DOMINGO, 6 DE
ABRIL DE 2014
Gostaria de falar-lhes hoje sobre um tema que
esteve, e está envolvido, em certo mistério na maioria dos grupos esotéricos e
espiritualistas: a assim chamada “Nova Era Planetária”.
Afinal, o que vem a ser “Nova Era”?
Acredito que cada pessoa tenha uma visão muito
própria sobre o que poderia ser “Nova Era”.
Limitar-me-ei a encarar esse tema sob a ótica do
que ele representa para o grupo de seres do qual faço parte, incluindo tanto
seres desencarnados (espíritos livres) quanto aqueles encarnados (almas ligadas a um corpo de
terceira dimensão)
Para essa escola espiritual à qual eu pertenço, a
de Elias do antigo testamento, “Nova
Era” significa o
período seguinte à era da aprendizagem pelo sofrimento.
Boa parte de vocês que estão lendo este texto
viveram sob a égide da “Era de Peixes”, termo muito utilizado pelos astrólogos, e também por alguns espíritos
que trabalham com as Ciências ditas Naturais.
A era de Peixes foi bastante significativa para a
humanidade deste planeta
A maior parte desta humanidade encontrava-se,
então, em condições tais de desenvolvimento intelectual e moral, bem como com
tamanho quociente de dívidas contraídas, em decorrência do mau uso de seu livre
arbítrio, que tornava imperioso o uso do sofrimento, tanto moral como físico,
como via de acesso a níveis de consciência mais elevados
O recurso do sofrimento como ferramenta para a
evolução espiritual é como uma dura lição a ser aplicada a crianças rebeldes,
ou,
usando outra analogia, como as penalidades dos
Códigos Penais da Terra aplicadas aos criminosos condenados por atos
prejudiciais à ordem social.
Diante de uma multidão de seres repetentes no
aprendizado e bom uso das regras do Código de Direito Cósmico, os recursos de
que a Espiritualidade Maior dispõe para a educação geral da população impõem,
quase sempre, certa dose de sofrimento.
Assim transcorreu a “Era de Peixes”, em meio a
dolorosas penalidades fruto do mau comportamento geral
Todo planeta possui seu próprio processo de
desenvolvimento,
geralmente através de passagens por ciclos
evolutivos que,
sistematicamente possibilitam aos astros elevar-se
em um ou mais níveis vibracionais de energia, de tal sorte que, se estivéssemos
observando tal processo de desenvolvimento veríamos uma espiral ascendente,
onde as partes mais baixas representam ciclos ocorridos em zonas de baixa
frequência, o oposto ocorrendo nas partes mais elevadas da espiral
Nosso amado Planeta Terra, chamado por nós de “O Planeta Azul”,
situa-se, na atualidade, em níveis inferiores de
média energia. Vivenciamos, exatamente, o período
de passagem de um nível de energia médio inferior para outro
nível de energia, ainda considerado inferior, porém aproximando-se, rapidamente,
da situação de um astro de média frequência vibratória.
Nessa nova fase, que alguns costumam chamar de “Nova Era Planetária”, o nível médio de consciência da humanidade terrestre aproximar-se-ia da
condição de superação do sofrimento, podendo-se vislumbrar o caminho da Maestria, ou, como muitos apreciam
dizer, a “Superação do Ego”, situação em que inexistem aprisionamentos significativos, facilitando o
acesso da “Nova Humanidade” à condição de experimentação da felicidade.
Na realidade, meus leitores, somos tanto mais felizes quanto mais desapegados da
materialidade; afinal, nossa
verdadeira essência é imaterial, sendo, portanto, eterna.
Necessitamos passar pela experiência da matéria
para aprender a utilizar adequadamente o livre arbítrio com o qual fomos
dotados,
porém a felicidade verdadeira somente terá lugar
quando, fazendo o caminho de retorno à casa do Pai, caminharmos pela espiral
ascendente da desmaterialização.
Lembro do Bem Amado Mestre Buda (Sidarta Gautama), que ensinou à
nossa humanidade a importante lição do Desapego para escapar do jugo do
sofrimento.
Dessa forma, para o grupo espiritual ao qual
pertenço, a “Nova Era” do Planeta Terra representará o início da extinção do
sofrimento e, por conseguinte, a aproximação da verdadeira felicidade, esta
última advinda como fruto do processo natural de desmaterialização deste
respeitável astro.
Aconselho a todos, como fruto da minha própria
experiência pessoal, a utilizarem-se mais sabiamente dos recursos materiais
que, eventualmente, disponham.
Antes de adquirirem, por exemplo, um novo produto,
perguntem a si mesmos sobre a efetiva necessidade dessa compra.
É muito comum, imersos num turbilhão de
pensamentos, imagens,
sons, odores, etc., assumirmos como sendo nossas
as necessidades criadas por outros indivíduos, na maioria das vezes,
sem qualquer relação conosco.
Não somos (a minha
escola espiritual) contrários ao bom uso dos recursos materiais,
absolutamente; ao contrário, estimulamos que todos os nossos companheiros e
simpatizantes aprendam a utilizar-se de forma inteligente e racional dos
recursos materiais e econômico-financeiros que a nossa Amada Terra oferece-nos
Lembrem-se, contudo, somos, todos nós, seres
imateriais por excelência, e todo vínculo excessivo à matéria gerará,
invariavelmente, sofrimento
Lembrem-se ainda que TODA matéria é
finita, PERECÍVEL
por excelência, o mesmo valendo para os recursos
materiais / recursos naturais deste Planeta Azul; planeta esse que, neste
presente momento, encontra-se no LIMITE ABSOLUTO de sua
capacidade de geração de riqueza.
Somente será possível sair da presente situação
de convulsão planetária através de uma mudança de paradigma, algo que
vislumbramos quando boa parte desta humanidade conseguir atingir um nível tal
de expansão da consciência que possibilite o atingimento de forças motrizes interiores capazes
de acessar níveis mais sutis de compreensão acerca de sua natureza espiritual,
bem como da natureza essencialmente diáfana deste nosso Universo.
Fiquem em Paz.
João Batista
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