LIBERTE-SE UM POUCO
DAS GAIOLAS.
EXPERIMENTE.
MAIO 2014
SEGUNDA-FEIRA, 5 DE MAIO DE 2014
Os Novos Amigos estão
sempre chegando
Veja o que eles
trouxeram desta vez, em comemoração à abertura da gaiola mental:
*OS CONTOS DE FADA DO TIBETE*
- Entrevista com o Sr.
BHODYOUL
(profundo conhecedor do funcionamento
da central telepática dos grandes mágicos do Tibete)
*Os Contos de Fada do Tibete*
Encontro com o Sr. Bhodyoul
Autor: Joël
Labruyère
Por meio século, o povo
tibetano geme sob a mão do ogro chinês,
mas você sabia que por trás das
aparências, os governos tibetanos e chineses representam uma comédia cuja
encenação foi montada por uma loja secreta?
Através das revelações que se
seguem, o nosso idealismo leva um tiro.
Seria o tiro
de misericórdia que mata ou aquele que desperta do torpor dos contos de fada do
Tibete?
O mítico Tibete é um lugar
sagrado da cultura profana moderna.
Esse povo e suas crenças se
tornaram a justa consciência da nossa civilização materialista que destruiu
suas próprias tradições.
Desde o exílio do décimo quarto
Dalai Lama, o Tibete se destaca como uma ilha virgem que jamais teria sido
contaminada pelo pecado original, como se o budismo tibetano estivesse
envolvido eternamente nas nuvens eternas da pureza moral e política.
Para descobrir o que é o Tibete
e o Lamaísmo aventurando-se além da ‘Viagem de uma parisiense à Lhasa’ (livro
de Alexandra David-Néel) ou de ‘Tintim no Tibete’ (história
em quadrinhos do belga Hergé), sem se
deixar impressionar pelas prostrações de intelectuais convertidos,
entrevistamos um tibetano de uma linhagem antiga.
Um oriental que concorda em se
desfazer por um momento do seu sorriso imutável para falar sinceramente de
coisas proibidas, o que é muito raro de ser registrado.
O Sr. Bhodyoul possui, entre os seus antepassados, budistas da irmandade dos
Lohan, assim como lamas Karmapa de boinas vermelhas e os Gelugpa do Lamaísmo
oficial (de boinas amarelas).
Ele não é sectário.
Letrado e mentalmente
independente, ele conhece a história e as irregularidades da política asiática.
Mas o fato mais valioso é que
ele tem conhecimentos muito específicos da magia tibetana, sem a qual os sonhos
do Tibete não iriam enfeitiçar o ocidente.
INTERROGANTE: Sr. Bhodyoul, você
é um Tibetano de nascença que assumiu a nacionalidade de um país da Europa no
qual você fez uma carreira de negócios até a idade de aposentadoria, nos anos
90.
Você deixou o Tibete com 14
anos de idade juntamente com seus pais e sua irmã que vive na América.
Eu não direi mais sobre a sua
origem por questões de segurança, porque há todas as razões para acreditar que
um Tibetano muito falador, não é bem visto.
A imagem que nós temos dos seus
compatriotas é aquela de lamas disciplinados ocupando-se da salvação das almas
e, mais prosaicamente, de questões imobiliárias.
Quanto aos tibetanos leigos,
eles nos são mostrados como um povo de boa índole, sempre alegres e felizes com
o seu destino, apesar da cruel repressão da China.
Antigamente, a nossa
intelectualidade não tolerava críticas a Stalin para
não "desesperar
Billancourt"
Hoje, os intelectuais ateus não
param mais de elogiar o Tibete e o seu líder teocrático, empossado como
embaixador da paz e da sabedoria.
Ora, cabe à pessoa acreditar,
tudo isso é cinema.
Pior, é um perigo, uma
verdadeira calamidade!
Você se apresenta então como um
apóstata do lamaísmo, um espírito livre que não se reconhece na imagem do
mártir exilado que fizemos dos seus compatriotas da diáspora.
De acordo com você, este exílio
permitiu finalizar uma estratégia de conquista que começou há séculos.
Sejamos claros, nós estamos
falando de uma dominação oculta que você denuncia como sendo organizada por uma
fraternidade que age no fundo do lamaísmo.
Você nos contatou sem dizer a
sua nacionalidade, exceto o seu sotaque indefinível que poderia muito bem ser
alemão, inglês, ou até mesmo holandês.
O seu francês é excelente, mas
você não é de nacionalidade francesa.
Você poderia ser um agente da
China ou de um clã oposto aos Gelugpa que estão à frente do governo tibetano no
exílio.
Há boas razões para tomar as
suas revelações a sério porque eles se cruzam com outras fontes confiáveis.
Essas revelações fazem explodir
a política das sociedades secretas e das religiões oficiais que lhe servem como
anteparo.
Aqui se revelam os mais altos
interesses das lojas que puxam as cordas na sombra.
Você tem um
esclarecimento para estas apresentações sumárias?
Sr. BHODYOUL: Um exilado asiático é raramente falador quando se trata de
fatos onde os chineses e o governo tibetano no exílio estão envolvidos.
Se houvesse apenas eu, não
faria diferença, mas não devemos identificar a minha família.
Ao dar o mínimo detalhe sobre
as minhas origens, do status da minha família e do que fazia o meu pai ou os
meus antepassados,
eu acho que os funcionários
chineses e tibetanos, para não mencionar a CIA, saberiam me encontrar.
Eu irei simplesmente dizer que
eu sou originário da região de Gyantse, cerca de cem quilômetros ao norte de
Butão.
Sem me arriscar demais, eu
acrescentaria que os meus ancestrais vieram da Caxemira, como muitos budistas
indianos que fugiram da repressão dos brâmanes.
Eles eram ligados à tradição
dos antigos Arhat.
A maioria se dispersou na China
e em Gobi. Resta apenas as lendas sobre os Lohan - "aqueles que cantam de maneira
suave" - aos quais os lamaístas
emprestaram a sua ciência dos mantras, mas para um uso invertido, satânico,
como vocês dizem no ocidente.
Então, eu sou budista, mas da
linhagem da "Lei
do Bem" dos
Arhat de Pou-To
Um Arhat é um “liberado”
É assim que nós chamamos os
discípulos de Buda que entraram na Liberação.
Em chinês, Arhat se diz Lohan,
daí o nome dado às irmandades que fugiram da Índia para o norte.
Este êxodo começou no primeiro
século A.C. e continuou até o século 14.
Depois, o lamaísmo, que ainda é
chamado de budismo tibetano,
submergiu em nós impondo um
estado teocrático cuja teologia não é mais budista no sentido original.
Vamos ver o porquê.
Totalmente isolados, os Lohan
tinham jurado não resistir aos seus inimigos.
Eles supunham deter a
verdadeira ciência espiritual que liberta a alma do apego ao mundo da ilusão,
enquanto que a ciência do Lamaísmo tem um uso diferente.
Ela reforça as ilusões.
INTERROGANTE: Os agentes secretos tibetanos?
Sr. BHODYOUL: Quer sejam tibetanos,
russos, ingleses ou americanos, não importa.
A política da China interessa
muito ao mundo, e não os seus velhos amigos ingleses que irão me desmentir.
Os ingleses nunca estão longe.
A mídia apresenta os meus
compatriotas como espíritos puros ocupados com a metafísica, mas, muito pelo
contrário, é um povo de guerreiros orgulhosos cuja história é feita apenas de
lutas entre clãs rivais.
Os príncipes dos clãs e os
abades dos mosteiros sempre travaram guerra pela supremacia, um chamando a
China para ajudar e o outro usando os mongóis, se bem que os nossos vizinhos
sempre pensaram que eles estavam com eles no Tibete.
Depois, quando a China
comunista chegou em 1949, ela se sentia no direito já que oficialmente o Tibete
é um protetorado chinês.
Os britânicos também nos invadiram
em 1904, e a Rússia poderia muito bem se
sentir em casa, pois algumas repúblicas socialistas eram de confissão lamaísta
como a Mongólia que perfila à frente
O título de Dalai Lama existe
apenas desde o final do século 16.
É um descendente de Genghis
Khan, Altan Khan, que o concede a Gyamtso cujo nome significa "oceano", que se diz dalaï na língua mongol.
INTERROGANTE: O primeiro Dalai Lama foi nomeado pelos
mongóis para bons e leais serviços?
Sr. BHODYOUL: Sim, porque naquele
tempo os Gelugpa - os boinas amarelas - foram divididos em dois clãs rivais,
também em guerra com os Karmapa e outras facções.
É realmente muito complicado de
explicar porque, na Ásia, as alianças são feitas, desfeitas e se confrontam
continuamente. Sonam Gyatso, que era abade do mosteiro de Depung e chefe dos
Gelugpa, chama os mongóis para o resgate.
O título de Dalai Lama é, consequentemente, uma recompensa de guerra.
É como se Napoleão tivesse sido
coroado pelos ingleses!
Eu não sei se você compreende,
isso é difícil de acompanhar.
Saiba ainda que antes do seu
exílio, o atual Dalai Lama conheceu o diplomata Chou En-Lai durante visitas a
Nova Deli.
Da sua parte, o Panchen Lama, o
chefe do poder real do Tibete,
sempre foi favorável aos
chineses. Há ligações ocultas indestrutíveis.
INTERROGANTE: Entendemos melhor por
que os chineses declaram que o Tibete sempre foi uma província do seu império.
A revolução comunista só criou
uma divisão ideológica.
Haveria um interesse comum além
dos regimes e das crenças religiosas.
Como prova, ficamos surpresos
ao ver como os chineses comunistas e ateus mantêm a encarnação da criança
Panchen Lama!
Eles afirmam ter as provas
ocultas da encarnação legítima de um tulku fantasma, o que é estranho para os
ateus empedernidos ...
Sr. BHODYOUL: A divisão ideológica é
só fachada, é claro.
Quando eles entraram no Tibete,
em 1949, os chineses respeitaram a religião até o momento da revolta dos
guerreiros Khampa que eram outrora contrários à China.
Foi uma
provocação dos chineses ou uma desculpa para provocar o exílio do Dalai Lama?
Eu tenho uma ideia sobre isso.
O Dalai Lama foge do país
acompanhado de uma centena de pessoas.
Este é um ponto sem explicação,
pois não sabemos como um grupo tão importante pôde escapar à vigilância do
exército chinês que guardava de perto o Potala assim como fora de Lhassa e que
vigiava a fronteira da Índia.
Nesta época, não era difícil de
fechar hermeticamente a pequena cidade de Lhassa, e as estradas para a Índia
eram bem guardadas.
Um soberano que foge incógnito
com sua comitiva, seus servos e sua bagagem através de centenas de quilômetros
de montanhas,
escapando dos instrumentos, dos
aviões e dos indicadores de um exército moderno, isso jamais se viu.
INTERROGANTE: Isso fica muito interessante.
Você quer
dizer que o Dalai Lama teria fugido com a cumplicidade dos chineses em um
objetivo político específico?
Sr. BHODYOUL: Não existe um caduco asiático
que vai acreditar que um comboio altamente reconhecível, conduzido por um chefe
de governo sob alta vigilância, desapareceu à noite no Himalaia para reaparecer
misteriosamente em um palácio em Nova Deli,
sabendo que a Índia não tinha
motivos para irritar a China vermelha.
E, enquanto isso, o Panchen
Lama - que é o verdadeiro chefe do Tibete - teria permanecido tranquilamente no
Tibete.
Por que ele
não fugiu, ele que os tibetanos reconhecem como o seu líder espiritual?
Isto significa que não há nação
tibetana no exílio já que a verdadeira autoridade permaneceu no local no
comando do país,
que ainda é um protetorado da
China, segundo um acordo reconhecido pelas grandes nações.
INTERROGANTE: Este é um ponto de vista ao qual não estamos acostumados.
Falamos do misterioso Panchen
Lama, o “Papa
negro” do lamaísmo.
Ele é praticamente
desconhecido, e o Dalai Lama que a mídia ama tem o ar de uma linda borboleta
que esvoaça daqui e dali lançando olhares e encantos:
“Todo
mundo é belo, todo mundo é gentil!”
De acordo com você, ele usurpa já que ele nunca representou o
verdadeiro poder do Tibete?
Vemos que os americanos o faz
endossar o papel de embaixador da paz para servir a propaganda da nova ordem
mundial da qual ele é o solista.
Sr. BHODYOUL: Não são somente os
americanos que o manipulam, mas os seus mestres secretos de Shigatsé.
Nós voltaremos a esse assunto
da “grande
Loja oriental”
O título de Panchen Lama data
do início do século.
Ele foi concedido ao Abade de
Tashilhunpo que se tornou a verdadeira autoridade espiritual do Tibete.
O Dalai Lama e o Panchen Lama
são reconhecidos como duas "encarnações", respectivamente de Avalokitesvara e de Amitabha, que são, para
simplificar, duas hipóstases do panteão tibetano.
Esses dois “espíritos” se reencarnam continuamente e você conhece os meios empregados
para reconhecê-los quando eles são crianças.
Encontramos a tigela de um e as
botas do outro.
O rosto do cadáver de um está
voltado na direção da cidade onde ele iria renascer, etc..
Tudo isso parece sedutor para
os ocidentais que ficam maravilhados diante desses fatos milagrosos.
Este sistema de reencarnação em
isolamento chamado de "tulku" pode
concentrar um enorme poder e manter o sistema, sem interrupção.
Eu vou lhe dar a razão.
INTERROGANTE: De fato, se os mesmos espíritos recuperam a sua função anterior,
eles devem dispor de um controle prodigioso.
Eles são como os reis que
governaram ao longo do tempo.
No entanto, não vemos qualquer
evolução, nada mais senão a magia já que esta sociedade foi fixada em torno dos
seus ritos imutáveis desde a Idade Média.
Sr. BHODYOUL: Ela está fixada apenas
no exterior porque, na realidade, há uma intensa atividade no coração do
sistema lamaísta
Há pensadores poderosos por
trás dessa fachada, e estes cérebros lançaram ideias que os ocidentais
acreditam ter inventado.
Entremos no cerne da questão.
O budismo tibetano dispõe de
uma série de práticas e de rituais de magia realmente excepcionais, já que ele
recolheu os sistemas de magia dos iogues tântricos, os conhecimentos
metafísicos e medicinais dos hindus, assim como as técnicas xamânicas arcaicas.
Tudo isso está englobado em uma
teologia budista que é uma síntese das correntes indianas e chinesas.
INTERROGANTE: Houve a reforma de Tsongkhapa que é
oriunda da tradição Gegpa representada pelo Dalai Lama?
Sr. BHODYOUL: Esta grande reforma do
início do século XV tem feito do lamaísmo uma religião organizada e
centralizada semelhante ao Vaticano.
O Dalai Lama tornou-se o chefe
administrativo, enquanto o Panchen Lama é o líder espiritual em segundo plano.
Eu tento simplificar, e isso
pode parecer minimizado para os orientalistas, mas quem se importa, pois o que
eu vou lhe dizer é completamente desconhecido.
INTERROGANTE: Nós estamos batendo em certas semelhanças entre o catolicismo
romano e o budismo tibetano, tanto no plano da organização como no decoro
ritual, as práticas devocionais, a vida monástica, e a hierarquia sacerdotal
com seus votos.
Digamos que estas duas formas
de religiões são ressurgências da Atlântida.
Houve
influência de Roma no Tibete ou vice-versa?
Sr. BHODYOUL: Objetivamente, nós
sabemos que missionários católicos entraram no Tibete a partir do século XIV e
que eles foram bem acolhidos.
Isso foi apenas insignificante.
INTERROGANTE: No século XIV!
Nos contaram que o Tibete
sempre foi fechado aos estrangeiros e especialmente aos missionários!
É incrível que religiosos
católicos já estiveram presentes no Tibete na época em que começou a linhagem
dos Dalai Lamas...
Sr. BHODYOUL: Tudo o que se relaciona
com o Tibete está mal informado.
Os primeiros missionários do
século XIV eram Franciscanos, bem antes da chegada dos Jesuítas que não
existiam naquela época, é claro.
Quanto aos Capuchinhos, há
lendas sobre o seu gosto por certas formas de devoção desviadas em sexualidade
depravada.
Os Jesuítas são, por sua vez,
os ocultistas que sempre tentaram recuperar as práticas de magia das culturas
que eles infiltraram
Nós não sabemos os detalhes da
presença jesuíta no Tibete, mas é historicamente comprovado que o Padre Antonio de Andrade foi recebido em 1624 e que ele passou vários anos, seguido por outros jesuítas
portugueses - os padres Cabral e Cacella - que vão ficar em Shigatse por volta de 1620-1630, sob a
proteção dos príncipes de Tang.
Os Jesuítas, protegidos pelos
príncipes tibetanos, viveram em Shigatse, o santuário da "Grande Loja Branca"!
Nós temos a prova.
INTERROGANTE: Isso começa a ficar emocionante!
Se os Jesuítas estavam no
Tibete no início da linhagem de Panchen Lama,
considerado o "Papa secreto dos
Tibetanos", podemos supor que eles
podem ter influenciado uma organização cujo chefe se assemelha estranhamente ao
Geral da Companhia de Jesus.
Não esqueça o aspecto marciano
em tudo isso.
São ordens religiosas
estruturadas como um exército pronto para lutar.
Dizemos que o Papa do Vaticano
é o "papa branco" em oposição ao "papa negro", o Geral dos Jesuítas.
Além disso, esses Jesuítas se
instalaram em Shigatse, a cidade esotérica por excelência, a residência dos
chefes ocultistas do Tibete que a Teosofia chamou de "mestres de sabedoria da Grande
Loja Branca"
Será que há
relação entre os Jesuítas e a famosa "Grande Loja" do Tibete?
Sr. BHODYOUL: Você acertou!
Eu quero parabenizá-lo, pois
poucos pesquisadores são tão perspicazes assim.
Eu conheço um ou dois
esotéricos que têm conhecimento desses fatos e que sabem interpretá-los como se
deve.
As minhas pesquisas me
mostraram que a fundadora da Teosofia,
Helena Blavatsky, que revelou ao mundo a existência da confraria secreta do
Tibete, não tinha conhecimento da presença dos Jesuítas em uma data tão antiga,
ou seja, quase durante o nascimento de Lamaísmo moderno.
Ela parece ignorar, a menos que
ela escondesse, que missionários italianos foram aceitos nos mosteiros como
estudantes de teologia,
e eles redigiram os dicionários
e os tratados em tibetano.
Os universitários ocidentais
escrevem as suas teses a partir de autênticos tratados de budismo tibetano
escritos pelos Jesuítas!
Você está me
acompanhando?
Em todo caso, Blavatsky, apesar
dos seus antolhos de médium, tem por vezes lampejos de lucidez.
Mas ela é tão ligada
fanaticamente à "Loja
Oriental" que ela não se dá conta
da presença dos Jesuítas em Shigatse, a cidade sagrada dos seus iniciadores
ocultos.
Seria para ela uma blasfêmia
atrever-se a levantar o véu que ela afirma ter rasgado no seu livro Ísis Sem Véu.
Assim, Ísis não foi desvendada.
Eu vou lhe contar um segredo
sobre o destino da senhora russa que fundou a Teosofia: ela foi aprisionada
magicamente por uma fraternidade maçônica ocidental, por que ela se recusou a
cumprir as suas condições.
Ela apenas foi liberada pela
Loja oriental que a colocou, assim, em uma camisola oculta ainda mais
sufocante.
Este é o destino dos médiuns de
nível elevado.
Nessas condições, quando ela
denunciou seriamente a influência dos Jesuítas do ocidente, Helena Blavatsky se
esqueceu de que ela havia se tornado vítima dos Lamas-Jesuítas do oriente.
Ninguém pode escapar do veneno,
depois de ter ousado se aproximar do ninho de cobras da "Loja planetária".
De qualquer forma, sou grato a Blavatsky por nos
ter colocado na trilha da Loja oriental, pois os meus compatriotas tibetanos
não têm ideia do que está por trás dos seus reverenciados lamas.
O fato histórico de que os
Jesuítas se infiltraram no Lamaísmo é de imensa importância para entender a
política da nova ordem mundial e os acordos secretos entre a Grande Loja
oriental, o Vaticano e as sociedades secretas ocidentais.
INTERROGANTE: Isso é extremamente preocupante quando sabemos que a ordem
interna dos Jesuítas segue um plano para conquistar o mundo, sob o pretexto da
religião.
Podemos deduzir que o seu plano
passa pelo Tibete e que, de uma maneira que nos escapa, os tibetanos colaboram
com os Jesuítas para estabelecer uma teocracia global que assume a forma de uma
religião ecumênica.
Sr. BHODYOUL: Deixe-me contar um pouco
mais.
Um jesuíta dos anos de 1630 que se tornasse estudante em um mosteiro era de fato
reconhecido e iniciado como um monge lamaísta, o que significa que alguns lamas
tibetanos são, na realidade, padres jesuítas.
Você pode facilmente encontrar
as provas nos livros de história que não têm nada de esotérico como, por
exemplo, ‘A
Civilização Tibetana’, do
Professor R.A. Stein, Diretor de Estudos na Escola Prática de Estudos Superiores (em Dunod, Paris, 1962)
Na verdade, as coisas não são
ditas claramente sobre este assunto,
por que é aconselhado aos
universitários a não denegrirem os contos de fada do Tibete.
Alguns falam da presença dos
Jesuítas no Tibete apenas a partir do século XVIII, ou seja, quatro séculos
depois das primeiras visitas dos missionários ocidentais!
Mas sabemos que os príncipes da
casa de Orleans também estiveram presentes no Tibete.
Conhecendo o gosto dos Jesuítas
pela magia e pela política, podemos imaginar que a sua presença em Shigatse é o
sinal de um acordo especial entre a Companhia de Jesus e a "Grande Loja oriental".
Não vamos muito rápido imaginar
que um possa enganar o outro,
mas verifica-se que em um
momento histórico, o verdadeiro poder por trás do Vaticano negociou com o poder
oculto oriental.
Estes são os fatos.
INTERROGANTE: Será que o Panchen Lama, que você
considera como o papa oculto do Tibete, estaria diretamente conectado com a
mítica “Grande
Loja branca”?
Sr. BHODYOUL: Por razões políticas e
ocultas, os Panchen Lamas sempre estiveram próximos dos chineses, e é por isso
que o mais recente - falecido
no fim dos anos 80 - havia
permanecido no Tibete e, em seguida, viveu na China.
Pode-se ali ver o sinal de que
o verdadeiro poder espiritual foi mantido na casa e que os chineses sempre o
protegeram, se ele não tiver sido encurralado.
Muitos aspectos são totalmente
secretos, e os próprios tibetanos estão no mesmo estado de ignorância sobre a
sua hierarquia como estão os católicos em relação à política secreta do
Vaticano.
Os fatos são os seguintes: o Panchen Lama de Tashilunpo reside perto de Shigatse, onde os teósofos localizaram o centro
dos iniciados da Loja oriental.
Além disso, um desses
iniciados, conhecido por Djwal Khool nos círculos da Teosofia e da Nova Era, admitiu que assumiu
funções em um mosteiro.
Será ele, o
Panchen Lama, o líder espiritual do lamaísmo?
Ou o Panchen Lama, que também
chamamos de Tashi Lama, o nome da sua residência Tashilunpo, é apenas uma capa?
O budismo tibetano oficial
parece ignorar a existência dos seus chefes ocultistas, o que é a regra no
sistema fechado de uma sociedade secreta cujo círculo externo desconhece o
círculo interno, e ninguém pode, portanto, se aproximar do núcleo.
Assim, há pelo menos três
círculos no plano físico, o maior é o lamaísmo oficial que se espalha na frente
das livrarias e na mídia como a referência em matéria de espiritualidade.
Ele dispõe de uma
infraestrutura de milhares de centros culturais e de mosteiros na superfície do
globo, e o seu líder, o Dalai Lama, é a estrela da mídia.
Foram as Lojas que o colocaram
neste pedestal, caso contrário, ele não seria mais famoso do que qualquer líder
de uma minoria religiosa, mesmo curda ou indígena.
É a fachada do negócio, o
sorriso e as belas palavras.
Ele é de uma habilidade
extraordinária, e os seus chefes ficam orgulhosos dele.
Em segundo lugar, vem o poder
real, que é representado pelo Panchen Lama.
A diplomacia chinesa esconde o
seu papel até declararem ter a criança para a sucessão ao título de Panchen
Lama.
Enfim, há o núcleo oculto da
loja de Shigatse, cidade perto Tashilunpo que é a residência do Panchen Lama,
do qual podemos pensar que ele faz a junção entre o núcleo interno do Loja
oriental e o lamaísmo fachada.
Este núcleo ideológico se
tornou lendário por meio dos escritos teosóficos que falam como uma irmandade
de seres imortais dirigem a evolução humana.
Certamente, eles têm poderes
especiais, como aquele de se reencarnar no corpo de sua escolha, mas isso não fez
deles liberados até agora.
Muito pelo contrário.
Eles são, antes disso,
entidades atrasadas absolutamente fixadas no plano terrestre e que servem aos
interesses políticos superiores.
Eles usurpam os títulos e os
nomes dos grandes santos e iniciados da antiguidade.
Tudo isso é o filme na tela de
Mara, o grande ilusionista.
A GUERRA MÁGICA
INTERROGANTE: Há uma literatura abundante sobre os mestres secretos da Loja do
Tibete.
Quem está no
círculo interno desta Loja oriental?
E qual é o
propósito?
Sr. BHODYOUL: Eu descobri essas
coisas durante as minhas pesquisas no ocidente, pois os meus amigos tibetanos
são tão ignorantes sobre a sua religião como os cristãos sobre a deles.
Eu não fui então ajudado nesse
lado, mas, com o recolhimento, por vezes me vêm lembranças da juventude que
esclarecem o lado escondido da cultura na qual eu fui criado.
Eu posso dizer com certeza que
as lendas da "Grande
Loja Branca" dos iniciados do oriente são um engodo, pois uma confraria
secreta que se exterioriza publicamente, isso não existe!
Podemos dizer, no máximo, que
ela pode revelar a sua existência antes de se transferir para outro nível.
Todos aqueles que afirmam ter
estado em contato com a "Loja dos mestres do Tibete", e que se intitulam "discípulos dos mestres",
foram ludibriados pelos
intermediários.
Inegavelmente, há uma
fraternidade secreta que vigia a humanidade, mas não é do tipo que imaginamos
em função do nosso condicionamento religioso infantil.
Os seus objetivos secretos não
vão na direção do nosso idealismo.
Quanto ao idealismo, vamos ver
como a chamada "Grande
Loja Branca" utiliza o nosso
sentimentalismo, fazendo-nos sonhar com uma série de ilusões românticas
lançadas na atmosfera a partir do topo do mundo.
Eu afirmo e eu posso demonstrar
que os rituais do budismo tibetano são magias negativas, e que as repetições
lancinantes das invocações tem um objetivo específico e, eu diria, uma função
científica.
O que eu descobri foi
corroborado por alguns clarividente, aliás,
muito raros.
A organização do lamaísmo é
centralizada e hierarquizada para atender aos padrões de magia coletiva, as
técnicas de meditação e de visualização não têm a intenção de libertar o
mental, mas de emitir ondas de energia que são cuidadosamente canalizadas e
propagadas na Terra.
Trata-se de uma gigantesca
central de produção energética empregando dezenas de milhares de organismos
humanos perfeitamente preparados, a fim de gerar um fluxo telepático a partir
do teto do mundo, o que é uma situação excepcional para verter as ondas para o
ocidente.
Esta estação transmite, há
séculos, na frequência das nossas aspirações e dos nossos ideais.
Eu vou explicar como isso
funciona, pois se trata de uma ciência exata.
INTERROGANTE: Você pode ali ir.
Nós tentaremos acompanhar,
mesmo isso requerendo um esforço.
Pelo que você me disse, esta
ciência é a chave absoluta para compreender a função de uma hierarquia
sacerdotal.
Sr. BHODYOUL: A pureza do ar das
alturas do Himalaia é particularmente condutora para transmitir sinais
telepáticos de qualidade.
Esses sinais são impulsionados
com força, graças aos rituais repetitivos que acontecem dia e noite há vários
séculos.
É por isso que existe uma dupla
hierarquia: aquela dos iniciados da “Grande Loja Branca” que
selecionam o conteúdo das mensagens,
e aquela dos lamas que
dinamizam essas emissões telepáticas pelos seus exercícios espirituais, sem
conhecer o verdadeiro sentido.
As milhares de
cidades-mosteiros, que atraíram até 800 mil monges nos altos platôs do Tibete,
tinha um outro objetivo além do estudo dos sutras e da meditação na vacuidade.
É a maior empresa de propaganda
de todos os tempos, mais potente do que o Islã ou Roma, pois o lamaísmo tem
trabalhado em segredo.
O verdadeiro poder é um poder
secreto.
INTERROGANTE: Antes de prosseguir, se falamos de semelhança dos meios e dos
objetivos entre os lamas e os Jesuítas, isso é por que eles utilizam as mesmas
técnicas de visualização.
Este método
de projeção mental seria a base do sistema de conquista telepática dos
ocultistas orientais?
Sr. BHODYOUL: Isso é verdade.
Os exercícios de Inácio de
Loyola são calcados nas técnicas de
ioga tântrico indiano que foi adaptado pelo lamas.
Além disso, o processo de
despertar que se aplica a Loyola durante a sua "iluminação" foi
baseado na técnica tântrica de sublimação da energia sexual.
Isso nos mostra que Inácio de
Loyola, o santo venerado pela igreja católica, é, na realidade, um iniciado
vindo do oriente para realizar uma missão dentro do catolicismo.
Depois de ter fundado a sua ordem
em Roma, no século XVI, Loyola envia
imediatamente missionários à Índia,
ao Japão, à China e ao Tibete para
completar o circuito.
Isso explica por que os
Jesuítas foram bem acolhidos nos mosteiros, a partir do século XVII.
Eles encontraram as suas raízes
de alguma forma.
Seria preciso pesquisar se
Tsongkahapa, o fundador dos Gelugpa (os
boinas amarelas), dos quais o Dalai Lama
é o chefe, não foi encarnado na pessoa do próprio Inácio Loyola depois de ter
estabelecido firmemente o seu sistema de lamaísmo reformado no modelo da
hierarquia católica.
Loyola nasceu na Espanha por volta
de 1490, ou seja, 70 anos depois da morte de Tsongkhapa (1419), que é
um tempo aceitável para a reencarnação de um tulku.
Acrescentando que a Espanha é a
porta de entrada para os espíritos que vêm de outras civilizações quando eles
se encarnam pela primeira vez na Europa.
É preocupante constatar o
quanto a reforma de Tsongkhapa, o fundador do lamaísmo moderno, é semelhante à
ordem ultracentralizada de Inácio de
Loyola.
Um recorre a Buda e o outro a Jesus com um dogmatismo e um
desejo de dominação bastante semelhantes, enquanto que as suas respectivas
práticas não são nem budistas, nem cristãs, mas estão enraizadas no yoga e no
desenvolvimento de poderes psíquicos.
É de se notar que estes dois
grupos têm trabalhado com estratégias aparentemente opostas, como se estivessem
competindo, o que certamente faz parte de um plano coerente do mais alto nível.
De fato, enquanto o Vaticano
lançou suas tropas em todo o mundo para fazer conversões pela espada, por outro
lado, os tibetanos têm trabalhado de forma estática, concentrando-se no teto do
mundo, a fim de
espalhar a sua influência por telepatia.
Hoje, eles desceram para a
planície a fim de completar a sua grande obra.
Eles fundaram centros em todos
os países do mundo.
Aqui está ao que pode servir o
exílio, à imagem da diáspora judaica que se estendeu em uma rede internacional
que os rabinos controlam pela Lei mosaica e pelo Talmude.
Os lamas tibetanos estão agora
instalados em todos os países,
embora ainda sendo um punhado
de refugiados sem recursos , há cinquenta anos.
Mas, o dinheiro não está
faltando.
INTERROGANTE: De
onde vem este dinheiro?
Por que é preciso muito para
manter milhares de monges não-produtivos e pagar a pensão das eminências do
lamaísmo que têm o nível dos bispos, mantendo um gigantesco parque imobiliário
de mosteiros e de centros culturais.
Eles têm se beneficiado de
tratamento especial, como se uma organização fantasma desviasse os obstáculos
diante deles e assinasse cheques em branco.
Nenhuma religião minoritária é
tão privilegiada porque, geralmente, as comunidades são denegridas.
Os grupos tibetanos não estão
preocupados com os caçadores de seitas que preferem se agarrar a minorias
cristãs, cujas regras são mais flexíveis.
É como se os camponeses da
Borgonha, de Dordogne e da Bretanha acordassem uma bela manhã com um mosteiro
tibetano no final do seu campo, e eles
dissessem na hora do aperitivo:
"Para
a nossa salvação, ainda há santos lamas que desceram do Himalaia para nos
trazer a preciosa joia na Lotus!"
A mesma coisa na Escócia, na
Rússia ou na Martinica.
Por toda parte!
Há algo estranho, mas todo
mundo acha que isso é normal, com exceção de alguns espíritos que questionam o
lugar de destaque dado ao budismo das neves na fabricação de uma nova religião
mundial.
Se acreditamos nos livros
tibetanos exibidos em livrarias espiritualistas, queremos nos converter à
força.
Mesmo os simpatizantes do
budismo sentem um mal-estar diante de uma exibição descarada.
Quem está por
trás desta publicidade tosca tão pouco em harmonia com os princípios budistas?
Sr. BHODYOUL: Procurem o financiador!
Sabemos que os americanos pagam
uma anuidade para o Dalai Lama e que os "patrocinadores"
Jesuítas ajudam muito.
Isto levanta a questão sobre a
fortuna dos Jesuítas.
Eles teriam bancos fundados na
pilhagem do ouro dos Índios da América Central e das suas piratarias na Ásia.
Eles também enriqueceram no
comércio de escravos já que eles estavam à sombra dos conquistadores, os seus
capangas servindo ao trabalho sujo.
Mas isso nos afasta do problema
real.
Qual é o
objetivo político da hierarquia tibetana?
Isso é o que nós precisamos
compreender.
INTERROGANTE: Você falou sobre uma
variedade de "ilusões
mentais" que teriam moldado a cultura global atual, em seus aspectos
políticos, culturais, científicos e religiosos.
Esta análise vai parecer
incrível para muitos, mas, na retrospectiva,
nós dizemos que não pode haver
outra explicação para a virada que toma a civilização planetária com seus
valores fictícios e falsamente generosos que nos são impostos pela pressão da
propaganda.
Como grandes mágicos do Tibete - não importa quem eles são - eles têm sido capazes de impor
comportamentos e estilo de vida que acreditamos ser oriundos da modernidade?
Sr. BHODYOUL: Eu vou responder o mais
claramente possível, se você concordar em abrir a sua mente para dados
esotéricos que não são admitidos na sua cultura.
Para nós, os orientais, a telepatia
não é um mistério, mas um fato banal.
Enquanto vocês estão
preocupados em conquistar o mundo para construir o seu império material, nós
desenvolvemos outras faculdades.
Os poderes psíquicos de um
iogue não tem nada de milagroso,
basta se concentrar e não ter
pressa.
Alguns conseguem levitar e
produzir outras proezas tanto espetaculares quanto estéreis do ponto de vista
espiritual.
Quando vocês reúnem centenas de
milhares de iogues em meio a uma organização centralizada a fim de alinhá-los
na mesma frequência psíquica na ajuda de rituais estabelecidos para esse fim,
vocês vão iniciar uma usina
mental de potência nuclear.
Cada iogue é levado a obter um
grande poder de concentração por meio de técnicas de visualização.
Os métodos elogiados como
sistemas de meditação para acalmar a mente utilizam imagens de divindades que
precisam ser utilizadas para fazer viver pela imaginação.
O lama que medita sobre a
imagem de uma deusa, deve, eventualmente, vê-la como se ela estivesse em carne
e osso diante dele.
Depois, ele deve aprender a
dissolvê-la, o que não é evidente.
Vocês veem o
alcance destes exercícios?
É exatamente isso que fazem os
Jesuítas com os exercícios de santo Inácio que foram introduzidos em todas as
religiões, em paralelo com o budismo tibetano.
Quando se adquiriu este
controle da mente, vocês podem facilmente imaginar os resultados que podemos
obter ao reunir milhares de monges-iogues que realizam um ritual de magia, ao
mesmo tempo!
Mas o Tibete tem funcionado com
centenas de milhares de iogues assim formatados, alguns de níveis desiguais,
mas o coletivo emitindo uma potência inimaginável.
Isso aí não é senão a máquina
de propulsão - o combustível - porque, além da usina, há operadores conscientes
que sabem como utilizá-la em momentos propícios, em função do curso do Sol e
dos ritmos planetários.
INTERROGANTE: Isso é compreensível, mas com qual
objetivo?
Se for para a
evolução, por que os tibetanos deram apoio a Lenin e a Hitler?
Sr. BHODYOUL: O que engana vocês é o
conceito da evolução histórica.
Há um progresso da civilização,
mas ele é relativo.
As mentes que dirigem os fluxos
telepáticos atuam nos registros dos ideais de progresso e de evolução.
Eles sabem enviar comandos que
nós tomamos para as nossas próprias aspirações.
Isso vai da gama de utopias
político-sociais até o messianismo,
passando pelos bons
sentimentos.
Se quiserem manter o controle,
é preciso oferecer uma ilusão positiva, mesmo se isso significar opor-se aos
horrores para restaurar a esperança de um mundo melhor, ainda mais desejável.
Você menciona Hitler e é verdade que os lamas tibetanos o apoiaram.
Os nazistas foram ao Tibete
para ali serem iniciados em alguns segredos esotéricos.
A escolha da suástica como
símbolo do nacional-socialismo é o melhor exemplo.
Mas os tibetanos traíram os
sonhadores nazistas, e eles por fim contribuíram para a sua perda.
Quanto a Lenin, ele era
adepto da Loja oriental.
Esta loja dos "mestres da sabedoria" está mais próximo de um genocídio como a maioria dos horrores
que saíram do seu saco de surpresa, com, de sobra, a nova era e o
ideal do melhor dos mundos.
Mas voltemos aos aspectos técnicos
da central telepática.
Há sete níveis de energia na
natureza, sete qualidades desde os sólidos até o éter superior.
Este éter superior preenche o
espaço, e é de uma qualidade tão sutil que ele pode refletir as ideias.
Nos momentos propícios, os
fluxos de pensamentos são enviados para a atmosfera e são gravados no éter.
No homem, alguns centros são
suscetíveis a esta frequência vibratória, por exemplo, a glândula pineal que os antigos consideravam como a sede da alma.
É assim que o cérebro fotografa
as ideias que estão no ar.
Se a ideia for consistente com
a sua aspiração pessoal, ela será retida pela sua consciência que se apropria
dela.
Então, vocês vão ali responder
por uma reflexão consciente, e vocês vão reagir a este impulso.
Esta resposta mental vai
retornar para a fonte de emissão, e é assim que os operadores verificam o
efeito da sua projeção, graças à sua tecnologia oculta.
Eu vou tentar resumir.
Esta é a primeira fase do
teste.
Uma ideia é lançada no mundo e
verificamos se ela encontra um eco nas mentes-alvo que queremos influenciar.
Quando o teste é positivo, começamos a entrever o seu impacto através daqueles que "ficam quentes" com esta nova ideia.
Estes são os "braços", aqueles que lançam as ondas e os movimentos de opinião.
Em seguida, enviamos uma
segunda emissão telepática que será,
desta vez, de natureza
emocional, estimulando a qualidade do éter abaixo do anterior.
Ele é chamado de "éter luminoso"
Eu estou passando os termos da
tradição esotérica e em sânscrito.
Para esta operação visando o
nosso emocional, os rituais mágicos à base de música, de cantos, de dança, de
gestos sagrados, de incensos e de outros ingredientes, serão utilizados.
A corrente será dirigida para
aqueles que receberam o primeiro impulso e que reagiram positivamente na pele.
Trata-se então, para os mágicos
operadores, de gravarem a sua mensagem no nosso sangue a fim de sintonizar a
emoção com o pensamento.
A cabeça e o coração são
conectados com a ideia que se torna então como a nossa própria criação.
Somos incentivados por esta "ideia generosa" e estamos prontos para agir a fim realizá-la.
Eu resumi um processo muito
complexo.
Neste nível de preparação, a
próxima fase de condicionamento é apoiada por escritores e pelos propagandistas
da ideia em voga.
Vocês podem verificar esse
processo se você seguirem a evolução da sociedade através do espelho da mídia.
Mas, sobretudo, o fato de ali
dar atenção nos conecta com isso, em nosso detrimento.
Nós não queremos ficar fora do
lance.
É mal visto ser um estudioso
que não está bem informado.
É mal visto ser um reacionário,
etc..
Onde quer que formos, o que
quer que façamos, a propaganda está insinuando.
Vocês vão ver que há algo para
todos os gostos e todas as sensibilidades.
No nível mais baixo da operação
de influência telepática, nós somos finalmente mobilizados pelo instinto de
propagação que nos impulsiona a espalhar as nossas ideias, pelo desejo básico
de procriação e de sobrevivência.
Na fase mais material, os
operadores devem assegurar que a nossa alimentação seja adaptada ao resultado
que eles querem obter.
Reflitam sobre a vontade dos
nossos governantes de modificar os alimentos.
Perguntem-se agora o que escondem
as manipulações genéticas dos produtos naturais.
Isso indica o nível de
condicionamento que foi alcançado no nível das nossas faculdades superiores.
Eu lhes dou aqui a resposta
para muitas questões ambientais, tais como o aumento da radioatividade tão
indispensável para levar o sistema nervoso a um nível vibracional negativo.
Dessa maneira, este processo
mórbido acaba por nos tornar absolutamente convencidos da verdade das ideias
que nos foram injetadas de maneira subliminar e, no estágio terminal, esta
operação pode nos transformar em cães policiais da ordem estabelecida.
Eu penso naqueles que vão ler
as minhas explicações iconoclastas sobre o Lamaísmo Tibetano e que vão ficar
chocados!
Eu não tenho os meios mágicos
da "Grande
Loja Branca" para convencê-los!
Eu falo como um homem comum,
mas eles querem acreditar apenas nas autoridades.
Eu espero que essas explicações
sumárias sejam suficientes, pois eu precisaria de uma verdadeira apresentação
técnica, o que seria francamente indigesto.
Cada um pode ali refletir por
si mesmo, e se ele estiver atento aos sinais dos tempos, ele vai entender o que
eu quero dizer.
INTERROGANTE:
É difícil, de fato, imaginar
como os cérebros coordenam tal operação.
Mas sabendo que se trata de
mentes dotadas de faculdades sobre-humanas, podemos admitir esta maquinação.
Ali refletindo, isso nos
esclarece sobre a destinação real desses mosteiros e desses rituais que não
víamos realmente a utilidade espiritual.
Resta ainda um ponto a
esclarecer, é a finalidade deste jogo.
************
CONTINUA NA SEGUNDA PARTE
*A Decepção do Evolucionismo*
************
Entrevista publicada no Centro de
Pesquisas sobre a Ordem Mundial
(C.R.O.M.):
Publicado em 04 de janeiro de 2010
Tradução para o português: Zulma Peixinho
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Por favor leia antes de comentar:
1. Os comentários deste blog são todos moderados;
2. Escreva apenas o que for referente ao tema;
3. Ofensas pessoais ou spam não serão aceitos;
4. Não faço parcerias por meio de comentários; e nem por e-mails...
5. Obrigado por sua visita e volte sempre.