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COMECE A VER A ESCURIDÃO TAMBÉM COMO DIVINA
quarta-feira, 29 de janeiro de 2014
Durante séculos Deus
tem sido interpretado como luz, por causa de nosso medo da escuridão.
Não que Deus seja
apenas luz: ele é tanto luz quanto
escuridão.
Deus tem de ser as
duas coisas; do contrário, a escuridão não existiria. Deus tem de ser o mais
baixo e o mais alto, matéria e mente.
Deus tem de ser o todo,
e o todo contém os polos opostos.
Deus não pode ser
apenas luz.
É por causa de nosso
medo do escuro que nunca
pensamos em Deus como escuridão
E nos aproximar de
Deus por meio do medo não é certo.
Deus deve ser
abordado sem medo, em amor profundo.
Verá coisas que não
existem e não verá coisas que existem.
Sem medo, você olha
com absoluta clareza.
O medo é como fumaça
a sua volta, como nuvens.
E Deus só pode ser
visto com clareza, clareza absoluta,
incondicional, e
nada mais.
Deus, portanto, é as
duas coisas - tanto luz quanto escuridão.
Ele é tanto verão
quanto inverno, vida e morte.
A dualidade
desaparece, e
uma tremenda unicidade desperta em sua visão.
O dual nos prende, e
só podemos ser libertados pela unicidade. Como dizia Plotino:
"A busca por Deus é um voo do só para o só".
Comece a ver a
escuridão também como divina. Comece a ver tudo como divino, porque tudo é divino, quer saibamos disso, quer não,
quer o reconheçamos,
quer não.
Nosso reconhecimento
é irrelevante - a existência é divina.
Se reconhecemos
isso, nós nos regozijamos; se não reconhecemos, sofremos desnecessariamente.
Osho, em
"Meditações Para a Noite"
Leia mais: http://www.palavrasdeosho.com/2011/11/comece-ver-escuridao-tambem-como-divina.html#ixzz2rpmOyDVX
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