BIDI - A QUESTÃO
SÁBADO, 2 DE MAIO DE 2015
O que se torna um ser humano que pões fim
à sua vida sobre a Terra?
Não é preciso (e isso não é uma conduta moral) pôr fim à ilusão
deste modo.
Evidentemente, as circunstâncias da
Terra são profundamente diferentes, hoje.
Mas, de maneira geral, o Absoluto não
tem o que fazer desse saco, é preciso deixá-lo prosseguir a sua vida.
O suicídio sempre resulta (qualquer
que seja o sofrimento), necessariamente, de uma identificação com a ilusão.
Esta identificação é tal que há,
efetivamente, uma impossibilidade de continuar.
Mas é um ato dual.
E, como todo ato dual, até o presente,
ele mantém a ilusão.
Porque, lembrem-se, como disse o
Comandante dos Anciãos (ndr: O.M. AÏVANHOV), há
dois recipientes.
Passar de um recipiente ao outro, se
chama o nascimento e a morte, mas não põe fim, de forma alguma, à ilusão.
Sem isso, há muito tempo que não
haveria mais teatro.
O sonho coletivo é muito tenaz.
O suicídio não leva a nada.
Ele não alivia a ilusão, mesmo se ele
for justificado, justificável, mesmo se for
(e ele jamais o é), condenável.
Mas, isso, jamais é uma solução definitiva, contrariamente às
aparências.
Bidi 23-08-2012
Rendo Graças às fontes deste texto:
Tradução: Zulma Peixinho
http://amorporgaia.blogspot.com.br/2015/05/o-que-se-torna-um-ser-humano-que-poe.html
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