28-03-2015
A religião é uma instituição financeira tanto quanto "se
propõe “a ser espiritual.
Sem as compulsórias doações dos fiéis, as religiões como organizações
sociais não sobreviveriam.
Não é surpreendente que as maiores religiões do mundo
– Judaísmo, Cristianismo ( as mais
enfáticas em tais práticas),
Islamismo,
Budismo e Hinduísmo (que também são religiões institucionalizadas) – promovam a
acumulação de riquezas através de seus sistemas de crenças, o que contribui
para a prosperidade econômica.Incentivos espirituais como a danação e a
salvação são motivadores eficientes.
Por isso, religiões que dão ênfase à crença no inferno são mais
propensas a contribuírem para a prosperidade econômica do que as que enfatizam
a crença no paraíso.
Tudo isso por causa do MEDO que causam nos mais incautos e
desinformados, já que a estrutura organizacional, assim como o sistema de
crenças de uma religião, afeta diretamente sua habilidade de arrecadar fundos
dos fiéis.
Vejamos a Etimologia da palavra;
Inferno é um termo usado por diferentes
religiões, mitologias e filosofias, representando a morada dos mortos, ou lugar
de grande sofrimento e de condenação.
A origem do termo é latina: infernum, que
significa “as profundezas” ou o “mundo inferior”
A palavra inferno, que hoje
conhecemos, origina-se da palavra latina pré-cristã inferus “lugares baixos”, infernus.
Na Bíblia latina, a palavra é usada para representar o termo hebraico Seol e os termos gregos Hades e Geena, sem distinção
A maioria das versões em idioma Português seguem o latim, e eles não
fazem distinção do original hebraico ou grego.
A Enciclopédia Americana diz:
Muita confusão e muitos
mal-entendidos foram causados pelo fato de os primitivos tradutores da Bíblia
terem traduzido persistentemente o hebraico Seol e o grego Hades e Geena pela
palavra inferno
A simples transliteração destas palavras
por parte dos tradutores das edições revistas da Bíblia não bastou para
eliminar apreciávelmente esta confusão e equívoco.
O significado atribuído à palavra inferno atualmente é o representado em A Divina Comédia de Dante,
e no Paraíso Perdido de Milton,
significado este completamente alheio à definição original da palavra.
A ideia dum inferno
de tormento ardente, porém, remonta a uma época muito anterior á eles
Considerando que a fusão entre paixão, desejo, pecado e condenação
envolvida na imagem do Inferno, permitiram ao imaginário contemporâneo imaginar
antes lugar de prazer e de servidão ao prazer do que propriamente de sofrimento
ou purificação.
O fenômeno é bem observado na cultura cristã que, no seguimento dos
esforços aplicados às ideias de purificação do monoteísmo, condenou as
divindades mais materiais da fertilidade, das paixões e da energia sexual, o
que literalmente as transformou em demônios.
Assim, os arquétipos da paixão e do
prazer ficaram associados ao do inferno, com a consequente mudança de sentido e
de atração sobre a imaginação.
Outras correntes de pensamento atuais, curiosamente também com base na
cultura católica-cristã, demonstram a sua opinião de inferno
não como um local físico, mas antes como um estado de espírito, indo ao
encontro da ideia preconizada por diversas correntes filosófico-religiosas
partidárias da reencarnação.
SOBRE LÚCIFER-DEFINIÇÃO ETIMOLÓGICA
Lúcifer é uma palavra latina que significa PORTADOR
DA LUZ,a ou aquele que traz a luz onde ela se faz necessária.
Por isso mesmo foi associado ao planeta Vênus, a “estrela matutina” que aparece ao horizonte antes do nascer do Sol.
A confusão começou quando fizeram a versão popular da Bíblia,
a chamada Vulgata Romana.
Foi feita a mando do Papa por Jerônimo, por volta de 400 d.C,
para fazer uma versão simplificada, vulgar e em latim para o povo poder
ler.
Pela própria definição, não é a bíblia original.Lúcifer foi o nome usado
na tradução da palavra hebraica hêlîl (como era chamado o planeta
Vênus)
Daí para associar Lúcifer aos anjos caídos foi um passo.
Ele também foi associado a Samael (o anjo da
morte, adversário de Michael), marido de Lilith e líder dos anjos que foram
banidos.
A Igreja Católica Apostólica Romana fez
um grande esforço para espalhar pelo mundo esta ideia de inferno, divulgando
com toda força pinturas e histórias trevosas, causando medo e espalhando o
terror por todos os lugares onde conseguissem chegar .
A divulgação do inferno e da idéia do
castigo eterno foram muito mais divulgados do que qualquer outro conceito
adotado por ela.
Quem não obedecesse sem questionar TODAS as ordens da igreja, seria condenado em vida a morrer de alguma forma
chocante (para servir como exemplo) e condenado em morte a passar o resto da eternidade queimando nos
quintos dos infernos.
Fizeram um ótimo trabalho de
propaganda e divulgação e até hoje este lugar provoca calafrios em quem
acredita.
Quando estudamos as Egrégoras, criações de
formas-pensamento á respeito do inferno, podem ser construídas e até mesmo
cristalizadas.
Partindo deste princípio, algumas tradições acreditam que lugares
parecidos com este conceito de inferno se cristalizaram no planos astrais mais
próximos à crosta da Terra.
Supondo que uma só pessoa já é o suficiente para construir um templo
astral e imaginando o número de pessoas que vem durante séculos pensando,
temendo e visualizando o inferno,
podemos ter uma ideia do quanto a coisa pode ter sido cristalizada.
De acordo com essas tradições, algumas egrégoras formaram vários” infernos”, e todos são habitados principalmente
por humanos “desencarnados”; no Espiritismo,por exemplo, estes lugares são conhecidos como Umbral.
Esses lugares de vibrações mais densas
variam muito, pois nada mais são do que NÍVEIS
CONSCIENCIAIS, então, seguindo a Lei de Causa e
Efeito, cada um tem o inferno que merece.
Uma pessoa que passou a vida “temendo
ou adorando o demônio” e acreditando mesmo na existência de um ” Paraíso e
de um Inferno”, após desencarnar não se julgando merecedora do paraíso, acaba indo
parar nestas zonas mais baixas, junto a outras pessoas com mesmas afinidades
vibracionais e de pensamentos.
Ser merecedor de determinado inferno
tem mais a ver com a sintonia vibracional do que com pecados, culpas e
definições humanas do que é certo ou errado;Pela Lei
de Causa e Efeito,
naturalmente uma pessoa que passou a
vida causando problemas ás vidas de outrem, irá parar num lugar com vibrações
semelhantes as que ele emanava e atraía.
O inferno é uma criação humana, sempre houve e sempre haverá um
arquétipo que nos remeta a este lugar.
Diversas tradições do mundo trazem histórias e crenças a respeito de
lugares que se assemelham ao inferno.
Os Demônios, diabos e Cia, também são criações humanas e todas essas
coisas são figuras alegóricas que constelam nosso inconsciente coletivo,
auxiliando a involução da humanidade ao longo das eras.
A Igreja fez o favor de demonizar tudo o que fizesse parte das outras
religiões, Baal, Baco, Belzebu, Cernunnos,
Exú, Kali, Loki, Lúcifer, Tupã e tantos outros associando suas
características e imagens à figuras do mal personificado.
Automaticamente, todos os que adoravam os deuses pagãos,
adoravam o Demônio.
E por conta disso muita gente foi assassinada em nome de um “Deus cheio de amor e misericórdia”.
O trabalho foi tão bem feito que isso continua
até nos dias atuais.
Resumindo,o inferno é visto tanto em
certas tradições gnósticas,
como nas mais ancestrais teologias
hebraicas, como o «mundo espiritual», e não como o «inferno» que os padres Católico -Romanos “venderam” ao povo durante a Idade Média, apenas para o amedrontar e assim manter
sob sua alçada, guiado pelo grilhões do medo.
Esta noção que a igreja católico – romana criou de um Inferno punitivo,
assim como a criação imaginária de um «purgatório»,
serviram apenas para vender «bulas papais» e «perdões
celestiais» ás classes mais altas da sociedade, enriquecendo assim os cofres do
Vaticano de tal forma, que assim se edificou uma das mais invejáveis fortunas
do mundo que ainda hoje existe.
A troco da salvação de uma alma, (para que ela não acabasse no
inferno, ou para que ela saísse rapidamente do purgatório e fosse para o céu), a igreja
católica vendia perdões papais que «limpavam» todos os pecados de uma alma.
Claro, fazia-o em troca de elevadas quantias de dinheiro, ou grandes doações
de patrimônio.
Assim, se construiu a fortuna do Vaticano, sob a idéia da existência de
um «inferno» punitivo que tanto assustou as pessoas e tanto dinheiro gerou aos
cofres da igreja.
Esta noção de «inferno», foi a maior fonte de receitas
financeiras da igreja, motivo pelo qual o Vaticano acumulou fortunas ao longo
de séculos e séculos, tornando-se assim no mais rico estado do mundo.
No entanto, por muito lucrativa que
essa noção de «inferno» seja para o catolicismo, a verdade é que não existe, é apenas uma
invenção criada a partir do conceito hebraico de «sheol», que
significa: túmulo, cova, sepultura, ou
seja: apenas «mundo
dos espíritos».
Segundo as noções místicas hebraicas mais ancestrais, o «sheol»,
é o lugar para onde as almas humanas, após a morte do corpo,
ingressam; ou seja, não existe uma noção de «inferno» punitivo neste conceito, mas antes a mera noção
do «mundos dos mortos», ou o «mundo dos espíritos», onde aí vivem em espírito todos aqueles que “deixaram o corpo físico” e na verdade, não se trata de nenhum «inferno».
O INFERNO QUE NÓS CRIAMOS PARA NÓS MESMOS;NOSSOS MAUS HÁBITOS
A mudança em relação à Transição Planetária segue a lei da
correspondência, fazendo com que as transformações sejam em todos os corpos.
O interno e o externo mudam.
Quem acha que está mudando mas não teve alteração alguma no corpo
físico, de fato não está mudando.
Os corpos superiores de algumas pessoas estão mudando e precisarão de
corpos inferiores que acompanhem esta mudança.
Na prática, isto se reflete na
diminuição do consumo de álcool e o banimento do consumo de carne, pois a
vibração do novo mundo e do novo homem não terá lugar para essas baixas
vibrações
O Eu Interior do homem, mais
consciente, bem sabe disto e está preparando os corpos materiais para que
passem a se nutrir de outra forma, mais saudável.
As pessoas que se preparam para a
evolução estão mais atentas ao seu Eu Interior, que vai naturalmente rejeitar o
que não lhe faz bem.
A evolução da alma manifesta-se com a evolução do corpo físico e é uma
via de mão dupla.
Assim como o consumo de álcool e de carne vem sendo diminuído
progressivamente, para findar-se na completa eliminação ou sendo eliminado, há
outros elementos materiais objetivos que refletem a preparação individual para
o novo mundo.
As pessoas que habitam a Terra possuem vários níveis de evolução
espiritual.
Todavia, dentre tantos níveis, tudo está sendo dividido bruscamente em
dois níveis distintos: de um lado as pessoas que estão se preparando e já estão
prontas para um novo mundo e do outro as pessoas que não estão se preparando,
não estão prontas, não querem se preparar e insistem em não evoluir.
A Terra, dotada de uma consciência inteligente e
de Vontade própria, deseja evoluir e seguindo a lei da afinidade, as pessoas
que não quiserem se preparar e se adaptar á este novo mundo não encarnarão mais
na Terra e passarão a encarnar em planetas que seguem o seu padrão vibratório,
o da matéria densa e da densidade.
No que tange aos
dois extremos dos níveis de evolução das pessoas na Terra, pode-se colocar em
um ponto o materialismo e no outro extremo a espiritualidade.
O materialismo não é
apenas o desejo de consumo, mas a afinidade excessiva com as coisas da matéria
e da mente.
São as pessoas cujo
objetivo de vida e que tudo que fazem, é voltado à matéria e ao Eu Exterior (aqui está o inferno criado por elas mesmas)
Estes dois pontos
estão ficando cada vez mais distantes.
As pessoas voltadas à matéria e à
mente estão cada vez mais voltadas à matéria e à mente e as pessoas voltadas à
espiritualidade e à consciência, cada vez mais voltadas à espiritualidade e à
consciência, já que tudo é uma questão de escolha individual.
Assim será cada vez mais, mostrando
que há duas humanidades na Terra.
Duas humanidades dispostas a seguir
caminhos diferentes e que naturalmente deverão habitar planetas diferentes, já
que apenas uma poderá continuar na Terra, aquela que acompanhar a vibração do
próprio planeta, através do processo de evolução do orbe terrestre ,estará no caminho
da consciência, da conexão com o Eu Interior.
O novo mundo é para as pessoas que vivem para a evolução e para a
conexão.
Esta é uma forma de consciência que foi trabalhada por séculos,
por várias vidas; as quais representam o tempo que foi dado para que
todos evoluíssem e que está acabando.
Existem compreensões acerca da espiritualidade que já passaram da hora
de ser compreendidas (céu, inferno, purgatório, dogma, religião
institucionalizada,mitos e lendas para encobrir verdades, manipulações
plantadas através dos séculos para controle,etc) e que não representam a
preparação para o novo mundo. Ninguém é “espiritualizado” por acreditar
em Deus,temer o inferno e o purgatório, acreditar em “penitências e punições divinas” e em tantos outros conhecimentos
primitivos da espiritualidade.
Isso a humanidade teve milênios pra aprender e se quem ainda está neste
nível de evolução não está preparado para o “algo a
mais do Novo Mundo”, que será de abertura para evoluções e conexões do
planeta Terra e da humanidade, muito menos está quem não alcançou estes
conhecimentos primários.
Como são as pessoas
que fazem o lugar que habitam (Céu e Inferno particulares) e não existe mágica para transformar o interior
de ninguém, não haveria evolução da humanidade e da Terra, se as mesmas
pessoas, com os mesmos defeitos e a mesma insistência em não evoluir e em viver
em razão da matéria continuassem a habitar o mesmo local e é por isso que nem
todos vão acompanhar a Terra e a humanidade na Transição Planetária.
CONCLUSÃO
O Inferno jamais é um local e, sim, a
forma como o ser humano atua com sua mente e com as suas definições.
Nós criamos o nosso estado de inferno
com a maneira pela qual encaramos as nossas dificuldades que, efetivamente,
foram criadas por nós.
Transformar o inferno, um estado de
consciência, como se fosse um local, é apenas para criar medo nas pessoas e
quem tem medo está sob controle.
Se nós nos punirmos, castigar-nos
para conseguir alcançar um objetivo, nós estaremos criando o nosso inferno…
Não precisamos agir assim.
Assim, o inferno faz parte de nós e de
como nos colocamos com relação ao momento, ao eventual problema e ao meio em
que vivemos.
Sair dele depende também de nós, de
nossa reação positiva.
Não é verdadeiro pensar que exista um
comandante de nosso inferno, que não sejamos nós mesmos.
Quanto mais adestrada foi a pessoa, no
seu processo de educação, mais fácil será para ela se encontrar no estado de
inferno.
O adestrado é um
medroso e quem tem este sentimento é uma presa fácil dos aproveitadores.
“Acredito que estou no inferno,
portanto, estou nele”
*****************************************************Bibliografia para
consulta
1-La Science de la Religion
Max Müller
2-Cânon e História Social
Frank Crusemann
3-Do Inferno
Allan More
4-Cristianismo e Paganismo-A
conversão da Europa Ocidental
Jucelyn Nigel Hellgarth
5-Inferno
Dante Alighieri
6-Histoire Philosophique du Genre Humain
Fabre d’ Olivet
7-O Céu e o Inferno
Allan Kardec
8-Desvendando Inferno
Michael Hagg
9-Vestigés des Principaux Dogmes
Chrétiéns
R.P. De Premare
10-Introduction de L’histoire des
Religions
Theodore Robinson
Nota; Biblioteca Virtual
Divulgação: A Luz é Invencível
https://portal2013br.wordpress.com/2015/03/28/mais-uma-crenca-limitante-inferno/
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