sexta-feira, 27 de junho de 2014
CARTA
DE MATIAS DE STEFANO AO PAPA FRANCISCO
Papa Francisco,
A partir de diversas partes do mundo, vários peregrinos da
consciência estão se unindo em torno de uma mensagem de Unidade que tem por
objetivo plasmar o Céu na Terra.
Desde a minha infância comecei a receber mensagens do Céu e da
Natureza sobre um plano que os une em uma evolução conjunta, o qual chamei de "Ater Tumti": o Céu
na Terra.
Ao crescer e compartilhar minhas mensagens, muitas pessoas se
juntaram a elas, pois todas, em seu interior, compartilhavam a mesma verdade,
apesar de cada uma vê-la de modo diferente.
A única Verdade, a Verdade Universal, aparece frente aos nossos
olhos quando suas mensagens são ditas e unidas pelas pessoas que, a partir da
neutralidade, reconhecem que a Divindade está em tudo, e que suas formas são
somente ferramentas que escolhemos para vivê-la.
Nós começamos a integrar as formas, e iniciamos uma viagem de
Unidade chamada o
Harwitum: o Caminho do Norte ao Sul, que pretende unir a rede da
história e das culturas do mundo a partir do Espírito, reconhecendo nossa
relação direta com a Terra e o Universo, e através de sua reconexão, permitir a
descida do Céu na Terra.
Para consegui-lo, teriam que se abrir as portas do céu.
Em nosso corpo biológico, a porta do Espírito é a glândula
hipófise,
que conecta a Divindade a cada órgão, movimentando os hormônios
que nos fazem ser quem somos no dia-a-dia, e quem projetamos ser.
A sociedade não é mais do que um reflexo do ser humano, e por
isso seus templos, pirâmides, centros de culto, mesquitas, igrejas e catedrais
são as hipófises da civilização, onde o Espírito dá sentido à realidade e a
movimenta.
A hipófise é a chave através da qual se pode abrir a porta do
Espírito para nossa vida, e transformá-la a partir do interior, desde o
orgânico e cívico.
As
mensagens que recebi durante 2012 começaram a me falar de que seria tempo de
girar a Grande Chave do Norte para o Sul, e que Francisco seria quem
abriria o caminho para consegui-lo.
Desde aquele momento tenho levado comigo a cruz Tau de São
Francisco de Assis – aquele que também havia reconhecido a natureza como
veículo da Divindade –, mas
jamais imaginei que o próximo Papa se chamaria Francisco e que viria do Sul.
Agora sei que
o senhor pode girar a chave, o Vaticano, para abrir as portas do Céu, girando o
poder do Norte ao Sul, permitindo assim que os países do Sul possam começar a
plasmar uma civilização de acordo com o Divino.
– O porquê ir a Roma e o que significa
girar a Chave
A Chave faz
referência à forma do Vaticano, a seus emblemas e ao mandato de São Pedro, o
portador das chaves do Céu.
Esta chave
esteve sempre controlada pelo Norte, e todos os seu segredos e mandatos jazem
sob ela, custodiando a Verdade até o momento em que os Céus desceram sobre a
Terra.
Girar esta
chave é permitir que todos os conceitos ocultos fluam em direção ao Sul, e que
os conceitos que o Norte dominou possam se plasmar na Nova Terra.
Este é um
símbolo de mudança baseado na Sagrada Trindade: os cristãos o chamam Pai, Filho e Espírito
Santo, mas antes o
chamavam Pai, Mãe, Filho, embora na
filosofia seja conhecido como Espírito, Alma e Corpo, na cultura como Som, Luz e Forma, e na ciência como Frequência, Energia e Matéria.
Nosso
propósito é colaborar com a transformação dos conceitos, voltando seu sentido
até o original, voltando aos princípios, para reconhecer que a palavra, o som,
a música, a frequência, é a chave para a transformação livre que nos oferece o
Amor Incondicional
O Amor Incondicional é um amor sem
condições, livre, e é por
isso que,
para permitir
que o Espírito se expresse em nossas vidas, devemos expressar o amor a partir
da libertação de nossos próprios sistemas de crenças, libertando os demais de
suas crenças e de nossas percepções.
Sermos livres
de nós mesmos, e assim, libertar os demais.
– O Vaticano
como hipófise.
Se o nosso
mundo é uma extensão biológica de nós, nossa sociedade também o é, e os templos
representam, por consequência, os centros de conexão de uma cidade com seu Espírito.
Por isso
mesmo, em nossa cultura global, o Vaticano é a hipófise do mundo.
Se uma grande
mudança de consciência ocorrer a partir dele na abertura da informação, em
apoio à transformação do corpo social, no replantar das bases, a essência,
deixando para trás as formas e as ideias, todo o mundo começará a se
transformar, mesmo que muitas partes do corpo oponham sua resistência, o que
não é mais do que um sintoma de seu costume sedentário
– Mudança do sistema ideológico ao
biológico
Isto se refere
ao momento em que nós, humanos, perdemos o contato com o Divino; sentindo-nos
perdidos neste mundo, esquecendo nossa própria Divindade, nos desconectamos de
nossa evolução biológica e divina na Terra, criando ideologias que geravam
sistemas paralelos ao desenvolvimento harmônico do paraíso realizado neste
mundo, e que nos levaram aos conflitos atuais, os quais nós mesmos criamos
Por isso,
reivindicamos o feito de voltar à aplicação biológica da Divindade, para
podermos ingressar novamente no fluxo evolutivo deste mundo
– Tomar consciência de um novo mundo
Como está
acontecendo em todas as culturas, tradições e religiões, se diz que estamos às
vésperas de uma grande mudança, de uma nova era que trará uma nova humanidade.
Contudo, isto
acontece sempre, constantemente, devido ao fato de que a evolução é algo
constante, pelo qual sempre nos sentiremos perto do momento de mudança, pois
somos sempre partícipes da possibilidade de transformar tudo.
Hoje, a
liberdade que sente nosso ser de poder pensar por si mesmo nos leva a um dos
tempos de maior flexibilidade para co-criar um sistema capaz de permitir a
transformação que a evolução necessita.
Estes são os
novos tempos, desta vez.
– Propósito da Fundación Arsayian
A fundação
que formamos no ano de 2013 em Venado Tuerto, Argentina,
tem como
objetivo colaborar na transformação de nossa sociedade em direção a um
mecanismo de evolução biológica que contribua para o desenvolvimento harmônico
do Espírito, do ser, do humano na Terra,
baseando seus
princípios na sagrada trindade mencionada.
A intenção é
compartilhar atividades de conscientização sobre uma realidade diferente,
gerando ações que colaborem para uma melhor compreensão integrada da vida no
mundo, aplicando e construindo bases para sistemas aplicados à educação, saúde,
economia e política, entre outros.
Nas praças,
costumo explicar que o sistema atual é para a Terra o que uma doença é para
nosso corpo: não é algo ruim, é apenas uma amostra de uma transformação
iminente que o corpo, o mundo, clama frente a algo que não pode ser integrado e
transcendido.
Tudo o que
podemos criticar, seja qual for o sistema, só é criticável por ser um reflexo
de nossas próprias incapacidades.
É por isso
que, a partir de nosso movimento, não viemos para criticar,
nem julgar,
mas sim para unir forças, honrar e agradecer, para integrar e transcender a
história.
Mas são os que
criaram o sistema os únicos que podem verdadeiramente mudá-lo, e só o farão se
estiverem coerentemente na Verdade e no Amor
Não queremos
mudar algo porque o que existe não nos agrada ou seja mal, mas sim queremos
mudar tudo porque Deus, a partir de seu amor,
nos entregou o
dom da evolução, da transformação, que é o maior desejo e o maior presente que
recebemos, e que nos fez o que somos hoje, e nos permitirá ser o que nosso
potencial tem para nos entregar, só se nos entregarmos à mudança também,
unidos.
O Vaticano,
sua Igreja, nossa Igreja e do mundo, criou um sistema de amor baseado na dor e
no sofrimento, que hoje, timidamente, está mudando para a alegria e a
aceitação, e acreditamos que suas formas se abrirão, pois só aqueles que, a
partir do centro, criaram e confiaram neste sistema que se estancou, poderão, a
partir de seu amor, transformá-lo.
A proposta é
que, em algum momento, sem medo mas com amor,
pudesse ser
oferecida a história humana que jaz sob o Vaticano, arquivos que escondem nossa
luz, e que foram guardados para nosso próprio bem,
mas que neste
novo tempo necessitamos reconhecer, para saber quem somos, encerrar uma
história em amor e transcender a uma nova realidade, reconhecendo-nos como o
que somos.
Não há maior
liberdade e amor para o ser do que reconhecer sua história para compreender seu
futuro... e a Igreja tem em suas mãos a possibilidade de oferecer semelhante
amor incondicional ao mundo, a partir do reconhecimento de que somos todos
filhos iguais perante Deus e que Seu maior desejo é que possamos reconhecê-Lo.
Em suas mãos,
pois, está a maior oferenda que os últimos dois mil anos poderiam entregar às
gerações dos próximos dois mil: girar a Chave,
libertando o
Céu na Terra, o reconhecimento de nossa Divindade, para a construção da nossa
nova verdade em Amor, em constante transformação.
Foi a evolução
que nos fez ser o que somos, e só nos transformando e nos reconhecendo, é que
nos fará sermos os Divinos que estamos destinados a ser. – “Lamek,
pouco cuidado tiveste…”
Um dia antes
de receber o chamado de Monsenhor
Karcher, as vozes do céu me repetiam de vez em
quando esta frase:
“Lamek, pouco cuidado tiveste...”
Jamais li a
Bíblia, e para ser sincero, sei muito pouco das religiões, e talvez isso me
faça amá-las igualmente e confiar nas mensagens que recebo
Não sabia quem
era Lamek, portanto busquei na internet.
Depois de
muita busca, fiquei surpreendido com o que descobri:
Lamek é provavelmente,
a partir da visão das crenças cristãs, um os personagens mais importantes – e
por sua vez, pouco mencionado popularmente – que marcou nossa história atual.
Suponho que
saiba a quem me refiro...
Não ao pai de
Noé, mas ao sétimo descendente de Caim.
“Sete vezes sete meu nome será vingado”
Lamek pois,
descendente da estirpe de Caim, foi um dos grandes pecadores da história: o
primeiro bígamo, assassino e bárbaro, que teve o atrevimento de condenar sua
própria descendência com a capacidade de sustentar o poder e o controle, e que
se atreveu, segundo as
escrituras, a dizer:
“Setenta vezes sete meu nome será vingado”
Se tomarmos
esta história com uma origem de há cerca de 26 mil anos (momento de surgimento de nossa
humanidade), e tomamos 77
anos por geração, multiplicando 70 por 7 nos dá mais 37.000 anos de história.
Isto significa
que Lamek, castigou, por sua avareza, toda a nossa história.
Compartilho
com o senhor esta história porque a base da Igreja e de muitas crenças do
Oriente Médio têm sua origem nas lendas de Caim, Abel e Seth, filhos de Adão e Eva, bases que moldaram nossas realidades,
e razão pela
qual, conscientizando-as, poderemos integrá-las e sair dos erros do passado,
que não foram mais do que experiências não assimiladas.
Seu julgamento,
de certa forma, mostra como uma das primeiras humanidades se condenou à
decadência, à desconexão, à perda de propósito e verdade, alijando-nos do amor
por causa do medo e da confusão, da perseguição e do julgamento.
Mas a história
pode ser curada, o que não significa que o conseguiremos nesta vida, mas
podemos, sim, começar hoje a libertar nossa história, a abraçar Lamek, amá-lo e
entregar a toda a história o Amor que não pôde viver nem reconhecer, e só
podemos consegui-lo a partir da liberação destes padrões mencionados,
deixando-nos transformar livremente.
Liberando,
como nos ensinou Jesus.
Amando ao
próximo, reconhecendo que não há templo onde encontrar Deus, porque ali onde se
levante uma pedra, O encontraremos.
Por isso, é
tempo de levantar a Pedra Maior, São Pedro, e descobrir a verdade de Deus que
se esconde debaixo dela.
O
reconhecimento de nossa verdade:
“Só a Verdade vos libertará”
Estamos agora
em um tempo que se nos oferece para curar nossas próprias criações e integrar e
transcender nossas próprias experiências.
A pergunta é
se realmente temos coragem de aceitar tanta liberdade,
nossa e dos
demais, de reconhecer a Deus em cada ser vivo, muito além da religião ou da
crença.
Perguntar-nos
se estamos realmente dispostos a colaborar com o Plano de Deus, que é
transformarmo-nos constantemente em um caminho de amor e alegria, no qual o
sacrifício não é mais do que a perseverança e a constância de pôr em prática
nossa habilidade mais amada: o serviço do Todo.
Estamos
entrando em um novo tempo e espaço, e isto não é uma questão de perguntar-nos
se escolhemos fazê-lo ou não; é simplesmente questão de perguntar-nos quando e
como o faremos.
A proposta é
fazê-lo sempre desde hoje, e a maneira é através da liberdade e da aceitação de
tudo o que existe, inclusive da escuridão, que não é mais do que um filho do
Divino, um adolescente que não pôde se encontrar consigo mesmo, e que, a partir
da nossa vida, o estamos ajudando a fazê-lo. Reconhecendo-nos e
transformando-nos, só estamos expressando o desejo do Divino.
– As chaves da liberdade
Duas árvores
são os pilares de nossa existência, de cujas ramificações nasceu o Todo.
A Árvore da
Vida é a evolução, o amor, a transformação, e a origem de dois seres, de nossos
pais e mãe, que alguns chamam de Adão e Eva, e hoje alguns reconhecem como a
Dupla Hélice do DNA.
A espiral é um
tronco firme que se ramifica, e a partir de seu interior, se pode transformá-lo
todo.
A Árvore da
Sabedoria era a segunda árvore, que dava razão e consciência, propósito à vida,
mas se essa dita sabedoria era utilizada para o controle, para a mentira, e
confusão, esta árvore daria
os piores pecados: avareza,
poder, ódio, controle.
Ambas as
árvores são sagradas e ambas existem em nosso interior.
Podemos
chamá-las alma e Espírito em um corpo, ou também sangue e neurônios.
O potencial da
vida e o potencial da consciência, a união das duas árvores,
está em nosso
interior, e unidas podem gerar a liberdade maior, que não é a opressão do
externo, mas sim a repressão do interno.
Estamos
compartilhando com todos estas simples chaves que iluminam nosso ser:
- Somos o que comemos, nossos alimentos se tornam sangue,
nosso sangue é o DNA, o DNA dá forma a ambas as
árvores da Existência: se comemos luz, seremos luz a partir de nosso interior,
e a luz nasce das árvores, que a respiram: nos frutos e nas
sementes está a luz que nos fará livres no nosso interior.
- Aceitando e reconhecendo que tudo é criação do Divino,
reconheceremos que a luz e a escuridão são irmãs e não inimigas,
as quais se unirão se conseguirmos perdoar-nos, unir-nos e
agradecer-nos pelo que nos ensinamos.
- Ajudando a todos que nos reconectemos com nossa verdade
interna, a de cada um, veremos a verdade fluir nas vidas do mundo,
ensinando as pessoas a aprender de si mesmas, sem dependências.
Talvez, se é do coração da igreja, a partir do coração, que as
mensagens de mudança se realizam, o mundo poderia voltar a encontrar a luz, não
fora, mas dentro, construindo por fim, catedrais em nossos corações.
Sem mais o que dizer, e manifestando nosso maior apoio ao
trabalho desta abertura, lhe agradecemos por ter escolhido cumprir este papel, que
vai muito além de uma religião, na medida em que é para todos
Sinceramente e desde o mais amplo Amor Incondicional,
Matías de Stefano
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