sábado, 10 de maio de 2014

ANAEL – 20 de março de 2014

ANAEL
20 DE MARÇO DE 2014
20/03/2014
Eu sou Anael, Arcanjo.
Eu venho a vocês, nesse dia, para, sobretudo, responder às suas questões.
Mas, antes disso, eu lhes proponho desenvolver a noção de conhecimento.
Vocês têm, há muito tempo, procurado conhecer, procurado saber.
Todos esses conhecimentos, cuidadosamente ordenados em vocês, que vocês conquistaram desdobrando, frequentemente, muitos esforços.
Todos esses conhecimentos levam-nos ao mesmo ponto: levam-nos à ignorância.
Ignorância do que vocês são, ignorância de sua Eternidade, ignorância que os leva a viver a separação e os sofrimentos que ali estão cravados.
Vocês não podem encontrar o que vocês são.
Vocês são a Verdade, vocês são o Conhecimento.
Voltar a tornar-se como uma criança é colocar para fora de vocês todos os conceitos e conhecimentos sobre os quais vocês construíram falsas crenças, falsas estratégias que levam a verdadeiros sofrimentos, pelo menos vocês acreditam e experimentam assim.
Eu estou pronto, agora, a responder às suas questões concernentes ao que eu acabo de desenvolver.
Questões?
Q.: De acordo com os ensinamentos, dizem que a ignorância era uma causa de sofrimento.
Pode-se compreender que o conhecimento é como a ignorância, seu polo oposto, mas que, também, causa de sofrimento?
O que vocês chamam conhecimento nesse mundo é, na realidade,
a ignorância porque, o que vocês conhecem, realmente?
O que vocês podem construir, quando vocês não sabem quem vocês são?
A humanidade tem construído todas as espécies de teorias, cada uma buscando, a cada vez, reunir as outras à sua causa, mas, a cada vez, trata-se, apenas, de conceitos que se esquecem da base de todos os conhecimentos, ou seja, quem vocês são.
Quem é aquele que desenvolve o conhecimento?
Em qual objetivo ele o desenvolve?
Vocês sabem?
Eu nada ouço...
Q: É para atrair para si os outros.
É para tomar o poder sobre os outros.
Mas quem atrai para si?
Q.: A personalidade?
Minha questão foi: quem procura o conhecimento, quem o desenvolve?
Vocês sabem?
Q.: O ego.
O que é o ego?
Q.: É o que se crê ser.
É um conceito, efetivamente.
É uma construção na qual você fecha alguns conceitos para deles fazer um novo conhecimento.
Mas vocês encontraram o ego?
Vocês encontraram a fonte disso?
Ou você esconde sob o termo ego ações que vão em tal ou tal sentido, de preferência, não o seu?
Eu volto, então, à minha questão: quem procura o conhecimento? Quem o desenvolve?
Q.: O observador.
É o observador que pensa?
É a consciência que pensa?
E minha questão não é saber qual palavra pôr nisso, mas quem é?
Há uma fonte que procura o conhecimento?
Q.: Não se pode procurar o conhecimento, uma vez que ele É conhecimento.
Isso é um conceito porque você é a fonte?
Q.: Eu não sei quem eu sou.
Então, voltamos à questão de origem: quem conhece alguma coisa?
Q.: Ninguém.
Aí está, efetivamente, o fundamento da ignorância, porque os conhecimentos acumulam-se, escondendo o fato de que vocês não responderam a essa questão: quem acumula os conhecimentos?
E esse monte de conhecimentos, de conceitos é realçado, sem saber quem o realça e em qual objetivo.
Vocês não podem empilhar conhecimentos quando vocês são Conhecimento.
Mas isso é, ainda, um conceito.
Então, sim, a ignorância ou o ignorante, aquele que não sabe quem ele é, empilha conhecimentos que são ignorância e que leva ao sofrimento.
Há outras questões?
Q.: Qual é a definição de conceito?
O conceito é o que vocês põem por trás de uma palavra.
Você está, agora, deitada ou sentada sobre a terra.
Você experimenta o contato com a terra, mas a palavra terra é um conceito que permite tentar levar com você a experiência.
Mas a terra nada tem a ver com a palavra terra, não é?
Por trás de cada palavra coloca-se uma compreensão, frequentemente diferente, aliás, em função de cada um de vocês, e por trás dessa palavra há o sentido que vocês ali colocam, eventualmente, mesmo de lembranças, de emoções que podem ressurgir, simplesmente, ao ouvir a palavra.
Quando vocês colocam sua compreensão por trás de uma palavra,
vocês sabem que a compreensão que vocês têm dela foi reduzida ao seu mais simples elemento, porque poderíamos dizer muitas coisas sobre o simples contato de seus pés com a terra.
Há as sensações, as impressões de umidade, a própria ligação com a Terra-Mãe.
Por trás de cada palavra que vocês utilizam e, frequentemente, as palavras que utilizam há muito tempo, vocês colocaram um sentido,
mas não sabem, na realidade, tudo o que ela significa.
Tomemos um exemplo muito simples.
Quando você está cansado, você diz: eu estou cansado.
Mas, se você observa, atentamente, o cansaço é ligado ao corpo físico?
Ligado ao corpo mental?
Ligado ao corpo emocional?
Ligado à consciência?
Tente encontrar o cansaço.
Você ficará surpreso.
Há outras questões?
Q: Por que você aborda esse tema do conhecimento ou da ignorância agora?
Por que procurar colocar um cenário, uma cronologia?
Isso leva, inevitavelmente, ao conhecimento.
Mas, obviamente, nós estamos, hoje, nos tempos em que é possível sair, inteiramente, da ilusão.
Essa ilusão é, obviamente, mascarada por uma floresta de conceitos, uma floresta de conhecimentos que os mantêm fora do alcance da Verdade que sempre esteve aí.
Há um tempo para transmitir o que se poderia chamar a tomada de consciência, o que os leva a perceber que algo não funciona funcionamento comum.
Isso os leva a procurar a Verdade, a procurar, talvez, o que vocês não veem, mas, em definitivo, chega um momento no qual convém definir, claramente, sua busca.
Você busca o exótico?
Você busca o saber espiritual?
Ou você busca a Verdade?
Esse momento é o momento no qual, depois de ter afrouxado o funcionamento comum da pessoa, no qual convém ir observar a Verdade que sempre esteve aí, mas que era incompreensível para a pessoa comum.
Quando nós dizemos que nada há a procurar, então, o que acontece?
Frequentemente, vocês se dizem: tudo está aí, nada há a fazer, e vocês continuam o desenvolvimento na pessoa, porque nada há a fazer ali.
Efetivamente, nada há a fazer, porque tudo está aí.
Então, parem de fazer barulho.
Parem de deixar os conhecimentos empilharem, as experiências tornarem-se conceitos.
Aí, vocês estarão tranquilos.
Aí, será possível e fácil ver emergir a Verdade.
Então, nesses tempos de dissolução, nós os convidamos,
efetivamente, a dissolver o que os mantêm separados.
Há outras questões?
Q.: Como é possível sair dessa ilusão, quando se percebe que o observador está colado ao que ele observa?
Deixe o observador observar, deixe o corpo mover-se, deixe os pensamentos pensarem e permaneça aí, onde você está.
Fique tranquilo.
Não se envolva.
Se você pôde constatar que esse mundo era ilusório, então, porque ali envolver-se?
E, se você não pôde constatar isso, então, por que chamá-lo ilusão?
Procure um método para funcionar no que você pôde observar, seja o corpo, o mental, a consciência, as emoções, a alma, pouco importa.
Procure um método para funcionar com essas ferramentas.
É tentar encontrar um conhecimento a acrescentar a todos aqueles que você já colecionou.
Isso pode aparecer como muito simples, soltar o conjunto de conhecimentos, mas, vocês sabem, o mental humano é assim feito para que ele não possa impedir-se de procurar colecioná-los, procurar colocar um sentido.
E eu volto à questão anterior: se você deseja dissolver a ilusão, por onde você pensa começar?
Reconhecê-la pelo que ela é, efetivamente, pode contribuir para dissolvê-la porque, naquele momento, você para de aderir e de envolver-se.
Parar de ali envolver-se é parar de desenvolver estratégias,
justamente, baseadas nesses conhecimentos.
Quando você se instala no Aqui e Agora, quando você não se preocupa com o amanhã, para que lhe servem todos os seus conhecimentos?
Q: Anael, você, cujas palavras, frequentemente, vieram estabelecer a passarela, a passarela entre nossos passos lançados e que são, nós sabemos, essa ignorância de nossos «nãos», você, que estabeleceu a passarela entre esses «nãos»,
nessa ilusão que é, de algum modo, o único livro de vida no que é dito estar em nossas mãos, que nós podemos refletir,
sem ali apegar-nos, certamente, nesse momento em que, no ponto de pausa, nós não somos mais do que,
inacreditavelmente...
– que não é uma crença –, mas que é a única fé de nossa renúncia a tudo o que, supostamente, era a trama de nosso pertencimento, você não sente que além, além dessa desordem, você não sente ressoar nossa Unidade?
Não se prenda ao que não é, e veja no círculo de meus irmãos e irmãs reunidos, apenas a faísca da qual o Fogo jorrará para tudo dissolver...
Querida Amada, esse é, efetivamente, o sentido de minha intervenção.
Porque, por que eu viria intervir junto a vocês, se eu não visse as Unidade?
Nós somos Um.
Nós já dissemos isso, mas você o vê?
A questão não é saber se eu o vejo.
A questão é saber se você o vive.
Porque, uma vez que você o viva, você vive com o Amor, o reconhecimento, o êxtase.
É isso que nós viemos trazer junto a vocês.
Então, nós os encorajamos, nós os empurramos, por vezes, um pouco, mas isso para levá-los para onde vocês sempre estiveram.
O Amor não é olhar sofrer o que nós somos, é vir trazer-lhe a Alegria.
Os sofrimentos são inumeráveis em seu mundo, sejam aqueles que vocês infligem em sua humanidade, aqueles que infligem a si mesmos, aqueles que são infligidos à natureza, sejam os animais ou, mesmo, a Terra-Mãe.
Tudo isso demonstra uma grande originalidade, poderíamos dizer.
Mas tudo isso tem um único e mesmo ponto de origem, que é a ilusão da separação.
Então, nós viemos a vocês, há anos agora, para abrir bem as portas que lhes permitem extrair-se da ilusão, ilusão de separação, antes de tudo.
Outra questão?
Q.: Para não mais aderir à ilusão é não mais colar nem sentir-se concernido por essa ilusão, precisamente, é um movimento pessoal.
Será que, de um ponto de vista coletivo, há outro movimento?
O movimento pessoal leva ao movimento coletivo.
Convém extrair-se dos pensamentos, do conhecimento, da ilusão.
E, quando vocês estão nesse mundo sem mais aderir à separação dele, ao seu isolamento, então, vocês levam ao desenvolvimento coletivo essa abertura a manifestar-se.
Nisso nós trabalhamos juntos, eu poderia dizer, dos dois lados do Véu.
Mas, em definitivo, não há trabalho a realizar por qualquer um de vocês para levar o coletivo a bascular.
Isso se faz por sua simples Presença nesse mundo, liberada de todo apego, de toda adesão.
Assim É, simplesmente.
As manifestações em seus Céus, as manifestações sobre a própria Terra são numerosas e, obviamente, são levadas a intensificar-se.
Mas, hoje, o que lhes é proposto é instalar-se na Unidade para além da ilusão da separação.
Há apenas muito pouco esforço a fazer.
Simplesmente, renunciar ao que jamais os levou para a Liberdade.
Outras questões?
Não há mais questões.
Então, Filhos do Um, recebam todo o meu Amor.
Eu lhes digo até breve.
Transmitido par Air.

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