quinta-feira, 22 de outubro de 2015

O DIÁRIO – PARTE 4 – POR UMA COM MUITOS NOMES Por Suzanne Lie PhD Em 04 de agosto de 2015

O DIÁRIO
PARTE 4
POR UMA COM MUITOS NOMES
Por Suzanne Lie PhD Em 04 de agosto de 2015
quinta-feira, 13 de agosto de 2015
IV
~ O DIÁRIO ~
Encontrando Jaqual
~ DIÁRIO DE BEVERLY ~ 20 de abril de 1997
Querido Diário,
Antes de continuar com este diário, eu desejo falar um pouco sobre como esse processo tem me alterado tanto.
Como você pode ver das mensagens datadas, eu comecei a receber essas mensagens muitos anos atrás.
Entretanto, eu as guardei nas profundezas de meu computador e as mantive como um segredo, até para mim.
Quando comecei o processo de pegar essas mensagens de seus muitos lugares ocultos, algo começou a se alterar dentro de mim.
Eu tive que manter essas comunicações longe de meu marido, que infelizmente eu ainda amo e de minha filha a quem sempre amarei.
Ambos me abandonaram, ou eu os afastei?
Quando li essas mensagens foi como se fosse a primeira vez que eu as visse.
Como pude me esquecer de algo tão importante como as mensagens de um mundo superior?
Na verdade, a pergunta é: como pude me esquecer de mim?
Agora vejo que essas mensagens são como a força vital para mim, mas eu as ocultei pela aprovação de um marido e uma filha que me deixaram por uma vida melhor.
Agora eu percebo como tenho me sentido sozinha desde que fiz a escolha de esconder meu verdadeiro EU na esperança de manter o amor de outro.
Talvez tenha sido o meu próprio conflito interno que manchou meu amor pela minha família. Alguma coisa manchou, pois eles me deixaram.
Eles me deixaram sozinha com ninguém e com nada a fazer.
Consegui manter a casa e a herança de meus pais fora do divórcio, e assim não preciso trabalhar.
Mas eu precisava trabalhar ou lentamente definhar a solidão.
Então encontrei colocações em hospitais, casas de recuperação e escolas de enfermagem.
Talvez eles aceitassem meu amor, o que eles fizeram.
Mas eles não retornavam. Não era apropriado.
Eu não era um parente, mas uma substituta daqueles que os abandonaram.
Eu continuei assim por vários anos até que finalmente fui até essas mensagens antigas numa tentativa desesperada de encontrar significado em minha vida.
Fiquei mais do que surpresa ao descobrir o amor.
Não era amor pessoal, condicional que era baseado no que eu poderia fazer por eles. Não, era amor transpessoal, incondicional baseado no que eles poderiam fazer por mim.
Ao reler as mensagens de Mytria, eu senti um tremendo amor desinteressado e compartilhado que me senti envergonhada.
Percebi que eu nunca tinha dado esse tipo de amor a ninguém.
Nem para meu marido, nem para minha filha ou até para os muito idosos e muito jovens que eu pensava estar ajudando.
A realidade era que eu queria que eles me ajudassem.
Eu estava tão ocupada procurando amor fora de mim que não percebia que o tempo todo eu estava recebendo amor maravilhoso de dentro do meu próprio eu. Na verdade, enquanto escrevo estas palavras, sinto as lágrimas rolando por meu rosto, mas não são lágrimas de tristeza.
São lágrimas de alegria e gratidão porque após uma vida toda descobri que NÃO estou sozinha.
Minha tristeza está no fato de que este mundo interior sempre esteve comigo,
mas eu nunca o reconheci.
Eu acho que era porque eu não me reconhecia.
~ LISA ~
Quando Lisa leu este último comentário de sua mãe, ela também sentiu lágrimas em seus olhos.
Ela também percebeu que parecia melhor chorar por alguém por uma mudança do que por sua própria autopiedade.
Na verdade, Lisa sentiu falta de seus filhos pela primeira vez, lá no canto de seu coração, ela sentiu falta de seu marido.
“Já chega para mim”, ela disse enquanto pegava um lenço de papel.
“Eu quero descobrir mais sobre essa pessoa Jaqual que supostamente é uma versão superior de meu pai”
Secando seus olhos, ela voltou sua atenção para o Diário.
~ DIÁRIO DE BEVERLY ~
28 de abril de 1997
Saudações, eu sou de Antares.
Nós estamos na constelação de Escorpião servindo como defensores deste quadrante.
Eu, Capitão Jaqual, falo com você da linha temporal dos meus dias de guerra.
Os campos de energia de nosso mundo lar no sistema estelar de Escorpião são similares aos campos de energia no planeta Plutão do seu Sistema Estelar.
Você ouviu o nosso chamado hoje porque é hora de você ficar consciente de minha realidade.
Sua realidade tem sido muito diferente da minha.
Eu sou um guerreiro aqui, mas me aposentei do dever ativo.
Recentemente eu entrei no Templo onde posso focalizar minha atenção em minha vida interior.
Minha vida existe em uma linha temporal diferente da sua e eu ressoo em uma área do espaço inteiramente diferente.
Pela maior parte de minha vida, eu estava ocupado demais lutando contra “o inimigo” para olhar profundamente dentro de mim.
Eu fui um guerreiro por cinquenta dos seus anos terrenos.
Isso parece um longo tempo para você, mas nós, os Antarianos, temos vidas muito mais longas.
Normalmente vivemos de 150 a 200 dos seus anos terrenos.
Em Antares nós normalmente somos pentadimensionais, mas os guerreiros e os pais ressoam à terceira dimensão quando “trabalhando” e vão para casa na quarta dimensão.
Os pais trazem sua vida nova das dimensões superiores para começar seu “tempo em forma” na terceira dimensão.
Nós operamos desta forma para que nossos filhos estejam fortemente enraizados numa forma física para serem capazes de procriar e serem os protetores do nosso quadrante no espaço.
É similar ao seu salmão, que deixa sua água salgada natural para reproduzir na água doce.
Antares é um centro para o despertar multidimensional.
Nós mantemos nossa realidade tridimensional viva e ativa, apesar de podermos elevar nossa frequência acima dela.
A razão de fazermos isso é porque nós colonizamos essa área para assistir na proteção dos que estão ao nosso redor e também seu mundo dos Draconianos de Órion.
O que os Draconianos dominam com sua tecnologia nós dominamos com nossas mentes.
Visto que servimos como protetores, pelo menos até o final do seu Grande Ciclo, nós temos uma forte classe guerreira.
Os líderes de nossas sociedades e também a maioria dos cidadãos ressoam à quarta e à quinta dimensão.
Praticamente todos nós, masculino e feminino, passamos o mínimo de trinta anos em serviço como guerreiro.
Eu passei cinquenta anos como guerreiro, o que é comum somente para os oficiais.
As mulheres são treinadas junto com os homens e são totalmente iguais em todas as ações militares.
Por outro lado, os homens não são totalmente iguais no departamento de concepção e guarda das crianças.
Só se torna um pai ou mãe após seu serviço como “protetor” estiver cumprido.
Nós, guerreiros, usamos a palavra “protetor” ao invés de “soldado”.
Nós não lutamos porque nos dizem para lutar ou porque queremos obter poder e conquistas.
Nós lutamos somente para proteger nosso povo e todas as nossas formas de vida.
Nem todas as pessoas em Antares se tornam pais.
Na verdade, menos de 10% realmente casam e dão à luz.
Entretanto, praticamente todos estão ativamente envolvidos na criação dos pequenos.
As pessoas precisam passar por uma iniciação maior para se tornar pai, bem como em Arcturos.
Entretanto, nós não escolhemos os pais pela cor da aura, como fazem em Arcturos, mas pela iniciação.
A iniciação para ser pai leva três anos.
Precisa-se ser um mestre em consciência multidimensional antes de poder ser pai.
Esta mestria é mais bem descrita por dizer que um mestre pode expandir sua vibração da terceira até a sétima dimensão da Superalma.
E também, é preciso abrir o canal para conscientemente estar ciente de todas essas dimensões de uma vez só.
Essa expansão de consciência e ciência é uma grande proeza e a razão de somente 10% de nossas pessoas serem pais.
Para se tornarem pais, duas Almas harmoniosamente compatíveis elevam sua vibração para a Superalma e convidam uma centelha de vida para entrar em nosso mundo antariano.
Eles então “encaminham” essa centelha por cada dimensão e “plantam-na” na forma feminina tridimensional.
O Templo em que logo entrarei é um que nos ensina a sermos pais.
Eu sinto que, visto que
Os casais normalmente só tem um filho.
São três anos de preparação (somente 30% que entram na iniciação a completam) e então outros três anos para “encaminhar” a Alma para a terceira dimensão.
Então, por mais três anos, os pais se dedicam completamente à criação do filho.
No final desse ciclo de três anos a criança se torna um adulto e se une à sociedade.
Ela normalmente estuda por cerca de trinta anos e então entra no exército.
Como você pode ver, a maioria dos pais tem cerca de sessenta anos de idade antes de serem capazes de começar o processo de preparação para ser pai.
Entretanto, visto que todos os pais dominaram a consciência multidimensional, normalmente eles vivem até pelo menos os trezentos anos de idade.
Alguns vivem até os quatrocentos.
Os últimos cem anos de suas vidas normalmente são passados ajudando outros se tornarem multidimensionais.
Uma vez multidimensional, a “morte” é apenas uma mudança de oitavas.
Claro, há outros que morrem en batalha, mas isso lhes dá um impulso para pelo menos a sexta dimensão.
Suas vidas são mais curtas, mas sua jornada para a sétima dimensão é mais fácil.
Em nosso mundo, todos os processos de individualização, ou vidas individuais como você diria, se originam na Superalma heptadimensional.
Nossos pais nos pedem para sairmos da Superalma quando somos “centelhas de luz”.
Então precisamos retornar à Superalma antes de podemos novamente assumir outra encarnação em Antares ou no mundo arcturiano ou Nave.
As realidades arcturianas e antarianas são ambas multidimensionais em natureza.
Ambos nos focamos em assistir as pessoas, planetas e sistemas estelares no acolhimento de sua essência multidimensional para ascender de volta ao EU Superalma.
Aqueles que acham esse processo de elevar sua vibração de volta à sétima dimensão muito difícil, normalmente encarnam em outros planetas e sistemas estelares.
Eles podem também escolher uma versão de realidade diferente para uma variação de experiência.
(Nota de Beverly: praticamente três meses se passaram antes de nossa comunicação seguinte. Não consigo me lembrar de por que eu fiquei afastada.
Em 1997 eu duvidei de mim e me perguntei se eu estava meio louca.)
01 de julho de 1997
“Querido Capitão Jaqual”, Beverly escreve em seu diário.
“Eu sou Beverly.
Não me conecto com você já faz um tempo, mas adoraria me conectar agora.
Estive sentindo você hoje enquanto estava fazendo exercícios.
Ouvi que você poderia me ajudar a ser uma guerreira.”
“Após ler sua última mensagem, eu percebo que você pode me assistir imensamente no meu processo de me tornar multidimensional.
Não creio que haja qualquer Templo na Terra para me ensinar essas coisas. Talvez você pudesse compartilhar comigo o que está aprendendo em sua experiência no templo.”
“Queridíssima Beverly”, Beverly canaliza a resposta de Jaqual.
“Com certeza posso assisti-la com a mestria de seus hábitos físicos e programação.
A capacidade de verdadeiramente ser multidimensional é o que permite você obter a mestria de suas questões e desafios tridimensionais.
Posso também assisti-la na elevação acima do seu medo.”
“Quando alguém é capaz de elevar sua vibração para uma dimensão acima de seu medo, ele começou seu treinamento de mestria. Isso é parte da razão por que meu povo escolheu ser guerreiro. Um guerreiro precisa aprender a enfrentar o medo dentro dele.
Assim que esse medo é confrontado e conquistado, então ele pode se elevar para seu eu vibracionalmente superior.”
~ LISA ~
As últimas palavras de Jaqual sobre um guerreiro enfrentar o medo dentro dele atingiu Lisa como um balde de água fria.
De repente Lisa percebeu que toda tristeza e irritação na verdade era medo.
Mas, o que ela tinha para temer?
Bem, começa com seu marido deixá-la por outra mulher, como seu pai deixou sua mãe por outra mulher.
Bem, isso era bem redundante e muito assustador.
Então, e seus filhos?
Seu marido ficaria com as crianças e ela estaria sozinha como sua mãe?
Ela teria que desesperadamente escrever cartas imaginárias para um homem em um planeta diferente em um sistema estelar diferente?
Falar sobre um relacionamento a longa distância!
E se seus filhos a abandonassem como ela abandonou sua mãe?
Não, esse claramente seria o pior cenário.
Mas, ela já falou com seus filhos desde que “fugiu de casa”?
Como ela pôde estar tão irritada ou triste ou talvez até assustada para tratar seus filhos dessa maneira?
Claro, ela recobrou seu juízo no meio da noite, então ela não podia ligar para ninguém.
O que estava errado com ela?
Como ela podia ser tão egoísta?
Como podia estar tão assustada?
Talvez esse Jaqual pudesse ajudá-la.
~ DIÁRIO DE BEVERLY ~
23 de julho de 1997
“Querido Jaqual”, Beverly escreve em seu diário, “Eu sou Beverly e retornei para saber mais com você. Senti seu chamado pelos dois últimos dias, mas o evitei porque estava com medo que fosse falar sobre meu enfrentamento do medo.
Eu sempre tive um problema com encarar meu medo.
Agora estou pronta para liberar totalmente esse ‘problema’ e viver na minha coragem”.
~ LISA ~
“Isso está ficando assustador”, Lisa comentou consigo mesma.
“Eu não vi o que mamãe escreveu em seguida, eu estava muito enrolada comigo mesma.
Como pode ser?
Como essas mensagens esquisitas podem parecer endereçadas a mim?
Será que estou alucinada? Não, não! Não entro nessa agora.
É apenas algum tipo de coincidência.
Só isso!”
Ela sussurrou enquanto continuava a ler o Diário.
~ DIÁRIO DE BEVERLY ~
“Querida Beverly”, Jaqual escreveu no diário, “fico feliz em saber que agora você está preparada para SER a guerreira que você sempre foi.
Você estava com medo porque foi assustada quando muito pequena e não foi capaz de comunicar esse medo para ninguém ou de pedir proteção e conforto.
Esse medo manteve um poder em seu inconsciente pela maior parte de sua vida.”
“Como agora você pode entender, tudo que aconteceu fazia parte de seu Plano Divino para despertar para a lembrança de seu EU Superior.
Se tivesse recebido o conforto de que precisava em seu mundo físico, você poderia não ter descido fundo em seu inconsciente e elevado o suficiente para o seu EU Superior para encontrar a proteção e o conforto de que precisava.”
“Agora nesses capítulos finais de sua aventura de assumir encarnações terrenas, você precisa limpar de seu inconsciente o medo desnecessário.
Nós dizemos ‘desnecessário’ porque nós não queremos que você apague todo o medo.

O medo em si não é seu inimigo.
O medo somente se torna seu inimigo quando as mensagens que ele lhe dá,
após o propósito ter sido cumprido, permanecem.”
~ LISA ~
“Agora teve outra mensagem direto para mim”, Lisa zombou.
“Talvez eu devesse ser uma menina grande e apenas ouvir ao que o papai Jaqual tem para dizer.”
Lisa estava pronta para se observar?
Não, ela evitou esse pensamento e retornou à leitura do Diário.
Tradução: Blog SINTESE http://blogsintese.blogspot.com.br
http://blogsintese.blogspot.com.br/2015/08/o-diario-parte-4-por-uma-com-muitos.html

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