21 de março de 2014
Efêmero violência, eu o dissolvo!
Efêmero tristeza, com todo o meu Amor, eu o dissolvo!
Efêmero sofrimento da humanidade, efêmero sofrimento em minha
pessoa, eu os dissolvo!
Efêmeros medos que vêm fazer agitar esse corpo, eu os dissolvo!
Efêmera beleza revelada nesse mundo, eu a dissolvo!
Efêmero prazer, efêmera alegria, deixem-me dissolvê-los...
Efêmera vastidão dos oceanos, eu a dissolvo...
Efêmeras danças de cada uma de minhas células, eu as dissolvo...
Efêmera grandeza do universo, eu a dissolvo...
E aí, Bem Amado, fonte de todo efêmero, em você, eu me
dissolvo...
Obrigado, Bem Amado, por acolher-me em seu seio e, aí, na
Eternidade reencontrada, eu deixo revelar-se a Tranquilidade, a Graça do Bem
Amado...
[Silêncio]
Bem Amado na humanidade, junte-se à Dança da Eternidade.
Esqueça-se do efêmero, que não pode durar.
Deixe aí as velhas vestes de sua humanidade.
Você construiu muito, seja na matéria ou, ainda mais, nos
pensamentos e conceitos.
Deixar o efêmero dissolver-se, para que emirja a joia no centro
do Centro...
[Silêncio]
Dissolver a si mesmo e aos outros, para reuni-los no Um,
dissolver o interior e o exterior, para não ter mais do que uma única Morada...
[Silêncio]
Bem Amado na humanidade, fundir-se no Silêncio, tal é meu
convite, que eu venho trazer-lhe...
[Silêncio]
Bem Amado na humanidade, eu o saúdo.
Meu nome foi Rumi, e eu
venho cantar sua Eternidade.
Até breve.
Transmitido por Air
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