sábado, 23 de agosto de 2014

CARTA DE MATIAS DE ESTEFANO AO PAPA FRANCISCO (15 de Junho/2014- encontro no Vaticano)


sexta-feira, 27 de junho de 2014

CARTA DE MATIAS DE STEFANO AO PAPA FRANCISCO
Papa Francisco, 
A partir de diversas partes do mundo, vários peregrinos da consciência estão se unindo em torno de uma mensagem de Unidade que tem por objetivo plasmar o Céu na Terra.
Desde a minha infância comecei a receber mensagens do Céu e da Natureza sobre um plano que os une em uma evolução conjunta, o qual chamei de "Ater Tumti": o Céu na Terra.
Ao crescer e compartilhar minhas mensagens, muitas pessoas se juntaram a elas, pois todas, em seu interior, compartilhavam a mesma verdade, apesar de cada uma vê-la de modo diferente.
A única Verdade, a Verdade Universal, aparece frente aos nossos olhos quando suas mensagens são ditas e unidas pelas pessoas que, a partir da neutralidade, reconhecem que a Divindade está em tudo, e que suas formas são somente ferramentas que escolhemos para vivê-la.
Nós começamos a integrar as formas, e iniciamos uma viagem de Unidade chamada o Harwitum: o Caminho do Norte ao Sul, que pretende unir a rede da história e das culturas do mundo a partir do Espírito, reconhecendo nossa relação direta com a Terra e o Universo, e através de sua reconexão, permitir a descida do Céu na Terra.
Para consegui-lo, teriam que se abrir as portas do céu.
Em nosso corpo biológico, a porta do Espírito é a glândula hipófise,
que conecta a Divindade a cada órgão, movimentando os hormônios que nos fazem ser quem somos no dia-a-dia, e quem projetamos ser.
A sociedade não é mais do que um reflexo do ser humano, e por isso seus templos, pirâmides, centros de culto, mesquitas, igrejas e catedrais são as hipófises da civilização, onde o Espírito dá sentido à realidade e a movimenta.
A hipófise é a chave através da qual se pode abrir a porta do Espírito para nossa vida, e transformá-la a partir do interior, desde o orgânico e cívico.
As mensagens que recebi durante 2012 começaram a me falar de que seria tempo de girar a Grande Chave do Norte para o Sul, e que Francisco seria quem abriria o caminho para consegui-lo.
Desde aquele momento tenho levado comigo a cruz Tau de São Francisco de Assis – aquele que também havia reconhecido a natureza como veículo da Divindade –, mas jamais imaginei que o próximo Papa se chamaria Francisco e que viria do Sul.
Agora sei que o senhor pode girar a chave, o Vaticano, para abrir as portas do Céu, girando o poder do Norte ao Sul, permitindo assim que os países do Sul possam começar a plasmar uma civilização de acordo com o Divino.
– O porquê ir a Roma e o que significa girar a Chave
A Chave faz referência à forma do Vaticano, a seus emblemas e ao mandato de São Pedro, o portador das chaves do Céu.
Esta chave esteve sempre controlada pelo Norte, e todos os seu segredos e mandatos jazem sob ela, custodiando a Verdade até o momento em que os Céus desceram sobre a Terra.
Girar esta chave é permitir que todos os conceitos ocultos fluam em direção ao Sul, e que os conceitos que o Norte dominou possam se plasmar na Nova Terra.
Este é um símbolo de mudança baseado na Sagrada Trindade: os cristãos o chamam Pai, Filho e Espírito Santo, mas antes o chamavam Pai, Mãe, Filho, embora na filosofia seja conhecido como Espírito, Alma e Corpo, na cultura como Som, Luz e Forma, e na ciência como Frequência, Energia e Matéria.
Nosso propósito é colaborar com a transformação dos conceitos, voltando seu sentido até o original, voltando aos princípios, para reconhecer que a palavra, o som, a música, a frequência, é a chave para a transformação livre que nos oferece o Amor Incondicional
O Amor Incondicional é um amor sem condições, livre, e é por isso que,
para permitir que o Espírito se expresse em nossas vidas, devemos expressar o amor a partir da libertação de nossos próprios sistemas de crenças, libertando os demais de suas crenças e de nossas percepções.
Sermos livres de nós mesmos, e assim, libertar os demais.
– O Vaticano como hipófise.
Se o nosso mundo é uma extensão biológica de nós, nossa sociedade também o é, e os templos representam, por consequência, os centros de conexão de uma cidade com seu Espírito.
Por isso mesmo, em nossa cultura global, o Vaticano é a hipófise do mundo.
Se uma grande mudança de consciência ocorrer a partir dele na abertura da informação, em apoio à transformação do corpo social, no replantar das bases, a essência, deixando para trás as formas e as ideias, todo o mundo começará a se transformar, mesmo que muitas partes do corpo oponham sua resistência, o que não é mais do que um sintoma de seu costume sedentário
– Mudança do sistema ideológico ao biológico
Isto se refere ao momento em que nós, humanos, perdemos o contato com o Divino; sentindo-nos perdidos neste mundo, esquecendo nossa própria Divindade, nos desconectamos de nossa evolução biológica e divina na Terra, criando ideologias que geravam sistemas paralelos ao desenvolvimento harmônico do paraíso realizado neste mundo, e que nos levaram aos conflitos atuais, os quais nós mesmos criamos
Por isso, reivindicamos o feito de voltar à aplicação biológica da Divindade, para podermos ingressar novamente no fluxo evolutivo deste mundo
– Tomar consciência de um novo mundo
Como está acontecendo em todas as culturas, tradições e religiões, se diz que estamos às vésperas de uma grande mudança, de uma nova era que trará uma nova humanidade.
Contudo, isto acontece sempre, constantemente, devido ao fato de que a evolução é algo constante, pelo qual sempre nos sentiremos perto do momento de mudança, pois somos sempre partícipes da possibilidade de transformar tudo.
Hoje, a liberdade que sente nosso ser de poder pensar por si mesmo nos leva a um dos tempos de maior flexibilidade para co-criar um sistema capaz de permitir a transformação que a evolução necessita.
Estes são os novos tempos, desta vez.
– Propósito da Fundación Arsayian
A fundação que formamos no ano de 2013 em Venado Tuerto, Argentina,
tem como objetivo colaborar na transformação de nossa sociedade em direção a um mecanismo de evolução biológica que contribua para o desenvolvimento harmônico do Espírito, do ser, do humano na Terra,
baseando seus princípios na sagrada trindade mencionada.
A intenção é compartilhar atividades de conscientização sobre uma realidade diferente, gerando ações que colaborem para uma melhor compreensão integrada da vida no mundo, aplicando e construindo bases para sistemas aplicados à educação, saúde, economia e política, entre outros.
Nas praças, costumo explicar que o sistema atual é para a Terra o que uma doença é para nosso corpo: não é algo ruim, é apenas uma amostra de uma transformação iminente que o corpo, o mundo, clama frente a algo que não pode ser integrado e transcendido.
Tudo o que podemos criticar, seja qual for o sistema, só é criticável por ser um reflexo de nossas próprias incapacidades.
É por isso que, a partir de nosso movimento, não viemos para criticar,
nem julgar, mas sim para unir forças, honrar e agradecer, para integrar e transcender a história.
Mas são os que criaram o sistema os únicos que podem verdadeiramente mudá-lo, e só o farão se estiverem coerentemente na Verdade e no Amor
Não queremos mudar algo porque o que existe não nos agrada ou seja mal, mas sim queremos mudar tudo porque Deus, a partir de seu amor,
nos entregou o dom da evolução, da transformação, que é o maior desejo e o maior presente que recebemos, e que nos fez o que somos hoje, e nos permitirá ser o que nosso potencial tem para nos entregar, só se nos entregarmos à mudança também, unidos.
O Vaticano, sua Igreja, nossa Igreja e do mundo, criou um sistema de amor baseado na dor e no sofrimento, que hoje, timidamente, está mudando para a alegria e a aceitação, e acreditamos que suas formas se abrirão, pois só aqueles que, a partir do centro, criaram e confiaram neste sistema que se estancou, poderão, a partir de seu amor, transformá-lo.
A proposta é que, em algum momento, sem medo mas com amor,
pudesse ser oferecida a história humana que jaz sob o Vaticano, arquivos que escondem nossa luz, e que foram guardados para nosso próprio bem,
mas que neste novo tempo necessitamos reconhecer, para saber quem somos, encerrar uma história em amor e transcender a uma nova realidade, reconhecendo-nos como o que somos.
Não há maior liberdade e amor para o ser do que reconhecer sua história para compreender seu futuro... e a Igreja tem em suas mãos a possibilidade de oferecer semelhante amor incondicional ao mundo, a partir do reconhecimento de que somos todos filhos iguais perante Deus e que Seu maior desejo é que possamos reconhecê-Lo.
Em suas mãos, pois, está a maior oferenda que os últimos dois mil anos poderiam entregar às gerações dos próximos dois mil: girar a Chave,
libertando o Céu na Terra, o reconhecimento de nossa Divindade, para a construção da nossa nova verdade em Amor, em constante transformação.
Foi a evolução que nos fez ser o que somos, e só nos transformando e nos reconhecendo, é que nos fará sermos os Divinos que estamos destinados a ser. – “Lamek, pouco cuidado tiveste…”
Um dia antes de receber o chamado de Monsenhor Karcher, as vozes do céu me repetiam de vez em quando esta frase:
“Lamek, pouco cuidado tiveste...”
Jamais li a Bíblia, e para ser sincero, sei muito pouco das religiões, e talvez isso me faça amá-las igualmente e confiar nas mensagens que recebo
Não sabia quem era Lamek, portanto busquei na internet.
Depois de muita busca, fiquei surpreendido com o que descobri:
Lamek é provavelmente, a partir da visão das crenças cristãs, um os personagens mais importantes – e por sua vez, pouco mencionado popularmente – que marcou nossa história atual.
Suponho que saiba a quem me refiro...
Não ao pai de Noé, mas ao sétimo descendente de Caim.
“Sete vezes sete meu nome será vingado”
Lamek pois, descendente da estirpe de Caim, foi um dos grandes pecadores da história: o primeiro bígamo, assassino e bárbaro, que teve o atrevimento de condenar sua própria descendência com a capacidade de sustentar o poder e o controle, e que se atreveu, segundo as escrituras, a dizer:
“Setenta vezes sete meu nome será vingado”
Se tomarmos esta história com uma origem de há cerca de 26 mil anos (momento de surgimento de nossa humanidade), e tomamos 77 anos por geração, multiplicando 70 por 7 nos dá mais 37.000 anos de história.
Isto significa que Lamek, castigou, por sua avareza, toda a nossa história.
Compartilho com o senhor esta história porque a base da Igreja e de muitas crenças do Oriente Médio têm sua origem nas lendas de Caim, Abel e Seth, filhos de Adão e Eva, bases que moldaram nossas realidades,
e razão pela qual, conscientizando-as, poderemos integrá-las e sair dos erros do passado, que não foram mais do que experiências não assimiladas.
Seu julgamento, de certa forma, mostra como uma das primeiras humanidades se condenou à decadência, à desconexão, à perda de propósito e verdade, alijando-nos do amor por causa do medo e da confusão, da perseguição e do julgamento.
Mas a história pode ser curada, o que não significa que o conseguiremos nesta vida, mas podemos, sim, começar hoje a libertar nossa história, a abraçar Lamek, amá-lo e entregar a toda a história o Amor que não pôde viver nem reconhecer, e só podemos consegui-lo a partir da liberação destes padrões mencionados, deixando-nos transformar livremente.
Liberando, como nos ensinou Jesus.
Amando ao próximo, reconhecendo que não há templo onde encontrar Deus, porque ali onde se levante uma pedra, O encontraremos.
Por isso, é tempo de levantar a Pedra Maior, São Pedro, e descobrir a verdade de Deus que se esconde debaixo dela.
O reconhecimento de nossa verdade:
“Só a Verdade vos libertará”
Estamos agora em um tempo que se nos oferece para curar nossas próprias criações e integrar e transcender nossas próprias experiências.
A pergunta é se realmente temos coragem de aceitar tanta liberdade,
nossa e dos demais, de reconhecer a Deus em cada ser vivo, muito além da religião ou da crença.
Perguntar-nos se estamos realmente dispostos a colaborar com o Plano de Deus, que é transformarmo-nos constantemente em um caminho de amor e alegria, no qual o sacrifício não é mais do que a perseverança e a constância de pôr em prática nossa habilidade mais amada: o serviço do Todo.
Estamos entrando em um novo tempo e espaço, e isto não é uma questão de perguntar-nos se escolhemos fazê-lo ou não; é simplesmente questão de perguntar-nos quando e como o faremos.
A proposta é fazê-lo sempre desde hoje, e a maneira é através da liberdade e da aceitação de tudo o que existe, inclusive da escuridão, que não é mais do que um filho do Divino, um adolescente que não pôde se encontrar consigo mesmo, e que, a partir da nossa vida, o estamos ajudando a fazê-lo. Reconhecendo-nos e transformando-nos, só estamos expressando o desejo do Divino.
– As chaves da liberdade
Duas árvores são os pilares de nossa existência, de cujas ramificações nasceu o Todo.
A Árvore da Vida é a evolução, o amor, a transformação, e a origem de dois seres, de nossos pais e mãe, que alguns chamam de Adão e Eva, e hoje alguns reconhecem como a Dupla Hélice do DNA.
A espiral é um tronco firme que se ramifica, e a partir de seu interior, se pode transformá-lo todo.
A Árvore da Sabedoria era a segunda árvore, que dava razão e consciência, propósito à vida, mas se essa dita sabedoria era utilizada para o controle, para a mentira, e confusão, esta árvore daria os piores pecados: avareza, poder, ódio, controle.
Ambas as árvores são sagradas e ambas existem em nosso interior.
Podemos chamá-las alma e Espírito em um corpo, ou também sangue e neurônios.
O potencial da vida e o potencial da consciência, a união das duas árvores,
está em nosso interior, e unidas podem gerar a liberdade maior, que não é a opressão do externo, mas sim a repressão do interno. 
Estamos compartilhando com todos estas simples chaves que iluminam nosso ser:
- Somos o que comemos, nossos alimentos se tornam sangue,
nosso sangue é o DNA, o DNA dá forma a ambas as árvores da Existência: se comemos luz, seremos luz a partir de nosso interior,
e a luz nasce das árvores, que a respiram: nos frutos e nas sementes está a luz que nos fará livres no nosso interior.
- Aceitando e reconhecendo que tudo é criação do Divino,
reconheceremos que a luz e a escuridão são irmãs e não inimigas,
as quais se unirão se conseguirmos perdoar-nos, unir-nos e agradecer-nos pelo que nos ensinamos.
- Ajudando a todos que nos reconectemos com nossa verdade interna, a de cada um, veremos a verdade fluir nas vidas do mundo,
ensinando as pessoas a aprender de si mesmas, sem dependências.
Talvez, se é do coração da igreja, a partir do coração, que as mensagens de mudança se realizam, o mundo poderia voltar a encontrar a luz, não fora, mas dentro, construindo por fim, catedrais em nossos corações.
Sem mais o que dizer, e manifestando nosso maior apoio ao trabalho desta abertura, lhe agradecemos por ter escolhido cumprir este papel, que vai muito além de uma religião, na medida em que é para todos
Sinceramente e desde o mais amplo Amor Incondicional,
Matías de Stefano

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