A
HISTÓRIA DE QUATRO SHAUMBRA
(TOBIAS)
(...) "Agora,
gostaríamos de começar esta lição com uma pequena história.
É a história de quatro
Shaumbra
caminhando pela estrada da ascensão.
Eles
estavam a caminho pela Avenida Iluminação (risadas)
Caminhavam
por esta avenida que parecia estar por aí no meio do nada.
Estavam
curtindo o lindo sol do dia.
Neste grupo de quatro humanos, havia dois homens e duas mulheres.
Não conversavam muito entre si.
Simplesmente curtiam o dia.
Sabiam, bem como vocês, que há lindos dias nesta Avenida Iluminação, e
há dias quando faz frio, venta e chove.
Há dias quando você mal consegue ver a estrada, a não ser que caminhe
por ela!
Então
os quatro Trabalhadores de Luz estavam indo pela estrada,
relaxados, suas cabeças nas nuvens, um pouco fora de seus corpos, uma tendência em muitos
Shaumbra! (risadas)
De
repente, uma serpente pulou de um arbusto para a estrada e parou bem em frente
ao quarto humano, uma mulher que estava atrás do grupo.
A serpente deslizou em sua direção e a tirou da estrada.
Agora,
como você sabe, Shaumbra, em particular, tem
medo de cobras.
Há uma boa razão para isso.
A
serpente enrodilhou-se, levantou sua cabeça e dirigiu suas energias de medo
diretamente através de seus olhos para os dela.
Isto pôs abaixo tudo que ela aprendera ou estudara.
Ficou totalmente perturbada.
Ela gritou, e saiu correndo de volta numa velocidade incrível,
voltou para o povoado de onde haviam saído naquela manhã.
Ela saiu tão rápido que os outros no grupo não puderam sequer pegá-la e
acalmá-la.
Ela
estava cheia de medo!
Estava tão aterrorizada com esta serpente, que esqueceu cada ferramenta
que havia aprendido.
A
serpente estava muito satisfeita com seus atos e seu poder, pois sequer
precisou fazer qualquer esforço.
Ela aterrorizou aquele humano.
Fora com ela!
Imediatamente serpenteou de volta para o arbusto, fora das vistas, fora
do caminho dos outros três humanos restantes.
Eles
ficaram confusos.
Não sabiam o que fazer.
Ficaram tristes ao ver que uma pessoa de seu grupo tinha voltado
correndo para o povoado e, provavelmente, não iria concluir sua caminhada nesta
estrada da ascensão por um bom tempo.
Eles conversaram brevemente e decidiram continuar seu caminho.
Agradeceram e deram graças que pelo menos ninguém tinha se machucado.
Os três Shaumbra
restantes continuaram no caminho,
apreciando o dia, quando mais uma vez a serpente apareceu saindo de
baixo de um arbusto.
Num movimento rápido foi para a estrada, na direção de um dos homens.
Levantou sua cabeça e abriu sua boca, expondo seus dentes pontiagudos.
O
trabalhador da Luz disse, “Vou te matar.
Você me dá raiva!
Você tirou um dos nossos do caminho.
Vou te matar de uma vez por todas!”
Ele
tirou a navalha da bainha, fez um movimento com o braço para trás e quando
estava para dar um golpe, a serpente se enrodilhou, liberou-se e picou-o na
perna.
Ele morreu instantaneamente.
Ia matar a cobra, mas ela era muito mais esperta.
Era muito mais rápida.
Pegou-o desprevenido e o matou.
A serpente escapou rapidamente de volta pra de baixo do arbusto, fora
das vistas dos outros dois
Shaumbra.
Os dois Shaumbra restantes enterraram
seu amigo.
Fizeram uma cerimônia.
Choraram.
Então decidiram continuar na estrada, mas agora havia um fardo pesado
sobre eles – os acontecimentos de um Shaumbra ridiculamente assustado fugindo de volta para o
povoado, e do outro que chegou ao que parece a morte final.
Eles
continuaram a caminhar e, como vocês já sabem, a serpente mais uma vez saiu do
arbusto, deslizou para a estrada e se colocou diretamente no caminho da mulher
que restara.
A
mulher Trabalhadora da Luz que restara, decidiu usar uma tática diferente desta
vez.
Ao invés de tentar matar a serpente, ela conversaria com ela sobre seus
medos e raivas.
Ela ajoelhou-se, fora do alcance da cobra.
Disse,
“Oh, querida serpente, você deve ter tido uma infância
difícil! (muitas risadas)
Querida serpente, levanto agora minhas mãos,
não para atacá-la, mas vou te enviar energia e amor e vou te curar de todas as
feridas de sua difícil infância.
Oh, querida serpente, imagino que seu pai lhe
bateu, e que é por isto que está com tanta raiva. (risadas)
E querida serpente, vou cantar pra você uma
canção de ninar para que se sinta melhor, para alimentar sua serpente
interna" (mais risadas)
Agora,
a serpente enrodilhou-se com um olhar diferente na face, parecia muito confusa.
Aqui se encontrava um humano que não estava demonstrando raiva.
Aqui estava um humano tentando modificá-la.
Um humano tentando entendê-la. (mais risadas)
A
serpente olhou para ela, e um grande sorriso surgiu em sua face.
E
a mulher Shaumbra pensou, “Estou me conectando com ela, de coração para
coração.
Veja.
Ela está sorrindo.”
De
repente a serpente deu um bote e a picou.
Ela morreu instantaneamente. (algumas risadas)
E a cobra recuou para debaixo do arbusto, rindo, rindo e rindo para si
mesma.
“Aqui estava um humano, tentando mudar o mundo
e a mim.
Ela foi o mais fácil de todos os meus alvos!”
Agora,
o Shaumbra que restou, nós o chamaremos de Samuel.
Agora,
Samuel enterrou esta Trabalhadora da Luz, esta última curandeira.
Samuel a enterrou.
E agora estava muito preocupado.
Ficou pensando sobre esta estrada da ascensão, a Avenida Iluminação.
Não era lá uma coisa muito boa, pois agora um da sua espécie fora
eliminado por medo e dois foram mortos.
Ele sentou-se e pensou por um bom tempo se continuaria neste caminho.
Finalmente,
ele disse, “A coisa é tão profunda em meu ser e em minha
alma que eu preciso continuar”
Ele
continuou a caminhar mais cuidadosa e cautelosamente do que antes, mas
continuou a caminhar.
Como vocês já sabem, após um curto período de tempo, a serpente saiu
assobiando do arbusto mais uma vez, sentindo-se agora mais revigorada e mais
poderosa por ter eliminado três de uma maneira ou de outra.
A
serpente veio direto na direção de Samuel.
Ela
disse, “Não permitirei que dê nem mais um passo no caminho.
Vou te matar agora, como aos outros com quem
você caminhava.”
Agora,
Samuel era muito parecido com
cada um de vocês aqui.
Samuel tinha sido muito diligente na integração de sua divindade interna, na
busca de seu Eu Verdadeiro e em permanecer em seu espaço amoroso.
Samuel lembrou-se de algumas coisas que aprendeu, mesmo neste momento
aterrorizante.
Samuel
olhou a
serpente nos olhos, a qual estava enrodilhada pronta para o bote.
A serpente estava reforçada em seu poder com o sangue de um humano pingando
de sua boca.
Estava deliciada consigo mesma.
Neste
momento Samuel
disse para
si mesmo,
“preciso tomar posse de minha divindade.
Não é mais sobre mim.
Me foi dito isto.
Preciso tomar posse e permanecer num espaço de
equilíbrio.
Preciso inspirar – bem rápido agora. (breves risadas) Preciso inspirar minha divindade, pois foi isto
que aprendi ser a verdade.”
Sem
o conhecimento de Samuel e da serpente, uma águia estava circulando no alto, observando a série de
acontecimentos.
No momento em que Samuel inspirou, a águia desceu voluteando no ar, agarrou a
serpente com suas garras fortes e vigorosas, subiu voando centenas de metros
pelo ar, em círculos e giros com a serpente gritando e corcoveando em suas
garras.
Então a águia deixou a serpente cair para a morte no solo.
Samuel
respirou
novamente, mas desta vez de alívio.
Continuou
em seu caminho, e pensou sobre os acontecimentos deste dia muito estranho.
Ele
contemplou tudo o que havia acontecido.
Pensou na águia, que realmente estava ali o tempo todo,
esperando o momento apropriado para aparecer, esperando o momento
apropriado de Samuel estar em seu equilíbrio e em sua divindade.
Samuel
continuou a andar por seu caminho de iluminação, quando de repente outra cobra
apareceu.
Era parente da cobra que estava morta.
Esta nova cobra estava com muita, muita raiva.
Esta nova cobra saiu deslizante do arbusto e parou em frente a Samuel.
Tinha
praticamente duas vezes o tamanho da primeira cobra. Enrodilhou-se a sua frente
e disse,“Não tenha dúvidas de que o matarei agora,
pois você matou minha parente.
Vou dar o troco.
Eu preciso, pois esta é a maneira de nosso deus
cobra.
Damos o troco a todos que nos fazem mal.”
Agora,
Samuel tinha estado pensando
um bocado enquanto caminhava, desde que a primeira cobra havia sido morta.
Ele sabia que havia sido um momento sagrado e abençoado o da chegada da
águia.
Ele também sabia que havia sido um ato divino, e sabia que havia mais a
aprender de tudo isso.
Então
enquanto caminhava pela estrada, pensando, ele se fez perguntas.
“O que é que eu deveria saber sobre estes
acontecimentos com a serpente?
O que deveria fazer se isto acontecesse de novo
comigo?”
Ele
ouviu as respostas internas a suas perguntas.
Sabia que as respostas sempre vinham de dentro.
Samuel
sabia que
não poderia fechar os olhos desejando que a águia descesse mais uma vez.
Sabia que era a hora de verdadeiramente tomar posse de sua divindade.
Ele
olhou a serpente nos olhos e disse, “Cara serpente, o que é
que você procura?
Por que está em meu caminho?”
A
cobra ficou chocada!
Nenhum humano jamais fizera esta pergunta.
Os
humanos atuavam por medo ou raiva e às vezes por estupidez, mas nunca haviam
disposto deste tipo de sabedoria
Eles nunca perguntaram, “Porque você está no meu caminho?
O que é que tem pra mim?”
À
sua pergunta, a cobra respondeu, “Caro Samuel, eu sou você.
Não sou diferente de você.
Não sou algum réptil exterior.
Sou sua escuridão, e venho hoje aqui, ficando
em seu caminho porque você, Samuel não gosta de mudanças.
Você, Samuel tem questões que precisam de atenção.
Estou aqui como uma mensageira para ajudar você
a trazer à tona estas questões.”
Samuel pensou por um momento e então perguntou à
cobra,
“Mas se é assim tão simples, se é tão simples, então
por que a primeira cobra matou e assustou os outros humanos?
Por que você não poderia apenas chegar até nós e
explicar porque está aqui?”
E
a cobra balançou sua cabeça, que pequenininha que era (risadas) e disse, “Não é assim que a energia funciona.
Apenas quando somos perguntadas, somente quando
você tem curiosidade suficiente, apenas quando abre a porta,
fazendo perguntas, nós podemos responder.
Nós não queremos ser mudadas.
Nós não queremos ser atacadas.
Mas quando um humano chega até nós – a serpente
interior – e pergunta, então nós devemos contar.
Devemos partilhar”
Agora
então Samuel
compreendeu
seu novo poder, seu novo equilíbrio, e entendeu pela primeira vez porque a
cobra havia sido enviada.
Eles conversaram por muitas, muitas horas.
Samuel aprendeu bastante através da experiência sobre si mesmo.
Ele viu a escuridão e os medos que estavam dentro dele,
expressos através da serpente.
Quando
terminaram, Samuel
disse à serpente, “Eu continuo não gostando de você.
Continuo a não gostar quando você aparece em
meu caminho.
Eu continuo a não gostar do que você
representa.
Mas agora eu sei que você vem carregando uma
dádiva.
Agora sei que há uma razão para sua existência,
e agora sei como me dirigir a você e o que fazer”
Samuel
continuou em sua estrada.
Houve serpentes ocasionais tentando pará-lo.
Ele
compreendeu que era apenas um teste de seu próprio ser a ver se ele ainda
permanecia em seu equilíbrio.
Mas agora, cada vez que uma cobra aparecia diante de Samuel,
ele sorria e dizia, “Por que você está aqui?
O que é que eu deveria saber?
Porque está aqui?
O que é que você deseja?”
(pausa)
Queridos
amigos, esta história possui muitos elementos energéticos.
Há
muitas metáforas e símbolos contidos nestas palavras.
Seria
bom revê-la de tempos em tempos.
É
para saber que a escuridão dentro de você busca liberação
Lição Três da Série
Ascensão
– a
escuridão dentro de você busca a liberação.
A escuridão é a serpente a seus pés neste momento.
É a serpente da história de Samuel.
A escuridão interior busca liberação.
Quando
você entra em seu novo status ascensional, continua a haver questões.
Ainda há desequilíbrios.
Eles vão aparecer, mas compreenda, como Samuel veio a compreender, que a escuridão em
seu nível mais profundo são questões e energias dentro de você que procuram
liberação
Isto é tudo.
Se
você tem um desequilíbrio de medo, a escuridão vai fazer com que você escape
para a aldeia de você veio.
Se você mantém medos e permite que eles façam você esquecer tudo que
aprendeu, que balancem você profundamente, você vai voltar correndo para o
povoado, de volta para sua segurança.
Esta serpente de medo e escuridão que aterrorizou você, fazendo-o
retornar, não conseguiu realizar o que pretendia.
Ela estava tentando aterrorizar você, mas na realidade estava procurando
atenção.
Quando
você tenta matar a serpente como o segundo Trabalhador de Luz tentou, quando
você vai atrás dela com raiva,
você entra em desequilíbrio.
Você descobriu isto dentro de si mesmo.
Quando você está com raiva, quando alguma coisa acontece dentro de você
e você fica com raiva dentro de si mesmo, você
perde!
Raiva
é um desequilíbrio.
Compreenda isto quando a serpente estiver a sua frente, e você está com
raiva, e você tira sua faca, e diz, “Vou cortar sua
cabeça.
Agora te corto.”
Mesmo que consiga matar a serpente, ela voltará com todas as suas
parentes.
Ela estará aí porque a escuridão busca ser liberada.
Você apenas infligiu raiva e dor nela.
Mas ela vai persistir.
Estará aí.
Estará em seu caminho de ascensão e iluminação.
A raiva não resolve o problema.
Olhem
a situação mundial agora.
Se seu país das Américas tivesse dado uma resposta raivosa imediata aos
acontecimentos de 11 de setembro, o que num certo sentido, muitos destes
terroristas teriam esperado, a situação teria ficado muito pior
Mas o mundo manteve um equilíbrio de energia, evitando qualquer
violência imediata.
Evitou-se um revide nas mesmas proporções.
A raiva não resolverá o problema.
Agora,
vamos dar uma olhada no terceiro Trabalhador da Luz, a mulher curandeira.
Seu objetivo era mudar a serpente.
Ela queria corrigir a serpente.
A serpente queria ser liberada, mas não daquele jeito.
Não desejava ser mudada para se encaixar num certo molde.
A serpente não quer simpatia.
Não queria um tipo de cura açucarado, que apenas funciona na superfície.
A serpente estava ferindo dentro, a escuridão dentro de você.
A serpente quer respostas verdadeiras, diretas e reais.
Ela não precisa de um tipo de cura fofa.
Queremos
também que pensem nisto.
Os terroristas que estão aqui sabem que soluções fáceis não resolverão o
problema.
Seus parentes – as organizações de onde vieram antes de suas mortes –
não reagirão tão bem se você sentar e dizer palavras vazias que não mostram sua
força.
Nosso
terceiro Trabalhador da Luz, a mulher não mostrou uma força interna.
Ela não manteve sua divindade.
Estava tentando mudar alguma coisa, tentando mudar o mundo e
transformá-lo com um programa próprio, tentando mudá-lo conforme uma certa
visão de como ela queria que fosse.
É por isto que a serpente a picou e a matou.
Samuel, o quarto Trabalhador
da Luz que estava equilibrado na energia masculina e feminina, soube que num
momento difícil e aterrorizante não poderia pensar rápido o suficiente para
puxar todas as suas ferramentas, quando confrontado com a primeira cobra.
Mas sabia de uma coisa que era simplesmente respirar, inspirar a
divindade.
Ao
praticar isto todos os dias, vocês verão que se torna uma coisa inconsciente.
Ao inspirar, a divindade vem junto.
Samuel sabia que a respiração o traria a um equilíbrio e iria ancorar sua
divindade.
E
o que aconteceu, foi que uma águia, voando ali por cima,
estava o tempo inteiro observando, esperando pegar um pedaço da cobra,
mas aguardando o momento certo.
Isto abriu uma porta.
Um evento externo ocorreu, um acontecimento aparentemente de fora evitou
a morte certa de Samuel
Mas
ele também teve a sabedoria de saber que deveria entender primeiro, a razão
pela qual a serpente estava ali.
Ele sabia, como você, que ela estava ali por alguma razão.
É por isto que em sua jornada estrada afora, ele foi pensando no porque
da serpente ali.
Ele sabia, como você saberia, que havia uma razão.
Ela estava ali por alguma razão.
Quando
a escuridão aparece, e o medo surge e a serpente vem dentro de você, possua sua
divindade.
Permaneça em equilíbrio
Não tente mudar algo que ainda não compreende muito bem
Não tente matar esta coisa.
Não fuja correndo assustado.
Mantenha sua própria divindade.
Pergunte
à escuridão dentro de você por que ela está aí.
O que precisa ser liberado.
Há um desequilíbrio de energia dentro de você precisando atenção.
Talvez um velho remorso.
Você não precisa voltar vida após vida para saber exatamente o que é.
Seria perda de tempo e de energia.
Mas,
talvez seja um velho remorso ou culpa.
Ou
talvez seja parte de uma sabedoria por ser completada, assim que permanece em
desequilíbrio dentro de você.
A
serpente vai aparecer no tempo apropriado para que você saiba que há algo
precisando ser liberado” (...)
(Série da Ascensão - Lição 3:
"A Escuridão Interior Busca Liberação")
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