sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

COMO INTERAGIR E SE COMUNICAR COM OS MESTRES ASCENSOS - Parte - 1

COMO INTERAGIR E SE COMUNICAR COM OS MESTRES ASCENSOS
Parte - 1
Os Mestres Ascensos da Grande Fraternidade Branca são orientadores espirituais preparados para guiar os Filhos de Deus na senda iniciática de volta ao Lar.
O ego é o que mais impede ou perturba a interatividade com os Mestres.
A meditação e o exercício da Palavra com mantras, orações, invocações, decretos ou comandos de luz são formas eficazes para contatar e até mesmo estreitar o relacionamento com os mestres de sabedoria; "constância" é a palavra-chave.
Vamos refletir um pouco sobre o passado da alma para entender a importância de interagir com os Mestres.
Deus criou o homem à Sua Imagem e Semelhança; a criação de Deus é bela, perfeita e incorruptível.
Esta linha de raciocínio nos conduz à certeza de que o Eu, criado à Imagem e Semelhança divina, é o ser espiritual, a verdadeira individualidade interior.
É o Eu Real que, na longa caminhada da senda iniciática, tentamos descobrir.
Esta famosa frase foi encontrada em uma antiga caverna:
“Homem, conhece-te a ti mesmo”.
No entanto, faltavam ali duas palavras:
Homem, conhece-te a ti mesmo, como deus.
A natureza dá o perfeito exemplo e mostra que a semente de laranja produz árvores que dão laranjas e assim é com todas as sementes.
Se o filho de Deus tem, em si mesmo, a semente da Centelha divina,
ele não pode ser bastardo, nem qualquer outra coisa.
Ele é verdadeiramente filho de Deus.
O Pai dividiu a Sua criação em duas partes, tornando-as almas gêmeas ou chamas gêmeas.
Desta forma somos metade alfa e metade ômega, incompletos até estarmos novamente unidos à nossa “cara-metade”
E Deus enviou Seus filhos a uma grande e longa aventura cósmica.
Porém, antes da partida para esta viagem, Ele deu a cada filho três coisas importantes:
- uma missão, também chamada plano divino;
- um talento;
- e uma Centelha divina.
Com que finalidade o Pai teria enviado Seus filhos a esse mundo distante que é o Planeta Terra? (estamos falando aqui em distância de freqüência vibratória).
Para que eles desenvolvam a sua própria divindade embrionária,
para que aprendam a fazer bom uso da energia, para que aprendam a aplicar - e apliquem - a lei do amor incondicional, que é o amor divino, e finalmente, para que retornem à Casa Paterna, como filhos pródigos e vitoriosos.
Um dia, há milhares e milhares de anos, antes da 1ª encarnação acontecer, foi estabelecido entre Deus e cada um dos seus filhos um compromisso que é chamado de missão ou plano divino.
Isto foi definido de acordo com a vontade de Deus e o nosso livre arbítrio.
Toda missão é única e, se você não realizar a sua, ninguém o fará por você, pois não existe outra igual.
Por melhor que seja a pessoa, se ela está afastada de sua missão e,
portanto, da vontade divina, ela se sente mal.
A alma anseia por cumprir seu compromisso e regressar ao seu verdadeiro Lar e só isso lhe trará a felicidade.
Para conseguir realizar a missão, Deus também deu a cada filho um talento (recomendamos a leitura da Parábola dos Talentos, em Mt 25:14 - 30)
Para uns ele deu talento musical, para outros, talentos na arte da ciência, matemática, poesia, palavra escrita ou na agricultura; Ele deu talento de gratidão, sabedoria, controle, disciplina e muitos outros.
Esse talento deve ser lapidado, desabrochado, dividido e multiplicado.
Quando dividimos nosso talento com nossos irmãos, estamos multiplicando essa capacidade ou conhecimento.
Reter qualquer tipo de energia, causa bloqueio; quanto mais sai,
mais sobra espaço para a entrada de bênçãos.
Além disso, todo filho de Deus tem a Centelha divina.
Muitos pensam que a Centelha divina é uma partícula de Deus, um pedacinho D’Ele.
Lembremos que Deus é Uno, Indivisível, o Indiviso.
Portanto, esta partícula divina, é uma extensão do Pai Celestial.
Medite agora sobre esta verdade.
Uma partícula que é a extensão de Deus Todo Poderoso dentro do seu próprio ser, também conhecida como Chama Trina, contém Onipotência, Onisciência e Onipresença.
Onipotência é todo o poder; Onisciência é toda a sabedoria e Onipresença é o poder de estar em todos os lugares ao mesmo tempo.
Tudo isto está pulsante, latente e embrionário na câmara secreta do chakra do coração dos filhos de Deus, à nossa disposição.
Você é uma divindade embrionária e deve divinizar-se da mesma forma que Jesus o fez.
Você sabia que Deus Pai tem um sonho? Este sonho de Deus é que seus filhos retornem ao Lar. (leia a Parábola do Filho Pródigo
(Lc 15))
Você entrou na roda de encarnações para desabrochar os talentos e cumprir a missão de evoluir a alma.
A Terra é uma Escola e os Mestres Ascensos são os professores.
Em cada encarnação vamos desenvolvendo diferentes aspectos da personalidade e aprendendo as mais variadas artes e ofícios. Deus nos deu a vida e vida é energia, é fogo, é luz, é Deus.
Pense nisso.
Contudo, Deus nos deu o livre arbítrio, porque Ele quer filhos divinos e não robôs.
Esta é a causa de nossos sofrimentos, quando, pelo livre arbítrio,
decidimos fazer mau uso da energia divina, posteriormente recebemos o retorno desta energia mal qualificada.
Deus nos deu vida, que é a Sua própria energia para que possamos experimentá-la aqui, neste plano físico mais denso, e sentir o resultado do bom ou mau uso desta energia.
Toda energia liberada por meio de pensamento, sentimento, palavra ou ação, retorna multiplicada porque ela vai se juntando a outras similares; esta é a lei do carma.
Com o livre arbítrio o homem foi criando coisas belas e deformadas,
coisas boas e más.
O mau uso da energia criou os chamados véus de Maya, os véus da ilusão que impedem o homem de ver com clareza quem ele é, de onde veio e para onde vai; muito menos se lembra ele do compromisso assumido com o Pai, a sua missão aqui na Terra.
Nós erramos e erramos muito. Contudo, chegou a hora da "salvação", que significa "auto-elevação"
Nós somos filhos de Deus e devemos assumir nossa responsabilidade e clamar por nossa herança divina de sabedoria,
paz e abastança.
Para a alquimia da vida é preciso perdoar e perdoar primeiro a si mesmo.
Nós não dizemos que as crianças erram na escola.
Elas estão aprendendo.
Da mesma forma os filhos de Deus estão aprendendo na "Escola da Vida"
Entretanto, a missão divina e os talentos não podem ser desenvolvidos em apenas uma encarnação.
Desta forma, nos são dadas milhares de oportunidades de retornar à Terra.
O compromisso que assumimos com Deus é o que há de mais importante em nossa vida.
Após a transição, a alma comparece diante dos Senhores do Carma,
quando é feita uma revisão da vida.
Os "registros akashicos" mostram todos os acontecimentos da vida,
como num filme. Mais ainda, porque se pode sentir o ódio, o bem e o mal causados pelo indivíduo a outrem.
Por exemplo:
Se uma pessoa machucou outra, poderá, ao rever os "registros akashicos", perceber até mesmo o sentimento do outro e como aquele mal o prejudicou.
A alma vivencia as oportunidades perdidas pela omissão, ódio e orgulho.
E ela lamenta...
Mas é tarde, muito tarde, pois, não estando mais encarnada, nada pode fazer para corrigir seus erros.
E ela quer voltar; ela se compromete a cumprir os compromissos e agir com amor...
Ela sabe que o carma adquirido na Terra só aqui pode ser resgatado.
Ela pede para voltar.
Contudo, isto não é tão simples.
Milhões de almas desejam a mesma coisa.
Elas precisam ter na Terra pais que lhes proporcionem um meio educacional, cultural, sócio-econômico condizentes com suas necessidades de resgate cármico.
As almas encarnam em grupos familiares, quase sempre os mesmos.
É como a preparação de uma grande encenação teatral. Em cada vida o indivíduo desempenha um diferente papel, que irá contribuir para sua evolução espiritual, trazendo-lhe as oportunidades necessárias.
Tudo isto é cuidadosamente engendrado pelo Conselho Cármico que, sob a direção de Deus, administra Sua Sagrada Lei.
Quando tudo está pronto e decidido para a alma voltar ao plano físico, ainda há o perigo do aborto.
Existem almas que já foram abortadas seis, sete vezes.
Elas sofrem trauma, perdem oportunidade de encarnar para transmutar carma, lapidar seu talento e completar sua missão.
Existem 30 milhões de almas de luz, que deveriam estar encarnadas agora, e foram abortadas: 30 milhões!!!
Amor incondicional é a chave para o sucesso da evolução espiritual.
Amar o belo e o feio, amar as situações agradáveis e as desagradáveis também, pois elas trazem aprendizado.
Amar as pessoas simpáticas e aquelas que são difíceis, pois elas são uma oportunidade de resgate cármico.
Quando é permitida a reencarnação, a alma entra no canal do renascimento e é concebida na Terra.
No momento da concepção ela é designada para aquele corpo e começa a conviver com a família.
De tempos em tempos, aquela alma é observada pelo Conselho Cármico.
Eles querem saber se o discípulo está fazendo bom uso da energia.
Querem saber se a energia está sendo multiplicada.
Se ela está cumprindo a tarefa prometida diante dos Senhores do Carma.
Se a alma está alinhada com a Vontade de Deus e se está expandindo a luz e desenvolvendo o seu talento.
Embora a energia de Deus seja inesgotável, nenhum grama de energia pode ser perdido.
Tudo é contado, como num grande Banco Cósmico.
A energia investida para a evolução da alma no planeta Terra, deve ser multiplicada.
“Àqueles que muito têm, mais lhes será dado e àqueles que pouco têm, o pouco que têm, lhes será tirado”
Em certos casos, é retirada a energia para impedir que a alma se comprometa num carma ainda mais pesado.
O Mestre torce e ora por seu discípulo a quem ele ama profundamente.
A vitória da alma será também a vitória do Mestre, a Vitória da luz!
Tenham sempre em mente que, quando falamos em energia,
estamos falando em luz, vida, fogo, Deus, pois Deus é tudo isso.
O ego, mente carnal ou eu inferior, é o que mais nos afasta dos Mestres e atrasa o cumprimento do compromisso que assumimos com o Pai, de realizar nossa missão.
Com o livre arbítrio, criamos o eu inferior, o ego, a nossa personalidade humana.
Com o poder de criar, com a energia à sua disposição e com o livre arbítrio, o homem foi criando o ego e formando a sua personalidade, assim como um escultor vai dando vida à sua obra.
E quando o ego e a personalidade estão bem constituídos, o indivíduo atinge um elevado senso de moral e dignidade, ele se sente bem consigo mesmo.
Ele se acha o tal!
Até que um dia começa a observar suas próprias imperfeições e vulnerabilidades.
Sente-se muitas vezes traído pelo ego que toma atitudes mesquinhas e arrogantes, contra a sua própria vontade.
Sente-se impotente para abandonar vícios como o cigarro ou um simples hábito de impaciência.
Ele percebe que adquiriu cultura, mas falta-lhe a sabedoria, a intuição, a percepção e a sensibilidade.
Ele se torna consciente de que não é tão correto como imaginava e decide, então, que não quer mais o livre arbítrio, pois com este só criou imperfeição.
Ele deseja alinhar-se com a vontade divina que é perfeição,
sabedoria e amor absolutos.

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