CONTRA A VIOLÊNCIA
domingo, 24 de
Agosto de 2014
Muitos vêm deixando de
lado o trato social, abrindo mão das pequenas gentilezas cotidianas, como algo
fora de moda ou de contexto.
Homens e mulheres, com
honrosas exceções, vêm se permitindo extravasar a própria violência em ações e
comportamentos.
Se estão no trânsito, a
sua pressa justifica ultrapassagens ilegais e desrespeitosas, não cedendo passagem
a quem pede, transformando-se, não raro, em uma verdadeira máquina de guerra,
dentro de seu carro.
No trato cotidiano, a
impaciência não lhe permite compreensão com algum idoso à sua frente, em um
passo mais lento, natural da idade .
Com alguém que lhe pede
breve informação, não oferece parcos minutos para a resposta valiosa.
E se alguém desavisado
lhe ocasiona algum contratempo,
transborda sua fúria em
tratamento desrespeitoso, pautado por vocabulário vulgar e ofensivo.
A imprensa veicula
notícias que se sucedem e impressionam pela violência, desequilíbrio e rudeza
das pessoas.
Mata-se por motivos
banais, corrompe-se vidas com justificativas levianas, agride-se física e
moralmente como se fosse direito irrefutável.
Assim agem muitos, na
atualidade.
Aturdido pelas
conquistas tecnológicas, maravilhado pelas possibilidades do mundo moderno, o
homem se deixa perturbar,
por não dar conta de
tantas possibilidades e novidades.
Ganha o mundo na
velocidade dos cliques do computador, sabendo de tudo e de todos, nas mais
variadas redes sociais .
Ao mesmo tempo, se
desorienta por encontrar seus processos intelectuais e emocionais com as
velocidades de sempre.
Em um único dia, é capaz
de assimilar infindas informações, saber do que acontece em qualquer parte do
globo, em tempo real, e de enviar dezenas de e-mails para todas as partes do
mundo.
A sua intimidade, no
entanto, ainda apresenta um imenso universo a ser descoberto e explorado.
Aparelhado de todos os
recursos tecnológicos, não consegue buscar ferramentas no seu mundo interno
para enfrentar com equilíbrio os desafios da sociedade moderna.
Por isso, aturde-se.
Aturdido, agride.
Torna-se violento, como
mecanismo de defesa, para esconder a própria fragilidade.
Quanto mais violento,
mais frágil, mais precisando de amparo.
Esses violentos são, na
verdade almas enfermas, com dificuldades para dar conta de si e do mundo.
Para conviver com eles,
importa armar-se de paz, a fim de agir de maneira sensível, gentil e sensata
diante da palavra rude.
Para o comportamento
bruto, o trato amável.
Para a impaciência, a
calma.
Para a grosseria, a
compreensão.
Somente assim, armados
de paz, é que conseguiremos combater a violência.
Sejam os nossos os
instrumentos da paz, em todas as circunstâncias.
Na análise do nosso
comportamento, na oração e meditação cotidianas, invistamos no hábito das ações
serenas e ponderadas.
Dessa forma, munidos de
paz, finalmente teremos o antídoto eficiente para agir nestes dias de
violência.
Redação do Momento Espírita.
Em 23.8.2014.
"Deep Peace" Spiritual.
Tribute
to Bill Douglas
"Deep Peace" Spiritual.
Tribute to Bill Douglas
Enviado em 28/01/2010
Wonderful
spiritual MUSIC (based on an Irish prayer poem) by Bill Douglas, from
the album of the same name. Video footage by UncleVinnys.com.
"Deep Peace, of
the Running Wave, Flowing Air, Quiet Earth, Shining Stars, Gentle Night,
Healing Light . . . to You!"
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