SIMPLESMENTE
VIVA PLENAMENTE
Fazendo as
Maiores Perguntas
17 de Abril
2014: Sarah Varcas
QUINTA-FEIRA, 17 DE ABRIL
DE 2014
Estamos num momento de
questionamentos, muitos de nós buscando respostas para
as perguntas mais significativas de todas:
“Por que estou
aqui?
Qual é o
sentido da vida?
Por que meus
esforços passados não me trouxeram os resultados que eu esperava?
Como conseguir
o que eu desejo?”
E, claro, a pergunta que as pessoas
acabam proferindo, ao longo do tempo:
“Por que eu?!”
Não é de se surpreender que essas
perguntas sejam abundantes neste momento
Estamos vivendo uma época de desafios
e oportunidades sem precedentes.
Com a Cruz Cardinal se configurando
enquanto falamos, e uma notável falta de planetas em signos de Terra para nos
manter ancorados (Plutão em Capricórnio é tudo o que
temos nesse sentido), podemos muito bem nos sentir
debatendo numa sopa cósmica, à qual alguém aplicou um par de eletrodos, mas se
esqueceu de aterrar a corrente!
Num momento tão cheio de perguntas
não respondidas, pode ser útil questionarmos as próprias perguntas, de modo a
irmos além da superfície e acessarmos a narrativa que se oculta no fundo de
cada uma delas.
Pois todas as perguntas nascem do
pensamento, e nenhum pensamento, por mais profundo que seja, consegue nos
conduzir à verdade que se encontra além de todo raciocínio e lógica.
Com isto não quero dizer que não
deveríamos pensar e divagar, mas sugerir que,
ao fazê-lo, devemos estar cientes da
existência de um plano além do pensamento,
para o qual todas as nossas perguntas
apontam
Se, ao buscarmos um sentido para a
nossa vida, quisermos uma resposta que seja sobre nós e não sobre a própria
vida, já estaremos fazendo a pergunta de forma distorcida. Se estivermos
buscando um sentido que acrescente algo à nossa identidade e nos faça sentir
melhor a nosso próprio respeito, não é o sentido da vida que procuramos, mas o
sentido de nós mesmos
Tudo bem, se for isto que quisermos
saber.
Mas responder a pergunta desse modo
não nos esclarecerá o que a vida é, e sim o que NÓS pensamos da vida: que ela diz respeito à nossa
satisfação pessoal.
No entanto, se contemplarmos o
significado e propósito da vida em si mesma, entraremos numa ordem totalmente
diferente de ser, a qual nos revelará uma vasta expansão de presença
consciente, cujo valor não é definido em termos de experiência pessoal mas de
ressonância energética.
Quando fazemos a pergunta a partir
desse contexto, a questão do sentido torna-se cada vez mais clara: estamos aqui
pra ancorar a energia da vida em todas as suas formas; estamos aqui para
despertar a consciência interior, que foi levada a adormecer durante milênios
de inconsciência coletiva cada vez maior.
Em essência, estamos aqui para viver,
para estar plenamente vivos no momento presente. Estamos aqui para ser
simplesmente o que somos: energia fluindo através dos planos físico, mental,
emocional e espiritual, sem bloqueios nem obstáculos.
A vida está extremamente difícil para
muitas pessoas neste momento – seja fisicamente ou emocionalmente ou
espiritualmente… ou em todos esses aspectos! A Cruz Cardinal oferece a
oportunidade de novos começos, mas para que esses começos possibilitem vidas
plenamente presentes, precisamos estar cada vez mais livres de bloqueios,
obstáculos, supressões, repressões e “questões” que
nos prendam.
Atualmente está ocorrendo uma grande
purgação, que está deslocando esses bloqueios num ritmo exponencial, para
permitir o fluxo livre da energia da vida. Pensem nisto como um enema cósmico!
Não é nada agradável, é muito
repulsivo e extremamente indigno.
Entretanto, precisamos dele, porque
esses bloqueios persistentes não sairão do lugar sem um incentivo muito
poderoso.
É por isto que ainda estão aí, tão
fortes, tão rígidos, tão ridiculamente familiares e, ao mesmo tempo, tão
incrivelmente frustrantes.
E é lógico que, quando a vida está
difícil, nós recorremos às perguntas que mencionei anteriormente, mas as respostas
que nos ocorrem podem não ajudar em nada, se ainda estivermos pensando em
termos da vida atender às nossas necessidades e satisfazer nossos desejos
pessoais.
Entretanto, se conseguirmos mergulhar
no silêncio por trás dessa questão, poderemos começar a perceber que a própria
vida se cumpre através de nós, por nosso intermédio, a cada momento,
independentemente do que estivermos fazendo, pensando ou sentindo.
Nós somos a realização da vida
exatamente do jeito que somos ou estamos: vivendo, respirando, pensando ou
sentindo.
O propósito da nossa existência é
simplesmente viver e estar consciente de que estamos vivos, conscientes da
força vital que percorre nossas veias, e ancorá-la cada vez mais profundamente
à medida que removemos nossos bloqueios internos e nos colocamos no momento
presente.
Em última análise, não existe nenhum
outro propósito de estar vivo além de simplesmente viver plenamente.
Quanto mais conseguirmos assimilar
este fato, mais profundamente poderemos viver assim, e enquanto a vida se
desenrola dentro de nós e à nossa volta, saberemos quando agir e quando
esperar, quando falar e quando permanecer em silêncio, quando ficar e quando
partir.
Esta nova consciência não diz
respeito a nós nem é para nós.
Ela apenas é, e nós fazemos parte
dela.
Quanto menos a personalizarmos,
transformando-a em algo que deveria nos fornecer os bens que desejamos e nos
manter felizes, mais capazes seremos de vivê-la plenamente, aconteça o que
acontecer.
Assim se encontra a paz.
Nos próximos dias, quando recebermos
a energia da Cruz Cardinal correndo em nossas veias, teremos a chance de
escolher como usá-la, quais as perguntas que desejamos que ela responda e quais
os pensamentos, sentimentos e emoções que desejamos que ela alimente.
Se contarmos com ela para satisfazer
nossos desejos pessoais, por mais espirituais que eles possam parecer, é
possível que fiquemos desapontados.
Se a invocarmos para nos despertar e
libertar, para nos mostrar a vida como ela é em toda a sua totalidade,
poderemos vivenciar a ressonância mais profunda que jamais experimentamos, o
próprio batimento cardíaco do universo finalmente nos acolhendo em nosso lar.
Sarah
Varcas
Por favor respeite todos os créditos ao
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© Sarah Varcas.
Todos os direitos reservados.
É dada permissão para compartilhar
livremente este artigo em sua totalidade, desde que seja dado todo crédito ao
autor.
E que seja citado o site onde este
texto é oferecido gratuitamente:
Grata Vera!
LUZ!STELA
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