terça-feira, 29 de abril de 2014
Todos já devem ter
visto a cena clássica do filme “Star
Wars, Uma Nova Esperança”, de 1977, de George Lucas, em que o robô R2-D2 emite uma mensagem da
princesa Leia, em holografia, na qual ela pede a ajuda de Obi Wan-Kenobi.
Eu me encantei com a
cena, pois em 1971, lendo um livro sobre o budismo, lá dizia que
se queremos mudar a nossa realidade,
devemos mudar o
filme que está no “projetor interno” de nossas mentes e fortalecê-lo diariamente.
Era a cena
holográfica que eu havia visto e que me dava uma ideia das palavras desse
livro.
Desde então, nunca
mais parei de pesquisar sobre o assunto
O que entendi
durante esses anos de pesquisa foi que,
dependendo de como
nos posicionamos diante da vida, podemos cair na cilada de termos o nosso
holograma projetado, manipulado pelo outro.
Vejo muitos casais
em que um deles entra nesse sistema e acaba vivendo o “filme” que é do outro.
Sua vida está
fundamentada na realização e nos projetos do outro e quando este outro resolve
sair da relação, quem fica não tem mais filme e nem projeto e não percebe que
viveu, até então,
a expectativa da
vida de seu ou de sua companheira.
E aí vem a
depressão, o desânimo etc..
Muita gente confessa
que sente um grande alívio quando sai de um relacionamento e que fica com a
sensação que voltou a ser ela ou ele mesmo.
Como numa retomada
de identidade.
Dependendo do que
aconteceu quando juntos, sente que renasceu pra vida
Mas para se entender
melhor, acaba tendo sentido a velha história que se não temos metas, objetivos,
sonhos, desejos, não conseguimos ir adiante.
Precisamos manter o
nosso holograma forte e projetado para a construção de nossa realidade.
Se pensarmos bem, é
assim que algumas religiões agem sob os seus seguidores, fazendo uma lavagem
cerebral e impondo o holograma de suas crenças em um número cada vez maiores de
fiéis.
Olhem bem a palavra “fiéis” que são aqueles que não vão contestar aquela realidade imposta.
Recentemente, vimos
uma estratégia parecida do catolicismo de reaproximar-se dos países latinos que
tecnicamente ainda não afundaram na crise.
Basta eleger um papa
argentino que foi “batizado” Francisco, por um cardeal brasileiro e
pronto, os latino-americanos estão no papo.
Vão embarcar no
nosso holograma.
Não dava para fazer
isso com a América do Norte e nem com a Europa, muito menos com a África e
Ásia, pelos conflitos regionais.
Só restava mesmo a
América do Sul.
Mas voltando ao
holograma pessoal, manter o seu filme interno intacto, acrescentando
diariamente interesses melhores e mais detalhados, traz a garantia de que você
não será, em nenhuma circunstância, marionete de alguém que tenha o seu “filme interno” mais poderoso e dominador.
As relações opressor
x oprimido se baseiam nessa premissa.
Você partirá para
qualquer relacionamento seja de amizade, de sociedade ou de conjugalidade em
condições de igualdade de compartilhar o seu holograma e não murchá-lo em
detrimento ao do outro.
Se você se sente
assim, “chocho”, pegue papel e lápis e comece a montar o seu
filme.
Internalize um
autor, diretor, produtor e faça o seu filme
Comece pela cidade
que quer que tudo se desenrole, selecione as pessoas que conhece e que ainda
vai conhecer para participarem do enredo.
Faça um roteiro e
aos poucos enriqueça-o com acontecimentos,
emoções, conquistas
etc..
Não se preocupe com
estilo, erros de português ou concordância,
pois não haverá
nenhum leitor a não ser você mesmo.
Crie uma rotina para
manter vivo o filme como se ele estivesse pronto e você apenas está "refilmando a sequência" que achou que não ficou boa, como diria um amigo
meu cineasta quando vem fazer terapia comigo.
Elabore uma vida que
quer viver e esqueça do seu filme atual por aquele momento.
Você vai perceber
que aos poucos você vai sair desse holograma antigo e começar a adentrar o
filme que você quer protagonizar.
Feliz criação!!!
Fonte: Somos Todos Um
Observação do blog
Terceiro Milênio
E dentro desse
holograma, que tal aproveitarmos para co criar o mundo que tanto desejamos!!!
Irene Ibelli
Empreendedora Digital, Humanista e
Espiritualista
Eleita Cidadã Planetária Pelo Projeto
Vôo da Águia
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