A VERDADEIRA HISTORIA
DE JESUS CRISTO
SANANDA
quinta-feira, 2 de janeiro de 2014
Através de
Ashtar-Athena
Meus amados,
boa noite.
Sou Sananda.
Minhas
bênçãos e graças para todos vocês.
Esta noite
quero passar um tempo com minha família e falar um pouco da minha vida,
ressaltando que, na verdade, ela também é a vida de vocês.
Como vocês,
meus queridos, eu também fui uma criança que tinha uma espécie de véu.
Mas era uma
criança diferente.
Como muitos
de vocês, sementes de estrelas, eu tinha pensamentos e sentimentos que nem
podiam ser levados em consideração naquela cidadezinha, onde a maioria das
pessoas se preocupavam apenas com coisas menores.
Para falar a
verdade, não éramos muito populares naquela pequena cidade.
À medida que
eu crescia e meus dons começavam a se expressar, muitas pessoas daquela cidade procuravam minha
família e diziam:
“Não sabemos
o que fazer com esse seu filho, Yeshua.
Talvez vocês
devessem encurtar as rédeas dele.
Ele fala de
coisas que nossos filhos nunca ouviram falar.
E dá um mau
exemplo…”
Mesmo assim,
eu não conseguia refrear o poder do amor dentro de mim, a capacidade de ver
além do véu e dentro dos corações da espécie humana, que eu parecia ter desde a
mais tenra idade.
Quando fui
ao templo para pedir conselhos aos anciãos,
eles também
não conseguiram compreender o meu coração.
Comecei a
sentir, como vocês às vezes sentem, que eu não fazia parte daquilo e que havia
algo errado comigo
A Jornada
Certo dia,
uma caravana estava passando por nossa vila.
Eu gostava
de ficar olhando as caravanas, talvez essa fosse a única emoção numa vida muito
comum e monótona. Implorei ao condutor da caravana que me levasse com ele para
as terras do leste, pois meu espírito me mandava buscar outras pessoas que
tivessem um jeito parecido com o meu.
Peguei uma
carona, por assim dizer, na caravana e, com as bênçãos de meus pais, parti numa
longa jornada de muitos meses, embora fosse um jovem com menos de quinze anos
naquela época.
Acabei
chegando à terra de Arya Vata, que vocês chamam HOJE de Índia.
Reparei que
havia muitos indivíduos cobertos de andrajos andando por lá, mas em seus olhos
ardia o fogo do propósito, queimava o fogo da visão e da santidade.
Fiquei com
eles, sendo também tomado por um mendigo,
um
vagabundo, um andarilho sem vintém.
Fui a muitas
e muitas daquelas moradias, cavernas, ashrams (local de retiro, na Índia).
Sentava-me e
escutava.
Ouvi
inúmeros ensinamentos que, a meu ver, não pareciam verdadeiros
Eu os
questionava e creio que não levou muito tempo, não fui bem-vindo, pois fazia as
perguntas erradas.
Eu
perguntava:
“Que
ensinamento é esse que diz que se deve reencarnar sem parar?
E se alguém
errar o caminho é possível nascer como um verme ou um inseto ou um animal?”
Esses não
pareciam ser os ensinamentos do Pai.
Procurei
outras pessoas e fazia perguntas em qualquer lugar que eu fosse.
Ninguém
sabia as respostas; pareciam ter esquecido.
Mas, de
alguma maneira, os ensinamentos da Luz estavam gravados em minha alma.
Retirei-me
para as imensas florestas e orei com todo o coração, pedindo orientação.
Senti um
redemoinho dentro de mim.
Não
conseguia explicar a paixão que às vezes tomava conta de mim, e eu estremecia
de fervor por compartilhar o amor do Pai.
Tive várias
experiências maravilhosas.
Um dia, eu
estava sentado numa área sagrada do Himalaya, sempre frequentada pelos
iluminados. Sentado na caverna, tive uma visão fortíssima e uma grande Luz
apareceu para mim.
Como muitos,
passei a duvidar do que vira e comecei a me perguntar se não seria produto de
minha mente ou alguma fantasia.
Porém, o
sentimento que eu havia experienciado não me abandonava.
Ele me
mandava prosseguir e compartilhar algumas das introvisões que eu tivera.
Como costuma
acontecer, um grande ser apareceu para mim e disse:
“Meu filho,
você está no caminho certo.
Confie em
você. Deus o escolheu para uma grande missão.
Agora vá, e
sorva profundamente do espírito.
Nutra-se,
pois logo chegará o momento em que você deverá voltar para sua terra natal.
E, nesse
momento, muita dor estará à sua espera.
Mas em meio
a essa dor, você será uma fonte de salvação para toda humanidade.”
Em minha
mente, pensei:
“Como isso é
possível?
Sou uma
pessoa simples.
Sou
estrangeiro nesta terra.
Estes seres
parecem tão mais sábios do que eu.”
Mesmo assim, algo tocou numa corda do saber dentro de
mim.
Fiz como o
sábio sugeria: meditei, orei e jejuei.
Conversei
com os animais, com os pássaros e com as árvores.
Comecei a
sentir a presença de Deus.
Por isso,
quando eu caminhava pela Terra, mal ousava pisá-la com muito vigor, com medo de
que pudesse ferir o rosto do amado senhor.
Com o tempo,
conforme fui amadurecendo em minha compreensão e aprofundando minha busca
espiritual, tive a sensação de que, na verdade, havia sido chamado para uma grande missão.
Começou a se
erguer o véu que todos possuímos, quando chegamos aqui.
Senti, em
minha alma, que era meu destino ir para minha terra natal e, de algum modo,
levar a Luz, pois as pessoas realmente haviam perdido a centelha da alegria, da
reverência, do perdão e da benevolência.
Tive uma
experiência na qual me senti como a alma de tudo que estava vivo.
Senti como
se a Luz de meu coração emitisse raios que conferiam Luz a tudo que existia.
Às vezes, eu
ficava vagando naquele estado como um louco.
Por fim,
retornei à minha terra natal e, lá, eu de fato era um desajustado.
Mas, agora,
isso não parecia ter muita importância, pois a chama do propósito ardia em meu
peito.
A missão,
que eu sabia ser minha, já me tocara.
De início,
falei com algumas pessoas simples.
Muitas vezes
riam e retiravam-se abruptamente no meio de meus discursos.
Do mesmo
jeito que vocês devem se sentir de vez em quando, eu me sentia tentado a voltar
para a terra de Arya Vata (Índia) em meio aos santos, aos poucos
iluminados que na verdade encontrei.
Contudo, eu
sabia que minha tarefa era levar a Luz para a terra em que eu nascera.
Aos poucos,
comecei a encontrar uma ou duas pessoas que não me consideravam louco.
Passava
algum tempo com elas, falando sobre muitas coisas, abrindo meu coração,
esperando que elas passassem a sentir o fervor do amor que eu viera partilhar.
Paulatinamente,
vieram outras pessoas e trouxeram amigos.
Depois de
algum tempo, alguns realmente seguiam comigo.
Unimo-nos
como irmãos e irmãs para um único propósito:
levar a
mensagem do amor e da graça de Deus.
Novamente, o
número dos que vinham para escarnecer e zombar era bem maior do que o número
dos que vinham para escutar.
Como vocês,
às vezes sentia-me cansado.
Perguntava-me
se, de algum modo, havia entendido mal aquele chamado para uma missão.
Decodificando A Missão
Inúmeras
vezes eu parava e dizia a mim mesmo:
“Não posso
deixar de falar o que está em meu coração”
Por isso, eu
falava.
E creio que
isso causou muitos problemas a várias pessoas,
pois o que eu
falava não tinha nada a ver com os ensinamentos que elas estavam acostumadas a
ouvir.
Essas
pessoas questionavam e duvidavam de minha autenticidade e me repreendiam.
Muitas vezes
fui preso pelas autoridades por causa de algum propósito maquinado, só para me
segurarem e para que eu ficasse calado por um ou dois dias.
Mas como não
encontravam nenhum motivo para me deter,
eu acabava
libertado e partilhava de novo a minha mensagem.
Comecei a
ter recordações, creio que as posso chamar assim, de ter saído de outro lugar
para vir a este mundo.
Comecei a me
lembrar de que tinha estado aqui como um espírito voluntário, acho que seria
assim que vocês diriam atualmente.
E comecei a
decodificar minha missão.
Com a
decodificação, veio uma capacitação que eu jamais conhecera antes.
Às vezes eu
permanecia no deserto e observava o céu e as estrelas, sentindo como se tudo
aquilo que existia tivesse explodindo do meu coração em êxtase e amor.
Parecia um
louco, apaixonado pelo propósito, com um entusiasmo impetuoso.
O entusiasmo
era tão contagiante que passou a ligar-me a algumas pessoas que começaram a
enxergar a visão e também a decodificar a missão.
Juntos,
encontramos e fundamos um bando de renegados,
creio eu.
Muitas vezes
precisávamos nos esconder nas cavernas, nas montanhas e na vastidão do deserto
para escapar às pedras que os outros costumavam atirar em nós.
De vez em
quando era difícil conseguir alimentos, pois não éramos bem-vindos na maioria
dos lugares.
Tornamo-nos
conhecidos como desordeiros e agitadores e como uma ameaça aos ensinamentos e
comandos consagrados.
Sentia-me
como vocês devem se sentir às vezes
-
desencorajado.
Devo
confessar que não foram poucas às vezes em que chorei.
Perguntei ao
Pai:
“Por que eu?
Por que eu?
Não tenho a
força.
Não tenho a
sabedoria.
Não tenho o
poder suficiente para enfrentar a ignorância desenfreada destes tempos”.
“Creio que
as pessoas mais atraídas por mim também eram párias, renegadas, aquelas que não
possuíam boa reputação.
Eu também
adquiri uma péssima reputação, pois gastava meu tempo com essas pessoas.
Descobri
que, apesar de seu comportamento exterior, elas possuíam corações generosos e
abertos à mensagem de Deus e ao amor Dele
Comecei a
decodificar mais a fundo, e ao fazer isso, todo o vestígio de dúvida começou a
desaparecer.
Passei a ter
o conhecimento, vindo de uma profundeza que eu não conseguia explicar, de que
aquilo que eu fazia e ensinava era a verdade.
À medida que
esse conhecimento começou a verter por cada poro de meu ser, passou a chegar
cada vez mais gente para me escutar.
Em
determinado momento, tinha tantos seguidores que era realmente uma ameaça aos
poderosos daquela época.
Tornei-me
consciente, pois minhas habilidades de telepatia,
assim como
meus outros dons, começaram a aumentar.
Descobri que
algumas pessoas pareciam se curar na minha presença.
Às vezes, eu
era chamado às pressas para colocar minhas mãos sobre certos indivíduos.
Várias
coisas maravilhosas aconteceram pelo poder do Pai dentro de mim.
Muitas vezes
eu dizia a essas pessoas:
“ Por favor,
não comentem nada a esse respeito. Apenas voltem para casa e desfrutem de sua
boa saúde”.
Mas,
obviamente, como é típico das pessoas, elas comentavam.
Os rumores,
o escândalo e os mexericos cresceram a tal ponto que desejei, com todo o
coração, fugir para as montanhas e esquecer tudo aquilo.
Inúmeras
vezes eu parei e disse a mim mesmo que realmente possuía uma mensagem que
precisava ser divulgada.
Lembrei de
minhas experiências com os sábios no Himalaya.
Comecei a ter
visões (vocês poderiam chamá-las de
precognições).
Previ que eu
seria severamente perseguido e que sofreria um destino que já se repetira
centenas, talvez milhares de vezes naquela época, e que iria acontecer a mim
também:
a crucificação.
Eu sentia
medo, como vocês sentiriam.
Perguntei-me
se a minha mensagem era tão importante a ponto de eu dar minha vida por ela.
Orei, chorei
e pedi orientação.
A orientação
era sempre a mesma:
“Você veio
para se desincumbir de uma grande lição que será escrita em eras que ainda
estão por vir.
Sua vida
simples e todas as coisas que você está partilhando agora serão como uma Luz
para toda a espécie humana.”
Tive uma
série de experiências naquele momento, quando estava descansando e imaginava ou
sentia presenças recobertas por mantos ao redor do meu leito.
Com
freqüência, as visões se desvaneciam rapidamente quando eu despertava, e não
conseguia retê-las por completo em minha mente.
Mas comecei
a sentir como se o Pai houvesse enviado acompanhantes para caminhar comigo.
Eu também
tinha visões estranhas, nas quais parecia estar lá fora, entre as estrelas.
Não
conseguia explicar isso.
Sentia como
se estivesse navegando na imensidão do céu.
Cada vez que
eu tinha essas experiências, sentia-me mais encorajado e seguro quanto ao meu
chamado.
Quando,
finalmente, tive uma precognição e vi que muito em breve eu seria mesmo levado,
ergueu-se dentro de mim um espírito de coragem, de força, de paciência, que só
consigo imaginar como uma dádiva do Pai.
Quando vocês
passam por momentos de grande coação, de grande tragédia, não notam também que um espírito igualmente
grandioso se eleva dentro de vocês?
Comigo
também foi assim
Uma Merkabah de Luz
Embora eu
soubesse que essas pessoas que estavam contra mim não poderiam ser dissuadidas,
não importando o que eu dissesse ou fizesse, também sabia que devia concordar.
Eu até sabia
que alguns de meus seguidores não me seriam fiéis, se dispersariam e logo
esqueceriam o que eu lhes havia ensinado.
Vi também,
em seus futuros, vidas que seriam gastas em sangue derramado na terra.
Era como se
os véus se tivessem erguido e eu visse o futuro nitidamente.
Eu não
queria vê-lo.
Desejava com
toda minha alma que fosse possível mudar o curso do futuro.
Eu Era Verdadeiramente A Luz
Talvez fosse
minha imaginação febril.
Às vezes, eu
não me sentia bem.
Sofria de
indisposição no estômago e no trato intestinal.
Ocasionalmente,
isso era acompanhado de febre, Eu pensava:
“Talvez seja
meu cérebro febril que cria estes pensamentos.”
Mas o amor
em meu coração e o sentimento de proximidade a Deus, o Pai, era tudo que eu
possuía como ponto de referência mais forte.
Quando fui
detido e encarcerado, voltei a pensar com cuidado.
Como um
moribundo, em certo sentido, minha vida inteira passou diante de minha mente.
Mas junto
com isso vieram, de novo, as visões daqueles que pareciam vir a mim durante a
noite e, novamente, as visões de minha estada nas estrelas.
Convenci-me
de que eu era daquelas estrelas, de que eu possuía um mundo, muito distante, do
qual (Sírius) eu viera para esta Terra.
Essa visão
começou a tomar conta de mim com fervor e,
assim,
comecei a perceber que não importava o que eles fizessem ao meu corpo, eu não
era aquele corpo.
Eu era
verdadeiramente a Luz que eu tinha visto fluindo da minha essência para todas
as coisas.
Depois, fui
levado a julgamento e, mais uma vez, aquele poderoso espírito ergueu-se dentro
de mim.
Só que desta
vez ele era tão inexorável, tão ardente, tão apaixonado pelo propósito, que não
importava o que me dissessem, era como se visse através do celofane.
Conseguia
ver claramente e distinguir seus corações.
E o que me
encorajou muito foi que também consegui ver o futuro deles, ver o momento em
que esses corações finalmente se abririam e se libertavam do cativeiro da
negatividade.
E assim,
mantive-me firme, pode-se dizer, em meditação e oração, fortificando meu
espírito, pois sabia que meu tempo na Terra estava chegando ao fim.
Percebi, de
fato, que iriam me crucificar da maneira mais cruel que pudessem, pois eu
dissera várias coisas enquanto estivera em estado de êxtase divino, o espírito
fala através da pessoa, não se pode refrear os lábios.
Tudo Parecia Um Sonho
Finalmente,
como vocês tem conhecimento em suas histórias, fui de fato levado e posto na
cruz.
A coisa boa
que tenho a lhes dizer é a seguinte: quando aquele dia fatal chegou, eu havia me
colocado num tal ponto de consciência, que para mim tudo parecia ser um sonho.
Vi as
multidões a meu redor.
Ouvi o choro
de meus companheiros e daqueles com os quais crescera e que havia amado.
Vi a
confusão e o medo em meus seguidores.
Fiz tudo o
que pude naqueles últimos momentos para elevar minha energia o mais alto possível
para perto de Deus.
Quando me
pregaram na cruz, ouvi, como num sonho, o eco das marteladas e nada senti.
Não
experienciei a mínima dor.
Era como se
eu estivesse fora de meu corpo e observasse aquele corpo pregado lá, com os
cravos enterrados em seus tornozelos e pulsos.
Não
conseguia me relacionar com ele como se aquele corpo fosse o meu.
Parecia uma
caricatura minha.
Quando
levantaram a cruz e a fixaram no pedestal,
novamente eu
parecia estar acima daquele corpo,
sangrando e
abatido, sem sentir nenhuma dor.
Estava num
estado de tamanha lucidez que conseguia ver claramente aquilo que o Pai me
enviara para fazer.
Eu sabia,
embora às vezes fosse tentado a entrar numa consciência inferior e a julgar
aquilo que acontecia ao meu redor, pois as pessoas me pareciam tão ilógicas,
tão cruéis,
tão
ignorantes.
Mas toda vez
que sentia isso era arrastado para mais perto do meu corpo.
Percebi que
se permanecesse naquele estado de consciência, logo voltaria para aquele corpo
e estaria experienciando a dor.
Então, com muita
concentração, mantive meus pranas,
meus sopros
vitais, na porção mais elevada de minha consciência.
Vivi A Minha Visão
Aquele
momento parecia se situar fora do tempo.
Não
experienciei uma passagem de tempo.
Por fim,
senti um espasmo abrupto em minha forma física.
E dentro de
meu corpo sutil, como se eu houvesse estado num balão amarrado a ele e alguém
soltado a corda, de repente me senti muito livre e percebi que o corpo morrera.
De certo
modo, senti-me aliviado, como vocês estariam,
pois sabia
que não estava mais preso àquela forma, e estava realmente livre.
Fiquei
observando quando o corpo foi baixado da cruz e veio alguém, que eu amava
muitíssimo e que vocês conhecem como José de
Arimatéia, junto com
minha amada mãe e outros, e levaram embora meu corpo,
chorando.
Senti-me
muito pesaroso com a tristeza deles.
Queria dizer
a eles:
“Não chorem
por mim…
Estou vivo.
Estou bem.
Não chorem.
Fiz aquilo
que fui chamado para fazer.
Eu vivi a
minha visão.
O que mais se
poderia pedir de mim?”
Fiquei
olhando eles levarem o corpo e o colocarem na tumba, rolando uma grande pedra
para fechar a entrada. Muitos profetas haviam falado de alguém que viria e
romperia os grilhões da morte.
Realmente,
jamais pensei que fosse eu.
Preciso lhes
dizer a verdade.
Nunca me
ocorreu que os antigos profetas estivessem falando de minha vida.
Quem sou eu?
Um simples
rapaz judeu.
Nada tenho
de especial… uma visão… um sonho… algumas experiências do Pai.
Mas percebi
que estava rodeado por aqueles mesmos seres maravilhosos que haviam me visitado
à noite, só que desta vez estavam me chamando por outro nome.
Estavam
dizendo que eu precisava me desincumbir de mais uma tarefa.
Fiquei
imaginando de que modo faria isso.
E eles
disseram:
“Não tenha
medo, estamos com você.
Estaremos
com você e o ajudaremos nessa grande incumbência. É que você… você foi
escolhido para representar este grande mistério do futuro que está por vir.”
Fui
instruído e ajudado por esses grandes irmãos a entrar em meu corpo, e foi como
entrar em algo muito frio e pegajoso, algo muito instável e ferido.
Instruíram-me
detalhadamente sobre como gerar o fogo sagrado da transfiguração e da
ressurreição.
Em minha
mente, uma lembrança distante voltou e, de repente, eu me lembrei de vidas
passadas nas quais eu estivera numa grande escola de iniciação.
Eu estivera
num grande edifício que vocês conhecem hoje como a Pirâmide
de Gizé.
Naquela
época, eu também estivera numa tumba semelhante.
Como
iniciado, eu conseguira realizar a viagem da alma a partir de minha forma
inerte até me sentar nos
Conselhos de Melchizedek, na Estrela /Sol Sírius, na Constelação do Cão Maior.
Aquele
pensamento começou a tomar conta de minha mente e, à medida que realizava a
decodificação de maneira mais completa, lembrei-me de como fazer isso.
Quando fui
colocado de volta no corpo, meu espírito brilhou com propósito, com empenho
apaixonado.
Respirei,
como eles haviam me instruído, concentrei-me em meus sopros vitais e fiz a
poderosa essência de vida percorrer aquela forma.
A forma
começou a ter espasmos e a tremer.
Começou a
exalar um estranho odor que encheu a tumba.
Experienciei
uma chama ardendo por todo o meu ser e continuei meditando e respirando e
difundindo, dispondo-me a voltar à vida.
Eu Sou A Vida Eterna
Bem, alguns
de vocês tem uma noção geral do que aconteceu.
Queria lhes
contar minha experiência.
Quando fiz
aquilo, subitamente o corpo, por si mesmo,
começou a se
elevar da tumba.
Tive uma
experiência dupla, a de estar fora do corpo,
olhando para
o que acontecia, e a de estar dentro do corpo,
simplesmente
queimando com energia e Luz e poder.
Descobrindo-me
de certa forma espantado, de repente o corpo caiu na laje fria sobre a qual eu
tinha sido colocado e a
Fraternidade materializou-se na tumba comigo e disse:
“Não tenha
medo.
Você pode
fazer isso.
Nós o ajudaremos.
Uma vez
mais, concentre-se em sua respiração.
Respire.
E seja a
Vida Eterna.”
E eu repetia
para mim mesmo:
”Eu sou a Vida Eterna.”
Quando
respirei desta vez, meu corpo se metamorfoseou em Luz radiante de um modo
pleno, total e completo.
A próxima
coisa de que me lembro é que fui de repente elevado pelos ares.
Eu estava
flutuando.
Estava
dentro de uma Luz selada.
Depois,
estava em pé num aposento circular com esses mesmos irmãos.
Disseram-me
que minha visão estava quase completada.
Eu fizera
algo maravilhoso.
À medida que
falavam, minhas recordações foram voltando cada vez mais.
Eu me
lembrei deles, e me lembrei de que eles me haviam trazido e me colocado dentro
do meu corpo quando eu era criancinha.
Reconheci
meu pai - ele
fora um desses Grandes Anciãos
- e minha mãe.
E de repente
senti-me como o ator de uma peça, que fica tão mergulhado na representação
correta de seu papel que se esquece e perde de vista o fato de que, na verdade,
tudo aquilo
era um teatro.
Fui elogiado
e cumprimentado.
Meu corpo
foi regenerado e restaurado na companhia de meus Irmãos.
Vi e entendi
por que eu tivera aquelas visões de navegar pelas estrelas, pois, de novo,
estava navegando por entre as estrelas numa nave de Luz maravilhosa
(UMA Merkabah).
Disseram-me
para voltar à Terra, a fim de testemunhar e testificar a imortalidade de toda a
humanidade.
Eu estava
estabelecendo um protótipo que seria consumado dali a milhares de anos.
Aparentemente
caí numa espécie de sono e, quando acordei, estava na Terra, sob uma grande
tamargueira.
Levantei-me
e me perguntei se sonhara tudo aquilo.
Meu corpo
parecia bem, mas tinha algumas marcas.
Quando
observei as marcas, percebi que , de alguma maneira, fisicamente, eu de fato
tivera aquela experiência.
Levantei-me
e olhei ao redor.
Vi que estava
na área onde estavam vivendo muitos dos que haviam me seguido, mas eu era como
um fantasma.
Ninguém
parecia ver-me.
Eu estava em
outra dimensão.
Falava em
voz alta, mas ninguém me dava ouvidos.
Os Irmãos
falavam dentro de minha mente,
telepaticamente,
e sugeriram novamente aquele mesmo respirar e a concentração de minha energia,
dizendo que eu a levasse para as pernas e para os pés.
Meu corpo
estava um pouco dormente e eu continuava com a sensação de uma existência
irreal.
Dentro de
alguns dias estabilizei-me e fui me encontrar com vários dos que haviam me
seguido.
Eles mal
conseguiam acreditar que eu era aquele que fora crucificado.
Duvidaram de
mim.
Entrei,
ceamos e bebemos suco de uvas.
Comi carne
de peixe.
Permiti que
eles tocassem meu corpo e vissem as chagas nos meus pés, no lado, nas mãos.
Ainda havia
cicatrizes e marcas em minha testa, deixadas pela coroa de espinhos.
Chegou o
amado José de Arimatéia, que era como um pai.
Vocês sabem
que meu próprio pai retornara à Fraternidade antes que eu atingisse a
maioridade.
Então, José
disse:
“- Venha,
meu filho.
É tempo de
você retornar à Fraternidade de Luz, pois tem muito trabalho a fazer.”
Em seguida
fomos para uma imensa floresta e lá nos sentamos em meditação, e comunguei
novamente com o Pai.
Disseram-me
que eu devia ir de novo para as montanhas do Himalaia; lá a Fraternidade
esperaria por mim.
Eu tinha
muito a fazer em muitos territórios estrangeiros.
Vejam, minha
mente estava de tal maneira que,
novamente,
como muitos de vocês, as dúvidas continuavam a surgir.
Percebi que
é por isso que a humanidade tem tantos problemas.
A mente é de
tal maneira que sempre duvida do miraculoso.
Mas ao
sentar-me com aquele ser bondoso e querido, que eu amava com toda a alma,
comecei a me concentrar uma vez mais em meu propósito.
De novo
comecei a integrar as energias que inundavam meu ser.
Apareci para
muitas pessoas naqueles tempos e algumas conseguiam me ver por causa de sua
clarividência, algumas conseguiam me sentir, algumas não me viam de jeito
nenhum.
Subi uma colina
e dois dos Irmãos vieram e cada um deles ficou de um lado.
Àquela
altura havia um pequeno ajuntamento, outra vez,
daqueles que
realmente sentiam minha energia e de fato experienciavam a maravilha que
recaíra sobre mim.
Tive
novamente uma sensação de elevação, uma sensação de que a Luz me engolfava.
Senti como
se cada poro de meu ser estivesse inundado de Luz.
Fiquei um
pouco zonzo e desorientado e percebi uma voz muito profunda dentro de mim falar:
“Eu Sou A
Ressurreição.
Eu Sou O
Caminho.
Eu Sou A Vida
Eterna.
E Embora O
Homem Morra ou Pareça Morrer, Ainda Assim Ele Vive Em Mim”.
Perguntei-me
de onde vinha aquela voz e sabia que era do Senhor Deus dentro de mim.
Outra vez,
senti que eu subia, subia, subia, junto com os meus amados Irmãos e companheiros.
E olhei para
o alto e vi uma nuvem maravilhosa que novamente recebia a minha essência.
Assim que
parei naquela nuvem maravilhosa, achei-me de novo no aposento circular com meus
Irmãos.
Mais rápido
do que pensamos, voamos para dentro da Fraternidade dos Mestres, para o que vocês chamam de
Shambhala.
Lá, uma vez
mais, dentro da secreta imensidão de seus rostos mais sagrados, encontrei um
lar e um povo.
Vivia entre
os imortais, descobrindo que eu também era imortal.
E o sono de
eras, os últimos vestígios dos véus necessários foram erguidos de meus olhos e
conheci a mim mesmo,
como eu
sempre fora conhecido.
Na companhia
de meus Irmãos, de meus companheiros,
aprendi a
enviar meu espírito pelo mundo.
Materializando-se
em forma à vontade.
Aprendi (para ser mais exato, talvez
devesse dizer “reativei”) minhas capacidades de transcender o tempo, o
espaço, a matéria, a dimensão.
E atingi a
plena consciência, o pleno conhecimento e a plena recordação.
Saí de lá e
apareci a todos os remanescentes das Doze Tribos de Israel que, àquela altura,
tinham se (suas almas)
espalhado
por todos os continentes e haviam se corporificado em diversas raças e diversos
povos DIFERENTES.
Cheguei-me a
eles e com eles vivi.
Passei-lhes
os ensinamentos do reino de onde eu viera.
Após haver partilhado
minha essência durante muitos ,
muitos anos,
finalmente
percebi que era hora de me desfazer da vestimenta que eu usara sobre a Terra.
Então eu a
tirei e a deixei, pois ela havia cumprido o seu propósito.
Quando dei
partida do veículo físico, eu estava à beira de um lago encantador.
Acredito
que, hoje, vocês chamam aquela terra de Kashemira (Hoje região da Índia na divisa com o
Paquistão,
onde existe
um túmulo muito antigo de um homem santo venerado com o nome de Santo Issa)
Uma vez
mais, senti a presença dos Irmãos ao meu redor,
uma vez mais
fui erguido em Luz para uma espaçonave (Merkabah) maravilhosa de Luz.
Soube,
então, quando completei a missão daquela vida,
que eu era
comandante estelar daquela nave e que eu havia, pela força divina, conseguido a
plena retirada do véu para encenar, como o ator de uma peça, o triunfo sobre a
ilusão.
Eu tinha de
fazer isso a partir de dentro da ilusão,
exatamente
como vocês.
Aquele
estranho nome pelo qual me chamavam, que me soava tão estranhamente familiar, Sananda, é o nome pelo qual sou conhecido, e descobri que eu era filho de um
grande Rei e de uma grande Rainha, e que eu viera de uma poderosa linhagem de Kumaras.
De fato, eu
era Sananda
Kumara.
E mais, eu
era uma multiplicidade de seres, um dos quais era chamado de Sanat Kumara, Sanaka Kumara e Sananda Kumara.
E assim,
descobri dentro de mim que eu era mais do que jamais sonhara.
Veio a mim,
outra vez com grande assombro, o redescobrimento, a lembrança e o reinado de
meu pleno conhecimento e de minha plena qualidade de ser.
Compromisso
Com A Libertação De Todas As Almas
Olhei para
trás, na direção da Terra, e soube com toda minha alma que estava comprometido
com a Ascensão e Liberdade de todas as almas daquele planeta.
Fiz o firme
Voto de que voltaria sempre, na verdade eu nunca iria embora, pois parte de
minha essência permanecia em Shambhala, mesmo que eu vivesse nas espaçonaves.
Com minha
visão clarividente, previ a época em que todo um povo se elevaria em vida
Eterna e na Luz mais gloriosa que vocês consigam imaginar, exatamente como eu
me elevei, e proclamei a Glória de Deus e da Vida Eterna
Contei-lhes
esta história porque queria chamar atenção para o fato de que, exatamente como
vocês, eu estava toldado por véus, tinha uma vaga lembrança das minhas saídas
do corpo.
Eu
decodifiquei.
Despertei e
escolhi cada passo do caminho.
Escolhi a
graça, a confiança e o perdão, a gratidão e a exaltação de Deus Todo-Poderoso;
e, além disso, escolhi o Amor.
Aquilo que
eu fiz, continuamos a fazer agora, nesta era.
Isto é maior
do que o que eu fiz, porque vocês o estão fazendo em grupo.
Vocês o
estão fazendo por intermédio da Cooperação, numa camaradagem que eu não conheci
na minha época.
Por isso, Eu
Os Saúdo e os Aplaudo e os Amo com toda a minha Alma.
Solange Christtine Ventura
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