CÉU
DA TERRA PODERÁ TER DOIS SÓIS EM BREVE?
terça-feira,
21 de janeiro de 2014
O céu da Terra pode
ter DOIS SÓIS em breve tão logo BETELGEUSE (assinalada pela seta) na CONSTELAÇÃO de ÓRION Exploda se
transformando em uma supernova.
Seria uma grande experiência para os fãs de Star Wars – olhando
melancolicamente para longe vendo o fim do dia com os sóis gêmeos afundando na
linha do horizonte no final do dia.
No entanto, não é apenas uma invenção da imaginação de George Lucas
– sóis duplos, gêmeos (até mesmo três,
quatro, cinco, seis girando juntos) são reais, como comprova o Aglomerado Estelar M-45,
as Sete Irmãs, as PLÊIADES.
E aqui está a grande novidade – esse evento acontecer e que poderia vir
a ser visto nos céus da Terra (mesmo de dia)
Sim, de agora para qualquer dia à nossa frente poderemos ver a luz do
segundo Sol no nosso céu, mesmo que apenas por uma questão de semanas
A
estrela super-gigante vermelha na Constelação de Órion – Betelgeuse – está previsto para
explodir a qualquer momento e se transformar em uma iminente supernova, e a
explosão de sua luz poderia ter chegado à Terra antes de 2012 (já não mais, como
sabemos),
e quando e se isso acontecer,
todos os nossos sonhos mais selvagens do filme Star Wars serão
verdadeiros, veremos dois sóis, mesmo de dia. Sobre Supernovas, ver mais em:
A explosão da estrela Betelgeuse (uma super gigante vermelha) na Constelação de Órion, que esta perdendo
massa.
A sua explosão – um evento supernova – criaria um “novo sol” nos céus da Terra por
um breve período (meses?).
Pode acontecer hoje, amanhã, em 2014, ou daqui a cem mil
anos, quem sabe?
Alguns dados e fatos sobre a supergigante
vermelha Betelgeuse:
Principais Características:
Outro nome:
Alpha
Orionis (Estrela
principal da Constelação de ÓRION)
Onde está: na Constelação de Orion (o Caçador)
É a segunda estrela mais brilhante da constelação de Orion e uma das
estrelas mais brilhantes no céu vista da Terra.
Betelgeuse
é uma estrela supergigante de cor avermelhada
Tem mais do que 965 milhões de km de diâmetro, quase 1.180 vezes maior
do que o nosso Sol.
A
estrela Betelgeuse é mais fria do que o nosso Sol
Betelgeuse é aproximadamente 14.000 vezes mais brilhante do que o nosso
Sol
Se Betelgeuse estivesse no centro do
nosso Sistema Solar, substituindo o Sol, sua atmosfera mais externa se
estenderia além da órbita de Júpiter (que está a cerca de 778 milhões de quilômetros
do Sol)
Distância: ela está a 520 anos-luz
da Terra
É uma estrela variável, cuja magnitude varia de 0,3 a 1,2 durante um
período de aproximadamente 7 anos, tendo sua média em torno de 0,70
Ela é a única estrela, excetuando o Sol, da qual nós temos imagens de
sua superfície
Image
Credit: Andrea
Dupree (Harvard-Smithsonian CfA); Ronald Gilliland (STScI); Hubble Space Telescope, NASA; ESA
BETELGEUSE
esta
assinalada acima em laranja à esquerda.
No centro da Constelação de ÓRION podemos identificar as TRÊS MARIAS,
como são popularmente chamadas no Brasil as três estrelas do Cinturão de Órion, Mintaka, Alnilan e
Alnitak-
Imagem: Hubble Space Telescope,
NASA, ESA
Abaixo a seguir esta a primeira imagem direta obtida de uma estrela
diferente do Sol.
Ela foi conseguida pelos pesquisadores Andrea Dupree (Harvard-Smithsonian
Center for Astrophysics, Cambridge, Massachussets)
e Ronald Gilliland (Space Telescope
Science Institute, Baltimore, Maryland) utilizando o Hubble Space Telescope da NASA e
ESA.
Olhe agora,
cuidadosamente, para a fotografia de Betelgeuse acima
A foto nos revela a enorme atmosfera ultravioleta da estrela mas,
rapidamente, voce nota uma grande região branca nesta imagem, um misterioso “ponto
quente”
sobre a gigantesca superfície de Betelgeuse.
Somente esta enorme região brilhante central já tem um diâmetro que é de
mais de 10 vezes superior ao diâmetro da Terra e é, pelo menos 2.000 K (Kelvin) de temperatura mais
quente do que o resto da superfície de Betelgeuse.
Os astrônomos ainda não sabem que fenômeno estaria ocasionando isto
A
estrela, a segunda maior da Constelação de Órion está perdendo massa,
uma indicação típica de que um colapso gravitacional está ocorrendo (uma implosão).
Quando isso acontece, nós vamos ter e ver o nosso segundo sol, de acordo
com o Dr. Brad
Carter, Professor
Associado de Física da Universidade de Southern Queensland.
“Esta velha estrela está ficando sem combustível no
seu centro/núcleo“, disse
o Dr. Carter.
“Esse combustível continua brilhando e dando vida a
Betelgeuse.
Quando o combustível se esgotar a estrela vai
literalmente entrar em colapso sobre si mesma e vai fazê-lo muito rapidamente.“
Quando isso acontecer uma mega e gigantesca explosão da estrela irá
ocorrer, e que será dezenas de milhões de vezes mais brilhante do que o sol por
um breve instante.
A má notícia é que isso também poderia acontecer em um milhão de anos.
Mas
quem está contando o tempo com pressa?
STAR WARS:
Dois
Sóis gêmeos – como acima no filme STAR WARS – do
planeta Tatooine – poderiam ser visíveis desde o céu de nosso planeta Terra,
tão logo a estrela Betelgeuse, na Constelação de Órion exploda?
O importante é que, em um dia, de repente a noite se tornará dia durante
várias semanas na Terra.
“Este será o suspiro final para a estrela gigante
vermelha Betelgeuse,” diz o Dr. Carter.
“Ela vai entrar em colapso, ela irá explodir,
em um evento espetacular de ignição quase instantânea da explosão e se acender
– nós vamos ver o brilho incrível durante um breve período de tempo, talvez por
um par de semanas e, em seguida,
durante os próximos meses, começa a se
enfraquecer e desvanecer-se e, eventualmente, será muito difícil de se ver no
final“
A internet está sendo inundada com teorias apocalípticos dizendo que
essa explosão de supernova iminente confirma a previsão do calendário Maia para
o Armagedon que aconteceria em 2012.
Embora o nome Betelgeuse seja uma derivação da expressão árabe “Al
Yad Jauza”, que significa a “mão
de Al-Jauza” referindo-se a uma
mulher misteriosa que controlaria a ordem do universo, apesar não evitou que
algumas pessoas limpassem seus bunkers e comprassem alimentos enlatados para
estocálos.
Longe de ser um sinal
do apocalipse, de acordo com o Dr. Carter a explosão de um sol/estrela como Betelgeuse em
uma supernova irá fornecer a Terra e AO UNIVERSO com mais elementos necessários para a
sobrevivência e continuidade da vida.
A Supergigante Vermelha Betelgeuse, na Constelação de Órion, de cor laranja acima,
à esquerda e abaixo na foto, é o “ombro” direito do Caçador, a
figura mitológica da constelação.
“Quando uma estrela passa por esse final de
ciclo, o primeiro efeito que se vai observar é que uma chuva de partículas
minúsculas chamadas neutrinos ocorre,” diz o Dr. Carter.
“Eles vão inundar tudo e passar através da
Terra e, estranhamente o suficiente, mesmo que a supernova que veremos
visualmente vá iluminar o céu da noite, 99 por cento da energia da supernova é
liberada nestas partículas que passam através de nossos corpos e através da
Terra absolutamente não causando nenhum dano.”
Estrelas que atingem o estágio final como as supernovas produzem
elementos que são essenciais para a vida na Terra (e em todo o universo
físico).
Literalmente, toda a
Terra e nosso sistema solar e o universo inteiro são feitos do material das
estrelas que explodiram em supernovas, incluindo a maioria dos elementos
pesados da Tabela Periódica dos elementos.
Para se
ter uma ideia do tamanho de Betelgeuse, no
quadro acima o nosso sol tem o tamanho de um pixel apenas e quase nem aparece.
Se fosse
colocada em nosso sistema solar em lugar do nosso sol ela ocuparia o espaço até
a órbita de Saturno.
“Essa explosão das estrelas/sóis em supernovas
literalmente faz as coisas materiais, substâncias como ouro, prata, ferro,
cobre, etc – todos os elementos pesados – até mesmo coisas como o urânio … a
explosão de uma estrela como Betelgeuse estará instantaneamente formando todos os tipos de elementos pesados e
os átomos que a nossa Terra e os nossos próprios corpos contêm que foram
produzidos por explosões de supernovas em um distante passado“, disse o Dr.
Carter
Alguns
especialistas têm especulado que a explosão de Betelgeuse pode causar no final uma estrela de nêutrons ou
resultar na formação de um buraco negro distante a aproximadamente 1.300
anos-luz da Terra, mas o Dr. Carter diz que tudo
pode acontecer de qualquer maneira.
”Há uma chance razoável até mesmo de uma estrela de
nêutrons ou um buraco negro“, diz ele.
”Se fosse comigo, eu suspeito que seria mais
provável se tornar um buraco negro de 20 massas solares.”
Veja o Vídeo Abaixo:
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