16 de
fevereiro de 2014
Omraam Mikhaël
Aïvanhov (1900-1986) era búlgaro de nascimento, mas adotou, a
partir de 1937, a França como seu lar.
Era discípulo do
mestre búlgaro Peter Deunov (1864-1944),
que foi fundador da Fraternidade Branca
Universal*.
Meus muito queridos amigos, estou extremamente contente por
reencontrá-los esta noite e durante toda esta semana.
Então, eu venho, um pouco, para dar-lhes o programa, mas, antes
disso, gostaria de propor-lhes um espaço de Comunhão...
Então, se querem, abramos, juntos, um espaço no qual possamos
partilhar no coração do Coração...
[Comunhão]
Então, em relação ao programa, será bastante simples: amanhã,
haverá a visita de Osho.
Então, pode-se dizer que, amanhã, começaremos pelo Fogo.
Em seguida, terça-feira, haverá, ainda, o Fogo e, depois, o Fogo.
E, para apaziguar tudo isso, seguir-se-á um pouco de Água.
Depois, veremos se há necessidade de continuar o cozimento ou
não.
Veremos onde vocês estão nisso e o que resta.
Então, terça-feira à tarde haverá a visita de Ma
Ananda Moyi, e eu os convido a preparar essa visita relendo ou reescutando a
mensagem que ela lhes transmitiu em 1de dezembro de 2012, via outro
canal.
Então, como vocês podem observar, vamos, cada vez mais, para o
Fogo.
Isso me leva a lembrá-los da importância dos Pilares do Coração:
a Humildade, a Simplicidade, a Transparência e a Infância.
Eu os convido a estarem muito, muito vigilantes onde vocês se
colocam.
Isso nós lhes temos dito há anos.
Há anos eu me mato de dizer-lhes, enfim, eu não me mato,
verdadeiramente, é maneira de falar, mas eu não paro de
dizer-lhes que, a um dado momento, vocês nada mais poderão esconder, e o Fogo
vem tudo levar.
Então, é muito simples.
Eu gostaria de lembrá-los disso, concernente, notadamente, à
Humildade.
A
Humildade convida-os a permanecer na Presença no interior de si, porque, o que acontece se vocês vivem a presença dos outros?
O que é que isso mostra?
Se há os outros no exterior, isso lhes mostra, inevitavelmente,
que,
no interior, vocês estão no «eu».
O outro existe apenas porque há o «eu».
Aí está o ponto de partida.
Poder-se-ia dizer que o «eu», no espelho, torna-se os outros.
Então, se vocês continuam a querer buscar o cisco no olho do
vizinho, isso quer dizer que vocês continuam com poeira em seu olho [cego
pelas falsas aparências], é tão simples assim.
É esse mesmo o princípio da dualidade.
Não há qualquer, qualquer exceção a isso.
Isso, nós temos falado durante anos.
Tomemos, por exemplo, a noção de Serviço, esse Serviço à Luz.
Nós jamais dissemos para colocar-se ao Serviço da Luz.
Nós jamais os chamamos os Servidores da Luz.
Nós os chamamos os Ancoradores de Luz, os Semeadores de Luz, as
Poeiras de Estrelas, mas não os Servidores da Luz.
Porque isso significa, por exemplo, que há um «eu» que deve servir à Luz para
outros.
Vivam a Luz: é esse o Serviço.
É de você para você e, quando eu digo isso, nós sabemos – isso
lhes foi dito e redito – que não há ninguém no interior.
Portanto, é de ninguém a ninguém.
Eu creio que é muito, muito importante, efetivamente, olhar-se
com honestidade, particularmente agora.
Vocês compreenderão melhor após a intervenção de Ma
Ananda Moyi, mas eu não vou revelar tudo agora, senão, vou me bater nos
dedos.
Mas vocês podem observar que, de uma maneira geral, isso se move
um pouco por toda a parte.
Então, é claro, há os Elementos, isso vocês veem, muito
claramente.
E há, também, cada vez mais, seres humanos que mostram seu
descontentamento, há cada vez mais pessoas que entram na resistência.
Isso, nós anunciamos há muito tempo.
Então, se há, ainda, a presença de um «eu» no interior de vocês,
vocês devem estar muito vigilantes para, efetivamente, colocarem-se nos Pilares
do Coração.
É esse seu salvo-conduto.
A
Humildade, a Humildade de reconhecer que, se há uma opinião,
um julgamento no exterior de si, então, isso lhes diz,
sobretudo, que há um «eu» em seu
interior.
Então, como eu já disse em muito numerosas reprises, naquele
momento, o que convém fazer?
Ocupar-se do vizinho ou ocupar-se de seu
traseiro?
Permaneçam na presença do que está vivo em vocês.
Aí está o que é mais importante para vocês, agora, em relação ao
que está aí.
Não é o que vem, é o que está aí.
É preciso, efetivamente, compreender isso, não
paramos de dizê-lo a vocês: tudo já está aí.
Então, é muito simples porque, se vocês se colocam na Humildade,
se reconhecem que, a um dado momento, vocês veem o outro e isso
lhes mostra que há um «eu» no
interior, então, vocês não têm necessidade de exibir-se no exterior.
Vocês sabem que o importante é o «eu», não para fazer-lhe a guerra, mas, simplesmente, para
reconhecer o que está aí.
Isso
vai levá-los a viver na Simplicidade.
Porque é muito simples: há um «eu» e vocês permanecem
centrados no «eu».
Se não há ninguém fora, então, inevitavelmente, não há ninguém
no interior, tampouco.
Isso, todos aqueles que viveram o Absoluto testemunham.
A um dado momento, eles não podem dizer-lhes outra coisa.
Eles viram que não há ninguém neles, e eles veem que não há
ninguém no exterior.
É muito simples.
E isso os leva à Transparência, é claro, Transparência para
consigo mesmo.
Será que há alguém que está colocado em
algum lugar?
Não há que se acusar, não há que se julgar.
É, simplesmente, isso a Transparência: sim, há alguém; não, não
há ninguém.
Aí está, então, eu poderia desenvolver, também, sobre a
Infância,
mas isso já foi feito, e a Transparência leva-os, de certa
maneira,
automaticamente, a viver a Infância.
A Infância não procura analisar em função dos elementos do
passado, uma vez que o passado não existe para a Infância, ao menos de início.
Portanto, a Infância é acolher o que acontece sem avaliar, sem
julgar porque, como vocês avaliam o que se apresenta a
vocês?
Forçosamente, com os elementos do passado que vocês viveram,
ou os elementos do passado que foram, de algum modo, integrados
à sua memória.
Se vocês apagam o passado, verão que não podem mais julgar,
não podem mais avaliar a situação.
Porque vocês se dizem: essa situação está bem, ela é agradável,
ou isso será complicado, em função do que ocorreu no passado.
Deixem-se surpreender pela Vida.
O
Mestre Philippe de Lyon disse que jamais, jamais, vocês poderiam
compreender a Luz.
Mas é muito lógico: como vocês
poderiam compreender a Luz com uma ferramenta da dualidade?
A dualidade não poderá, jamais, compreender a Luz, isso é muito
claro.
Mesmo a dualidade pode compreender isso.
Então, se eu desenvolvo tudo isso esta noite é, verdadeiramente,
para levá-los às melhores condições para viver o que se
apresenta a vocês agora, o que será desenvolvido nos próximos dias.
Tanto quanto possível, apoiem-se nos Pilares do coração.
Fiquem Tranquilos, e nós vamos viver, juntos, um Reencontro
muito caloroso.
O Fogo, vocês compreenderão, está na Festa durante este período.
Aí está o essencial do que eu desejava desenvolver, do que eu
desejava partilhar com vocês esta noite.
Eu não vou abrir um espaço de questionamento.
Prefiro que cada um possa permanecer em sua Profundeza e que
vocês possam acolher o que há a viver nos próximos dias.
E eu penso que Osho permitirá um questionamento.
Não tenho certeza, não gostaria de impor alguma coisa, nós
veremos.
De qualquer modo, vocês me conhecem, eu encontrarei, efetivamente, o meio de voltar por aqui, por ali.
Eu me farei convites sob medida...
Então, eu lhes digo boa semana.
Divirtam-se bastante.
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Transmitido
por Air.
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