OS MATERIAIS DO CÍRCULO CARMESIM
SHOUD 9: “KHARISMA 9”
Apresentando
ADAMUS, canalizado por Geoffrey Hoppe
Apresentando
ao Círculo Carmesim em 2 de maio de 2015
Eu Sou o que Sou, Adamus of Sovereign
Domain.
Vamos respirar fundo, queridos Shaumbra, e lembrar que esta é uma época
muito,
muito especial pra vocês.
Vocês não Erram
Eu ouço a conversa de vocês de como tudo é difícil, os pensamentos e as
emoções, o que está se passando com o corpo de vocês, tudo sendo revirado de
ponta a cabeça
Mas esta é a mais especial de todas as épocas.Vocês só farão isso uma
vez, essa transformação do eu humano em eu divino, essa realização do Eu Sou.
Apenas uma vez. Certamente, vocês poderão voltar e rever isso depois,
atravessar o tempo e o espaço, mas não será do modo como vivenciam agora. É
doloroso, desafiador, mexe com as emoções – sim. É transformador, maravilhoso,
animador – também. Não fiquem com pressa de sair dessa coisa que vocês
consideram, confusa, difícil e desafiadora. Parem um instante, se puderem,
agora mesmo, pra considerar aquilo pelo qual estão passando. Não importa qual é
o estado da sua saúde ou do seu relacionamento, não importa como estão suas
finanças, não importa se estão exaustos até dizer chega, parem um instante.
Olhem o que vocês estão fazendo. É, vocês, olhem o que vocês estão fazendo, o
que estão vivenciando. E o bonito é que... E eu posso falar isso pra vocês
estando aqui neste palco e sei que é difícil pra vocês perceberem.
O bonito é que vocês não erram quando se trata disso. Não dá pra
errar.Agora, dito isso, posso especificar dizendo que pode não dar certo de
acordo com o seu conceito humano em relação a isso, as suas expectativas
humanas; mas do ponto de vista divino, da alma, do Eu Sou, vocês não erram.Isso
levaria a acreditar que é hora de liberar algumas expectativas humanas, sim, e
permitir algo maior.Já tiveram um daqueles momentos? Em que algo
acontece e vocês pensam “Eu não teria planejado melhor se
tivesse tentado. Deu mais certo do que se eu tivesse planejado. Como pode?” Normalmente, quando isso acontece,
vocês dão crédito à influência ou à ajuda angélica. Não, foram vocês que
fizeram.Quando acontece, é porque vocês permitiram ir além de vocês para quem
vocês realmente são, e então coisas incríveis acontecem. Milagres acontecem.Não
gosto de focar muito... Quero usar isto hoje. [Ele pega o púlpito e alguém
diz: “Uh oh!”] Uh oh!
LINDA: Uh oh!
ADAMUS: Uh oh! Não
precisa sair daí, minha querida [falando com Linda; risadas].
Mas precisa pegar este dispositivo [o iPad que estava em cima do
púlpito].
O que houve com a simples folha de papel? É.
LINDA: Oh, Mestre!
ADAMUS: Vou me
preparar aqui.
LINDA: Uau!
ADAMUS: Eu não... [Adamus ri.] Sim. Eu
não... por favor. Olá? Ahh, Sandra! Ela [Denise] está fazendo
o seu serviço. [Ele pergunta à Denise.] Ela teve que te pagar pra
trazer o café aqui? Não. Obrigado, minha cara Denise. [Ela entrega
chocolates pra ele além do café.] Obrigado... Ah! Chocolates. Podemos
voltar... sair do ar por cinco minutos enquanto
eu como aqui? Ah. Eu vou... E pode distribuir. Haaah.
[Ele respira em cima dos chocolates; risadas.]
LINDA: É chocolate King [marca holandesa de chocolate]. Acho que é
chocolate King.
EDITH: Caiu algo no chão?
LINDA: [suspirando] O que você está fazendo?
ADAMUS: Aham... [Ele pega uma
caneta e um elástico de cabelo que caiu de cima do púlpito, enquanto ele
mastiga o chocolate.] Hum humm. Mmm. Mmm. Mm.
LINDA: Uu, parece uma aranha.
ADAMUS: Hum. Ótimo.
Efeitos da Consciência
Como eu dizia de maneira tão compenetrada... Repararam...? Foi antes de me compenetrar... Repararam,
ultimamente, que as coisas andam meio tortas com vocês,
sem equilíbrio, sem dar certo, mais do que
nunca? Os aparelhos eletrônicos não estão funcionando muito bem. Vocês ficam
ouvindo estalos pela casa, sem saber o que é. “Que
estalo foi esse?” É claro que vocês atribuem isso às fundações da casa, mas o fato é que
vocês estão emitindo uma consciência tão forte que está afetando a energia ao
redor e provocando essas ocorrências estranhas. É como se vocês não pudessem
controlar seu eu, seu kharisma – esta é a Série do Kharisma, não Kasama –do kharisma.
O seu kharisma é a sua luz. Está brilhando tanto no
momento, apesar de toda a confusão e tudo mais, mas está brilhando tanto que
está afetando as energias ao redor – e as pessoas ao redor, como devem ter
reparado.
Agora, vocês diriam que, com o kharisma, elas seriam
atraídas para a sua luz. Não é bem assim. [Risadas; Adamus ri.] Mas vocês
sabem como é quando a luz brilha demais.
Às vezes, vocês querem cobrir os olhos, usar óculos escuros ou achar uma
sombra em algum lugar. É assim quando vocês estão junto delas. Vocês, na
verdade... bem, vocês são como eu quando estou na presença de humanos
– são meio como eu quando estou com vocês – irritantes. [Risadas]
LINDA: Oooh.
ADAMUS: Porque a luz
brilha demais, é muito forte, e elas não sabem como assimilá-la. E, quando
vocês brilham sua luz, seu kharisma, isso expõe coisas dentro delas que
elas tentavam esconder. É um tanto... Mesmo os impulsos magnéticos que ocorrem
como resultado de sua luz. Esses impulsos são irritantes para os humanos, os
carros e os computadores, na maior parte das vezes, e para outros dispositivos.
São irritantes, de certa forma, para o ar ao redor.Irritantes, porque a
consciência de massa está num tipo de hipnose maravilhosa, mas burra. Na
energia de “só o suficiente”, só o suficiente de tudo. E a maioria dos humanos
se contenta com isso. Incrível. Vocês não.
É por isso que estão aqui. Mas a maioria dos humanos se contenta com
isso – só chegar ao fim do dia. E, de repente, surge essa luz exuberante. Não
estou falando apenas da sua energia física, mas estou falando da sua presença.
É irritante pra eles,
porque mostra a eles que existe algo mais, algo que eles estão perdendo,
algo que mantêm em estado letárgico e de embotamento. Vocês, não. Essa é a
última coisa;
vocês não estão embotados. [Algumas risadas] Vocês ficam
letárgicos, de vez em quando, no corpo e na mente, é claro, porque muitas
coisas estão mudando muito rapidamente. Mas vocês chegarem com o seu kharisma? É irritante. Então,
acostumem-se, por um tempo, enfim. Sei que vocês ouviram histórias dos
antigos Mestres que andavam pela multidão e, de repente, todo mundo se sentia
abençoado.
Isso nunca aconteceu! [Risadas] Realmente não. Nem consigo imaginar.
A menos que estivessem tentando hipnotizar, deliberadamente, o grupo. Isso não
acontece.
Quando um Mestre está presente, há controvérsia e conflito. Expõe tanto
a luz quanto a escuridão à verdadeira luz. Expõe o que estava escondido.
Expõe a verdadeira paixão. Expõe algo sobre o qual vamos falar mais adiante,
hoje – a verdadeira natureza irresistível de vocês, da sua alma. Assim, vamos
respirar fundo com isso.
Hoje, na programação, tenho duas perguntas. Então, levaremos o microfone
até esta linda plateia, sim. Irritante, não? [Alguém faz
“Uh oh” e Adamus ri.] Não. Você recebe o microfone primeiro. [Risadas] Duas
perguntas, e vou falar de duas tendências que estão afetando o planeta no
momento. E, se estiverem conscientes delas, será mais fácil lidar com o que
está acontecendo em volta de vocês. Então, quero falar sobre uma tendência
esmagadora que atinge vocês pessoalmente. E então faremos um merabh, se der tempo. Então, sim, vamos
deixar a sobremesa por último [rindo]
Mas antes vou começar com as perguntas, e dar minha palestra aqui, com
um pouco de café. [Ele dá um gole.] Vejam como um Mestre pode ser
bem irritante. [Ele ri.]
Shaumbra
Assim, meus caros amigos, e digo isso de maneira muito sincera,
trabalhei com muitos indivíduos e grupos em centenas, milhares de anos, e
nunca... Cauldre vai me acusar de ser muito compassivo aqui, mas só um
instante... Nunca me diverti tanto e me realizei tanto quanto agora ao
trabalhar com todos vocês.
LINDA: Ah, meu Deus, cadê o Adamus?! [A plateia
faz “Yee!”; risadas e alguns aplausos]
ADAMUS: Oh, mas isso
não significa que encerramos o nosso programa juntos. [Risadas] Significa
apenas que estamos fazendo uma pausa.
Trabalhei com humanos brilhantes que ficaram no caminho espiritual pra
sempre,
aqueles que realmente ajudaram a criar a primeiríssima Kabbalah [Ka-bal-ah] ou Cabala [Ka-ba-lah]. Agora, isso,
pra quem não sabe, é supostamente o livro místico judaico, mas vem de muito
antes de sequer os judeus a adotarem.A Cabala... Cabala significa a verdade ou,
basicamente, o âmago, o centro. Sim, outra palavra com “C” ou “K” pra entrar
pra lista. Mas a Cabala significa verdade e a busca da verdade; enfim, a
realização da verdade. A Cabala está por aí há éons e éons. Na verdade, veio do
Egito,
de algum livro original egípcio e, mais tarde, foi adotado por outras
culturas.Então, trabalhei com esses que estavam realmente envolvidos nos
escritos originais da Cabala. Era um desafio trabalhar com eles e, de fato, não
eram nem de perto tão divertidos quanto os Shaumbra, quanto vocês.Tem sido uma
alegria estar com vocês,
caminhar ao lado de vocês, dar cada passo do caminho com vocês. Difícil,
eu sei. Eu sei. E, em alguns dias, particularmente, algumas noites, vocês se
sentem sobre carregados. Vocês sentem como se não fossem chegar a lugar algum.
Mas posso,
verdadeiramente, lhes dizer que este grupo que se chama Shaumbra é
realmente incrível. Aquilo pelo que têm passado, os desafios, a velocidade com
que estão passando por tudo é muito, muito impressionante.Eu brinco em ir ao
Clube dos Mestres Ascensos contar histórias do meu pessoal, dos Shaumbra, e é
bem verdade.
É bem verdade mesmo.Alguns meses atrás, eu disse que daríamos uma olhada
em fevereiro de 2016, que vamos
ver onde nós estamos. Será que já haverá uma quantidade suficiente de Shaumbra
realizando sua iluminação pra que todos nós sigamos em
frente? Do contrário, é uma perda de tempo, seu e meu. Mas, até agora, sinto
que estamos trilhando um caminho muito, muito bom juntos. Difícil. Desafiador.
Como eu disse muitas vezes, a iluminação é brutal para o humano. Não para a
alma, não para o Eu Sou, não para a verdade, mas é absolutamente brutal pra
esse aspecto chamado humano. Quer estejamos aqui nos Shouds, quer estejamos no
Keahak, seguindo em frente, estamos indo bem mais longe neste enfoque humano em
direção ao “e”, em direção
ao Muitos. Ninguém estará indo pro Um, não mesmo.
Sendo assim, se essa é a expectativa de vocês, vocês vão ficar muito
desapontados.
Não estamos trazendo tudo de volta ao Um. Esse plano é uma droga. [Risadas] Esses são
termos espirituais técnicos. Sim. Estão na Cabala, se lerem com cuidado. [Mais
risadas] Estamos indo para o Muitos, e é quando fica divertido e é o que,
particularmente, me anima. Quando fizermos isso, quero que vocês entendam de
onde vieram e onde estão agora. Muita dessa energia dos Shaumbra remonta da
época de Yeshua, e eu sei que muitos de vocês sentem uma proximidade, uma
afinidade, um amor profundo por Yeshua, por
Maria – Maria Madalena –, por todos aqueles que estavam lá na época. Vocês
se relacionam de um modo lindo, mas às vezes raivoso. Vou explicar daqui a
pouco, mas é quando vocês começam a se reunir.
É quando a essência dos Shaumbra... É claro, Atlântida, mas isso foi há
muito, muito, muito, muito tempo. Grande parte foi
reunido na época de Yeshua, quando
vocês assumiram o compromisso de trazer a semente divina, a consciência
crística, a consciência de Cristo. Muitas, muitas, muitas existências atrás,
todos vocês fizeram parte disso, mesmo você, querido Linda de Eesa. Você não
estava num corpo físico,
mas estava aqui. Você chegou o mais próximo possível de onde estava nas
outras esferas pra estar aqui, pra acompanhar aqueles que estavam vindo à
Terra. Pode-se dizer que você estava na sua forma angélica, mas a maioria de
vocês estava na forma humana. Quer tenham conhecido Yeshua pessoalmente, ou
quaisquer outros personagens, não faz diferença. Vocês estavam em algum lugar
aqui no planeta,
naquela época. Vocês assumiram o compromisso de que viriam trazer a
semente divina, a consciência crística, a consciência pura, e então vocês voltariam e,
em determinada altura, colheriam o que haviam plantado. Colheriam o que
plantaram para si mesmo e talvez para outros. Por isso aquela época tem um
significado pra vocês, uma profundidade pra todos vocês. Alguns milhares de
anos vindo pra cá na forma humana, alguns na forma angélica, e dizendo: “É agora. Agora.”
Muitos de vocês se conheceram lá atrás. Vocês se encontraram novamente
em nossas reuniões ou no espaço da Internet, e há essa recordação repentina,
essa lembrança súbita. Vocês se depararam com o jeito de Tobias, que foi uma
influência pra vocês,
também na forma angélica naquela época de Yeshua. Mas é quando, pode-se
dizer,
grande parte disto começou a tomar forma. Então, a maioria de vocês
passou por um longo e interessante período de existências nas igrejas, nas
religiões, nos movimentos espirituais. Alguns foram para os conventos; outros
para os monastérios; alguns partiram para diferentes partes do mundo, para os
templos; e lá estudaram, rezaram,
meditaram, ganharam foco. Muita disciplina. De certo modo, foi bom pra
vocês. Vocês aprenderam a focar as coisas, a se disciplinarem, disciplinarem o
eu humano que, às vezes, era muito, muito indisciplinado, muito disperso de
diversas formas. Vocês aprenderam a reconectar partes de si que tinham se
perdido. Vocês precisaram fazer isso na tranquilidade desses conventos,
monastérios ou templos.Vocês fizeram isso por muitas, muitas existências, e há
uma certa beleza quando vocês se lembram desses tempos. Era tão tranquilo, tão
simples, tão bobinho. [Adamus ri.] De certo modo, muito bobo; de certo
modo, muito, muito, muito bom pra vocês na época. Era o momento de fazer uma
jornada interior pra dentro de si, mas era algo cercado de muita disciplina,
muita rotina, muito regime, muito pensamento de grupo. Não havia muito espaço
pro pensamento individual; muito pensamento em grupo. E, em certa altura, vocês
partiram, desiludidos – talvez há 300 anos, há 500 anos, não importa.
Mas desiludidos pelo fato de que os verdadeiros mistérios e os
verdadeiros segredos permaneciam como mistérios e segredos. Não importa o
quanto se esforçassem procurando, a quem procurassem pra conversar ou se
aconselhar, ninguém realmente sabia a resposta. O verdadeiro mistério era essa
coisa que rodeava os mistérios.
Ninguém conhecia. Vocês sabiam que havia respostas. Vocês sabiam que o
seu caminho espiritual, seu lugar como semeador divino, era real. Vocês viam os
outros que, simplesmente, memorizavam os livros, os textos, as regras e nada
mais, nenhuma profundidade dentro de si. Assim, desiludidos, vocês partiram ou
foram chutados pra fora. Foi um período muito, muito difícil pra vocês
– talvez pra alguns de vocês há três,
quatro existências; talvez mesmo só uma ou duas. Um tempo muito difícil,
porque foi como deixar tudo que tinha sido importante; deixar o caminho que
vocês tinham ajudado a criar em primeiro lugar; deixar a segurança desses
grupos e organizações;
deixar os amigos; deixar aqueles que vocês consideravam ser os seus
professores.
Então, vocês partiram, andaram sozinhos por algumas existências. Meio
que vagando pelo deserto, maneira de dizer, mas sozinhos.Às vezes, nessas
existências e mesmo nesta existência, vocês tentaram voltar para o “espiritual”, para o místico e, outras vezes
tentaram fugir disso. Às vezes, tentaram encontrar um grupo do qual participar
novamente, ter essa associação humana. Outras vezes, não queriam se ligar a
grupos. Sentindo-se perdidos, sentido-se abandonados. Daí, ouviram de Tobias
que mesmo seus guias espirituais partiram. Agora é que ficaram realmente sozinhos. Vocês descobriram essa
proximidade com este grupo, mas um grupo sem regras, um grupo que não tem
práticas pra vocês manterem, um grupo que não tem requisitos, porque, se este
grupo tivesse, se esta organização chamada Círculo
Carmesim exigisse algo pra vocês fazerem, vocês fugiriam. Vocês iriam embora. Foi
uma atração natural de mentes semelhantes, espíritos afins, que trouxe vocês
pra cá, mas que não os segura aqui, não os prende aqui. Alguns de vocês
partiram por um tempo, foram a outros lugares, mas perceberam que isto é um
lar. É um espaço seguro onde podem ir e vir quando quiserem. Está sempre aqui
pra vocês. E, quando digo que vou estar com vocês em cada passo do caminho,
vocês vão perceber que estou. Não vou dar os passos por vocês. Não vou resolver
os problemas na sua vida, porque eu não vejo problemas na sua
vida, além de vocês mesmos. [Algumas risadas] E estamos trabalhando nisso. Realmente,
não vejo problemas na sua vida como vocês veem. Vejo situações que são
desconfortáveis para a persona humana,
mas é exatamente isso que vocês estão buscando expandir. Não se livrar; não
deixar de ser humano e só ser divino; não se tornar uma unidade, mas ir de um
foco humano apenas, de uma consciência humana, para tornar-se muitos, muitos,
muitos de si, sem um núcleo singular, sem uma dessas partes do Eu tendo que
lidar com as outras partes do Eu. É difícil para a mente humana sequer
compreender isso, mas, quando vocês vão além da singularidade para os Muitos do
Eu, vocês percebem que nem a alma tenta manter tudo junto. Não há necessidade
disso. Isso, meus amigos, é liberdade, e é pra onde vocês estão indo. Nessas
últimas existências, vagando sozinhos, foi difícil realmente.
Houve momentos em que essa parte de vocês sentia: “Ah, vou para um grupo novamente.” Um templo, um monastério, algo desse
tipo, mas vocês não conseguiram voltar. Não. Primeiro, vocês não durariam muito
tempo lá. Eles pediriam que vocês fossem embora, por diversas razões. [Algumas
risadas] Segundo, vocês descobririam, se lembrariam como aquilo era realmente
bobo e chato, quase uma negação de sua condição humana. Não se trata de
negá-la; se trata de aproveitá-la, abraçá-la e também seguir além dela. Assim,
que prazer tem sido pra mim. Eu tinha minhas reservas, pode-se dizer, quando Tobias
estava indo embora: “Será que vou querer
trabalhar com um grupo– não só um grupo, mas um grupo global – que não
parece ter qualquer conexão verdadeira? E não só um grupo qualquer, mas um
grupo de...” [Adamus suspira.] É, vocês sabem. [Algumas risadas] Vocês tinham
uma reputação nas outras esferas. Verdade. Vocês tinham uma reputação no Clube
dos Mestres Ascensos. Mesmo que lá atrás não houvesse um nome intimamente
associado a vocês, era assim: “Ah, tá,
eles.” [Mais risadas]. Os Invisíveis. Vocês tinham a reputação de serem
inovadores, de serem pestes, de serem –como vocês mesmos se diziam – pioneiros.
Vocês formavam um grupo dos mais difíceis pra se ensinar.
LINDA: Hum.
ADAMUS: Então,
quando cheguei aqui, eu disse: “Não
tenho nada pra ensinar pra vocês. Nada. Vou ficar em pé aqui. Vou estar com
vocês em cada passo. Vou tentar reafirmá-los, tentar mostrar a vocês que vocês
merecem ser amados,
mas não tenho nada pra ensinar a
vocês. Distrair vocês, sim. Amar vocês,
sim. Mas
ensinar? Vocês já fazem isso sozinhos. Vocês
não precisam de outro professor.”
Primeira Pergunta
Assim, com isso, Shaumbra, perguntas do dia. A primeira é um pouco
desafiadora. Podemos tirar isto do caminho. [Ele tira o púlpito da frente.]
Primeira pergunta. Linda, está pronta com o
microfone?
LINDA: Ah, sim.
ADAMUS: A primeira
pergunta é... Vocês poderiam ter ascendido, se tornado iluminados na última
existência, duas ou três existências atrás. Eu diria nos últimos trezentos,
quatrocentos anos. Vocês poderiam. Nada os impedia. Vocês não precisavam vir
pra esta existência passar tudo que passaram. Vocês podiam,
basicamente, ter trazido a sua iluminação quando estivessem com cerca de
oito anos.
Por quê? Por quê?
E eu preciso de respostas realmente boas hoje, porque...
LINDA: Ohhh!
ADAMUS: Duas coisas.
Elas vão parar num livro. [Adamus ri.]
LINDA: Oooh!
ADAMUS: E também vão
ser usadas no Clube dos Mestres Ascensos. Alguns no Clube dos Mestres Ascensos
ainda gostam de ser professores. Então, será um ótimo material pra eles. Mas
outros estão apenas curiosos.
Vocês poderiam ter manifestado – vapt! – instantaneamente a sua iluminação, a sua
ascensão, duas, três existências atrás, mesmo nesta existência. Por que não manifestaram? Pergunta difícil. Por favor, comece.
[Ele
fala com a Linda.] Claro. Sim?
CHERYL: Obrigada.
ADAMUS: Por quê?
CHERYL: O microfone está ligado? Sim.
ADAMUS: Sim.
CHERYL: Antes de responder, quero dizer que agradeço muito você estar
conosco.
ADAMUS: Obrigado.
CHERYL: Realmente, agradeço. Fez uma enorme diferença na minha vida e...
ADAMUS: Não me faça
chorar aqui.
CHERYL: Bom, tudo bem; não tem nada de errado em chorar. E o livro Atuação da Consciência (Act of
Consciousness) é muito bom.
ADAMUS: Sim, ele é
ótimo. É muito bom.
CHERYL: Realmente agradeço por ele. [Alguns aplausos]
ADAMUS: E o crédito
não é meu, mesmo que o meu nome esteja chapado na capa.
[Ela ri.] É o livro de vocês.
CHERYL: Bem...
ADAMUS: E é por isso
que é tão bom.
CHERYL: É realmente bom, e é ótimo ter todas essas coisas reunidas ali.
ADAMUS: Sim, sim.
CHERYL: Como você disse, não há nada novo. Nós já sabemos.
ADAMUS: Certamente.
CHERYL: Mas é ótimo poder ter tudo num único lugar pra gente ler, entrar
na experiência e pensar.
ADAMUS: É. Agora
pegue o livro – vou pegar um dinheiro pra você –, pegue o livro e
deixe em lugares improváveis; num provador de uma loja de roupas.
CHERYL: Oh!
ADAMUS: Num
provador, numa cabine.
CHERYL: Oh!
ADAMUS: Num assento
de ônibus.
CHERYL: Que ótima ideia.
ADAMUS: Acho que
sim. É minha. [Risadas] Numa mesa de cafeteria, e se o garçom for atrás de você dizendo “Ei! Esqueceu seu livro” – em todo lugar, mas na França eles fariam
isso –“Ei, esqueceu seu livro”, você diria: “Ah, não, não, não. É pra você.”
CHERYL: Que maravilha.
ADAMUS: É. É. Nunca
empurrem o livro pra ninguém. Nunca cheguem pra uma pessoa e entreguem o livro.
Deixem em algum lugar, sabendo que a pessoa certa vai encontrá-lo. Sim. Ótimo.
CHERYL: Muito bom.
ADAMUS: Mais algum elogio? [Risadas]
CHERYL: Talvez eu pudesse fazer muitos, mas estou pronta pra responder à
sua pergunta.
ADAMUS: Ótimo.
Ótimo. Sim.
CHERYL: A razão pra eu ainda estar aqui é que estou pronta pra receber
boas coisas na minha vida.
ADAMUS: Bem, será que não podia estar iluminada e ter boas coisas na vida?
CHERYL: Estou pronta pra me iluminar, completamente, integralmente.
ADAMUS: Tudo bem. Eu
percebi, mas por que... por que não... Duas existências atrás,
você estava viajando pra algum lugar perto do Tibet e será que não podia
– vapt! – só assim? As energias
estavam corretas na época, você estava pronta; por
que não se iluminou? Por que esperou?
CHERYL: O que eu sei agora é que estou pronta e escolho a iluminação
completa e integral neste corpo.
ADAMUS: Quando?
CHERYL: Enquanto eu estiver nele.
ADAMUS: Quando?
CHERYL: Bem agora está bom pra mim.
ADAMUS: Tudo bem.
Ótimo.
CHERYL: Então, eu posso criar... Você falou no último Shoud sobre
o Kyeper – a
completa criação do que eu quero. Não do que cai em cima de mim, mas o que eu,
conscientemente, escolho ter na minha vida. E, simplesmente, estou
pronta pra novas coisas.
ADAMUS: Reparou como você não está respondendo à minha pergunta?
CHERYL: Achei que estivesse!
ADAMUS: Todos também
acharam. [Risadas] Eu não sabia se era só eu ou...
É uma pergunta difícil. Por que você esperou? Dez palavras
ou menos.
CHERYL: [pensando] Acho que não percebia que poderia ficar encarnada.
ADAMUS: Oh! [Adamus ri.] Ótimo.
Excelente resposta.
CHERYL: Assim está bem?
ADAMUS: Excelente
resposta: “Acho que não percebia que poderia
ficar encarnada.” Ou: “Ei, quero esperar pra
fazer isso, e ficar encarnada.” Porque você teria morrido se fosse lá atrás.
CHERYL: É.
ADAMUS: Bum! [Caía] na hora bem
ali.
CHERYL: Quero estar encarnada e curtir isso enquanto estou aqui no
físico.
ADAMUS: ... Ir até o
topo da montanha sozinha, ser comida por tigres e leões.
CHERYL: Já passei por isso. Já chega disso.
ADAMUS: Ótimo.
Obrigado. Então, você deu uma boa razão – esperar pela iluminação encarnada.
Excelente.
CHERYL: A iluminação completa, encarnada, pra que eu possa me divertir.
ADAMUS: Obrigado.
Obrigado.
CHERYL: É. Obrigada.
ADAMUS: Está
deslumbrante hoje.
CHERYL: Oh, que bom.
ADAMUS: Eu gostaria
de um robe longo, esvoaçante, deslumbrante.
LINDA: Está dizendo que as pessoas devem se
fantasiar e permitir isso?
ADAMUS: Estamos? [Adamus ri.]
LINDA: Oooh! Boa essa.
ADAMUS: Tudo bem. Seguindo, por favor.
LINDA: Certo.
ADAMUS: Por que vocês esperaram? Esta é uma boa pergunta pra provocar vocês,
mas quero realmente saber por que vocês esperaram. Sim?
SR. SINGH: Talvez nesta existência houvesse o potencial para a Nova
Energia que não estava presente antes, há duas ou três existências.
ADAMUS: Sei.
SR. SINGH: Então, por isso escolhemos um momento especial.
ADAMUS: Tem certeza de que vai esperar? Tem... Vou lhe dizer uma coisa.
Daqui a 150 anos haverá uma Nova Energia superaprimorada. Você vai esperar?
SR. SINGH: [rindo] Não.
ADAMUS: Certo. Por que esperou para a iluminação?
SR. SINGH: Essa é a única razão que posso imaginar, porque todos dizem
que agora temos a Nova Energia que nunca esteve presente antes. Então, acho que
há duas ou três existências não seria o momento.
ADAMUS: Bem, digamos
que não houvesse Nova Energia. Digamos que seja a mesma Velha Energia. Você ainda esperaria?
SR. SINGH: Não.
ADAMUS: Tudo bem.
Obrigado. Obrigado por estar aqui. Não via você há muito tempo... em pessoa. Sim? Por que esperou?
DEAN: Eu realmente não queria responder a essa pergunta...
ADAMUS: Sei.
DEAN: Nesta existência?
ADAMUS: Sim.
DEAN: Uh... Eu... [Risadas]
ADAMUS: Em qualquer
existência. Você poderia ter ascendido há umas duas existências. Por que esperou?
DEAN: Quem disse que eu esperei nas existências anteriores? Digo, às vezes, acho que já me
iluminei antes e voltei nesta existência só pra fazer isso de novo de uma forma
diferente e ganhar nova experiência.
ADAMUS: Ah, é uma
questão de graus, acredito eu. Você teve algumas experiências maravilhosas, mas
estou falando da verdadeira e total realização e iluminação.[Pausa]
E vou retornar pra sua afirmação. Que é ainda mais estranha. [Risadas]
DEAN: Obrigado!
ADAMUS: Por que
você... Digamos que você tenha se tornado totalmente iluminado lá atrás, por que voltaria novamente? Tenha cuidado com o que vai
responder.
Por que você voltaria novamente?
DEAN: Pra fazer isso de maneira diferente.
ADAMUS: Iluminar-se de maneira diferente?
DEAN: É, talvez seguindo por um caminho diferente, só pra entender
melhor como é.
Talvez entender não seja a melhor palavra. Vivenciar.
ADAMUS: Sabe de uma coisa? Venha cá. Não faço isso há um bom tempo.
LINDA: Oh, não!
ADAMUS: E... não
faço isso há um bom tempo, mas nós... Tudo bem.
[Adamus dá um tapa na cara dele; Linda se admira e a plateia grita:
“Ohhh!”]
ADAMUS: Agh! Quando você vai parar de pensar tanto?
DEAN: Amanhã.
ADAMUS: Não, hoje. [Risadas] Hoje! Hoje! [Adamus ri.] Linda está
sempre preocupada que eu vá bater num cara grandão. Não vou bater é numa
pessoinha, numa mulher,
mas num cara grandão... Oh! Um abraço agora. Abraço entre camaradas. Oh.
Adoro você, mas você pensa demais. Tudo bem.
DEAN: Eu sei. Acho que penso demais.
ADAMUS: Eu sei. É,
sim. E, aí, você me faz pensar e eu fico todo confuso e
esqueço do que estávamos falando. Do que
estávamos falando?
DEAN: Sou um mestre da distração.
ADAMUS: Você é. Sim.
[Algumas
risadas] Onde estávamos?
DEAN: Na iluminação.
ADAMUS: Na
iluminaç... Ah, sim, sim, sim. É supervalorizada. [Mais
risadas] Ótimo.
Eu gostaria que você não pensasse sobre isso.
DEAN: Eu também gostaria.
ADAMUS: Apenas sinta
por um tempo. Por que você esperou? Não, não
responda,
porque você está pensando agora. Mas simplesmente sinta por um tempo.
Vão perder a barraca lá fora [falando com a equipe, reparando na
tempestade que está caindo]. Não vocês. Tudo bem. Próximo.
LINDA: Vejamos.
ADAMUS: Por que esperaram? Por que você esperou?
LINDA: Ela. A Faith.
FAITH: Oh.
ADAMUS: Sim?
FAITH: O que eu sinto é que este é um momento incrível, e que tem a ver
com o potencial de todos nós fazermos isso juntos. É algo muito profundo e
bastante animador estar aqui agora, e fazer isso agora tem um quê de diferente
do que teria tido antes.
ADAMUS: É. Ótimo.
Boa resposta.
FAITH: É.
ADAMUS: E não estou
dizendo que tem resposta certa ou errada. [Algumas risadas] Mas só estou
perguntando, só imaginando o porquê de tudo isso.
Vocês não ficam fascinados de vez quando? Vocês
poderiam ter se tornado realizados, iluminados, o que for, umas duas
existências atrás. Acho que vocês pensam que ainda estão trabalhando nisso,
vejam bem, que têm que repetir tudo de novo, aprender e tudo mais, e vocês não
têm. Pra mim, é simplesmente incrível. É fascinante que alguém espere, mas deve
ter uma razão pra isso. Uma vez que tenham essa compreensão, que identifiquem
isso, vocês vão ter um grande “aha”. Aha. Porque
parte de vocês agora está pensando que ainda não estão prontos. Parte de vocês
está pensando que tem mais coisa pra aprender, mais coisa pra fazer. Que vocês
precisam alinhar as coisas pra que aconteça. O fato é que poderia ter
facilmente acontecido há duas ou três existências. Mesmo nesta existência. Uma
vez que compreendam dentro de si, isso terá um impacto significativo na sua
realização agora.Enquanto passamos com o microfone, o que continuaremos fazendo
daqui a pouquinho, vocês perceberão que são respostas muito superficiais,
respostas cheias de makyo. Não estamos chegando lá, porque
vocês não necessariamente querem chegar lá. Porque, uma vez que ouvirem isso,
seja de outra pessoa ou de vocês mesmos, uma vez que saibam que poderiam ter se
iluminado há muito tempo... Como está o rosto?
DEAN: Está bem.
ADAMUS: Está bem.
Ótimo.
Vocês poderiam ter se iluminado há muito tempo; não se iluminaram.
Quando tiverem aquele momento “aha” – o que
já poderiam ter tido –, isso realmente vai colocá-los no rumo agora. Vai
colocá-los no rumo por dizer: “Estão esperando o quê?”
Vamos ouvir mais algumas pessoas. Querida Linda, microfone, por favor. Como está a temperatura aqui? [A plateia diz: “Fria.”]
ADAMUS: Fria.
LINDA: Vamos para os de costume?
ADAMUS: Claro. Fria.
Vamos subir um pouquinho. [Risadas] Não você! Não fria.
De costume. Sim.
EDITH: Dá sempre problema cada vez que abro minha boca.
ADAMUS: É, e eles
nem ligam mais o microfone pra você. Que tristeza. Que tristeza.
Não, não ligue aí; eles controlam lá atrás. Prossiga. Por que você
esperou, Edith?
EDITH: Bem, gostei da resposta que deu a moça bonita lá atrás. Eu achava
que seria ótimo... Eu queria vir e me juntar à minha bela família Shaumbra pra
que pudéssemos fazer isso todos juntos. [Adamus começa a cantarolar no
fundo.] E eu queria vir e ouvir o simpático Adamus e... [Edith ri.]
ADAMUS: Certo. Ah,
vamos parar bem aí. É. O que mais, Edith? Não estamos
chegando ao ponto aqui. Estamos dançando em torno de uma das perguntas mais
importantes que vocês podem fazer pra si mesmos. Qual
é? É sério? Vocês vão esperar por todo mundo? Vamos ter que fazer uma festa
de kumbaya enorme?
EDITH: Claro.
ADAMUS: Não. Você
vai me ouvir derrubar com isso daqui a pouco. Por
quê, Edith?
EDITH: Deve ter tido uma boa razão. [Risadas, quando Adamus se senta no
degrau do palco, olhando pra ela.] Talvez eu tenha pensado...
ADAMUS: Invente
qualquer coisa.
EDITH: Tudo bem. Acho que não estava muito claro pra mim; eu não me
iluminei o suficiente, não me diverti o suficiente nem estava feliz o
suficiente, e...
ADAMUS: Entendi.
Tudo bem. Argahrgh! [Ele se
levanta.]
LINDA: Ohhh!
ADAMUS: Estão vendo o que está acontecendo aqui? E mesmo que eu já tenha dado
uma pista. Sinto muito, Edith. Não se trata de você. Tem a ver com todo mundo.
Tem a ver com todos vocês. Por que vocês esperaram? Quando puderem ir além dessas
respostas superficiais e assimilarem a coisa, vocês vão ter...
EDITH: Por favor, nos diga.
ADAMUS: Não, não vou
dizer, porque a razão é que vocês estão procrastinando por um motivo, e eu
quero que vocês descubram
esse motivo. Porque, se eu disser, isso vai fazer com que se borrem de medo. Se
eu explicar a vocês porque esperaram,
primeiro, ficaria muito óbvio, porque vocês ainda estão esperando.
Quando estiverem prontos e não ficarem mais brincando de esperar, vocês vão
perceber por que estavam esperando, e nesse momento estarão prontos. É uma
coisa e tanto para cada um e todos vocês, se estiverem prontos como dizem que
estão. Se estiverem realmente prontos, por que ficaram
esperando?
EDITH: Acho que tínhamos que perceber... Acho que tínhamos que perceber
que Eu Existo, que Eu Sou o que Sou.
ADAMUS: Passe pra cá
isso [microfone]. [Ele pega o microfone da Edith e entrega à Linda.] Não quero
saber, Edith, se é você ou qualquer outro. A resposta não vai estar lá até que
estejam realmente prontos pra ela. Agora, vocês dizem: “Ah, Eu Sou, Eu Sou. Eu estou pronto pra iluminação.” Não o
suficiente. Na verdade, não mesmo
Não mesmo. Há uma razão pela qual vocês estão esperando, e vocês a
escondem de si mesmos. E vocês vão mascarar, vão encobrir a coisa, dizendo: “Ah! Então, podemos todos ficar juntos como Shaumbra e nos encontrar no
Facebook.” [Algumas risadas] Edith, a rainha do Facebook. [Mais
risadas, inclusive de Adamus] E: “Vamos
todos chegar lá juntos.” Ou coisas do tipo... Por
quê? Vocês não precisam responder agora. E vocês dizem, bem, não, eu que
tenho que dizer pra você. Seria tão opressivo; vocês têm que descobrir quando estiverem prontos. Mas
quero que saiam daqui hoje, ou façam o que forem fazer, se estiverem
acompanhando online, e sintam essa pergunta. Quero que
sintam... e não tentem responder a partir daqui [da cabeça]
Não virá daqui. Não virá assim: “Ah,
porque eu tive que voltar no momento certo, quando os meridianos e as grades
estavam alinhadas e as fadas, os devas e os elfos estariam todos aqui pra me
apoiar.” Ah, calem a boca!
Obviamente, vocês não estão prontos pra ouvir sua própria resposta.
Poderiam argumentar isto: “Ah, você
pode dizer isso pra qualquer um.” Não, mesmo. A maioria das pessoas
não está preparada como vocês estão. A maioria não esteve aqui na época de
Yeshua. A maioria não esteve nos monastérios nem nos templos estudando
profundamente. A maioria não tem o saber da Cabala como vocês têm. Lembrem-se,
ela não é um livro sagrado judeu. A Cabala é a verdade e remonta a uma época
bem anterior. A maioria não está preparada, então, a minha pergunta não se
aplica à maioria das pessoas, de jeito nenhum. Nem mesmo à maioria dos “nova era”. É interessante porque vocês,
Shaumbra, seguiram – vocês, enquanto grupo –,
seguiram além da nova era. Bem além. Isso nem mais faz sentido. Vocês
foram além da espiritualidade. Realmente foram. Este não é mais um grupo
espiritual, porque a espiritualidade é definida por muitos conceitos,
estruturas, histórias e makyo. Isto nem é
mais algo oculto – aquela coisa oculta. Vocês foram além disso. Vocês levaram
isso pra outro nível. Vocês levaram a si mesmos pra outro nível. É por isso que
vocês não encontram conforto nos grupos espirituais nova era, porque não somos
aquilo.
Isto definitivamente não é uma religião. Mas chegamos nesse ponto
interessante,
nesse ponto tenso de atrito na sua realização, e vocês estão se
perguntando por que as coisas andam tão difíceis ultimamente. Porque vocês
estão mudando. Mas tenho que fazer essa pergunta. Vocês poderiam ter realizado
isso. Eu estava ao lado de vocês. Vocês poderia ter realizado isso lá atrás. Por que não? O que vocês ficaram esperando? Essa é uma
resposta que vocês precisam descobrir sozinhos. E não se trata de chegarmos lá
todos juntos. Esse é um benefício secundário. Por
que vocês esperaram? Quando estiverem prontos pra encontrar essa parte
de si mesmos que sabe a resposta, então, vocês estarão prontos pra iluminação.
Enquanto não conseguirem responder com clareza e de maneira sucinta, enquanto
ficaram dando um monte de desculpas de makyo, enquanto estiverem pensando demais sobre isso, é
porque vocês ainda não querem isso o suficiente. Ainda não querem. Não que seja
ruim. Vocês podem esperar cinco anos, vinte anos, dez existências; não importa.
Mas há uma dinâmica e, por favor, não julguem isso como sendo algo ruim. Ainda
tem algo que vocês estão obtendo enquanto desempenham o papel de humanos. Algo
que, vocês sentem, vai desaparecer, vai acabar na iluminação. Talvez seja medo.
Talvez seja o medo da morte. Talvez seja simples assim. Eu acho que não. Talvez
seja outra coisa.
Sim? Microfone para o cavalheiro
simpático.
PETER: Obrigado.
ADAMUS: Sim?
PETER: O que eu sinto é que eu não estava disposto a ser responsável. Eu
não estava...
Digo isso da maneira mais simples possível. Eu não estava disposto a ser
responsável.
ADAMUS: E posso ir um pouco além?
PETER: Pode.
ADAMUS: E,
lembrem-se, isto é para o Peter. Não se aplica a todos; é para o Peter. Não só
não estava disposto a assumir essa responsabilidade... E vamos ver isso por um
ângulo positivo. Você estava se divertindo.
PETER: Certo.
ADAMUS: Você estava
se divertindo. Agora, tem outra coisa que vou acrescentar. Todo mundo fica
viciado. Faremos, por sinal, uma reunião sobre vícios aqui em agosto. Todo
mundo fica viciado, porque os vícios são divertidos. Uma droga de diversão. Dá
a vocês uma razão pra acordar de manhã, voltar pro vício, quer seja físico,
mental, emocional, não importa.
PETER: Há uma parte que eu sinto que é como se eu estivesse acostumado a
isso, confortável, e realmente me divertindo com o efeito que provoca.
ADAMUS: Isso. Isso.
PETER: E não quero abrir mão desse jogo.
ADAMUS: Claro que
não.
PETER: Veja bem, e...
ADAMUS: Que tal,
então, só tornarmos o jogo um pouco mais fácil?
PETER: Certo.
ADAMUS: Você gostaria?
PETER: Bem, não o tempo inteiro.
ADAMUS: Um
pouquinho...
PETER: Não o tempo inteiro.
ADAMUS: Eh, mas
digamos...
PETER: Não o tempo inteiro, veja bem. O impossível é divertido, porque,
então, quando se consegue... uau! [Ele ri.]
ADAMUS: Vamos tornar
o jogo um pouco mais fácil, injetar um pouco mais de dinheiro pra suprir o
jogo.
PETER: Certo.
ADAMUS: Estamos na
mesa de apostas, você tem um pouco mais de dinheiro pra jogar agora e vamos
fazer o jogo ser um pouco mais recompensador.
PETER: Certo.
ADAMUS: E vamos
colocá-lo em qualquer lugar da mesa de jogo que você queira.
Só vamos tornar o jogo um pouco melhor. Que
tal assim?
PETER: Estou com você.
ADAMUS: Não vai
acontecer. [Risadas] E é assim que vocês todos estão se sentindo no momento, que isso é
parte do meu trabalho. Vocês não vão ter um jogo melhor. Não vão. E muitos...
Não só vocês, mas muitos desses movimentos espirituais, religiosos, só estão
tentando tornar o jogo um pouco melhor. Esse não é o meu trabalho e esse não é
o verdadeiro desejo de vocês. Não é sua paixão tornar o jogo um pouco melhor.
É onde as pessoas ficam presas na iluminação. Tentando apenas tornar a
vida humana um pouco melhor – tornando os vícios um pouco mais fortes,
tornando-os mais agradáveis, tornando os vícios, não importa quais sejam,
tornando esses vícios um pouco mais divertidos. Não estamos aqui pra isso. Não
estamos aqui pra isso, de jeito nenhum. Vamos seguir além disso. Assim, mais
uma pessoa, querida Linda. Mais duas.
David levantou a mão. David quase nunca fala. Sim?
MARY SUE: Sinto que confiei nos outros mais do que em mim mesma.
ADAMUS: Ótimo.
Então, vamos mudar isso um pouco; você não confia em si mesma.
Não tem a ver com as outras pessoas. É. Isso poderia ser, pra ela [Mary Sue], uma excelente
razão: “Não confio em mim mesma.” Há um enorme
fator na iluminação
Vou tratar disso daqui a pouco, mas há um enorme fator com o “deixar ir”. E está entranhado em cada um de
vocês. Com relação a realmente deixar ir, e eu digo deixar ir mesmo. E é o de que
dragões, demônios, Satã e tudo mais estarão esperando por vocês, pra
devorá-los. É um medo que foi instilado em cada um de vocês. E tem
também: “E se eu deixar ir e tudo tiver sido uma
piada?” Vou dar minha resposta simples depois. A vida é o que quer que vocês basicamente
imaginem que ela seja, escolham que ela seja, com o Kyeper. O Kyeper. Existe o ar, o ar físico, o ar etéreo, que cria
um tecido com um material, um lindo material reluzente. Vocês lançam o
seu Kyeper nesse
tecido e ele cria a vida de vocês. A maioria das pessoas não conhece isso e não
faz isso de maneira consciente; simplesmente, emporcalham esse tecido. [Algumas
risadas] Mas tem esse lindo tecido e, com o Kyeper, vocês podem
criar qualquer coisa que quiserem. Você está indo [Mary Sue], todos nós
estamos indo além, para o que quer que se escolha. Há esse medo de que tenha
uma escuridão. Vocês simplesmente vão rir da escuridão. É, ela vai estar lá.
Vai estar com vocês. Vocês vão rir dela. E, então, vamos nos tornar o que
escolhermos nos tornar, e vamos continuar evoluindo, expandindo e criando mais
com essa pintura no ar e no tecido de éter. É simples assim. Em outras
palavras, nada disso importa. É só o que vocês escolherem. Mas uma parte é
confiar em si mesmos. Isso nos leva de volta àquela velha coisa que eu
não aguento mais: “Ah, eu fiz coisas ruins numa vida
passada. Eu matei pessoas. Eu estava na guerra.” É, todos nós fizemos isso.
Faz parte da jornada humana. Superem. Superem. Não vai acontecer de novo com
nenhum de vocês. Nenhum de vocês... [Ele olha pro alto.] Só estou
checando de novo. [Algumas risadas] Nenhum de vocês se tornará um
assassino ou, sabem como é, um terrorista nem nada disso. Então, não vai
acontecer. Superem. Certo. Mais um, rapidamente. Precisamos prosseguir.
LINDA: Você já chamou o David.
ADAMUS: David. Sim, David? Por que você esperou, David?
DAVID: Acho que esperei, assim como todos aqui, Shaumbra, por amor à
humanidade
Sabíamos que este seria um tempo de transição intenso e poderíamos estar
em serviço. Ao mesmo tempo, também há aquela dúvida incômoda dentro de nós,
veja bem, nós ficamos paralisados...
ADAMUS: Certo.
DAVID: ... e devíamos ter pego o caminho mais fácil, e agora duvidamos
se...
ADAMUS: Tipo o
pássaro que chega primeiro é que come a minhoca, ou algo do tipo.
É assim: “Devíamos ter feito lá atrás.” É.
DAVID: Então, tem...
ADAMUS: Sim, e eu
gostaria de falar sobre isso, David. Obrigado. É uma coisa muito boa, “estar aqui pra servir a humanidade”. [Ele revira os olhos; algumas
risadas]
Está escrito na Cabala. [David levanta a mão pra falar; Linda já tinha
levado embora o microfone.] Sim. Linda, microfone novamente. Continue
correndo.
DAVID: E se eu disse “servir”, foi porque
fiquei nervoso por estar na frente de todos vocês. Mas o que eu queria dizer
era o nosso amor, nossa paixão e amor profundos pela humanidade e por Gaia.
ADAMUS: Tá. Certo, é
uma razão válida. Eh, é uma desculpa válida. [Algumas risadas]
DAVID: Tudo bem [rindo].
ADAMUS: Mas vou
contar uma historinha sobre isso.
Voltando quinhentos, seiscentos anos, era normalmente aceito nos
círculos espirituais,
nas Escolas de Mistério, em todo lugar, que a sua ascensão, a sua
iluminação, dependia do restante das pessoas. Estava na moda na época: “Não vou seguir em frente até que todos nós estejamos prontos.” Parecia
maravilhoso, e foi algo que se tornou muito, muito popular. Era assim que a
maioria das organizações espirituais operava. E foi assim realmente até...
ontem. [Risadas] Não, mas estou dizendo que isso tem uma história. Existe o que se pode
chamar de crença filosófica,
espiritual, nisso, e quase todos acreditavam que era assim. Os poucos
que não acreditavam eram basicamente expulsos. “Vamos
todos fazer isso pela humanidade.” Bem, uma coisa interessante
aconteceu. Eu apareci. [Adamus ri.] Verdade. Fui o primeiro a falar
contra isso, em termos muitos práticos. Eu me lembro dos longos debates que
travamos há centenas de anos. Eu não fui, de fato, muito popular, durante um
tempinho curto, acreditem ou não. [Algumas risadas] E,
Shaumbra... É, é, é, alguém já está no e-mail ou no
Facebook ou sei lá onde, dizendo:
“Como ele pode ser tão arrogante?” [Ele fala com
a câmera.] Sabe de uma coisa? É uma
atuação, e talvez você devesse parar de agir como um desmiolado.
LINDA: Oooh!
ADAMUS: Eu não estou
falando com todos eles. Só uma pessoa lá está...
“Oh, ele é tão arrogante.”
LINDA: Fale com ele! Fale com ele!
ADAMUS: Por que você
não para de agir como um troglodita, hein? Você sabe
que é você. [Adamus ri.] É tudo uma atuação e, se vocês agem com um pouco
de pompa, é melhor do que agir como... “Ohhh, eu
sou uma vítima.” Experimentem! Atuem um pouco. “É! A vida tem sido ótima pra mim! Então,
eu sou um pouco melhor. Eu não ligo! [Risadas] É só uma
atuação! E, então, sabem o que acontece? Vocês agem
dessa forma e é como: “Tudo bem, então, eu tenho mais dinheiro que você.
Certo?
E está bem pra mim. Não pra você.” [Mais risadas] Vocês começam a agir dessa forma e sabem o que acontece? A energia é
entregue pra vocês dessa forma.
É uma coisa meio estranha. Chama-se... Cadê
meu livro? Preciso de uma coisa– Atuação
da Consciência. Sim. Alguém tem... Isso. [Alguém
entrega o livro a ele, ele levanta o livro e mostra pra plateia.] É. É a Atuação da Consciência. Está tudo
aqui
São, na verdade, 150 páginas. Interessante observar que dez estão em
branco. Por que fizeram isso? É tudo uma
atuação. Vocês atuam como se estivessem prontos para a ascensão ou a
iluminação, e adivinhem? Acontece. É
tudo uma atuação.
Alguns argumentam que atuar não é algo verdadeiro. Oh, droga! Olhe pra
você! [Ele fala com a câmera; Adamus ri.] Isso é uma atuação, não é real e é
realmente cansativo agora. Não estou falando com todos vocês que estão online, só com aquela pessoa. Aquela.
Esse “Eghhhh! Adamus. Eghhh!” [Risadas] “Vou escrever uma coisa ruim no Facebook!” É tudo uma atuação, e vocês
podem atuar do jeito que quiserem. Vocês podem atuar de maneira excêntrica –
ah, vocês já atuam assim. Vocês podem atuar do jeito que quiserem! Vocês podem
atuar como se estivessem integrados,
mesmo que essa parte humana de vocês diga: “Ah, você está fingindo!” “Eu não
ligo! Você é que vai ligar, sua parte humana
estúpida? Você que está fingindo. Eu vou atuar
como estando realmente integrado e sendo abundante. Vou atuar como tendo uma
saúde ótima, como tendo um corpo jovem vibrante.” É tudo uma atuação e, até
começarem a acreditar, bem, que vocês estão fingindo, até começarem a aceitar
sua atuação como sendo apenas um papel humano de limitações, vocês terão um
longo, longo, longo caminho a percorrer.
Sendo assim, atuem, do jeito que for. E atuem, de muitas maneiras, todas
ao mesmo tempo. Todas ao mesmo tempo. Não uma de cada vez. Vocês podem ser
muitos atores no seu palco de uma vez. Do modo que quiserem. Onde estávamos antes do nosso momento de distração aqui? David. A
história dizia, estava na moda, voltando trezentos, quatrocentos anos, que nós
todos faríamos isso pela humanidade. Eu esqueci quem começou isso, mas eu teria
socado esse fulano se eu estivesse lá e conhecido ele, porque todo mundo
aceitou isso. É uma história bacana. Dá pra
perceber quanto tempo vai levar pra todo mundo no planeta se tornar iluminado? Primeiro, tem
sempre gente nova chegando o tempo inteiro, num ritmo acelerado. Umas mil
existências eles terão que cumprir. Tudo bem, vamos reduzir pra 700. Vocês vão esperar
por eles? E depois pelos filhos deles, e os filhos dos filhos deles. Ohh! Então,
propus, numa reunião de Mestres encarnados, na época... eu propus, eu disse: “Que tal isso ser uma jornada da soberania?” Todos
fizeram “Oooh, ohhhh. Ohhh, ohhh”. “Que tal pararmos de focar nesse negócio de “todo mundo tem que ir
primeiro; eu serei o último a passar pela porta; o capitão é o último a deixar
o navio.” Dane-se. O capitão deveria sair do navio antes e encontrar um barco pra
vir e salvar o restante. [Adamus ri.] Não entendo essa mentalidade. Então,
propus, lá atrás... eu disse: “Que tal abandonarmos
esse programa de ninguém” – como diziam? – “ninguém ser deixado pra trás?” Deixem todo mundo pra trás. [Risadas] É um
programa melhor. Porque, eu propus, eu disse: “E se um, dois ou cinco alcançarem a iluminação?” Oh! Um
silêncio pairou sobre a sala, como se perguntassem “o que está acontecendo aqui”. “Ohh, e depois, Adamus?” Eu disse: “Vejam bem, digamos que haja cinco e
que eles permaneçam encarnados, caminhando na Terra –sem saírem por aí dizendo
‘estou iluminado’, mas só andando pela Terra–e se tornem Standards.”
Porque, vejam bem, quantas pessoas acreditam
que terão uma realização espiritual nesta vida? Não muitas. Elas não têm
esperança. Elas têm as histórias dos velhos Mestres. Não têm esperança. Então,
não acreditam que podem fazer isso. Estão esperando ir pro outro lado pra ter
as respostas e a salvação. E a maior parte delas acredita em céu e inferno e em
algo intermediário. Então, elas esperam. Não acreditam que podem fazer isso.
Mas, se eu colocar cinco aqui no palco ou lá fora andando pelo parque, no shopping, num aeroporto, cinco que não tenham
que dizer uma palavra com a boca porque o kharisma delas resplandece, isso fará
a diferença.
Então, teve aquele “hummmm” na sala com os outros Mestres. Eles
não estavam prontos para aceitar isso, porque tinham investido ou estavam
viciados na velha maneira de pensar. Mas eu disse: “E se...?” E se não precisássemos mais fazer canalizações? E se fosse o humano que ficasse de pé aqui como Mestre realizado? Não seria bem melhor do esperar, esperar e esperar por toda a
humanidade? Não seria melhor pro resto das pessoas
ter exemplos reais? Hummm. Humm. Ainda não é uma ideia muito popular.
A maioria dos grupos ainda vai ficar fazendo a coisa do kumbaya: “Temos
que ir todos. Temos todos que ser um.” Não. Vou contar uma coisa, pra você, [olhando
pra câmera] sim, pra você que ainda está assistindo, ainda está escrevendo,“Eghh, Adamus. Eghhh.”[Adamus ri.] Vou contar
pra todos vocês um segredinho, e é um dos meus assuntos favoritos – não: unidade. Se estiverem buscando a
unidade, este não é o lugar. Não tem volta pra unidade, tipo voltar
pra Deus e: “Ohh, vamos todos nos atirar em
Deus.” Não. Na verdade, não há realmente Deus, mas esse é um outro assunto.
Há, mas não o Deus humano. Estou tão cheio desse Deus humano. É uma retórica de Deus, certo? [Ele olha pra câmera.] Faço um
discurso de vez em quando. Mas não há volta pra essa unidade. Não existe
unidade universal: “Somos todos um.” Todos temos
semelhanças, mas vocês não são um. Vocês são soberanos. Vocês são soberanos.
Um ser soberano tem uma perspectiva muito melhor e compaixão por todos
os outros; a maior compaixão por todos pela jornada deles, pelo caminho deles,
pela singularidade deles, pela diversidade deles, do que alguém que esteja
tentando voltar para o Um. A pessoa que tenta voltar pro Um vai tentar
assegurar que todos sigam o caminho dela. Isso é o inferno. Digo que é o
inferno, literalmente, porque elas imaginam voltar pra alguma nuvem de unidade,
mas querem que seja do jeito delas, à maneira delas. Então, vocês podem
imaginar o conflito que é, quando tentam levar todo mundo pra unidade do jeito
delas. Não funciona. Vocês são soberanos. Vocês não vão voltar nem pra própria
unidade, porque vocês vão descobrir, e particularmente vamos focar isso no
Keahak, que vocês não são Um. Vocês são Muitos. Certamente.
Vocês não vão se atirar numa alma macia de algodão doce que faz tudo por
vocês. Ela não vai estar lá. Assim como Deus não estará lá, a alma não estará
lá, porque esses são conceitos humanos. Essas são construções humanas –
precisar de um salvador. Não estamos indo pra lá. Estamos indo pra os Muitos de
vocês – os muitos, muitos, muitos, muitos de vocês –, e isso é de uma liberdade imensa,
é uma benção enorme.
Tudo bem, me desviei do assunto aqui, mas fiz isso de propósito.
LINDA: Isso é um aquecimento para as suas
apresentações em junho?
ADAMUS: Só cobri 10%
da nossa conversa aqui hoje. [Adamus ri.]
LINDA: Parece um aquecimento para junho.
ADAMUS: É... Vou
explicar pra vocês daqui a pouco. Próxima pergunta.
EDITH: É como uma revisão de Tobias.
ADAMUS: Revisão de Tobias?!
EIDTH: É.
ADAMUS: Talvez. [Adamus ri.]
Segunda Pergunta
Certo. Próxima pergunta. Qual é a última coisa que um humano faz antes
de entrar na realização, no reconhecimento da sua iluminação?
LINDA: Cocô. [Risadas]
ADAMUS: Tá. Talvez
eu esteja começando a entender você! [Mais risadas] Bom, talvez
seja verdade.
SART: Poder ser isso!
ADAMUS: Ohhh, merda!
Como diria Sart.
Qual é a última coisa que um humano faz antes de entrar na realização, no reconhecimento da sua iluminação? Estou sendo muito cuidadoso ao dizer
isso.
Qual é a última coisa que um humano faz antes de entrar na realização, no reconhecimento da sua iluminação? Certo, vamos fazer isso rapidamente,
porque temos muito a cobrir aqui. Sim?
MULHER SHAUMBRA 1: Hum.
ADAMUS: Huh.
MULHER SHAUMBRA 1: Bem.
ADAMUS: A última
coisa.
MULHER SHAUMBRA 1: Tipo, eu quero soltar um palavrão.
ADAMUS: Ah, tudo
bem. Eu fui proibido de dizer, mas você pode. Qual
seria o palavrão? Só estou curioso.
MULHER SHAUMBRA 1: Oh, merda.
ADAMUS: Ah, isso não
é palavrão. É linguagem comum. [Algumas risadas]
MULHER SHAUMBRA 1: Bem, só parece que...
ADAMUS: Merda é,
provavelmente, uma palavra mais usada do que outras do tipo “a”, “um”, “de”. Mas, sim, é isso. É: “Sim, a merda das merdas! Ah, sim.” Digo, é como as pessoas falam hoje
em dia.
MULHER SHAUMBRA 1: Parece que existe algo, ao menos pelo que ouvi,
existe uma realização que tem mais a ver com ser mais de uma coisa, e talvez,
pra mim, seria uma tristeza em relação ao um...
ADAMUS: David...
MULHER SHAUMBRA 1: Uma parte.
ADAMUS: David, tire
uma foto. Tire uma foto de mim. [Adamus faz uma cara de horrorizado e
confuso para a câmera; risadas]
MULHER SHAUMBRA 1: Oh, merda!
ADAMUS: O quê?!
MULHER SHAUMBRA 1: Acho que o palavrão seria a melhor resposta.
ADAMUS: Simplifique
mais isso. Qual é a última coisa que uma pessoa faz
antes da realização de sua iluminação? Whssht! [Snap!]
MULHER SHAUMBRA 1: Dar um passo e chegar lá.
ADAMUS: Certo, essa
é uma boa resposta. Certo, obrigado. Notou a diferença entre o atoleiro mental
em que você estava se metendo e a resposta direta “Dar um passo e chegar lá”? Porque isso é uma antecipação da
minha resposta.
Próximo. Vamos só perguntar pra duas pessoas. Qual é a última coisa que uma pessoa faz antes da realização da sua
iluminação? Sim, Vince?
VINCE: “Por que esperei tanto tempo?”
ADAMUS: É. Isso é um
pensamento, mas qual é a última coisa que se faz?
VINCE: Desistir de tudo.
ADAMUS: Ótimo.
Ótimo. Essa é a resposta pra minha pergunta. Isso é o que eu teria respondido.
Parar de tentar. É a última coisa que alguém faz.
Agora, talvez alguns de vocês estivessem pensando que havia uma grande
coisa mística a fazer. É. Vocês param de tentar. Vocês simplesmente deixam ir.
Eu chamo de permitir. Parem de tentar. Parem de se esforçar. Parem de forçar a
coisa.Parem de tentar entender. Vai
acontecer, então, por que bagunçar com isso? Por que
interferir? Vai acontecer. Todos vocês deveriam dar um suspiro de alívio agora
mesmo: “Oh, Deus!” Não, é sério.
Se fizerem um estudo dos Mestres Ascensos, e examinarem o caminho deles, eles
fizeram essas coisas comuns pelo caminho. Todos eles estudaram muito. Todos
eles se disciplinaram muito. Todos eles agonizaram muito, se sentiram realmente
mal por tudo... culpados, culpados, culpados. Essa é meio que uma parte
estranha do processo, ficar: “Ohhh! Eu
fiz todas essas coisas ruins. Por favor, por favor, me perdoem.” Oh! Mas
então eles param de tentar.
Desistem. E eu trago de novo um pouco da história de Yeshua e de vocês
vindo pra cá plantar essa semente de divindade; e depois de vocês estudando, se
isolando nessas organizações sagradas e ficando cheios, cansados disso e indo
embora desiludidos.
É quase isso que está acontecendo agora. Vocês estão quase cheios e
cansados do próprio caminho, do que têm feito, da sua espiritualidade. Ah,
mesmo o mundo não parece mais tão bom. É como: “Ughh, ughh!” Espiritualidade é só outra desculpa pra não ser
humano na vida, não estar no seu eu, então, vocês ficam de saco cheio disso e,
de repente, quer aconteça de maneira consciente ou inconsciente, vocês
simplesmente param de tentar. “Estou cansado disso.
Isso não me levou a lugar nenhum. Todos esses anos, quer seja no Círculo Carmesim ou noutro grupo, todos esses anos, olhem pra mim. Estou todo confuso.
Estou exausto. Estou sem dinheiro. Não tenho nada. As pessoas não gostam de
mim. Estou fedendo. [Risadas] Eu desisto Eu desisto. Vou sumir na vida.” Isso é
realmente bom, quando vocês chegam nesse ponto. Primeiro, vocês não vão sumir
na vida. Vocês não vão voltar a ser comuns, de jeito nenhum. Mas o que é bom em
relação a isso é que vocês, enfim, vão desistir. Vocês, enfim, vão parar de
tentar ser espirituais, parar de tentar ascender. A iluminação está aqui. Eu
perguntei antes, por que vocês esperaram, assumindo que vocês pudessem ter se
iluminado umas duas existências atrás ou mais cedo nesta existência. Já está
aqui. Toda a preparação já foi feita. Todo o processamento já foi feito. Todo
esse negócio de estarem prontos. Está tudo aqui. Então, parem de tentar. Mas,
nessa resposta à pergunta, quando dizem “parar de
tentar”, isso indicaria, então, que, se pararem de tentar, vai acontecer,
porque já poderia ter acontecido. E isso leva de novo à minha primeira
pergunta: O que estão esperando? Mas não
pensem nisso, porque vocês vão enlouquecer pensando nisso.
Vocês vão começar a girar em círculos nessa coisa mental. Vocês não vão
conseguir entender, mas podem se deixar sentir, perceber e chegar naquele “aha”. Não é uma
razão ruim. Não, não é. Não é uma razão negativa nem nada disso. É uma razão
muito profunda. É uma razão muito pura, muito real. Quando se ouvirem
tagarelando, tagarelando e tagarelando, podem parar, porque a resposta vem
apenas com algumas palavras simples. Vocês vão perceber isso e, quando
perceberem, saberão que estão prontos. E isso será assustador. Vocês perceberão
que é hora da responsabilidade, se quiserem chamar assim. Não é bem uma “responsabilidade”; é que está na hora. E, quando vocês chegarem
nessa resposta muito simples, profunda e pura dentro de si
– de por que esperaram, o que estão esperando –, vocês saberão, então,
que estão prontos. Vocês terão, então, que responder a mais uma pergunta de
si mesmos: Será que estão prontos no momento? Eu já posso
lhes dar a resposta. Uma vez percebido o motivo pelo qual esperaram, uma vez
assimilado isso, vocês não conseguirão esperar mais. Vocês não conseguirão
retardar mais isso.
Vamos respirar fundo agora. Oh! Eu adoro vocês, pessoal. Adoro que não
tenham que ser todos solenes e sagrados aqui. Adoro que vocês se permitam ter
alguns dos sentimentos mais profundos, mais profundos.
Tendências Mundiais
Seguindo. Prometi que falaríamos de duas tendências. São tendências
mundiais. Vou falar sobre elas muito, muito rapidamente. Em primeira mão, pra
vocês. E não é de Tobias; é de mim. Uma das maiores tendências no mundo, neste
momento, é o poder
Todos estão usando o poder, quer percebam ou não. Há um acúmulo de
poder. Pode ser manifestado através do dinheiro, da política, do governo, do
sexo, da indústria, do comércio, da religião. Tudo isso tem a ver com poder. Há
um enorme direcionamento neste planeta para o poder. Não só isso, mas o desejo
de poder neste planeta está, de fato, fazendo com que seres de outras esferas –
não homenzinhos em espaçonaves, mas outros seres – tenham um interesse
particular neste planeta, porque há essa obsessão com o poder acontecendo.
Vocês veem isso em todo lugar, mas agora mais do que nunca. Ele está
aparecendo. Leiam nas entrelinhas ou prestem atenção no que está por trás das
notícias sobre os eventos. Parem um instante e digam: “Bem, como isso tem a ver com poder?” Vocês vão perceber que quase tudo
que está ocorrendo é um jogo de poder. Acho que vocês têm uma série de TV
famosa chamada Game of
Thrones (Jogo de Tronos), mas é meio que a mesma coisa, Game of Power (Jogo
de Poder). É a troca e o movimento do poder. Poder é uma ilusão. Não existe poder
nas esferas claras. Não há necessidade de poder. Não estou falando de power (fonte) de energia,
vocês sabem, da gasolina que vocês colocam no carro pra ele andar. Isso é
combustível. Estou falando de poder psicológico, poder mental. E que vai
continuar a crescer cada vez mais.Os humanos são viciados em poder, mais do que
em qualquer outra coisa. É, de fato, quase impossível – eu diria que é impossível
– ficar viciado a uma substância física. Álcool, tabaco, drogas. É
fisicamente impossível ficar viciado nisso. Alguns irão argumentar quanto ao
que estou dizendo, mas vocês podem ficar viciados no poder, de diversas
maneiras diferentes, às vezes, até insidiosas. Vocês podem ficar viciados no
poder e, então, usar esse vício em coisas como drogas e álcool, ou usar drogas
e álcool pra tentar matar aquela dor de poder. O mais estranho é que é
prazeroso e é doloroso, mas vocês vão ver isso cada vez mais neste planeta.
Por favor, percebam, enquanto vocês seguem adiante, que não há
necessidade de poder. Não há. Tem gente com quem converso nessas nossas sessões
noturnas que vai argumentar isso. Dirão: “Tudo bem, vou reduzir a minha necessidade de poder, mas ainda
precisarei manter algum pra me proteger de outros humanos, porque eles estão no
jogo do poder. Sendo assim, preciso ter algum.” Não. É tudo ou nada, por
assim dizer; tudo ou nada. Poder é uma ilusão. O poder acaba reforçando a
crença de vocês de que existem coisas que vocês precisam obter de fora de si
mesmos, e vocês não precisam. Nem uma única coisa. Toda a energia – a química de atração para a
energia – já está aí, particularmente quando vocês começam a usar isso. Kyeper, sua
criatividade, seu espírito, já está aí. Mas, se vocês ainda estiverem viciados
no poder – e esse será o enfoque da minha parte nas apresentações de agosto –,
se ainda estiverem viciados no poder, vocês ainda tentarão obter mais poder e
assegurar esse poder. Em outras palavras, vocês traziam o poder pra si e o
guardavam no seu banco de poder. Uma vez percebido que esse poder é uma ilusão,
vocês não precisarão dele na vida. Vocês se tornam invisíveis praqueles que
jogam com o poder. Eles não estão interessando em vocês, de modo algum. Eles
não vão tentar chegar e tomar nada de vocês, porque não tem comida na despensa.
Não tem nada lá. Eles não se interessam; vocês não são participantes do jogo.
Eles vão pedir que se retirem da mesa, porque vocês não são jogadores. Vocês
não tem nada nos bolsos. É quando vocês ficam livres. Verdadeiramente livres. Poder
é a maior e, talvez se possa dizer, a única verdadeira força “viciante” neste planeta. É uma ilusão. Uma vez
que vocês sigam além da necessidade de poder em sua personalidade, em sua vida,
vocês estarão livres. Vocês perceberão que não precisam de poder algum. A
energia sempre estará lá. É uma coisa natural. Quando vocês estão na
consciência, existe energia. Quando vocês se arrebatam, existe energia. Vocês
não precisam de poder. É algo muito, muito falso. Tenham isso em mente e,
agora, o outro lado da equação, a outra principal tendência que está ocorrendo
no planeta no momento, é, acreditem ou não, a diversificação. A diversidade.
Estranho, porque, se pensarmos no poder aqui [de um lado], não teria... [diversidade
do outro.] Mas há um movimento pela diversidade, que alguns chamariam de
aceitação, mas é um pouco de ambos. É diversidade.
Observem o planeta neste momento. Como nunca antes, há um movimento para
aceitar um pensamento diferente, um estilo de vida diferente. Observem o que
está acontecendo nos muitos países deste mundo. Estão permitindo o casamento
entre pessoas do mesmo sexo. Oooh! Que grande passo pra este planeta! [Adamus ri.] Primeiro,
perceberão que não é a primeira vez que isso acontece no planeta. Primeiro, em
Lemúria, para a maioria... A maioria de vocês tinha tanto órgãos e partes do
corpo masculinos e femininos. Meio que dava pra... Não, não vou falar sobre
isso. [Risadas] Então, vocês não queriam se casar com alguém do mesmo sexo; vocês eram
ambos e estavam juntos no mesmo corpo. Digo, o que
Deus pensaria disso? [Adamus ri.]
SART: Oh, merda.
ADAMUS: Merda. Olhe
o que eu fiz. [Mais risadas]
Vocês são todos masculino e feminino, juntos, e o verdadeiro equilíbrio
é trazer de volta ambos. Mas, de qualquer foram, voltando à diversificação,
voltando ao casamento entre pessoas do mesmo sexo. Era lugar-comum em Atlântida.
Na verdade,
o casamento não era bem um lugar-comum, mas era lugar-comum amar quem se
escolhesse amar, sem ninguém interferindo e dizendo: “Ah, sim,
mas têm que ser de sexos opostos.” Então, vocês vão ver cada vez mais
diversificação. A aceitação do que chamam de “transgêneros”. Vejam bem, é
interessante ver o que está acontecendo em relação a isso. Partiu de uma
coisa estranha e bizarra para: “Ah, uau, que
interessante.” Não que vocês todos precisem fazer operações, mas... [Algumas
risadas] Vocês são masculino e feminino juntos. É difícil, muito difícil, viver
num corpo tentando ser um – só masculino, só feminino. Vocês são ambos! É hora
de liberarem isso, de se abrirem e, então, deixarem que os dois meio que se
fundam, coexistam.
E, sim, alguns que vieram pra esta existência, cujos pais não fizeram
o DreamWalker Birth –
culpem os pais... E os pais realmente queriam um menino e tiveram uma menina. O quanto é difícil isso pra quem está chegando? Mas o que
estava chegando, querendo o primeiro corpo que pudesse conseguir, disse: “Ah, não tem problema. Posso lidar com essa família. Posso lidar com
esse negócio de corpo masculino. Vou trabalhar nisso quando chegar lá.” Ehh, e então
é bem difícil trabalhar a coisa da família e a coisa do corpo. Mas, vejam bem,
há um desejo irresistível, de dizer, mesmo na metade da vida: “É, cumpri os primeiros 40 anos no corpo masculino. Talvez agora eu
passe pro feminino.” O que tem de errado
nisso? Então, enfim, neste planeta no momento há uma tendência para a
diversidade. Não apenas sexual, mas com relação a tudo. A aceitação de outras
culturas e outros pensamentos, outros modos de viver, e será cada vez mais
assim. Então, lembrem-se, aqui [de um lado] o poder e aqui [do outro
lado] a diversidade, a diversificação. Esta será uma das maiores questões no
planeta. As duas coisas não são,
necessariamente, compatíveis. [Algumas risadas] Não
funcionam muito bem, mas vocês têm as duas. Vocês têm esses dois fatores
enormes, então, o que esperar?
A propósito, voltando um instante. Quase todos os aspectos da cultura
humana, no momento, estão se diversificando. Faz parte do meu programa de não
unidade. [Adamus ri.] Tudo está se tornando individual e soberano; tudo,
exceto a religião. Eh, isso não está se diversificando tão bem. Em outras
palavras, as religiões estão tendo dificuldade de aceitar outras religiões.
Vocês ou são muçulmanos ou cristãos ou judeus ou o que for e, se não forem,
Deus não ama vocês. Isso porque o poder na religião é tão forte que reprime a
diversificação. Isso vai ser um tiro pela culatra para as religiões. “Tiro pela culatra” no sentido de que, ah, na próxima década mais ou
menos, cada vez mais pessoas vão se desvincular das igrejas. Vão chamá-las de
ultrapassadas. Mas as pessoas vão sentir que elas têm realmente como base o
poder.
E, então, vocês vão ver um monte de gente no planeta meio que perdida,
porque não terá a igreja na qual, uma vez, confiava pra lhe dar as respostas.
Na verdade, nunca deram respostas, mas fingiam que davam as respostas. Então,
isso cria um caos geral
Cria muita confusão. Poder, diversificação. E o poder das igrejas e as
pessoas querendo se diversificar. Isso não vai dar muito certo. Ocorrerão
choques continuamente. E o poder vai achar que venceu. Vai fazer de tudo pra
vencer, mas há um movimento neste planeta agora pela diversidade. Já existem
pessoas como vocês que estão aceitando outras. Porque vocês sabem como tem sido
o caminho de vocês. Mas vocês também estão se diversificando. Vocês não estão
indo para a sua unidade. Vocês estão indo para os seus Muitos. Assim, são duas
grandes tendências. Falaremos mais sobre isso depois, mas agora é hora de
respirarmos fundo. Hora... Ah, meu amigo, aquele que estava escrevendo, caiu no
sono. Fico imaginando o que será que aconteceu.
[Algumas risadas] Hora de respirar bem fundo. É hora para um merabh. É. Vocês merecem. Podem dormir
também, se quiserem. Assim, vamos reduzir as luzes um pouquinho e logo
colocaremos uma música suave. Mas antes quero, mais uma vez,
agradecer, dar reconhecimento a cada um de vocês. Reconhecimento por
quem vocês são. Não pelo que estão fazendo juntos enquanto grupo; mas pelo que
estão fazendo consigo mesmos. Sei que é difícil e sei quantas vezes vocês
tentaram virar e correr pro outro lado. Não deu certo. E quantas vezes vocês
tentaram enterrar a cabeça na areia. Também não funcionou muito bem. Quantas
vezes vocês entraram totalmente no makyo, mas aqui estão vocês. Aqui estão
vocês. Quero que sintam, cuidadosamente, cuidadosamente, esta questão de por
que, se podiam ter se iluminado umas duas existências atrás ou mesmo nesta
existência, por que esperaram. Há um lindo presente aí. Não pensem nisso;
apenas sintam. Sintam. Isso lhes dará a resposta que vêm procurando há bastante
tempo. Mas, neste momento, vamos mudar as energias para o merabh.
Merabh para a Iluminação
Minha segunda pergunta – qual é a última coisa que o humano faz antes da
realização,
do reconhecimento da sua iluminação? – é
como uma brincadeira com as palavras,
porque eu disse “qual é a última coisa que um
humano faz”, como se houvesse algo a ser feito, mas não há. É
pra parar de tentar. Parem de tentar. E isso pode parecer meio contra intuitivo,
tipo: “Ah, não, mas não preciso fazer alguma
coisa?” Não. “Não preciso estudar, Adamus?” Não. “Não preciso fazer quinze minutos diários de respiração profunda?” Não, de
jeito nenhum. “Não preciso observar minha dieta?” Não. “Não preciso ter pensamentos espirituais?” Não.
“Então, o que diabos preciso fazer??!” Nada.
Nada. Vocês podem fazer o que quiserem. Andar de bicicleta. Vejam bem, vocês
podem fazer coisas pela casa que costumam fazer, mudar a lâmpada que queimou há
seis meses. Sei que isso faz com que se sintam muito humanos, mas, vejam bem,
talvez vocês queiram fazer isso.
Consertar a maçaneta quebrada da porta. Sei que não é algo muito
espiritual, mas já que não têm nada mais pra fazer, podem fazer isso. Façam o
que quiserem, porque este é o momento, bem agora, a verdadeira época da
evolução, da transformação, do que quiserem chamar, em que vocês serão
solicitados a pararem com toda essa coisa humana, porque há algo irresistível
que está além da coisa humana. Algo tão irresistível que vai muito, muito além
daquilo que o humano pode lidar, daquilo que o humano acha que precisa lidar. “Irresistível”, significando algo muito arrebatador e muito real;
muito amoroso e muito grandioso. Não vamos chamar de “alma”. Vamos começar a ir além dessa palavra. Esse algo são vocês,
simplesmente. Não está num lugar lá longe. Não precisa ter asinhas de plumas
mágicas. Esse algo são vocês, apenas.
Esse algo que é tão irresistível, simplesmente tão irresistível, tão
arrebatador que precisa acontecer – não pode não acontecer – é a
sua realização, o seu reconhecimento, a sua iluminação. Vai acontecer. É quando
um Mestre chega nesse ponto em que a última coisa que ele faz é parar de
tentar, porque percebe que isso era ridículo. Era tudo um mecanismo de uma
mente ou uma personalidade limitada. E ele se entrega a si mesmo, ao Eu Sou.
Ele para de cuspir makyo em si
mesmo e nos outros.
Ele para de ficar se perguntando quando, onde e como... E para de tentar
tornar a iluminação uma coisa humana. Não é o humano o responsável por ela,
afinal. Enquanto o humano achar que é ele que está fazendo a coisa, o restante
do Eu Sou vai se sentar e esperar pacientemente. Quando o humano para – para de
tentar, para de se esforçar, para de estruturar as coisas –, então, a
iluminação irresistível acontece. Bem, a verdadeira maneira de dizer que,
então, por causa da natureza irresistível, a natureza genuína da iluminação,
vocês percebem que ela sempre esteve aí.
Não quero dizer que isso seja um jogo. Não é um jogo de palavras. Quando
vocês respiram fundo e param de tentar, param de tornar a iluminação esse
embate, vocês sentem a natureza irresistível, muito irresistível da sua própria
realização, do seu reconhecimento. Daí, ela acontece. Eu gosto da palavra “irresistível”. Significa que envolve uma dinâmica, uma paixão. Não
é um “se”, um “talvez” nem um “quando” ou um “porquê”. É algo irresistível, arrebatador. Tão irresistível que vocês não
conseguem errar. Não dá pra errar. Aproveitem este momento, simplesmente, pra
pararem de tentar. Nestes breves minutos aqui, parem de pensar, parem de tentar
entender. Neste momento, sintam a natureza irresistível da sua iluminação.
O
arrebatamento... O presente...
Esta iluminação não faz concessões. Não faz concessões nem negocia com o
humano, de jeito nenhum. Não tem por quê. Não participa dos jogos de poder nem
dos jogos da mente. É tão irresistível que sabe que vai acontecer. Respirem
fundo com isso.
Sei que vocês, na parte humana, vocês estão cansados, quase sempre
confusos, se perguntando o que vem a seguir. Simplesmente, respirem fundo. Esta
iluminação está além de vocês. Digo, além das suas limitações. Esta realização
não é uma coisa que precise ser estruturada ou planejada. Simplesmente, precisa
ser aceita. [Pausa]
É muito irresistível, significando que já sabe que a coisa está feita.
Já sabe que está realizada. Não é uma meta. Não é uma meta para o Eu Sou. É tão
irresistível que já está aí. Só quer compartilhar isso com o humano. Já está
feita, realizada.
“Irresistível”,
significando que já aconteceu. Só quer compartilhar isso com vocês.
Mas vocês têm que parar de tentar. Vocês têm que parar de pensar que
vocês vão fazer acontecer, ou que têm que fazer acontecer. Isto não é um
labirinto. Não é um quebra-cabeça enorme que pediram que vocês concluíssem. Seria
cruel. Simplesmente, é hora de pararem de pensar, por favor. Agora, parece tão
simples. O humano pensa: “Bem, preciso fazer
alguma coisa.” Tudo bem. Troquem aquela lâmpada, consertem a maçaneta quebrada, limpem
a garagem, saiam pra caminhar,
comprem um cachorro, amem um cachorro. Realmente não importa, mas parem
de tentar se iluminar. O humano nunca vai entender. Não é sua responsabilidade,
afinal de contas. É apenas pra receberem isso. [Pausa longa]
Essa coisa de iluminação é muito irresistível; já está aqui. Foi
acompanhada de tanta paixão, de tanta expressão, que já está aqui. Portanto,
vocês não podem mais pegar caminhos errados. Não dá pra fazer errado. Vocês
podem evitá-la. Podem esperar que ela venha daqui a algumas existências. Mas a
natureza irresistível do Eu Sou faz acontecer, de modo que ela já está aqui. Serão
dois meses antes de voltarmos a nos reunir novamente assim em nosso Shoud. Vou
sentir falta. Vou falar para outros grupos, mas vou sentir falta deste. Vou
deixá-los com uma grande questão entre agora e depois. O que vocês estão esperando? Não deem a si mesmos as respostas
de makyo que muitos deram hoje. Isso é
fachada. É um tipo de máscara. Quando a resposta surgir, virá com muita, muita
clareza. O que vocês estão esperando?
E, quando vier, então, vocês realmente estarão prontos. Nesse ínterim,
meus queridos amigos, vou viajar pelo mundo com Cauldre e Linda. Ir a lugares
distantes e além, não apenas neste planeta, mas em todas as esferas. E, na
minha ausência da esfera física com vocês, por favor, saibam que, realmente,
estamos juntos em cada passo do caminho. E, sendo assim, tudo está bem em toda
a criação. Obrigado por sua condescendência. Obrigado. [Aplausos da
plateia]
LINDA: E assim é. Então, eu convido vocês pra ficarem mais um pouco e
continuarem nessa respiração por mais tempo e realmente se permitirem estar
totalmente presentes. Esse merabh pode ser um
lugar de sonho. Então, respirem bem fundo,
sentindo-se inteiramente em seu corpo, inteiramente no chão pra que seja
realmente seguro se levantar e andar por aí. Então, por favor, cuidem-se.
Obrigada ao Geoffrey por canalizar Adamus. Obrigada a todos que estão
acompanhando online. Sabemos que
não é só esta plateia aqui, são todos vocês, em cada canto deste lugar, deste
planeta. Obrigada por nos acompanharem. Voltaremos em julho. Daqui a nove
semanas. Então, até lá, por favor, cuidem-se, cuidem-se. E nos veremos lá.
Obrigada a todos que estão acompanhando online. [...] Até lá, cuidem-se.
E assim é.
Tradução de Inês
Fernandes – mariainesfernandes@globo.com
Os materiais do Círculo Carmesim com Tobias, Adamus Saint-Germain e
Kuthumi lal Singh têm sido oferecidos gratuitamente desde agosto de
1999.
O Círculo
Carmesim representa uma rede mundial de anjos humanos,
chamados de Shaumbra, que estão entre os primeiros a fazer a transição para a
Nova Energia. Enquanto eles vivenciam as alegrias e desafios da ascensão,
tornam-se os Standards para os outros seres humanos em sua jornada de descobrir
o Deus interior.
Os encontros do Círculo Carmesim acontecem
mensalmente em Denver, Colorado, onde Adamus apresenta as informações mais
recentes através de Geoffrey Hoppe. Essas reuniões do Círculo Carmesim estão abertas ao público e todos são bem-vindos.
Se você estiver lendo isto e sentir um sentido da verdade
e conexão, você é realmente um Shaumbra. Você é um professor e um guia para os
humanos e os anjos também. Permita que a semente da divindade cresça dentro de
você neste momento e por todos os tempos que virão. Você nunca está sozinho,
pois existe a família que está por todo o mundo e os anjos que estão ao seu
redor. Você pode distribuir livremente este texto em uma base não-comercial,
sem nenhum custo. Por favor, inclua as informações na sua totalidade, incluindo
as notas de rodapé. Todos os outros usos devem ser aprovados por escrito por
Geoffrey Hoppe, Golden, Colorado.
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