CIVILIZAÇÕES EXTRATERRESTRES PODEM ESTAR UTILIZANDO NEUTRINOS E ONDA
GRAVITACIONAIS PARA SUA COMUNICAÇÃO
quinta-feira, 8 de maio de 2014
Vários astrônomos de renome mundial –
inclusive o ex-astrônomo real da Grã-Bretanha, Sir Martin Rees – areditam que civilizações extraterrestre avançadas, ao invés de
estarem usando diferentes ondas de rádio ou luz visível para se comunicarem,
podem estar usando um meio de comunicação totalmente diferente, tal como os
neutrinos, ou até mesmo as ondas gravitacionais (que são
ondas no tecido do espaço-tempo), ou ainda usando
mecanismos de comunicação que ainda nem imaginamos.
Até agora [de acordo com a
ciência 'convencional/corporativa'],
não temos nenhuma evidência que prove não
sermos as únicas formas de vida consciente no universo.
Todavia, do ponto de vista estatístico, as
chances de não haver nenhum outro planeta com vida inteligente são ínfimas.
Há um estimado 250 bilhões (2.5 x 10¹¹ ) de estrelas só na Via Láctea e
mais de 70 sextilhões (7 x 10²² ) no universo visível, e muitas dessas estrelas são cercadas por múltiplos
planetas.
Enquanto isso, nosso sistema solar de 4,5
bilhões de anos existe num universo que estima-se ter de 13,5 a 14 bilhões de
anos. Especialistas acreditam que há civilizações avançadas lá fora, as quais
existem por 1,8 bilhões de anos.
As chances de haver somente um único planeta
que evoluiu vida entre toda esta inimaginável vastidão parece ser tão incrível,
que acreditar nisso é algo completamente irracional.
Mas então, “onde estão eles?“, perguntou o físico Enrico
Fermi, enquanto estava almoçando com seus colegas em
1950.
Fermi propôs, se há outras civilizações
avançadas , porque então não há evidências de tal coisa, como uma espaçonave ou
sondas voando pela Via Láctea. Sua questão se tornou conhecida como o Paradoxo
de Fermi.
O paradoxo é a contradição entre as altas
estimativas da probabilidade da existência de vida e a falta de evidência, ou
contato, com tais civilizações.
Devida a extrema idade do universo, e seu
vasto número de estrelas, se planetas como a Terra são típicos, então deveria
haver muitas civilizações avançadas lá fora, e pelo menos algumas delas em
nossa Via Láctea.
Uma outra questão estreitamente relacionadas
é o Grande Silêncio, que coloca esta questão:
Mesmo se a viagem espacial seja muito
difícil, se há vida lá fora,
por que não detectamos
pelo menos alguns sinais dessas civilizações, tais como transmissões de rádio?
“O fato de não
termos ainda descoberto a menor evidência de vida – e tampouco inteligência –
além da Terra“, disse Arthur C. Clarke, “não me surpreende,
nem me desaponta.
Nossa tecnologia
deve ser ridiculamente primitiva; devemos ser como selvagens escutando por
batidas de tambores, enquanto o éter ao nosso redor carrega mias palavras por
segundo do que eles poderiam emitir numa vida inteira.”
Lord Rees, um importante
cosmólogo e astrofísico, que é presidente da Sociedade Real Britânica e
astrônomo da Rainha da Inglaterra, acredita que a existência de vida
extraterrestre possa estar além da compreensão humana.
“Eles podem estar
olhando para nós bem na nossa frente e simplesmente não os reconhecemos.
O problema é que
estamos procurando por algo que é muito parecido conosco, presumindo que eles
possuam algo como a mesma matemática e tecnologia.
Eu suspeito que
possa haver vida lá fora e esta ser inteligente, em formas que não podemos
conceber.
Bem como os
chimpanzés não entendem a teoria quântica,
ela poderia estar lá
com aspectos de realidade que estão além da capacidade do nosso cérebro.”
Qual seria a natureza da
inteligência extraterrestre,
presumindo que ela
exista?
Paul Davies, astrofísico da
Universidade do Estado do Arizona,
trás um ponto interessante de que é bem
provável que civilizações existam sem nunca desenvolverem uma cultura
científica.
A ciência, tal como a conhecemos aqui na
Terra, não existiria sem a combinação de questões filosóficas gregas e o
monoteísmo.
O ponto fundamental de
Davies é o de que não deveríamos tomar uma visão
antropocêntrica da possível vida alienígena.
Nossa civilização não tem mais de 10.000 anos
de idade, o que é um piscar de olhos em termos cósmicos.
Pode haver civilizações com um milhão de anos
de idade, ou mesmo centenas de milhões de anos, que são avançadas de maneiras
que não podemos nem começar a imaginar.
De fato, Davies escreve em seu livro, The Eerie Silence,
(O Silêncio Misterioso – trad. livre n3m3), a tecnologia avançada pode nem mesmo ser feita de matéria.
Ela pode não ter tamanho, nem forma física;
não ter fronteiras bem definidas.
Ser dinâmica em todas as escalas de tempo e
espaço.
Ou, de forma controversa, não parecer com
nada que possamos discernir.
Não ser constituída de coisas distintas ou
separadas; mas, ao invés disso, ser um sistema, ou uma sutil correlação de
coisas,
em alto nível.
Davies pergunta:
“São a matéria e a
informação tudo que existe?”
Davies escreve:
“Há quinhentos anos,
o conceito de um aparelho que manipulava informação, ou o software, seria
incompreensível.
Poderia haver ainda
níveis mais altos, ainda fora de toda a experiência humana, que organiza os
elétrons?
Se houver, este
‘terceiro nível’ nunca seria manifestado através de observações feitas ao nível
de informação, e tampouco ao nível da matéria“
Deveríamos estar abertos às distintas
possibilidade de que a tecnologia alienígena avançada de um bilhão de anos de
idade possa estar operando no terceiro, ou talvez até no quarto ou quinto
nível, todos os quais são totalmente incompreensíveis à mente humana em nosso
atual estado de evolução.
Frank Drake, o fundador do SETI
e criador da Equação de Drake,
acredita que a TV a satélite e a ‘revolução digital’ está fazendo com que a humanidade fique invisível aos alienígenas,
devido à transmissão de sinais de TV e rádio para o espaço.
Atualmente a Terra está rodeada por uma bolha
de radiação de 50 anos luz de TV analógica, rádio e transmissões de radar.
De acordo com Drake, os sinais de TV digital
pareceriam como ‘ruído branco’ para uma raça de alienígena que estivesse nos
observando.
Embora os sinais já tenham se espalhado longe
o suficiente para alcançar muitas das estrelas próximas, eles estão rapidamente
desaparecendo com o surgimento da tecnologia digital, disse Drake.
FONTE: http://www.dailygalaxy.com/
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