sexta-feira, 7 de março de 2014
Ao redor de cada anã vermelha, o tipo mais comum de
estrela na galáxia,
devem existir planetas, muitos capaz de abrigar
vida extraterrestre
Novas descobertas e dados estatísticos mostram que
toda estrela na galáxia deve possuir ao menos um planeta
Astrônomos detectaram oito novos exoplanetas
orbitanto estrelas anãs vermelhas nas proximidades do Sistema Solar
Esse tipo de estrela constitui ao menos 75%
do número total desses astros na Via Láctea.
Como as estimativas de estrelas na galáxia
giram em torno de 100 a 400 bilhões, a estatística sugere uma quantidade imensa
de planetas, na casa das centenas de bilhões somente na Via Láctea.
Os novos mundos se enquadram na categoria de super terras,
planetas maiores que o nosso, porém menores que Netuno, este sendo o menor
planeta gigante gasoso do Sistema Solar.
O exoplaneta mais próximo orbita a estrela Gliese
682, a 17 anos-luz de distância, tem massa de cerca de 4,4 vezes a terrestre, e
1,5 vezes o diâmetro de nosso planeta.
Seu ano tem duração de 17 dias terrestres.
Este é um dos quatro mundos anunciados a se situar
na região habitável,
podendo ter água líquida em suas superfícies,
requisito essencial à vida.
Dessa maneira, o estudo aponta que 25% das anãs
vermelhas podem possuir planetas habitáveis.
O sistema a merecer maior destaque é o de
Gliese 180, a 38 anos-luz de distância, pois possui dois mundos na região
habitável.
O mais interno completa uma órbita em 17
dias, e o outro em 24 dias.
O quarto planeta alienígena capaz de
sustentar vida gira ao redor da estrela Gliese 422 em uma órbita que se
completa a cada 26 dias.
Todos esses exoplanetas, apesar de orbitarem
estrelas muito menores e mais frias que o Sol, como se situam muito mais
próximos de suas estrelas recebem uma quantidade de energia equivalente à da
Terra.
NOVAS POSSIBILIDADES NA BUSCA PELA VIDA EXTRATERRESTRE
O estudo foi liderado por Mokko Tuomi, da
Universidade de Hertfordshire no Reino Unido, foi realizado graças a dados
colhidos por instrumentos do Observatório Europeu do Sul no Chile, o Espectrógrafo
Echelle de Ultravioleta e Visual (UVES), e o
conhecido Buscador de Planetas pela Velocidade Radial de Altamente Acurado (HARPS).
O estudo foi publicado no periódico Monthly Notices
of the Royal Astronomical Society, e a comunidade científica, por sua vez, aguarda o lançamento em 2018 do Telescópio Espacial James
Webb, da NASA, com o qual será possível esquadrinhar as atmosferas
desses mundos alienígenas, buscando sinais da presença de vida.
FONTE: REVISTA UFO
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