LEMBRETES ESPIRITUAIS - PARTE DOIS

 

LEMBRETES ESPIRITUAIS

PARTE DOIS

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

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Como há algo do Criador em nós, como Eu Superior, qualidades e capacidades divinas estão em nós. Somos essencialmente sábios,

poderosos e amorosos; mas, na medida em que nos identificamos com o ego, nós obscurecemos essas qualidades grandiosas. Temos o poder de trabalhar criativamente em nosso ambiente, bem como no corpo que habitamos, assim como a Mente-do-Mundo, o Espírito Criativo, trabalha no Cosmos.

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É lógico afirmar que, se cada indivíduo de um grupo tornar-se melhor, o grupo a que pertence se tornará melhor.

A melhor maneira de você ajudá-lo é começar com o indivíduo que está sob o seu controle - você mesmo.

Assim será possível dedicar-se à tarefa de melhorar os outros membros da sociedade, não apenas com mais facilidade, mas também com menores possibilidades de erro.

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Um pensamento correto, fundamentado em fatos e em experiências; uma vida sábia, equilibrada e boa: uma meditação que se torna cada vez mais profunda - essas são algumas de nossas necessidades espirituais básicas.

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Ouvir ou ler os ensinamentos de alguém será apenas um artifício temporário, até o dia em que você possa estabelecer comunicação com o próprio eu intuitivo (Eu Superior) e receber o ensinamento que, como indivíduo único, você necessita.

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No homem, o Céu e a Terra se unem.

Ele é livre para gozar de um ou outro.

O primeiro leva-o à paz da mente, o segundo pode atá-lo à roda do ego.

Todo aquele que sinceramente querem aproximar-se da divindade pode encontrá-la, mas tem que dar o primeiro passo.

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A importância de um instrutor é um pouco exagerada.

Se o aspirante espiritual segue seu programa de estudo, prece e meditação e se recorre a seu Eu Superior em busca de orientação, certamente continuará a progredir.

As responsabilidades terrenas não interferirão, pois o tempo que não é usado para a prece e meditação também faz parte da vida espiritual.

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A busca espiritual é uma viagem irreversível.

Depois de tê-la realmente iniciado, não há volta.

Você pode até acreditar que a abandonou por desespero e que a deixou por uma existência mundana, mas está apenas se enganando.

Porque , um dia uma necessidade profunda e reprimida subitamente se reafirmará, ou uma revolta "cataclísmica" de acontecimentos o levará a procurar novamente esse último e permanente refúgio do homem

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Toda a psique do homem precisa participar dessa tarefa de auto-espiritualização.

O sentimento sozinho não pode realizá-la, a vontade sozinha não pode realizá-la, o pensamento sozinho não pode realizá-la.

Cada elemento deve contribuir para ela e ser moldado por ela.

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O lótus, agradável flor oriental, é muito usada como símbolo da meta que precisamos atingir.

Cresce na lama com muita beleza.

Repousa na água, mas nunca se suja.

Sua cor é reluzente, contrastando com o ambiente sujo que é seu lugar.

Assim, a vida interior do aspirante espiritual deve ser inviolada,

pura e sem máculas, mesmo que sua vida exterior ocorra num ambiente mais materialista.

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O homem precisa reconhecer suas limitações e aceitá-las.

Mas não precisa aceitá-las como absolutas.

Há sempre o misterioso fator "X"com seus recursos imprevisíveis e ainda não explorados.

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A busca espiritual não é uma aventura dramática ou romântica,

mas uma rigorosa autodisciplina.

Não obstante, há nele um elemento de mistério que às vezes pode ser bem empolgante.

A busca espiritual é como um alpinismo espiritual.

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Quando o aspirante espiritual começa a sentir a paz e exaltação interiores, como se fosse um perfume, no limiar do Eu Superior,

ele pode compreender como essa vida interior é real e como,

paradoxalmente, do ponto de vista comum, é ininteligível,

indescritível e imaterial.

É algo e, ao mesmo tempo, não é algo que possa ser colocado de uma forma perceptível aos cinco sentidos.

É a Alma Imortal.

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Chegará o tempo, se ele perseverar, em que sua mente se orientará na direção do pólo espiritual do ser.

E isso ocorrerá naturalmente, sem nenhuma ânsia de sua parte.

Nenhuma ação externa será capaz de interromper o processo,

porque para torná-lo possível a mente parecerá tornar-se duplamente ativa tanto no mundo exterior como na vida interna onde se encontra o Eu Superior.

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É bom acreditar no Criador, é admirável, tentar aproximar-se Dele pela adoração - mas este é o primeiro estágio.

A realização de um dever ainda superior é tentar conhecer aquilo que, em nós, é a ligação com o Criador, aquilo que em contraste com o homem, é de natureza divina.

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Quando finalmente é percebida a verdade de que o céu não é um lugar no espaço, mas um estado de ser, e que portanto pode ser plenamente atingido, têm-se um sentimento de alegria e uma sensação de aventura.

A alegria surge porque não mais estamos restritos pelo tempo, e a sensação de aventura porque um panorama das possibilidades da busca espiritual se abre.

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A busca espiritual é uma aventura, assim como uma jornada: um trabalho e um estudo para serem feitos, uma benção que dá esperança e uma disciplina da qual nós não podemos escapar.

Seus ideais oferecem um convite á nobreza e ao refinamento.

"Torne-se melhor do que você é!" - é sua exortação.

"Viva de um modo mais belo do que está vivendo!"

- é seu mandamento.

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Dessas lutas intensas com seus pensamentos e emoções, dessas meditações repetidas e ações altruístas, dessa auto-análise constante e aspirações ardentes, ele obterá, finalmente algo que palavras mal podem descrever.

Será um novo senso do sagrado, uma consciência iluminada de um eu mais profundo, uma serenidade amorosa e abençoada.

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Se o aspirante espiritual deixar que o propósito divino permeie sua vida inteira, sentirá logo, com alegria, que é parte da estrutura eterna do universo, que se encaixa em algum nível na "Idéia" deste universo, e que, numa relação assim, todas as coisas devem trabalhar para o derradeiro bem do seu ser.

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Saudações Cósmicas a Todos!

http://andromedalive.blogspot.com.br/2014/08/lembretes-espirituais-parte-dois.html