sábado, 10 de maio de 2014

CIVILIZAÇÕES EXTRATERRESTRES PODEM ESTAR UTILIZANDO NEUTRINOS E ONDA GRAVITACIONAIS PARA SUA COMUNICAÇÃO

CIVILIZAÇÕES EXTRATERRESTRES PODEM ESTAR UTILIZANDO NEUTRINOS E ONDA GRAVITACIONAIS PARA SUA COMUNICAÇÃO
quinta-feira, 8 de maio de 2014
Vários astrônomos de renome mundial – inclusive o ex-astrônomo real da Grã-Bretanha, Sir Martin Rees – areditam que civilizações extraterrestre avançadas, ao invés de estarem usando diferentes ondas de rádio ou luz visível para se comunicarem, podem estar usando um meio de comunicação totalmente diferente, tal como os neutrinos, ou até mesmo as ondas gravitacionais (que são ondas no tecido do espaço-tempo), ou ainda usando mecanismos de comunicação que ainda nem imaginamos.
Até agora [de acordo com a ciência 'convencional/corporativa'],
não temos nenhuma evidência que prove não sermos as únicas formas de vida consciente no universo.
Todavia, do ponto de vista estatístico, as chances de não haver nenhum outro planeta com vida inteligente são ínfimas.
Há um estimado 250 bilhões (2.5 x 10¹¹ ) de estrelas só na Via Láctea e mais de 70 sextilhões (7 x 10²² ) no universo visível, e muitas dessas estrelas são cercadas por múltiplos planetas.
Enquanto isso, nosso sistema solar de 4,5 bilhões de anos existe num universo que estima-se ter de 13,5 a 14 bilhões de anos. Especialistas acreditam que há civilizações avançadas lá fora, as quais existem por 1,8 bilhões de anos.
As chances de haver somente um único planeta que evoluiu vida entre toda esta inimaginável vastidão parece ser tão incrível, que acreditar nisso é algo completamente irracional.
Mas então, “onde estão eles?“, perguntou o físico Enrico Fermi, enquanto estava almoçando com seus colegas em 1950.
Fermi propôs, se há outras civilizações avançadas , porque então não há evidências de tal coisa, como uma espaçonave ou sondas voando pela Via Láctea. Sua questão se tornou conhecida como o Paradoxo de Fermi.
O paradoxo é a contradição entre as altas estimativas da probabilidade da existência de vida e a falta de evidência, ou contato, com tais civilizações.
Devida a extrema idade do universo, e seu vasto número de estrelas, se planetas como a Terra são típicos, então deveria haver muitas civilizações avançadas lá fora, e pelo menos algumas delas em nossa Via Láctea.
Uma outra questão estreitamente relacionadas é o Grande Silêncio, que coloca esta questão:
Mesmo se a viagem espacial seja muito difícil, se há vida lá fora,
por que não detectamos pelo menos alguns sinais dessas civilizações, tais como transmissões de rádio?
“O fato de não termos ainda descoberto a menor evidência de vida – e tampouco inteligência – além da Terra“, disse Arthur C. Clarke, “não me surpreende, nem me desaponta.
Nossa tecnologia deve ser ridiculamente primitiva; devemos ser como selvagens escutando por batidas de tambores, enquanto o éter ao nosso redor carrega mias palavras por segundo do que eles poderiam emitir numa vida inteira.”
Lord Rees, um importante cosmólogo e astrofísico, que é presidente da Sociedade Real Britânica e astrônomo da Rainha da Inglaterra, acredita que a existência de vida extraterrestre possa estar além da compreensão humana.
“Eles podem estar olhando para nós bem na nossa frente e simplesmente não os reconhecemos.
O problema é que estamos procurando por algo que é muito parecido conosco, presumindo que eles possuam algo como a mesma matemática e tecnologia.
Eu suspeito que possa haver vida lá fora e esta ser inteligente, em formas que não podemos conceber.
Bem como os chimpanzés não entendem a teoria quântica,
ela poderia estar lá com aspectos de realidade que estão além da capacidade do nosso cérebro.”
Qual seria a natureza da inteligência extraterrestre,
presumindo que ela exista?
Paul Davies, astrofísico da Universidade do Estado do Arizona,
trás um ponto interessante de que é bem provável que civilizações existam sem nunca desenvolverem uma cultura científica.
A ciência, tal como a conhecemos aqui na Terra, não existiria sem a combinação de questões filosóficas gregas e o monoteísmo.
O ponto fundamental de Davies é o de que não deveríamos tomar uma visão antropocêntrica da possível vida alienígena.
Nossa civilização não tem mais de 10.000 anos de idade, o que é um piscar de olhos em termos cósmicos.
Pode haver civilizações com um milhão de anos de idade, ou mesmo centenas de milhões de anos, que são avançadas de maneiras que não podemos nem começar a imaginar.
De fato, Davies escreve em seu livro, The Eerie Silence,
(O Silêncio Misterioso – trad. livre n3m3), a tecnologia avançada pode nem mesmo ser feita de matéria.
Ela pode não ter tamanho, nem forma física; não ter fronteiras bem definidas.
Ser dinâmica em todas as escalas de tempo e espaço.
Ou, de forma controversa, não parecer com nada que possamos discernir.
Não ser constituída de coisas distintas ou separadas; mas, ao invés disso, ser um sistema, ou uma sutil correlação de coisas,
em alto nível.
Davies pergunta:
“São a matéria e a informação tudo que existe?”
Davies escreve:
“Há quinhentos anos, o conceito de um aparelho que manipulava informação, ou o software, seria incompreensível.
Poderia haver ainda níveis mais altos, ainda fora de toda a experiência humana, que organiza os elétrons?
Se houver, este ‘terceiro nível’ nunca seria manifestado através de observações feitas ao nível de informação, e tampouco ao nível da matéria“
Deveríamos estar abertos às distintas possibilidade de que a tecnologia alienígena avançada de um bilhão de anos de idade possa estar operando no terceiro, ou talvez até no quarto ou quinto nível, todos os quais são totalmente incompreensíveis à mente humana em nosso atual estado de evolução.
Frank Drake, o fundador do SETI e criador da Equação de Drake,
acredita que a TV a satélite e a ‘revolução digital’ está fazendo com que a humanidade fique invisível aos alienígenas, devido à transmissão de sinais de TV e rádio para o espaço.
Atualmente a Terra está rodeada por uma bolha de radiação de 50 anos luz de TV analógica, rádio e transmissões de radar.
De acordo com Drake, os sinais de TV digital pareceriam como ‘ruído branco’ para uma raça de alienígena que estivesse nos observando.
Embora os sinais já tenham se espalhado longe o suficiente para alcançar muitas das estrelas próximas, eles estão rapidamente desaparecendo com o surgimento da tecnologia digital, disse Drake.

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