*MEDITAÇÃO VIBRAL NA PRESENÇA DE OSHO*
12 de
dezembro de 2013
por Air
Já que é necessário um nome, eu sou OSHO, mas eu
sou você,
como você é eu.
Eu os convidei hoje para vir acender o Fogo da Alegria uma
segunda vez.
Eu lhes proponho um tempo no Fogo, no Silêncio, a fim de
que vocês possam, de novo, passar da Densidade na sua observação do que existe,
ou não, para o Interior de vocês.
Vocês viram alguém?
Vocês veem alguém?
...Silêncio e Fogo...
Então, lancemos no Fogo isso em que vocês sempre acreditaram,
mas que vocês não podem encontrar.
Lancemos o conceito de “alguém”.
“Alguém” parece
muito com uma diminuição do UM, então, vamos suprimir esta diminuição.
Demos o lugar para que se instale o UM...
...Silêncio e Fogo...
O momento é para a Festa, sem qualquer dúvida possível.
O momento é para a Leveza...
Se vocês não puderam colocar Densidade suficiente na sua
observação durante essas vinte e quatro horas, levando-os agora a esvaziar o
local, eu lhes proponho que, juntos, nós façamos algumas pequenas observações.
Vocês sabem que somente importa o que é vivenciado.
Observem se isso ressoa como uma verdade em vocês.
E se isso ressoar como uma verdade, eu lhes proponho para
colocar na Fogueira o que não corresponde à verdade da vivência.
Comecemos, se vocês quiserem, pelos elementos do passado.
Muitas vezes, nas suas palavras, vocês se aproximam do passado
do que foi vivenciado, mas observem que nenhum momento do passado corresponde à
vivência do instante, à vivência real até mesmo dos instantes passados.
Há, naquele nível, uma contradição importante, que mesmo o
mental pode ver e pode compreender.
Então, vocês precisam escolher: viver a verdade do que passa em
vocês, tal como isso os percorre, ou apoiar a sua compreensão nos elementos do
passado, que são, na realidade, apenas uma miragem.
Porque eu digo a vocês, na Verdade, vocês jamais viveram tudo
isso.
Desde o início, a sua memória nega bom senso.
Frequentemente, vocês dão a sua idade, vocês fazem referência ao
seu nascimento, mas, na Verdade, vocês jamais nasceram.
Na
Verdade, quando MARIA vem ao seu encontro, vocês sentem, em cada uma das suas células,
a ressonância da sua Mãe.
Para muitos de vocês, está claro que MARIA é a sua Mãe.
Então, por que integrar nos seus pensamentos
a presença de pais humanos, vindo dar-lhes a vida?
Que os pais são um suporte para o desenvolvimento da vida sobre
esta Terra, isso é evidente.
Mas contribuir para o desenvolvimento da vida não significa dar
a vida.
Isso não os torna menos queridos, esses seres que vocês
acreditaram serem os seus pais, e que o são, de certa forma.
Eles acalentaram vocês, eles alimentaram, eles amaram vocês,
seja o que for que vocês pensarem.
Mas tudo isso, na sua memória, nada tem a ver com o que foi, na
sua época, a realidade da vivência.
Transformar os laços familiares, os laços de dever, em laços
simples de Amor, isso é muito mais leve.
Além disso, o Amor não é um laço, mas um fluxo, um cimento.
Vocês jamais nasceram, vocês não são deste mundo.
Tudo isso vocês sabem na sua Verdade, presente a cada instante.
Então, por que aderir a uma história insignificante?
Liberem-se do passado.
Isso ocorre instantaneamente, assim que vocês decidirem por não
mais ali aderir.
Isso não leva a qualquer rejeição, isso os leva simplesmente a
posicionar-se na Verdade do Instante, que não pode se apoiar, em caso algum, no
passado.
Em seguida, não há mais senão a vigilância, a leveza e a tensão
ao mesmo tempo, vigilância para não se deixar, de novo, ser levado a construir
cenários.
Porque, se vocês acreditarem, porque, se vocês viverem a Verdade
do Instante, vocês sabem que isso é incompatível com qualquer passado.
Vocês jamais nasceram, nesta vida nem em qualquer vida, porque
vocês são a Vida.
Eu não peço para vocês acreditarem nisso, mas para vivê-lo e, em
seguida, para pedir ao mental para ser lógico, porque vocês não podem aderir a
duas visões contraditórias.
Vocês não podem aderir à história se vocês aderirem à Verdade do
Instante.
Não creiam nisso, vivam-no.
Tentem, em um momento, integrar tudo isso em meio à memória, e
vocês vão ver o que resta: uma memória ridícula, na qual se baseia todo um
cenário que leva, a maior parte do tempo, ao sofrimento.
Isso para ilustrar, de maneira muito simples, como vocês
próprios se enganam,
aceitando em função do momento uma verdade ou outra, eu diria,
de preferência, uma ilusão ou outra, que por vezes dá lugar à Verdade.
Construam a sua vida a partir de uma base sólida.
Cabe a vocês escolher se esta base pode vir de um passado, ou se
apenas pode vir da vivência do Instante.
Mas, nesse caso, não se deixem mais serem levados quando vocês
virem o cenário se apresentar.
Lembrem-se de que, disso, vocês não podem ter certeza, de nenhum
elemento do passado.
Vocês não podem ter certeza de nenhum elemento do seu próprio
passado, desta vida, então, como vocês podem ter
certeza dos elementos do passado da Humanidade?
Como vocês podem ter certeza dos
elementos do passado das suas vidas anteriores?
O que vem para vocês do seu passado nesta vida, ou nas suas
vidas anteriores,
apenas tem valor quando passa pelo filtro da vivência do
Instante, e isso desaparece assim que é dada a sua informação no Amor.
Eu vejo que a Fogueira feita hoje foi extremamente importante, e
eu os felicito...
Na Leveza do Instante, eu compartilho o meu Fogo... e eu lhes
digo até breve.
Mensagem
de OSHO RAJNEESH recebida e transmitida por Air:
12 de dezembro de 2013
Tradução
para o português: Zulma Peixinho
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