PETROBRAS:
PROCESSO DE LIMPEZA DO PAIS AVANÇA, MUITO RÁPIDO
AQUELES QUE NUNCA LEVARAM EM CONTA OS PLANOS DA HIERARQUIA ESPIRITUAL PARA O BRASIL VÃO TER QUE COMEÇAR A PRESTAR CONTAS DE SEUS ATOS. VAI SER TUDO MUITO RÁPIDO, POIS ESTE PAÍS TEM “DONO“.
Perplexidade (e muito MEDO) em Brasília
Um clima de
perplexidade tomou conta do mundo político em Brasília com a nova etapa da
Operação Lava Jato desencadeada hoje, pela Polícia Federal, realizada com
prisões em vários estados pelo país.Parlamentares
da base aliada estão preocupados com o que consideram um avanço rápido das
investigações em cima dos corruptores – os executivos de grandes EMPREITEIRAS.
Agora para chegar aos “políticos” é mera questão de TEMPO.
Edição e imagens: Thoth3126@gmail.com
No Palácio do
Planalto o ambiente é de preocupação.
Apesar da ressalva
de assessores do governo de que pessoalmente a presidente Dilma Rousseff está
blindada, há o reconhecimento interno de que o aprofundamento das investigações
vai criar uma crise política sem precedentes, além de fragilizar a imagem da
Petrobras, a maior estatal do país.
Um integrante do
governo reconhece, porém, que apesar da blindagem de Dilma, a gestão da estatal durante o período do
governo Lula já está atingida
Assessores mais
próximos da presidente já defendem internamente que é preciso fazer um discurso
preventivo para mostrar que Dilma iniciou mudanças na estatal, com demissão dos
ex-diretores.
E que, por isso, é preciso estabelecer uma separação entre as
administrações da Petrobras no período
Lula e no período Dilma.
Se aliados estão em
pânico, no PT a situação consegue ser pior, com a prisão do
ex-diretor da Petrobras Renato Duque, ligado diretamente ao partido
Quando foi nomeado
para a Diretoria de Serviços da estatal, em 2004, o padrinho político dele era conhecido por todos no
Palácio do Planalto:
o ex-chefe da Casa Civil, José
Dirceu, que depois foi
condenado no processo do mensalão.
A dúvida no PT é
sobre a capacidade de resistência de Duque dentro da prisão.
No partido, todos
citam que a resistência do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa foi enorme.
Mas que fragilizado
psicologicamente depois de meses de prisão num regime rígido, acabou entregando
todo mundo.
O mesmo aconteceu
com o doleiro Alberto Youssef.
Advogados de
políticos estão sendo consultados pelos clientes desde que foi noticiada a
operação da PF no início da manhã desta sexta (14).
Senadores e
deputados de partidos aliados foram surpreendidos com a prisão dos diretores e
executivos das empreiteiras fornecedoras da Petrobras.
Muitos desses executivos têm relação de proximidade com políticos já
citados nas delações premiadas.
“Todo mundo está querendo entender a
extensão dessa investigação
Ninguém imaginava uma operação dessa
dimensão da Polícia Federal.
Tudo está andando numa velocidade
muito maior do que foi no escândalo do mensalão
Muito em breve, a operação vai
atingir diretamente a classe política.
Já é a maior crise política depois do
impeachment de Collor”,
avaliou um senador
da base aliada, para em seguida completar:
“E esse ambiente irá contaminar
definitivamente o governo Dilma”.
Outras manchetes desta sexta feira em
que o país começa a se livrar dos seus imprestáveis parasitas, sanguessugas
corruptores, a maioria são lobos em peles de cordeiros, mas que serão todos
desmascarados:
Operador do PMDB no esquema de
corrupção da Petrobras, Fernando Baiano distribuiu propinas à diretoria Internacional da estatal,
segundo depoimento de delator.
A Polícia Federal já
acionou a Interpol para localizá-lo.
Adarico Negromonte Filho, irmão do
ex-ministro das Cidades Mário Negromonte também esta foragido.
Segundo a Policia
Federal, 49 mandados de busca e apreensão foram cumpridos hoje
Operação resultou na
prisão de ex-diretor da Petrobras Renato Duque, homem de confiança e indicado
pelo PT, por Jose Dirceu.
Duque foi preso em
casa, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, e conduzido para a
superintendência local da Polícia Federal.
Em depoimento à PF e
ao Ministério Público no mês passado, o ex-diretor de Refino e Abastecimento da
Petrobras Paulo Roberto Costa, que fez acordo de delação
premiada e atualmente cumpre prisão domiciliar, disse ter conhecimento de
irregularidades praticadas na Diretoria de Serviços, na época em que foi comandada por Duque.
Também foram
expedidos, segundo a Polícia Federal, mandados de prisão de funcionários das
empresas Camargo Correa, OAS, Mendes Junior,
Engevix e Galvão Engenharia, UTC e IESA,
além de mandados de busca e apreensão nas sedes das empresas Queiroz Galvão, IESA, Galvão Engenharia, Camargo
Correa, OAS, UTC/Constran, Odebretch, Mendes Júnior e Engevix.
A PF prendeu 3 presidentes de
empreiteiras:
OAS – José Aldemário Pinheiro Filho, presidente; Mateus
Coutinho de Sá Oliveira, vice-presidente do conselho; Alexandre Portela
Barbosa; Agenor Franklin Magalhães Medeiros, diretor; José Ricardo Nogueira.
Engevix – Gerson de Mello Almada, vice-presidente; Carlos
Eduardo Strauch Albero, diretor; Newton Prado Júnior, diretor;
Queiroz Galvão – Ildefonso Collares Filho, diretor-presidente; Othon Zanoide de Moraes Filho, diretor
UTC – Ricardo Ribeiro Pessoa, presidente; Ednaldo Alves da Silva; Walmir Pinheiro Santana; Carlos Alberto Costa
Silva
O
gigante despertou e parece que ruma para BRASILIA …
Estatal não conseguiu a aprovação da
auditoria da PriceWaterHouseCoopers para seus demonstrativos financeiros do terceiro trimestre; ainda não há
nova data para a divulgação.
A Petrobras esperava o aval da auditoria PricewaterhouseCoopers, que impôs condições para assinar os resultados.
Segundo informações de O Estado de
S. Paulo, uma delas seria a conclusão das
investigações feitas no âmbito da Operação Lava Jato, que apura o pagamento de
propina a partidos políticos por meio de contratos firmados entre a estatal e
seus prestadores de serviços.
O receio da Price, que faz parte do grupo
conhecido por “Big 4″, composto pelas maiores auditorias
do mundo, ao lado da
Deloitte, da KPMG e da Ernst Young, é repetir
no Brasil o escândalo da Arthur Andersen.
A empresa de auditoria americana quebrou depois
que foi envolvida no escândalo de fraude da petroleira Enron, em 2002.
Ao longo da semana
passada, a tensão na diretoria da Petrobras estava nas máximas.
O Diretor financeiro da empresa, Almir Barbassa era um dos que ameaçavam
renunciar.
Dizia que fez uma
carreira na estatal, e que não participou de esquema nenhum, e que está velho
demais para este tipo de emoções.
Assim como Barbassa,
muitos diretores só não renunciaram até agora porque foram convencidos pela
presidente da empresa, Maria das Graças
Foster, que os exortou a “segurar as pontas” usando o argumento da
responsabilidade da diretoria para com os acionistas e a oportunidade de se
defenderem e mostrarem que não estavam envolvidos nas negociatas.
Não seria surpresa,
no entanto, se a operação desencadeada hoje pela Polícia Federal der o empurrão
final para renúncias na diretoria da empresa, agravando ainda mais uma crise INÉDITA
e de proporções
épicas: a empresa-orgulho
do Brasil virou a empresa-vergonha do Brasil, sem balanço auditado,
sem acesso ao mercado de dívida, com uma necessidade gigantesca de
investir e um endividamento já preocupante, multiplicado por sete apenas nos
últimos seis anos
Em recente conversa
com jornalistas o ministro do STJ Ayres Brito declarou
o seguinte sobre o
escândalo da Petrobras:
“Vem aí um maremoto“, disse
o ministro que presidiu o julgamento do mensalão.
O ex-presidente do
Supremo Tribunal Federal, o ministro Carlos Ayres Britto, diz que não acredita
no aparelhamento da mais alta Corte do país mesmo com a indicação de Dilma de
mais cinco nomes para o órgão.
Segundo ele, o
escândalo da Petrobras será uma “avalanche
que atrairá os olhos do mundo“.
Fontes: http://g1.globo.com/
Globo, G1, Estadão e
VEJA
Mais informações em:
Permitida a reprodução desde que mantida na formatação original e
mencione as fontes.
http://thoth3126.com.br/petrobras-processo-de-limpeza-do-pais-avanca-muito-rapido/
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