
A INTUIÇÃO ABRE CAMINHOS!
por Flávio Bastos
DOMINGO, 14 DE SETEMBRO DE 2014
"Cada um de nós tem a sabedoria
e o conhecimento que necessita em seu próprio interior"
~ Carl Jung ~
Segundo estudos do Dr. Roger Sperry,
prêmio Nobel de Medicina e Fisiologia em 1981, ficou esclarecido que a
linguagem, o raciocínio lógico, determinados tipos de memória, o cálculo, a
análise são próprios do hemisfério esquerdo do cérebro.
Enquanto que o direito não usa palavras, é intuitivo, usa a
imaginação, o sentimento e a síntese.
O hemisfério esquerdo do cérebro interpreta
literalmente as frases ditas, já o hemisfério direito
percebe a intenção oculta de quem fala.
O esquerdo entende pelo aspecto lógico, racional e sequencial, e
o direito compreende aos saltos, tem insight e visão holística.
Prefere a segurança do conhecido, do lógico, do aceito pela
sociedade em que vive.
Já o lado direito solta a imaginação, viaja pelas asas do sonho,
cria, inventa, recria e assume ser livre.
O esquerdo é linear, objetivo, usa o conhecimento de forma
dirigida, sequencial, analítica, convergente; o direito é não-linear,
subjetivo, utiliza o conhecimento de maneira livre, múltipla, holística e
divergente.
Nesta direção, o físico Albert Einstein,
através de sua genialidade, já havia percebido a importância do lado direito do
cérebro, ao registrar:
"A mente intuitiva é um presente
sagrado e a mente racional é um servo fiel.
Nós temos criado uma sociedade que
honra o servo e tem esquecido do presente sagrado".
Digamos que o "presente
sagrado" ao qual Einstein se referiu - ou
mente intuitiva -, é o conhecimento independente do raciocínio linear.
É algo inexplicável que vem a nós sem querermos.
É algo que foge do raciocínio lógico.
É perceber as coisas claramente sem necessidade de intervenção
do raciocínio.
É uma sensação, um pensamento que não tem uma explicação lógica.
Podemos afirmar que o pensamento intuitivo é uma característica
bem mais humana do que o pensamento lógico.
Podemos até dizer que todas as pessoas podem praticar o
pensamento lógico, mas nem todas estão preparadas para o pensamento intuitivo,
que requer uma integração de todas as facetas da mente humana, ou seja, o
pensamento intuitivo leva em consideração a natureza emocional do homem, bem
como as ilações dedutivas do pensamento lógico.
E não só combina tais elementos como acrescenta uma nova visão
baseada na estrutura dos valores essenciais do indivíduo.
Portanto, quando usamos efetivamente o pensamento intuitivo,
torna-se natural agirmos de forma harmônica com todas as pessoas envolvidas.
Isto não é ser bom e nem altruísta, é apenas estar de acordo com a verdadeira
lógica de ser e de viver.
E isto requer autoconhecimento e autoanálise, com momentos de
introspecção frequentes, de forma a possibilitar a eclosão em nós desta mais
ampla forma de pensamento, o pensamento que ativa o lado direito do cérebro.
É como se o homem observasse agora as suas questões sob um
distanciamento maior, não mais centrado em si mesmo, como se fosse o ponto
central da criação.
Ele se sente como uma parte de uma Força de Vida mais ampla.
Suas preocupações baseadas na ansiedade e medo de risco pessoal
desaparecem.
A compreensão do futuro e das relações de causa e efeito é mais
abrangente; de linear é agora sistêmica.
Esta visão sistêmica passa a ser uma exigência da Era da
Sensibilidade, a qual vivenciamos o seu despertar nos dias atuais. Despertar
que estimula o homem a exercitar uma ferramenta indispensável ao seu
autoconhecimento, a intuição.
Ferramenta que abre caminhos bloqueados por condicionamentos
baseados numa cultura de visão linear da existência, que limita a expansão da
consciência e reduz o conhecimento às dimensões ligadas à matéria.
Muitas patologias humanas são o resultado da visão reducionista
que molda uma mentalidade e formas de comportamento compatíveis com o medo da
autodescoberta, tornando o indivíduo reduzido ao eu e o mundo que gira ao redor
de si mesmo.
Talvez, o primeiro passo na direção de nosso despertar
intuitivo, esteja simbolicamente inserido no "alerta"
emitido pela cientista Jill Taylor, em seu livro "A cientista que
curou o seu próprio cérebro".
Best seller baseado em suas próprias experiências com o acidente
vascular cerebral (AVC), que mudou a sua visão de mundo e percepção de realidade:
"Se você tem dificuldade para
acessar a consciência do circuito do lado direito de sua mente, deve ser porque
fez um trabalho estupendo aprendendo exatamente o que lhe ensinaram enquanto
você crescia"
Ou ainda:
"O meu lado direito percebe que
a essência do meu ser tem vida eterna".
MEU DERRAME DE PERCEPÇÃO
https://www.youtube.com/watch?v=87BBcnPSR4o
Podemos concluir que um comportamento em que o
eu é racionalmente rígido ou excessivamente emocional, apresenta significativo
desequilíbrio que inibe a livre ação do hemisfério direito do cérebro.
Na grande maioria dos casos, essa
característica acompanha o indivíduo em suas sucessivas vivências.
Situação que aponta o processo de autodescoberta
como meio de encontrar a integração necessária entre a razão, a emoção e o
presente sagrado, a intuição.
Por favor, respeite todos os créditos ao
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LUZ! STELA
http://stelalecocq.blogspot.com.br/2014/09/a-intuicao-abre-caminhos.html
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