INFÂNCIA
Por
Suzanne Lie PhD Em 04 de janeiro de 2014
sábado,
4 de janeiro de 2014
Acordei esta manhã ouvindo as palavras:
O futuro ainda não foi escrito, mas a Matriz em que ele é
escrito está mudada para sempre.
Portanto, o futuro não pode mais ser como o passado.
Na verdade, com a nova Matriz, o futuro somente pode estar no AGORA!
Eu creio que um dos modos de viver no
AGORA é semelhante a mudar de uma velha casa do tempo.
Para liberar totalmente essa "casa do tempo",
nós podemos precisar analisar longamente como nós entramos nesse AGORA
Eu compartilharei Minha visão do passado por
postar uma série de poemas que foram inseridos na matriz de um dos meus
primeiros livros:
"Os Sete Degraus para a Alma".
Eu escrevo poemas desde criança, mas compilei todos neste livro
durante os três anos em que minha Mãe estava morrendo e eu passava muito tempo
na casa dela, minha casa do passado.
Em honra ao nosso grande progresso para o
AGORA do grande EU Multidimensional, eu
renomeio esse trabalho:
"Os Sete Degraus para Casa".
Como sempre, nós devemos começar com nossa infância, pois é onde
nós iniciamos nossa jornada.
Os Sete Degraus para CASA
O PRIMEIRO DEGRAU
Infância - Uma Vida Começa e Logo Esquece
As sete partes desse livro representam sete processos que nos
alinham com nossa Alma.
Quando nossa Alma entra em nosso corpo no nascimento, nós
esquecemos a maior parte de nosso Eu maior, mas nossa criança interior guarda
esse segredo de nós até estarmos prontos para lembrar.
Mas por que nós esquecemos?
A maioria de nós é ensinada a esquecer pelas pessoas em nosso
mundo que não lembram mais.
E, frequentemente, nós esquecemos por causa dos eventos
dolorosos que são muito fortes para uma criança suportar.
No processo desse esquecimento, nós também perdemos as
lembranças felizes.
Nós também esquecemos porque nossas reações emocionais ao mundo
ao nosso redor embaçam nossa memória e interrompem nossa conexão com a nossa
parte que lembra.
Portanto, nós devemos aprender a ouvir, expressar e liberar
nossas emoções sem julgamento ou crítica.
Este processo normalmente leva anos porque a maioria de nós
aprendeu em nossa infância que não é seguro ser completamente aberto e honesto
- com os outros ou conosco.
Nós devemos aprender a NÃO julgar nossas reações emocionais ou
não nos sentiremos seguros o bastante para trazê-las à superfície.
LEMBRAR A INFÂNCIA
A Vida Começa e Logo Esquece
Ela viu o primeiro degrau perante ela.
Ele parecia muito familiar, como alguma coisa de sua infância.
Sim, era isso: este era o primeiro degrau da
escada que leva à casa de sua avó.
Algo deve ter acontecido algo nesses degraus porque por anos e
anos ela tinha um sonho recorrente.
Neste sonho ela estava perdida.
Ela caminhava muito tentando encontrar seu caminho até que por
fim ela não conseguia mais.
Então, ela via a escada que levava à varanda de sua avó.
Mas ela a subia?
Não!
Ao invés de subir, ela se deitava no gramado inclinado perto da
escada e ia dormir - ia dormir em seu sonho.
Ela nunca entendeu por que nunca subia a escada para receber de
sua avó o conforto que precisava.
Talvez, ela não estava preparada ainda.
SER DIFERENTE
Há muito tempo atrás, numa vida que não existe mais,
houve uma criança.
A pequena criança era diferente.
Ela era diferente de seus pais. diferente de seus amigos, e
diferente de seu EU.
Ela falava aos outros sobre o que ninguém mais podia ver ou
ouvir.
Seus pais eram muito amáveis e nem sonhariam em repreendê-la.
Mas eles se preocupavam, talvez ela tivesse alguma doença.
Mas ela era uma grande ajuda.
Ao seu redor, as vacas davam mais leite, as galinhas botavam
mais ovos, e as plantações cresciam mais depressa e mais fortes.
Mas ela ainda não se "encaixava".
Ela era solitária, tão solitária que seus pais podiam sentir a
solidão quando estavam perto dela.
Não que ela reclamasse.
Não, na verdade, ela parecia bem feliz.
Mas ainda ela sempre estava sozinha.
Talvez ela quisesse
ir para CASA
ALÉM DO MURO
A pequena criança ansiava ir para Casa, mas ela não sabia o
caminho.
Ela podia se lembrar das imagens e do som de Casa e podia se
lembrar de seus maravilhosos amigos.
Ela estava sozinha aqui, nesta terra estranha e estéril.
Ela ansiava tanto experimentar tudo que era o Lar -
Amor Verdadeiro, Aceitação Total, Beleza Divina, e
União Completa com toda vida.
Aqui ela se sentia separada.
Havia grandes muros dividindo cada parte da vida.
E havia um muro menor ao redor dela.
Assim que ela chegou a este lugar ela teve medo.
Ela não podia entender essas pessoas estranhas ou seus modos
estranhos.
Flores, árvores e animais não falavam com ela.
E se ela tentasse falar com eles, os outros riam.
Portanto, ela começou a construir um muro ao seu redor.
Com cada risada e cada pensamento de reprovação um novo tijolo
era colocado.
Ela não podia mais conversar com seus amigos vegetais e animais,
não importava o quanto ela tentasse.
O muro ficou tão grosso e alto que ela mal podia ver o sol ou
sentir a brisa ou ver o mundo ao seu redor.
Ela estava sozinha dentro de seu muro, sozinha e com medo.
Um dia, quando o sol estava invisível e a brisa não existia, ela
decidiu que era hora do muro ser demolido.
Mesmo se eles rissem, ela poderia ver o sol.
Mesmo se eles a condenassem, ela poderia ver as flores.
Então ela começou.
No começo foi muito difícil.
Os tijolos estavam cimentados firme, e exigia um grande esforço
para tirar um único tijolo.
Porém, os tijolos estavam de alguma forma conectados e quando um
foi tirado os outros enfraqueceram.
Com a retirada de cada tijolo, o processo foi ficando mais e
mais fácil.
Conforme o muro ficava menor o sol ficava mais brilhante e a
brisa mais refrescante.
Ela havia se esquecido de que o mundo era bonito, afinal das
contas.
Ela não tinha percebido que para cada um que ria dela -
havia um alguém que se importava.
Ela não tinha percebido que - se ela ignorasse o ridículo dos
outros, ela então poderia ouvir os vegetais e animais
avidamente respondendo ao seu chamado.
Quando ela tomou coragem para começar a retirar seu muro,
ela tomou coragem para enfrentar o que estava por trás dele.
No final, o muro parecia tão pequeno.
Ou talvez ela tivesse crescido.
Parecia que ao remover cada tijolo, ela crescia.
Ela não tinha certeza disso, claro.
Apenas parecia assim.
Na verdade, ela não tinha certeza de muita coisa.
Ela apenas sabia que a vida era melhor.
Ela não sabia o que ia acontecer quando todos os tijolos fossem
tirados.
Mas ela sabia que o medo construíra o muro e somente o AMOR
poderia totalmente retirá-lo!
Tradução: Blog SINTESE
Respeite os créditos
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