crença que encontramos nas pessoas que ainda não estão totalmente liberadas, isso é crer que quando somos Absoluto, não há mais nada.
O Absoluto é mais do que o Todo, é o Infinito, o Indefinido,
é além do Alfa e do Ômega, mas o Absoluto contém tudo isso e é preciso chegar a “imaginar”, se não o vivemos, que a consciência para nós, quando nós estamos aqui neste corpo, nós temos consciência de ser este corpo, nós temos consciência de estar interagindo, pelos diferentes mecanismos da vida, com outras consciências, com os nossos pais, nossos filhos, nossos animais, nosso patrão,
nossos empregados, os homens políticos, a justiça, enfim,
tudo o que vocês podem imaginar.
Mas isso é apenas um jogo, isso é apenas uma ilusão, mas,
no entanto, a ilusão por vezes faz sofrer.
Ela faz sofrer enquanto permanecemos neste aspecto limitado.
Quando o último véu se levanta, quando esta última porta,
que não é uma, é atravessada e quando estamos do outro lado desta porta, nós nos apercebemos de que jamais houve porta.
Nós nos apercebemos de que jamais houve caminho, nós nos apercebemos de que jamais houve vidas passadas, porque tudo isso está incluído no que é chamado de Aqui e Agora, no instante presente, que contém todos os outros instantes.
O Absoluto também está aí, ele não está em parte alguma de outros lugares.
Então, dizer que há outros seres de outras Dimensões, isso é perfeitamente real, mas eles estão incluídos, inscritos, eu diria, com o mesmo nível de percepção, mesmo se a palavra não for apropriada, em todas as Dimensões.
Há apenas a personalidade que ainda crê, por exemplo, nos momentos de a-consciência, ou seja, quando estamos em momentos privilegiados em que nos mantemos suficientemente tranquilos, em que deixamos a Inteligência da Luz trabalhar sem interferir, em que nos tornamos esta Luz, em que nos tornamos o que nós sempre fomos, isto é,
Amor, e isso é a única utilidade, a única possibilidade, a única “finalidade”, que não é uma, já que isso é a nossa natureza essencial.
Não poderia haver qualquer vida, mesmo aqui sobre esta Terra, sem esse princípio de Amor, mas que nada tem a ver, é claro, com o amor tal como nós o projetamos em qualquer relação.
Isso não é um Amor que se refira ou que se compare seja com o que for de palpável e de mensurável, mas é um Amor-Essência, é a Essência do nosso ser que é Amor.
Então, o Absoluto é também este Amor, é claro, mas é o Amor em potencial.
Agora, assim que estivermos liberados, nós podemos criar o nosso mundo, nós podemos criar todos os mundos possíveis e inimagináveis, porque não há mais limitação na forma, não há mais limitações inerentes a uma condição efêmera, nós estamos na nossa Eternidade.
Então, eu responderia também que, a um dado momento,
isso está no princípio das canalizações e, ainda uma vez,
esta palavra tem sido usada em demasia, porque colocamos em um monte de coisas, aqueles que falam,
aqueles que exprimem a sua voz interior, aqueles que falam das suas próprias projeções, aqueles que realmente entram em contato com alguma coisa.
O importante jamais será a canalização em si, é:
“Quais são os frutos?” e os frutos não são em termos de conhecimento, eles não são em termos de explicações, eles são unicamente em termos do reconhecimento de si, enquanto Amor-Essência principal, original, que sempre esteve aí.
E quando vocês são isso, nada os impede de ser todo o resto.
Blog: Satsang do Coletivo do Um – Questão 8
(21-09-2013)
Transcrição do texto (em francês): Muriel Rocher
Tradução para o português: Zulma Peixinho

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