Jornal Diário da Região de S.J. Rio Preto publica reportagem
sobre o Instituto Mensageiros do Amanhecer em sua Revista Bem Estar de
02/02/2014
sexta-feira,
21 de fevereiro de 2014
Matéria publicada na Revista Bem Estar – do Jornal Diário da
Região de São José do Rio Preto em 02 de fevereiro de 2014.
Instituto recém instalado em Rio Preto trabalha pelo
desenvolvimento do potencial de crianças índigo.
Você já ouviu falar em criança índigo?
São superdotadas, altamente criativas, sensíveis, intuitivas,
espiritualizadas, independentes, e muito inteligentes, mas um
tipo de inteligência que foge totalmente aos padrões.
Devido às suas características, essas crianças são discriminadas
e sofrem por não serem compreendidas.
Estudam e convivem em um universo que muitas vezes não as
aceita,
ou as considera violentas, rebeldes e as enquadra como crianças
portadoras de Distúrbio de Déficit de Atenção (ADD) ou
Distúrbio de Déficit de Atenção e Hiperatividade
(TDAH).
Segundo o presidente do Instituto Mensageiros do Amanhecer, de
Rio Preto, Ibiatan Upadian, o grande problema tem sido o fato de essas
crianças serem medicadas com Ritalina e outros remédios de tarja preta.
“Os educadores hoje em dia
simplesmente desenvolveram o dom de diagnosticar as crianças como hiperativas.
Eles não sabem como lidar e não conseguem prender a
atenção da criança, com isso, orientam os pais a procurar um psiquiatra, e aí a
criança vive à base de medicamentos fortíssimos que a mantêm fora de seu estado
natural.”
Psicoenergia
“Nós não entendemos a ADD e o
TDAH como doenças, mas como desequilíbrios
psicoenergéticos gerados principalmente pela expectativa, tensão e ansiedade
que estes seres trazem,
consciente ou inconscientemente,
desde o nascimento, e que são agravadas à medida que evoluem e percebem as
crescentes dificuldades em desenvolverem suas altas habilidades e
potencialidades num mundo totalmente adverso, em que a maioria das vezes nem
com o apoio dos próprios pais podem contar”, diz Upadian.
O Instituto Mensageiros do Amanhecer, que ele preside, está
instalado em Rio Preto desde o último 18 de janeiro.
(*)
O instituto, segundo ele, tem como objetivo ajudar a crianças,
os pais e os próprios educadores a reconhecer essas crianças índigos e tratá-las
da maneira correta.
“Enquanto a humanidade até hoje fazia
uso apenas do hemisfério cerebral esquerdo, as crianças índigos têm a
capacidade de lidar com ambos os lados de seu cérebro, de maneira equilibrada,
harmônica, natural, sem conflitos, principalmente se recebem uma educação
apropriada”, explica Upadian, que continua:
“O lado esquerdo do cérebro nos dá
como característica o uso da inteligência racional e cartesiana, analítica e
calculista, linear,
seqüencial, passo a passo, com
somente uma coisa de cada vez, indo do particular para o geral.
Já essas crianças se utilizam das
inteligências múltiplas,
principalmente da inteligência
emocional supra desenvolvida,
raciocinando por meio de pensamentos
laterais e conexões associativas e holísticas, tendo como base os sentimentos,
a afetividade, a intuição, a imaginação, a criatividade e o sexto sentido.
Sua inteligência rápida se manifesta
na forma de flash e é multitarefa, conseguindo fazer muitas coisas ao mesmo
tempo e indo normalmente do geral ao particular”, diz.
O instituto usa como referências para seu sistema pedagógico os
métodos Montessori, Waldorf, Construtivista, Centros de Interesses (do
Decroly) e Freinet.
O
objetivo é estimular o desenvolvimento de todo o seu potencial, habilidades,
virtudes, valores, singularidades e livre - pensar e desta forma contribuir
para a evolução da humanidade e a construção de uma sociedade mais igualitária
e solidária.
Os muros do século 21
Antigamente, não se ouvia dizer que tal criança era hiperativa.
Na verdade, o que gerou essa hiperatividade foi o aumento da
violência no mundo.
Antes as crianças podiam gastar suas energias correndo na rua,
subindo em árvores, jogando bola, empinando pipas, brincando de
esconde-esconde, andando de bicicleta, entre outras atividades que consumiam
suas energias, exercícios em contato com a natureza, os pés na terra,
descarregando, portanto, essas tensões e ansiedades naturalmente.
Hoje, as crianças crescem cercadas em muros de proteção devido à
violência e, assim, não conseguem gastar a energia que têm, com isso, ganharam
o nome de hiperativas.
“Elas permanecem presas em seus lares
diante da TV, do computador, do vídeo game, sem gastar sua energia natural e
ainda sobrecarregando seu sistema nervoso de energias eletrostáticas irradiadas
por estes equipamentos eletrônicos, ou então são submetidas a uma estafante
agenda diária de aulas de inglês,
natação, balé, computação, etc., que
lhes toma o dia todo e não lhes dá tempo de relaxar e se introspectar, e nem
lhes dá oportunidade de terem um contato com a terra para descarregar as
tensões do sistema nervoso.
Contudo, é importante que se frise
que nem toda criança hiperativa é índigo e nem toda criança índigo é hiperativa, diz Ibiatan
Upadian, presidente do Instituto Mensageiros do Amanhecer”
Pensar no amanhã
Upadian questiona o que a sociedade faz
da infância das crianças de hoje?
Segundo ele, falta calor humano em todas as esferas e os jovens
sentem-se sozinhos, abandonados, renegados e tratados como objetos ou simples
número pela família, pela escola, pela sociedade e principalmente pelo Estado.
Então por que ter filhos?
Por que colocar mais crianças no mundo?
“Apesar do esforço, da dedicação e do
trabalho abnegado de muitos profissionais idealistas e verdadeiros heróis
anônimos na área da educação, infelizmente a maioria de nossas escolas, através
de métodos adotados pelo nosso sistema educacional, torna-se cada dia mais
ineficiente em promover o crescimento do lado humano e espiritual do ser e
acabam por gerar cada vez mais seres totalmente inseguros, sem iniciativas e
sem identidade própria,
submissos e alienados ou rebeldes e
violentos, enquanto no lar os pais cada dia têm menos tempo e paciência de dar
um mínimo de atenção para os filhos ou de ter um diálogo mais amigável e
amistoso com eles, omitindo-se na maioria das vezes de dar a amorosa educação
no lar por entenderem que educar é obrigação da escola”, diz.
Saiba mais:
O instituto
Sem fins lucrativos, o Instituto Mensageiros do Amanhecer, com
seu corpo de profissionais que envolve pedagogos, médicos, psicólogos,
sociólogos, terapeutas, disponibiliza as seguinte atividades:
Escola de Criatividade
Escola de Pais
Escola de Educadores
Clinica de Atendimento Terapêutico Holístico
Trabalho voltado para jovens de 07 a 17 anos
Para pais de crianças e jovens de qualquer idade, independente
de serem alunos da instituição
Para educadores da instituição e de outras instituições,
públicas e/ou privadas, promovendo a capacitação profissional destes educadores
e preparando-os para educar estas crianças
O instituto tem como função estabelecer um acompanhamento
psicossocial, médico e terapêutico para crianças e jovens índigos de qualquer
idade, independente de serem alunos da instituição, que estejam cursando o
Ensino Fundamental e Médio
Outro objetivo é conscientizar os pais de quem são estas
crianças, de como educá-las no lar e na escola e da necessidade de acompanharem
e participarem mais ativamente da formação das crianças na escola, trazendo-os
a participar de cursos, palestras,
atividade de terapia ocupacional, etc.
Serviço:
Instituto Mensageiros do Amanhecer
Rua Santos Dumont, 36, Vila Ercilía.
Segunda a sexta, das 8h às 18hs e no sábado, das 9h às 14h.
Informações: (17) 3121-6105 e 3012-9352
(*) O Instituto Mensageiros do Amanhecer foi fundado em 19 de
janeiro de 2013 e a Casa Índigo, sede do projeto e da Escola de Criatividade
foi inaugurada em 18 de janeiro de 2014.
Fonte: Matéria publicada na Revista Bem Estar (vide capa abaixo) do Jornal Diário da
Região de São José do Rio Preto em 02 de fevereiro de 2014.
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