COMO SE MANTER NO ETERNO
PRESENTE?
BIDI - A QUESTÃO
Domingo, 24
de maio de 2015
Como se manter
no Eterno Presente?
Refutando seu próprio mental.
Ele está aí.
Você não pode negá-lo.
Não o escute.
A que você dá
crédito?
Você vai dar crédito, eternamente, ao que lhe sussurra montes de coisas que
são falsas?
O mental serve apenas para evoluir
sobre esse mundo, para, portanto,
entrar em reação permanente e
ajustar-se ao que lhe propõe a vida.
Mas ele não lhe é de utilidade alguma
para ir além disso.
Então, não creia no que ele lhe diz.
Creia nele quando se trata de ser
lógico, no fazer da vida comum.
Será, contudo, que é preciso crer
nele, quando ele
intervém nos momentos em que você não o tenha solicitado?
Quem é o mestre?
Quem decide?
Não se oponha ao seu próprio mental:
você o reforçará cada vez mais, e é no que você tem jogado há numerosas dezenas
de anos.
O Eu/Jogo terminou.
Não se oponha a ele.
Ele será, sempre, mais forte do que
você, em seu Ego.
Então, não o escute.
Não lhe responda.
Não atribua a ele qualquer validade.
Você constatará, por si mesmo, que,
então, pouco a pouco, ele soltará.
Refute-o, sem opor-se.
O mental serve-se, mesmo, da
meditação e, mesmo, de sua própria observação além do mental.
Ele vai querer ser, de algum modo, o
proprietário de tudo o que pode emitir, no interior de você, o que superou esse
mental e o remete,
permanentemente, a si mesmo.
E, permanentemente, de algum modo, a
certa forma de inutilidade de si mesmo.
Há, portanto, simplesmente, que não
mais atribuir a ele o mínimo crédito.
Ele acabará, efetivamente, por
calar-se.
Mas, sobretudo, não peça a ele para
calar-se, porque, para ele, tudo é pretexto para interagir e para reagir.
O objetivo é, justamente, não
interagir e não reagir.
Não o escute.
Tudo o que ele pode dizer-lhe,
concernente ao que você É, é falso.
Não há outro meio.
Vocês todos observaram – na vida que
é vivida sobre esse mundo – que
a partir do instante em que se
atribui crédito ao que quer que seja, há todas as chances para que aquilo a que
a consciência é dirigida manifeste-se, de um modo ou de outro.
E vocês constatam, aliás, que se
manifesta, muito mais facilmente, o que tem tendência a ser negativo do que o
que tem tendência a ser positivo.
Muitos quereriam ser ricos: muitos
são pobres.
Muitos quereriam estar em boa saúde:
e muitos estão doentes,
Isso deverá – e deveria, já – atrair
sua atenção sobre a estupidez de crer nesse gênero de coisas.
O Eu – o Ego, a personalidade – vai
procurar, permanentemente, proteger-se, prever, e o mental ali se destaca.
Ele vai, mesmo, falar-lhes de Luz.
Ele vai, mesmo, falar-lhes de
bem-estar.
Ele vai, mesmo, falar-lhes de
Realização.
Mas ele lhes mente.
E, sobretudo, vocês não são ele.
Quando vocês dizem: «eu
como», quem come?
Vocês ou esse
corpo?
Quando vocês dizem: «eu
conduzo», quem conduz?
Quando vocês dizem: «eu
tenho um marido», qual é esse «eu» que tem um marido?
Esse marido
está em você?
Ou esse marido
está no exterior de você?
Compreendam que «eu» nada pode ter,
nem nada ser.
Ele é apenas um intermediário, e
vocês dão todo o peso a esse intermediário.
É assim para tudo o que se manifesta
no pensamento, nas ideias, nos conceitos, e eu vou, mesmo, mais longe: em tudo
o que é percebido.
O próprio princípio da identificação
leva-os à projeção.
E a projeção é uma exteriorização e
é, portanto, por natureza (e
pela própria manifestação),
efêmera.
Não se ocupem disso.
Bidi 13-04-2012
Rendo Graças às fontes deste texto:
Tradução: Célia
G.
http://leiturasdaluz.blogspot.com
http://amorporgaia.blogspot.com.br/2015/05/como-se-manter-no-eterno-presente-bidi.html
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