segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

O FLUXO DO RECEBIMENTO EM SUA VIDA PAMELA KRIBBE

O FLUXO DO RECEBIMENTO EM SUA VIDA
Mensagem da Terra Canalizada por Pamela Kribbe em dezembro de 2013
SÁBADO, 18 DE JANEIRO DE 2014
Queridos homens e mulheres,
Sou a Terra, que agora fala a cada um de vocês:
Eu o saúdo de coração, um coração que pulsa dentro de você.
Eu fluo através do seu corpo, estou com você e quero sustentá-lo e dar-lhe o que você precisa.
Você está conectado comigo através do seu corpo e dentro dele.
E eu estou sempre lhe enviando sinais como convites.
Ouça-me – estou falando com você através do seu corpo.
Dedique um instante agora para descansar e relaxar, para que possa sentir a minha presença em você.
Sua consciência é Luz; você pode imaginá-la como uma espécie de haste de Luz, que pode ser focalizada de várias maneiras para permitir que a Luz se irradie.
Sua consciência é uma concentração de percepções, neutras em si mesmas, porque nelas não existe nenhum processo de pensamento, no sentido de julgar ou dar ordens.
É um modo mais neutro e objetivo de ser.
E você é essa consciência. 
Essa consciência desceu para o corpo que você tem agora, aquele no qual você vive neste momento.
Preencha seu corpo com sua consciência, começando pelos seus pés
Deixe sua atenção fluir através de seus pés, sem nenhuma expectativa ou motivo.
Seus pés gostam muito dessa atenção; eles se banham na sua consciência.
Sinta a Luz fluindo pelas solas dos seus pés, pelos dedos e calcanhares.
Sinta como a Luz o relaxa.
Deixe-a subir um pouco enquanto focaliza sua atenção nos tornozelos, panturrilhas e joelhos, continuando a subir para as coxas, quadris e pélvis.
Permita, então, que sua Luz flua pela área do seu abdome.
Faça isso sem pressa, leve o tempo que for preciso para que se sinta realmente ancorado no seu corpo.
Sinta a Luz da sua consciência fluir em suaves correntes, movendo-se em ondas por suas pernas e abdome.
Sinta como sua mente começa a descansar e torne-se perfeitamente ciente de que você é consciência – você é Luz.
Se surgirem pensamentos, tome conhecimento deles do mesmo modo que tomaria conhecimento de sons externos, como o latido de um cachorro lá fora, por exemplo.
Você não é o latido do cachorro e não é seus pensamentos.
Você é a consciência que está atenta.
Sinta o espaço aberto que é a sua consciência.
Você é esse espaço, o espaço entre seus pensamentos, entre as diversas sensações e estímulos na sua cabeça e no seu corpo.
Sinta como essa consciência é livre!
Ela observa todas essas sensações e interage alegremente com elas.
Quando sua Luz é bem descontraída e livre, quando ela se conecta francamente com o seu corpo, a sua parte terrena é alimentada.
Esta é a Luz mais curadora que você jamais poderá receber, a Luz da sua própria alma, a sua própria consciência.
Esta Luz tem poder curativo, portanto permita que ela flua para uma parte do seu corpo onde você tenha armazenado tensão, aquela parte que você reconhece que é um ponto vulnerável do seu corpo.
Mais uma vez, sem julgamento e muito objetivamente, permita que a Luz flua até lá.
É assim que o equilíbrio é restaurado.
Hoje quero falar sobre o fluxo do recebimento em sua vida.
A forma mais profunda de recebimento é a aceitação de si mesmo como você é.
Com a Luz que está em você, olhe para os seus aspectos humanos, seus sentimentos, suas emoções, seus medos ou sua teimosia.
Envolva-os com esta Luz suave e objetiva.
Só assim você cria o terreno fértil necessário para receber.
O desejo mais profundo de um ser humano é ser abraçado, tratado com carinho, reconhecido, envolvido nos braços de uma mãe incondicionalmente amorosa.
Isto lhe dá segurança e tranquilidade.
Nessa segurança, nesse repouso reparador, ele começa a irradiar sua Luz; ele é quem ele é naturalmente, como uma flor que surge do botão.
Quando o terreno é fértil, o botão de flor nasce e começa a desabrochar naturalmente com seu brilho próprio.
Nesta vida, você deveria sentir esse amor incondicional por si mesmo.
Isto é um grande desafio, porque o ser humano tem uma tendência arraigada de procurar o amor fora de si mesmo.
O medo e a incerteza levam-no a buscá-lo no exterior.
Você tenta se alimentar de energias externas para se sentir satisfeito,
abraçado e acolhido.
Mas seu caminho é diferente.
A instrução mais profunda e sagrada para você é que se aceite independentemente de influências externas, que abrace a si mesmo com essa Luz amorosa que você é.
E isto inclui aquelas camadas mais profundas e escuras que você preferiria esconder e não deseja vivenciar.
O elemento que lhe permite amar, aceitar e abraçar a si mesmo já se encontra dentro de você – é a Luz da qual falei acima, a consciência que você é.
Sinta-a, por um instante, nas profundezas do seu abdome.
É uma Luz que não é deste mundo e não é limitada pelo tempo, pelo espaço e nem pela forma.
É uma Luz eterna que é completa e exclusivamente sua.
Sinta a sua própria Luz.
Você permitiu que a Luz da sua consciência circulasse pelas suas pernas, subindo para a região da sua pélvis e abdome.
Peço-lhe agora para levar a Luz mais para cima, para a área do seu plexo solar, que envolve o seu estômago.
Permita que a Luz flua através dessa região de forma muito objetiva e calma.
O plexo solar é um centro muito importante.
Há poucos dias, eu falei sobre como você está agindo como intermediário entre o poder do Céu e o da Terra, entre o fluxo da sua alma e o do seu corpo.
Seu plexo solar está literalmente no centro dessa interação.
De certa forma, ele é o mediador.
A personalidade terrena que você é encontra sua fundação aí.
Gostaria de lhe falar sobre essa personalidade terrena.
Num certo sentido, a personalidade terrena é como um navegador que tem que lidar com muitas influências diferentes e que deve integrar, de forma equilibrada, a inspiração do alto, da alma, com as forças emocionais da criança interior.
O corpo terreno tem que captar tudo isso, junto com as influências externas: pessoas, situações e desafios.
Na última vez que conversamos, falei sobre dois tipos de influência que podem tirá-lo do equilíbrio e causar perturbações.
Um é o medo, o outro é o controle, a vontade de manipular.
Se observar agora o centro do seu plexo solar, poderá imaginar que ele é a sede do ego, a parte sua que precisa mediar entre todas essas influências e fluxos e agir neste mundo de tempo, espaço e forma material.
Não vejo o ego como algo ruim.
Vejo-o como uma necessidade.
Ele é necessário neste mundo para equilibrar todos esses fluxos de energias diferentes, de modo que você possa se expressar aqui, neste ambiente terreno
Ele lhe permite dar e receber.
Em termos gerais, existem duas armadilhas para o ego, que está centrado no seu plexo solar.
O ego pode se fazer pequeno demais ou pode se fazer grande demais.
Quando se faz pequeno demais, ele se retira energeticamente para dentro do seu plexo solar e fica num estado tenso de medo,
ansiedade e preocupação.
Ele pensa constantemente que não consegue, que não é suficientemente bom, que precisa dos outros, e que é impotente.
Olhe para dentro de si mesmo para ver se reconhece esse tipo de ego.
Veja se entre as principais influências que você encontra na vida
 – o poder da alma, os apelos emocionais da sua criança interior, as pressões do mundo externo – geralmente você tem a sensação de que tudo é demais para você.
Veja se o seu ego evoca o medo e quer se esconder, ou se você tem dificuldade de ocupar seu espaço pessoal, ou se procura desculpas ou meios de escapar dessa realidade.
Estas são características de um ego pequeno demais que é governado pelo medo, ou, às vezes, pode até ser traumatizado.
Mas existe também a possibilidade de um ego grande demais.
Este também se faz sentir na área do plexo solar.
Um ego muito grande parece um tanto inchado e forçado – ele quer demais.
Um ego muito grande superestima sua capacidade de definir as coisas a seu próprio modo, de moldar e dirigir o mundo.
Ele está constantemente pensando:
“Preciso organizar isto, quero resolver, as coisas não vão funcionar sem mim.”
Ele quer manter o controle e, deste modo, limita suas próprias possibilidades.
Porque, quando o ego deseja exercer controle demais, ele fecha irrevogavelmente o fluxo de impulsos da alma.
Quando você quer controlar demais as coisas, a partir de um ego inflado demais, é como se estivesse usando viseiras ou tivesse visão tubular.
Inclusive, um ego grande geralmente tem pouca conexão com a criança interior.
As emoções e os sinais emocionais que emergem da criança geralmente são ignorados ou vistos como incômodos demais.
O ego quer avançar em direção às suas metas.
Ele o mantém preso em sua visão tubular.
Olhe para dentro de si mesmo para ver se reconhece estas características.
Veja se houve ocasiões em sua vida nas quais você se agarrou às metas do seu ego, com medo de abandoná-las.
Normalmente esses dois aspectos do ego são encontrados na maioria das pessoas.
Pode acontecer que, para uns, haja mais ênfase nos aspectos do ego pequeno demais, enquanto, para outros, a ênfase esteja nas características do ego grande demais.
Mas, seja qual for o seu caso, você acabará sendo cortado do seu coração, da sua alma e das suas emoções.
O jeito de voltar ao seu centro, permitir a restauração do equilíbrio para a reabertura do canal com a alma e a criança interior, é olhar para si mesmo amorosamente e observar, de modo objetivo, o que você está fazendo.
Está se alimentando com pensamentos depreciativos e opressivos?
Você se diminui e depois cria uma estória em torno da ideia de que as coisas não podem ser de outro jeito e que está tudo bem assim?
Examine a estória em detalhes.
Observe-a cuidadosamente para ver como essa estória é governada pelo medo, por um ego que não ousa ocupar um espaço pessoal, confiar em si mesmo e em sua própria força.
Envolva esse ego com amor, compreensão e carinho.
Se o seu ego tende demais para o outro extremo, se ele se recusa a soltar e insiste em decidir e dirigir tudo, então se conscientize desse padrão de crença, mas faça isto com uma visão compreensiva e gentil.
Ria da confusão que você cria quando se prende teimosa e obstinadamente a uma visão tubular.
Deixe-se surpreender agradavelmente com novas possibilidades.
Lembre-se que muitas vezes é uma virtude não saber alguma coisa e estar aberto para o novo.
Por que estou falando hoje sobre essas duas formas de ego desequilibrado?
Porque isso é a chave para você ser capaz de receber o que a vida deseja lhe oferecer.
Você se desconecta do fluxo de recebimento ao se fazer pequeno demais ou grande demais.
Ao enxergar essas tendências em si mesmo e rir delas, você volta ao seu centro naturalmente.
Sinta isso por um instante. Imagine que atrás de você ou ao seu lado está a sua alma, e que à sua frente ou ao seu lado está a sua criança interior.
Sinta o poder grande e sábio da sua alma, que conhece muito mais do que você pode conhecer com sua mente humana.
Confie nela!
Imagine que, no seu plexo solar, vive uma pequena figura, um homem ou uma mulher, uma figura que represente o seu ego, e olhe para ela muito objetivamente.
Será que essa figura se põe à frente e tenta dirigir tudo?
Ou será que ela recua porque tudo é demais, tudo é opressivo, tudo lhe faz sentir muito medo?
Observe qual desses movimentos o seu ego é tentado a fazer…
para frente ou para trás.
Finalmente, imagine que seu ego é equilibrado e que essa figura no seu plexo solar está numa posição ereta.
Ela está conectada com a sua alma, com o Céu acima e com a Terra abaixo.
Sinta o quanto isto é sustentador e libertador para o seu ego, para a sua personalidade.
Tudo se torna mais livre e mais fluido.
É um fluxo suave de amor incondicional.
Permita que esse fluxo aconteça, e permita que ele o eleve.
Por favor, respeite todos os créditos
© Pamela Kribbe
Tradução de Vera Corrêa
Grata Vera!
LUZ!STELA

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