segunda-feira, 14 de abril de 2014
Equipamento poderá pousar no planeta por meio de
técnica de desaceleração supersônica, que será testada em junho
A Agência Espacial Americana (Nasa) vai testar um equipamento semelhante a um disco
voador, que poderá levar pessoas a Marte.
Trata-se de uma sonda planetária conhecida como “Desacelerador
Supersônico de Baixa Densidade” (LDSD, na sigla em
inglês), que permitirá um pouso suave no planeta
Em junho, os moradores da pequena ilha
havaiana de Kauai terão a visão incomum do equipamento “despencando” para a
superfície do oceano,
depois dele ser transportado até uma altura
de 55 quilômetros por meio de uma combinação de foguetes e balões de alta
altitude.
No auge do
treinamento, o O LDSD vai alcançar a velocidade Mach 3,5. A partir
daí, discos infláveis e um paraquedas gigantesco – que aumentará
consideravelmente o arrasto atmosférico – permitirá a redução do ritmo de queda
para Mach 2
O objetivo do projeto é permitir o pouso de
cargas maiores sobre a superfície de Marte – um planeta cuja fina atmosfera (apenas 1% mais densa que a da Terra) faz a
aterrissagem ser extremamente difícil.
- Pode parecer óbvio, mas a diferença entre o
pouso e choque é a hora de parar.
Para Marte, nós só temos duas opções: foguete ou arraste aerodinâmico
– explicou à revista New Scientist o chefe do
laboratório de propulsão da Nasa, Allen Chen.
A técnica testada pela agência já havia sido
utilizada em 1976, quando a missão Viking implantou paraquedas
e foguetes para soltar com segurança um par de sondas no planeta.
No entanto, como os atuais robôs ficaram mais
pesadas e complexos, os cientistas estão tendo dificuldade em assegurar uma
descida segura
Por que um projeto tão
complexo?
A Nasa já havia
desenvolvido uma estrutura tecnológica gigantesca para lançar o foguete que
levou o veículo-robô Curiosity – de aproximadamente uma tonelada – à Marte.
Na ocasião, a
aproximadamente 20 metros do solo, um guindaste desceu o robô, que abriu seis
“patas” com rodas e iniciou sua aventura no planeta
No entanto, para missões humanas – que devem
suportar pesos superiores a 100 toneladas -, o esforço terá de ser
significativamente maior, já que o mecanismo de guindaste não funciona.
Por isso a agência alega que será preciso
desacelerador o supersônico a ser usado.
A Nasa acredita que o novo sistema
de “disco voador” poderia suportar cargas entre 1 e 10 vezes mais pesado do que
Curiosity.
Os testes prosseguirão nos próximos dois
anos.
FONTE: O GLOBO
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Por favor leia antes de comentar:
1. Os comentários deste blog são todos moderados;
2. Escreva apenas o que for referente ao tema;
3. Ofensas pessoais ou spam não serão aceitos;
4. Não faço parcerias por meio de comentários; e nem por e-mails...
5. Obrigado por sua visita e volte sempre.