VÉU OITO
A ILUSÃO DO EU
Por Suzanne Lie PhD Postada em 16 de
dezembro de 2015
sexta-feira, 18 de dezembro de 2015
Deu certo.
Deu certo.
Pensei na Terra e então eu estava
nela.
Acordei na minha cama.
Mas agora despertar tem um novo
significado.
Quando venho aqui, sinto como se
despertei.
Apesar de que eu preciso estar
adormecida antes de vir aqui.
Então, parece com adormecer quando
vou embora daqui e preciso acordar antes de saber que retornei.
Eu me pergunto se tudo isso é menos
confuso quando se está na consciência “EU SOU”.
No “EU SOU”, minha querida, não há confusão,
somente iluminação.
Ah, Lady Astrea, estou
tão contente por vê-la novamente.
Sinto sua falta quando estou na
Terra.
Mas, minha querida, ela responde, eu não estou longe
quando você está na Terra.
Sempre que você me quiser, apenas
pense em mim e eu a ouvirei e viajarei por seu raio de pensamento para lhe
responder.
Mas agora venha, minha queria, é sua
hora de entrar no círculo.
Por que ela me traz para o círculo quando eu apenas
quero fazer uma pergunta?
Ah sim, eu lembro, as perguntas
meramente são uma forma de dúvida.
O círculo brilha ao me redor quando
as Senhoras se aproximam.
Eu aprendi que não mais duvido dessa
experiência.
Posso não entendê-la, mas não mais a
questiono.
Enquanto as Senhoras tiram o véu eu
ouço Lady Leto falando:
Querida, o fio que prende o véu de
ilusões é a emoção.
Conheça a emoção que você sente
agora.
Permita que ela se comunique com você
e lhe dê a informação que você precisa, então a libere para você poder
continuar com seu trabalho.
O véu que é erguido nesta noite é “A
Ilusão do Eu”.
Nessa ilusão, a importância pessoal é
uma fonte de recompensa e sucesso externos.
O “eu” não é igual ao “Eu”, pois muitos “eus” formam o “Eu” e muitos desses “eus” nem são de uma vida.
Entretanto, a humanidade tem posto
tanto esforço no estabelecimento do pequeno “eu” que os humanos começam a acreditar que isso é tudo que eles são.
Os humanos começam a acreditar que
eles são o corpo e que são regidos pelo ego.
Como bebê e criança pequena, sabe-se
que não há separação e que tudo na Terra é um.
Bebês e crianças pequenas “sabem” que um corpo contém sua essência e que eles realmente são muito mais do
que uma forma física.
Visto que o mundo em que elas nascem
ainda não está preparado para esse conceito, as crianças são ensinadas a se
tornar seu corpo, a focalizar toda atenção na forma física e a se tornar um “eu”.
Com a liberação desse véu, você começará a conhecer e entender todos os
desejos, metas, necessidades e recompensas desse “eu” pequeno.
Observe cada um deles através dos
olhos do “Eu” e libere todos eles como partículas de uma ilusão.
E agora o poderoso Hilarion fala:
Ser capaz de se tornar um com o Eu
Superior é uma tarefa vasta e espetacular.
Posso me lembrar de como sofri em
minhas vidas terrenas para realizar essa tarefa.
Meu ego era forte e se ressentia com
a morte dele.
Você, querida, tem se esforçado para
estabelecer um sentido do “eu” para que possa se relacionar melhor com o mundo
que sempre pareceu um planeta estranho para você.
Portanto, de fato pode ser difícil
desistir daquilo que você tentou tão arduamente descobrir.
Agora libere a ilusão de que este “eu” pequeno e solitário é todo você.
Ao invés, se entregue ao Eu Superior
que você sempre sentiu por perto.
Não tema as ramificações.
Eu conheço as razões para a
construção da ilusão do “eu” e necessariamente enquanto se aprende as lições
terrenas.
Entretanto, quando se muda para o
estágio de mestre, tem-se interiormente as respostas.
Libere esse pequeno papel com todas as emoções assustadoras e conflitos
terrenos dele.
Você não precisa mais sofrer para
aprender, pois agora você pode aprender através de ensinar.
Sinta a presença dos mestres em seu
veículo físico.
Observe como tudo que era “real” desaparece em um símbolo.
Conheça a Terra como ela
verdadeiramente é – uma sala de aula de evolução humana.
Junte agora seus diplomas e deixe as
carteiras escolares.
Suba no pódio e permita seu Eu
Superior habitar o veículo que você trabalhou tanto tempo para preparar.
Apesar de eu pouco entender o que Hilarion acabou de dizer, agora Apollo acrescenta:
Eu entendo como é uma tarefa difícil
para você compreender, e eu sei que exigirá toda a coragem que você possui.
Negar o sofrimento que lhe disse que
você estava viva é verdadeiramente encarar a morte.
Morra agora, querida.
Morra para as dificuldades, morra
para as restrições, morra para a crítica e morra para o amor humano.
Veja seus anjos de Ressurreição e
sinta sua objetividade divina, pois você está unida com seu Eu Superior.
Descarte cada emoção, pois a emoção
significa uma reação à sua vida tridimensional.
E então ouça, observe e entenda a
mensagem passada da terceira dimensão para seu Eu Superior.
Olhe para todas as Ilusões que mantêm
o “eu” no lamento e recompensa. Saber da morte do “eu” é sentir e estar na vida eterna.
Quando os mestres terminam de falar, minha mente está rodopiando.
Como eles podem saber tanto a meu
respeito pessoalmente?
Apesar de ainda não lembrar muito bem
minha vida terrena, tenho certeza de que não foi nada significante.
Como eles podem saber ou até se
importar com uma pequena pessoa como o meu “eu”?
Porque
você nos chamou.
Eu ouço a voz amorosa de Lady Astrea respondendo ao meu pensamento.
Agora percebo que de alguma forma
viajei para fora do círculo ou, talvez, ele me deixou.
Como você ouve meus pensamentos, Lady?
Finalmente faço a pergunta.
Querida,
a mim não importa qual voz você usa quando ouve somente ao seu coração.
Nós das dimensões superiores só
estamos preocupados com as questões da Terra que afetam o verdadeiro coração.
Todo o resto é meramente uma lição
passada e repassada.
As vidas e pensamentos do reino
humano somente nos importam quando os humanos chegam ao ponto de sua evolução
quando eles pedem pela intervenção divina a partir de seus corações e realmente
a aceitam.
Não é que não amemos todos da
humanidade, mas sim que eles são incapazes de aceitar nossa assistência.
Enquanto tiverem todos os seus
sentidos focalizados no mundo físico, eles são prisioneiros desse mesmo mundo
que eles acreditam que é tudo o que existe.
Eu mal pude ouvir as últimas palavras dela, pois sei que agora estou indo embora.
Ah, por favor, deixe-me lembrar do
que aprendi aqui.
Ah, por favor, ajude-me a estar
desperta na Terra...
http://blogsintese.blogspot.com.br/2015/12/veu-oito.html
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