A QUESTÃO
NIBIRU
07/02/2014
Durante a enxurrada de teorias diversas que surgiram na internet
antes do final de 2012 e a suposta data da profecia maia, eu publiquei diversos
textos no blog tentando esclarecer que não teríamos astro algum invadindo o
sistema solar, fosse um planeta ou uma anã vermelha ou marrom e que também não
temos nenhum planeta ou orbe nas imediações do sistema solar capaz de atingir a
Terra nos próximos 30 anos e que não existe qualquer orbe ou planeta com uma
órbita excêntrica que a cada 3600 anos adentre subitamente o sistema solar
causando enormes convulsões.
Tive a idéia de fazer esse post justamente para compilar as
informações dos vários posts já publicados no blog e trazer algumas novidades
sobre o tema, visto que o tema “Nibiru”
ou “astro intruso” é um dos temas que mais gera
perguntas dos leitores do blog interessados no tema profecias e transição
planetária.
Vamos então abordar os assuntos ligados a
Nibiru por tópicos, indicarei vários links para não deixar o texto
ainda mais extenso em virtude da grande quantidade de temas.
Pergunta: Nemesis, a Estrela da Morte ou irmã
gêmea do Sol existe?
Antes
de falar em Nibiru é importante falar sobre a
possibilidade,
muito
provável por sinal, de que exista alguma estrela (anã
marrom ou branca) ou algum planeta com a massa equivalente a de Júpiter
além da nuvem de oort e que seria o
responsável pelos limites bem definidos do cinturão
de kuiper assim como pela excêntrica órbita de
Sedna (vemos ambos na imagem acima).
Se
tal orbe existir ele ainda está bem longe do sistema solar e nada indica que
esteja em rota de colisão para adentrar no sistema solar, pois tal movimentação
causaria perturbações tanto no cinturão de Kuiper
como na própria órbita de Sedna.
Portanto,
se esse astro existir e se for uma estrela anã marrom,
branca
ou até mesmo vermelha, então é bem provável que ela seja a estrela que compõe o
sistema binário com o nosso Sol, visto que na maioria dos sistemas solares
existem estrelas binárias formando o sistema.
Mas
mesmo que tal astro seja o “segundo sol” ele
não está em rota de colisão com o nosso sistema solar e nem jogando algum
planeta ou estrela na direção do nosso sistema solar ou da Terra.
Para
saber mais do Cinturão de Kuiper, Sedna e Eris,
entre no link a seguir do blog:
Para complementar o assunto, de 2007 a 2011 os astrônomos
estudaram a região próxima do cinturão e da órbita
de Sedna com o 2MASS (Micron Two All Sky Survey) que rastreou a região
em 3 comprimentos de onda infravermelha diferentes e descobriu 173 anãs marrons, todas muito longe do sistema solar.
Se
existisse alguma outra estrela, mesmo com brilho fraco, nas imediações daquela
região ela teria sido rastreada pelas lentes do 2MASS.
Sobra a possibilidade da
existência de um planeta massivo agindo sobre o cinturão e a órbita de Sedna, mas mesmo assim muito distante
e sem qualquer indicativo, pelo comportamento do cinturão e de Sedna, que esteja vindo na direção do Sistema
solar.
Pergunta: Mas e Ramatís?
Ele não fala em Mensagens do Astral a respeito de um astro
higienizador?
Falei sobre esse tema no link a seguir: AQUI
Expliquei,
inclusive, que o tal astro que será visível no céu não será um planeta ou uma
estrela anã invadindo o sistema solar, mas tão somente uma materialização
temporária da egrégora do Sol das Trevas,
após ser retirada da Terra no dia do juízo ou ápice da Tribulação (retirada essa que eu explico em pormenores no livro A
Bíblia no 3° Milênio), envolta do asteróide
Apophis antes que ele caia na Terra e essa materialização temporária
será vista no céu com espanto pelos astrônomos como um planeta que surgiu,
aparentemente,
do nada.
Inclusive
o próprio Ramatís afirma que a principal ação é
da aura energética do astro, a nível astral.
Eis o que foi dito no link acima:
Vejamos o que é dito no início do capitulo 12 de “Mensagens do Astral”:
Pergunta: - Por que motivo designais esse astro umas vezes como "intruso" e outras vezes como planeta "higienizador"?
Ramatís:– Denominamo-lo de astro
"intruso" porque não faz parte do vosso sistema solar, e
realmente se intromete no movimento da Terra, com a sua influência, ao completar o ciclo de 6.666 anos.
Em virtude do seu magnetismo primitivo, denso e
agressivo, ele se assemelha a um poderoso ímã planetário, absorvendo da
atmosfera do vosso globo as energias deletérias, por cujo motivo o figuramos também
como um planeta "higienizador".
13 (13) - Nota do autor espiritual:
-Convém não esquecer
que a ação mais importante do planeta "higienizador" é no mundo oculto; a sua aura magnética, em fusão com a
aura terrena, então
proporcionará o ensejo para a emigração coletiva de "Juízo Final".
Ou seja, a denominação “planeta” não é porque seja um
planeta rochoso, mas sim porque irá agir como um gigantesco imã planetário.
E para validar ainda mais a minha interpretação do que
foi dito por Ramatis
temos no mesmo capitulo 12, página 187:
Pergunta: - Muitos que têm lido as vossas comunicações avulsas
alegam que é um absurdo o volume de 3.200 vezes maior do que a Terra,
que atribuístes ao planeta
intruso.
A passagem desse astro junto ao
nosso planeta,
e com tal volume, acarretaria
talvez uma catástrofe em todo o sistema solar?
Ramatís:– “É que ao captardes o nosso
pensamento confundistes o volume áurico do planeta com o seu volume material.
Esse volume de 3.200 vezes maior do que a Terra não é
referente à massa rígida daquele orbe, cujo núcleo resfriado é um pouco maior
que a crosta terráquea.
Estamos tratando da sua natureza etéreo-astral, do seu
campo radiante e radiativo, que é o fundamento principal de todos os
acontecimentos no "fim dos tempos".
É o volume do seu conteúdo energético, inacessível à
percepção da instrumentação astronômica terrestre”
Primeiramente Ramatís deixa claro que o
médium não é infalível,
pois esclarece que o volume referido é
quanto a natureza astral do Astro e que essa natureza é o fundamento principal
dos eventos denominados de “fim
dos tempos”.
Outro dado interessante é que Ramatís não fala em massa rígida
do astro intruso mas sim em núcleo resfriado um pouco maior que a crosta
terráquea, crosta essa que é apenas a “casca do
ovo” fininha que envolve o planeta Terra, com 60 km de profundidade e
representa apenas 1% de toda a massa do nosso planeta.
Se fôssemos compactar essa pequena quantidade de massa
física da crosta terrestre, teríamos algo com tamanho próximo da Lua (que tem o equivalente a 1,2% da massa terrestre).
Ora, se as profecias falam num astro sendo visto nos céus
da Terra como um segundo Sol e passando tão perto do planeta, ele realmente não
poderia ter tamanho “físico” muito maior do
que a Lua.
Se considerarmos que o núcleo astral do "astro" intruso vá se materializar, isso poderia ser por resfriamento?
Sem dúvida, inclusive nos
fenômenos de materialização de ectoplasma, o ectoplasma materializado se
apresenta como substancia fria e úmida, exatamente o que pode e deve acontecer
com relação a materialização da egrégora do Sol Negro na estrutura do asteróide Apophis, pois o espaço sideral acima da
atmosfera terrestre é frio, ainda mais se o objeto estiver encoberto pela parte
escura do planeta Terra, ou seja, o hemisfério onde for noite (a parte da Terra que não esta virada para o Sol durante
o movimento de rotação), criando frio suficiente para facilitar o
fenômeno.
Pergunta: Mas Zé, e as imagens de Nibiru feitas
pelos telescópios?
E as imagens que mostram um segundo Sol nos céus em diversas partes
do mundo??
Respondi
essa questão em 2012 no Facebook.
Existem
diversos vídeos circulando no Youtube desde 2009 mostrando o interessante
fenômeno
Na verdade esse tipo de fenômeno não é novo, existem
filmagens dele desde 2009 (ou seja, 4 anos) e inclusive com imagens bem
maiores de um suposto segundo Sol.
Curiosamente, até hoje, nenhum astrônomo, seja amador ou
profissional, conseguiu qualquer imagem óptico do suposto Nibiru,
algo de se estranhar, pois um objeto supostamente com
esse tamanho e brilho no céu seria facilmente visível por qualquer telescópio “meia boca”, algo que desde 2009 até hoje não aconteceu.
Todas as imagens disponíveis circulando pela web são ou
falsas ou de interpretação equivocada.
Em uma delas a imagem de um quasar é confundida com o
suposto "Nibiru", em outra uma
imagem da estrela V838 Monocerotis é confundida com o "temível"
Nibiru e em outra imagem, feita por computador e
atribuída uma suposta imagem de um radiotelescópio do pólo sul que sequer
poderia tirar uma foto a cores de uma estrela ou planeta.
Nos dois links abaixo eu mostro e explico
essas imagens:
Link 01: AQUI
Link 02: AQUI
Mas voltemos a questão do vídeo: o astrônomo Jim Kaler definiu o fenômeno do Sol duplo como um
efeito de refração ótica, causando uma ilusão de ótica (da
mesma forma que a luminosidade que existe na Lua apesar de parecer que é da
Lua, na verdade vem do Sol).
Esse fenômeno físico e estudado pela ciência acontece
pelo surgimento de uma imagem causada pelo desvio de luz refletido pelo objeto,
ou seja, quando as partículas atmosféricas (que
possuem água) refratam ou dobram a luz (a
exemplo do que ocorre, por exemplo, quando olhamos pra uma poça d’água no chão
refletindo a imagem que vem do céu).
Perto do horizonte, onde o ar é mais denso, esse fenômeno
da refração ótica é mais fácil de acontecer.
Deixo um link do astrônomo Carlos
Oliveira (Astropt) que explica mais
profundamente o fenômeno trazendo vários exemplos de imagens):
Segue abaixo um vídeo que mostra “assustadores”
dois sóis (e que nada mais é do que a
refração da luz que vem do Sol em partículas da atmosfera): AQUI
Vamos à próxima questão.
Pergunta: Mas o Washington Post, conceituado
jornal americano, divulgou em 1983 que o satélite IRAS descobriu Nibiru, como
me explica isso?
Pergunta: E os anunaki?
O que você acha dos estudos de Zecharia Sitchin?
Sitchin foi um
estudioso da cultura suméria, falecido em 2010
que se especializou em línguas semíticas para desenvolver o seu trabalho,
compilado em 12 obras que falam, em outro temas, de
Nibiru e a civilização anunaki.
Segundo
Sitchin, existiria um planeta chamado Nibiru que a cada 3600 anos passaria por
dentro do sistema solar cruzando perpendicularmente a eclíptica.
Segundo
a teoria de Sitchin, Nibiru
seria um planeta que teria colidido com um planeta denominado Tiamat, que ficava entre Marte
e Júpiter.
Após
essa primeira colisão, teria se formado a Terra e o cinturão de asteróides.
Posteriormente,
uma das luas de Nibiru teria caído em Tiamat
( suposta versão original da Terra) partindo o
planeta em duas partes, que viriam a ser atingidas numa segunda passagem de Nibiru, o que causou a mudança de órbita de uma dessas
metades criando o que supostamente seria hoje a órbita da Terra.
Segundo a teoria de Sitchin, Nibiru seria o lar de uma raça
humanóide avançada (ou seja, possuíam corpos
físicos como os hominídeos) denominada anunaki que seria equivalente aos
nefilim descritos na Bíblia e chegaram pela primeira vez na Terra a
aproximadamente 450 mil anos com o intuito de extrair ouro e outros minérios
para levar ao seu mundo de origem e para isso criaram geneticamente o homo
sapiens a partir de experiências genéticas do homo erectus com genes
extraterrestres e que as referências dos sumérios de aproximadamente 2 mil anos
A.c.
seriam referências aos anunaki.
E o que eu acho dessas informações?
Eu acredito, particularmente, que a história mais antiga
da Terra encontra excelentes relatos na obra do Feraudy
(que escreveu diversos livros sobre a Atlântida e
um livro sobre Erg), assim como em muitos mapas e relatos da Teosofia
sobre a Atlântida e que complementam algumas informações trazidas pelo Robson Pinheiro no capítulo 7 do livro Senhores da Escuridão.
Juntando todas essas informações, podemos concluir que um
grupo de aproximadamente 2 mil espíritos veio para a Terra, há aproximadamente
1 milhão de anos (e não 450 mil) e eram
conhecidos como morgs segundo a obra do Feraudy ou dragões,
segundo a obra do Robson Pinheiro.
Vieram após destruir um mundo que ficava exatamente entre
Marte e Júpiter e que era conhecido como Erg (o que varia da versão de Sitchin sobre a Terra ou Tiamat
ser o mundo que estava localizado naquela região).
Os
dragões vieram em grupo de 2 mil espíritos apenas como uma rápida parada para
seguirem jornada de conquista sobre outros mundos, mas foram aprisionados na
esfera terrestre pelos espíritos superiores.
Tal
aprisionamento aconteceu quando eles tentaram partir da Terra e seguir o
caminho de domínio e conquistas em outros mundos da galáxia, evento que
aconteceu há um milhão de anos e não a 40mil-12 mil anos (quando aconteceu o exílio de Capela e que alguns
confundem tal exílio de alguns magos negros de Capela como sendo o exílio dos
dragões)
Ao comparar essas fontes de informação é interessante notar algumas semelhanças: Sitchin
fala de um povo vindo dos céus
(os anunaki) invadindo e dominando a Terra que supostamente naquela época de 450 mil
anos atrás ficava entre Marte e Júpiter,
enquanto que Feraudy fala de um povo conhecido como Morg
invadindo um mundo (Erg) que ficava entre
Marte e Júpiter, em época ainda mais recuada.
Quanto ao estudo de Sitchin sobre a civilização
suméria,
abordando por ele na sua coletânea de 12 livros, existe
um outro especialista em línguas semíticas que estudou as tábuas sumérias
estudadas por Sitchin e chegou a conclusões
divergentes, inclusive sobre a existência de Nibiru.
Esse especialista chama-se Michael
Heiser, Ph.D. em hebraico bíblico e línguas semíticas da Universidade de
Wisconsin.
Parte do trabalho dele, em inglês, foi traduzido e
comentado pelo professor Fábio Sabino e que está nos dois vídeos abaixo que somam no total
aproximadamente 40 minutos:
Vídeo 01:
Equívoco de Zecharia Sitchin (12º Planeta) Professor Fabio Sabino
Canal: Fabio Sabino
Vídeo 02:
A mentira sobre o planeta "Nibiru"!
Professor Fabio Sabino
Cabe
a cada um comparar essas informações e formular o entendimento sobre o assunto.
Da
minha parte, após estudar todas as informações que expus neste post, eu concluo
que não existe um planeta ou astro Nibiru que
adentre o sistema solar a cada 3600 anos
Fanpage Profecias o Ápice em 2036 no Facebook:
Fórum Profecias 2036:
http://www.profecias2036.com.br/forum/
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