quarta-feira, 14 de maio de 2014
Viemos na
década de 70, como Nancy Ann
Tappe descreveu, ela viu
alguns de nós naquela época.
Éramos
poucos.
Meus
mentores espirituais me mostraram entre meus amigos e colegas de escola, quem
deles eram índigos também.
Eu vi.
Alguns eu
senti e lembrei.
Outros se
tornaram meus amigos e ainda mantenho contato.
Tínhamos
espírito de liderança.
Na escola,
nos destacávamos e formávamos nossos próprios grupos.
Não, nós não
éramos rebeldes sem causa.
Mas
pensávamos como podíamos viver em um sistema de guerras, de injustiça social,
de atitude predatória contra o meio-ambiente, este mundo de ter e não ser?
Apenas não concordávamos.
Eu pensava
em mudar o mundo desde muito cedo, 9 anos de idade.
Como
humanista, lia todos os livros da casa dos meus pais.
Todos.
Desde
literatura até as enciclopédias.
Outros
amigos eram artísticos e desenhavam ou faziam poesias.
Eu pensava
numa consciência maior do meio-ambiente e procurava entender o que levou os
homens às guerras.
Sim, somos
uma geração ligada nas rádios.
Precisamos
de música para sobreviver.
Nossos pais,
nascidos nos anos 40 e jovens nos anos 60, receberam a missão de fazer este
mundo ter muita música para ouvirmos e não nos sentirmos tão fora do nosso
mundo, da sexta dimensão, onde a música é que cria o universo, onde nós
criávamos tudo à nossa volta através da música.
Lembro de
sonhos premonitórios, alguns lúcidos.
Sentia
energias.
E lembro que
quando muito criança, ao fechar os olhos eu via espíritos e conversava com
eles.
Eles me
diziam para não me preocupar e que era para eu conversar com eles.
Alguns
amigos relatavam sobre viagem astral.
Mas não,
este assunto de mediunidade não era comum.
Harry Potter surgiria muito depois e o espiritismo do
Kardec não estava nas
telas do cinema.
As novelas
não falavam sobre o assunto.
Quantos de
nós tínhamos uma mediunidade mais aberta que só depois de adultos fomos
compreender que não era como as outras crianças que fingiam ter um amigo
imaginário?
Mediunidade
só entende quem tem.
Os outros
acham que é bobagem, que é imaginação ou loucura.
E ainda
assim, dentre meus amigos, mesmo os que tinham mediunidade bastante aberta, eu
fui a única que seguiu o mundo espiritual e que tem a consciência do que estou
fazendo neste mundo.
Muitos de
nós despertamos faz pouco tempo por precisarmos nos curar ou então porque
tivemos filhos cristal que tem uma mediunidade mais apurada e precisamos nos
lembrar de como éramos para conseguirmos lidar com eles.
Sim, nós
somos os pais das crianças cristal.
Nós nos
preparamos ou estamos nos preparando para recebê-los e orientá-los, pois nós
viemos para isto.
Viemos para
começar.
Todo começo exige mais
esforço.
Muitos de
nós viemos de famílias que sofriam de alguma disfunção
Nós viemos
para consertar, desde cedo.
Somos nós
que apontamos o que está errado
Nós
percebemos.
Por estarmos num meio nem
sempre favorável, não seguimos os padrões da sociedade de tempo, do que as
pessoas disseram ser o padrão de uma pessoal dita "normal", da "Matrix"
Somos os
médicos que fazem homeopatia, florais, outras terapias alternativas num meio
altamente materialista que quer negar que existe a ligação entre o espírito e o
corpo, os sentimentos e as doenças.
Somos os
jornalistas que não concordam em trabalhar para uma mídia vendida para o
sistema.
Somos os
músicos que se recusam a usar drogas e se auto-destruir como nossos
antecessores e não nos vendemos para as rádios que recusam músicas de qualidade
e hoje em dia jogam no povo uma música destrutiva para manter a todos dopados e
sem voz.
Somos atores
e atrizes que não contam para o mundo dos dons mediúnicos que temos mas estamos
lá no meio das terapias alternativas anonimamente.
Somos designers,
programadores de computador que saem de empresas onde a chefia é arbitrária e
injusta para formarmos parcerias com amigos que são sócios, num relacionamento
diferente onde todos são líderes e amigos.
Nós
aprendemos a não nos identificarmos.
Ao longo do
tempo, aprendemos que surgem pessoas querendo sabotar a nossa missão
Andar sem
nos identificarmos é melhor.
Kardec diz que os bons são tímidos.
São
silenciosos.
Mudanças
silenciosas podem ser revolucionárias.
Uma
revolução silenciosa.
Pois os
revolucionários barulhentos, todos eles morreram.
E nós temos
os filhos para criar
Precisamos
viver e sobreviver num mundo onde os violentos se fazem manchete de jornal e o
lado das trevas se agita cada vez mais porque sabem que estão com seus dias
contados
Mas não
precisamos fazer uma guerra contra eles
Seria
fazermos o que eles querem.
O que
devemos fazer agora é nos mantermos longe dos sentimentos negativos e nos
concentrarmos no trabalho de luz.
Silenciosamente.
Indigo Girl
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Por favor leia antes de comentar:
1. Os comentários deste blog são todos moderados;
2. Escreva apenas o que for referente ao tema;
3. Ofensas pessoais ou spam não serão aceitos;
4. Não faço parcerias por meio de comentários; e nem por e-mails...
5. Obrigado por sua visita e volte sempre.