segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

BIDI - PERGUNTAS/RESPOSTAS (2) Satsang Setembro de 2015 03/10/15

BIDI 
- PERGUNTAS/RESPOSTAS (2)
Satsang Setembro de 2015
03/10/15
Bem, Bidi está com vocês.
"Se você luta contra seus medos, eles se reforçarão, de uma maneira ou de outra".
http://semeadorestrelas.blogspot.com/2015/10/bidi-perguntas-e-respostas-1.html#more
Prossigamos.
Questão: basta estar consciente dos medos que nos atravessam, sem segui-los, para que eles desapareçam?
Eu diria que é uma preliminar, mas o reconhecimento dos medos, a identificação dos medos torna-os menos eficazes e menos intensos em seu ser.
Mas o ser é Amor.
Se há medo que atravessa, isso é uma incitação para viver o Amor, porque o medo desaparece no meio do ser e no coração do ser.
Estar consciente de seus medos, vê-los, pode ser útil, mas não basta.
Incline-se em seu coração, identifique seu coração,
viva seu coração, naquele momento, nenhum medo poderá atravessá-lo, nem da morte, nem de qualquer entidade que seja, nem de qualquer elemento de sua vivência nesse mundo.
Veja isso mais como um equilíbrio: de um lado,
o medo, do outro, o Amor.
Enquanto o medo for mais denso do que o Amor, mesmo se isso é visto, o medo atravessa você.
É preciso tornar mais denso o Amor, no sentido de mais presença ao Amor.
Do mesmo modo que os pensamentos passavam,
os medos passam, mas eles podem continuar a passar o tempo todo, mesmo se sejam menos incômodos, mesmo se haja uma forma de domesticação de seus medos.
Mas o único antídoto real e total para o medo é densificar o Amor.
O medo é, portanto, apenas o reflexo da insuficiência de densidade do Amor, tanto nesse saco como
na consciência.
Para nada serve procurar a origem ou as origens dele,
para nada serve negá-los, é útil localizá-los, mas isso não basta.
O medo, quando ele atravessa você, mostra, simplesmente, que ele é mais denso do que o Amor.
Quando o Amor torna-se mais denso do que o medo, mais presente, se você prefere, mais compacto, então, não há mais espaço para o medo.
Aquele que vive o Amor não pode viver o medo, nem ser atravessado pelo medo.
Ele pode estar sujeito às emoções do medo, de momento, mas, momento algum, ali estará submetido.
Ele não dependerá, de modo algum, de qualquer medo.
O Amor é, portanto, o antídoto do medo e, eu diria mesmo, seu oposto.
Aquele que vive o amor e que, no entanto, manifesta medos, faz apenas mostrar a ele mesmo que seu amor procede de uma causa emocional e, portanto, condicionada, e não de um Amor incondicionado que é,
realmente, liberado de toda noção de pessoa.
Enquanto há identificação à pessoa, os medos passarão,
vistos como tais ou não.
Mas vê-los como medos é, já, efetivamente, uma primeira etapa, mas não pare aí.
Se você luta contra seus medos, eles se reforçarão, de uma maneira ou de outra.
Procure, ao invés disso, nutrir e cultivar o Amor, de qualquer modo que seja, porque ele é o único antídoto para os medos que o atravessam,mesmo quando eles são identificados.
Não se embarace, aí, tampouco, com explicações,
justificações, mas aceite o princípio de que se medos atravessam você, é que o amor que é, no entanto,
vivido, não é livre.
Ele é, portanto, condicionado.
Mesmo isso basta para criar o medo, qualquer que seja o medo.
O Amor é definido como a ausência de medo, não como uma bravura ou uma coragem, mas, bem mais, o resultado direto da Graça do Amor.
Os medos, quaisquer que sejam que possam atravessar, independentemente de refletir um amor condicionado são, também, um encorajamento para descondicionar o amor, para não atribuí-lo a situações ou a seres, mas, bem mais, à força de vida e à única realidade da Vida e, portanto, da consciência, onde quer que ela esteja, aqui ou alhures.
O medo é ligado à pessoa em sua história passada ou em suas projeções futuras.
O Amor é independente da pessoa em suas memórias e suas feridas,assim como de suas projeções.
… Silêncio…
Prossigamos.
Questão: é importante, atualmente, comer alimentos sem glúten?
Isso é importante para esse corpo e para a consciência limitada; o Si e o Absoluto não se importam com isso.
Aliás, aqueles que estão instalados no Si têm necessidade apenas de muito pouco alimento, qualquer que seja esse alimento.
Mas é inegável que, enquanto você crê na conexão entre a Eternidade e o efêmero, mesmo em sua vida,
um interage no outro.
E, portanto, há aspectos limitantes à expansão da consciência que não concernem, de modo algum, ao Absoluto, mas que,
contudo, pode parecer aproximar-se dele.
Assim, portanto, o glúten pode ser um obstáculo, como outros alimentos, não à Liberação, que é adquirida, o que quer que vocês fumem, o que quer que comam, o que quer que absorvam, o que quer que pensem, mas tem um efeito deletério (prejudial, degradante) na própria expressão da consciência.
Mas o tóxico o mais violento não é da ordem alimentar.
O tóxico o mais violento é, primeiramente, a crença, no sentido amplo, e logo após vem o medo.
De algum modo, os poluentes químicos absorvidos chegam apenas em terceiro ou quarto lugar.
Mas nada de tudo isso pode afetar o que vocês são, em verdade, e afeta, simplesmente, o modo pelo qual vocês descobrem a verdade, mas não a impede de eclodir.
(partir a casca do ovo ao sair).
Os tóxicos bloqueiam a consciência, congelam-na, de algum modo, e impedem-na, de algum modo, de viver o fluxo da vida, mas tudo isso é apenas acessório.
Vocês sabem, pertinentemente, mesmo se não o vivam, mesmo se o tenham esquecido, que o mais importante é o Amor e que o Amor não pode ser contaminado por qualquer elemento que venha do efêmero, quer sejam os pensamentos que atravessam, quer seja a própria morte ou, ainda, o glúten ou qualquer outro veneno.
Lembrem-se de que aqui vocês são apenas uma reunião de moléculas que se reuniram, um dia, e que se dissolverão, um dia.
Será que vocês são isso?
Unicamente isso?
Só o limitado pode considerar que um veneno, qualquer que seja, possa limitar a manifestação da Eternidade.
Estar na vida, plenamente vivo, é não mais ser afetado, quer seja por sua própria doença, sua própria morte ou qualquer veneno que seja porque, mesmo se há sofrimento, isso pertence apenas ao efêmero.
A Eternidade não conhece qualquer sofrimento e não o conhecerá, jamais.
… Silêncio…
Questão: por que algumas pessoas que afirmam saber o que é o Absoluto e afirmam ver esse mundo tal como ele é, ou seja, uma ilusão,
desejam que esse mundo conclua-se, o mais rapidamente possível?
Continua... (em formatação)
Post. e Formatação Semeador de Estrelas
http://semeadorestrelas.blogspot.com
Tradução e Divulgação Célia G.
http://semeadorestrelas.blogspot.com/2015/10/bidi-perguntasrespostas-2.html

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