PROTEGIDOS
PARA SEMPRE
4 de Janeiro: Mensagem
Cósmica para 2014
SARAH VARCAS
...o Divino se movimenta sempre para proteger o nosso espírito, não o
nosso ego.
Hoje os céus refletem a presença de questões significativas ao longo do
ano que se inicia: tanto de desafios quanto de paz, de segurança e de risco, de
estagnação e de movimento – forças aparentemente contraditórias, presentes no
mesmo momento, exercendo igual pressão na trama de nossas vidas.
Hoje, uma Grande Cruz, que conecta alguns dos poderes mais formidáveis
do cosmos –
Plutão, Marte, Urano, o Sol Negro e a Lua Negra Lilith – nos lembra que
influências cármicas percorrem intensa e profundamente as nossas vidas e são
justamente essas influências que precisarão ser abordadas no ano que entra.
Caso tenhamos deixado algumas dessas questões de lado, seremos cada vez
menos capazes de enfrentá-las à medida que o ano for progredindo.
Esta mensagem não é uma sentença condenatória do cosmos, que nos levaria
a um destino difícil, mas um chamado de despertar, lembrando-nos que questões
não resolvidas não vão embora, e conforme as ondas de energia purificadora
inundarem este planeta nos próximos meses, o que estiver escondido será
revelado e redespertado, não para nos atormentar,
mas para que o assumamos, o enfrentemos e nos reconciliemos com quem
somos e com a direção para a qual estamos nos dirigindo.
A Astrologia nos ensina que nada acontece na vida de alguém
que não seja característico dessa pessoa, de alguma forma.
É impossível que a vida seja de outra maneira.
Somos seres energéticos que vivem num universo energético.
Nós atraímos e repelimos de acordo com nossa própria vibração
pessoal que se expressa por todo o nosso ser em todos os níveis: físico,
emocional, mental e espiritual.
A vida que experimentamos é uma interação complexa entre a nossa energia
e a do nosso ambiente, das pessoas que fazem parte dele e das forças que agem
sobre ele.
Muitas vezes entramos em contato com essas forças através de coisas que “acontecem” conosco pelas mãos de outras pessoas, ou do clima, da
economia (!)…
No entanto dentro de cada uma dessas ocorrências, está a nossa própria
contribuição vibracional, condensada através de éons de acúmulo energético
nesta pessoa que somos hoje.
Ao longo deste ano, os produtos dessa acumulação energética, na forma de
ego-identidade (aspectos de nós mesmos e de nossas vidas nos quais investimos nossa
energia) e
nossas ligações cármicas com outras pessoas e circunstâncias, serão trazidos à
nossa atenção como nunca antes.
Se estiverem nos impedindo de nos comprometermos plenamente com o
crescimento da conscientização neste planeta, teremos a oportunidade de
enfrentá-los totalmente, assumi-los e curar os fragmentos deles que influenciam
nossas vidas.
Pois enquanto negarmos aspectos do nosso ser, fingindo que certas coisas
não existem ou não aconteceram, estaremos para sempre separados do estado de
plenitude que nos permite estar totalmente presentes para a vida tal como ela
é, e responsáveis em relação às necessidades dela.
É lógico que evitamos e negamos certas coisas por uma razão: elas
machucam e por isso não queremos nos encontrar com elas.
Elas desafiam a imagem que temos de nós mesmos; elas nos mostram um
desconhecido assustador, que optamos por evitar.
Mas, aos “olhos” do Divino, da Fonte de Tudo O Que Existe, não
há nenhuma razão suficientemente boa para justificar a fragmentação e falta de
consciência que resulta de tal escolha.
Agimos inconscientemente durante tempo demais neste planeta,
e vejam onde isso nos trouxe!
Este é o momento de despertar, assumir e “sentir o
cheiro do café cósmico”.
Não é suficiente mudarmos pequenas coisas de nossas vidas que temos
interesse em mudar.
Devemos estar preparados para mudar onde e quando formos chamados para
isso… e mudar de forma tão radical que, algumas vezes, depois de termos passado
por tal mudança, nossa vida anterior seja apenas uma vaga lembrança.
Mas, em meio a essa exortação planetária para fazermos o impensável,
Netuno em trígono com o Nodo Norte nos transmite a mensagem mais
importante de todas: aquilo que nós verdadeiramente somos nunca pode ser
ferido, nunca pode ser diminuído.
Embora passar pelo fogo possa doer, não é o nosso espírito que queima,
mas apenas as partes nossas que o obscurecem.
Somos formados de energia, a mesma energia que está viva por
todo o cosmos e mais além.
Ela não pode ser destruída e nós também não, no nível da
Fonte.
Só podemos perder aquelas partes que nunca foram realmente
nós, e cada vez que isso acontece, mais daquilo que verdadeiramente somos é
revelado.
Este é o caminho da alquimia mais profunda, a maior
transformação possível.
Estamos passando por ela juntos em 2014.
E como companheiros na jornada do despertar radical, talvez
tenhamos que lembrar uns aos outros que o Divino se movimenta sempre para
proteger o nosso espírito, não o nosso ego.
Ele busca o nosso retorno à unidade e age para que isso
aconteça.
Talvez soframos e lutemos durante esse processo, mas, ainda
assim, o que nós verdadeiramente somos estará seguro e inteiro, e quanto mais
profundamente soubermos que isto é um fato, maior será a facilidade com que
poderemos trilhar o caminho à nossa frente.
Sarah Varcas
Tradução de Vera Corrêa veracorrea46@ig.com.br
© Sarah Varcas. Todos os direitos reservados.
É dada permissão para compartilhar livremente este artigo em sua
totalidade, desde que seja dado todo crédito ao autor.
E que seja citado o site onde este texto (no original, em
inglês) é
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