sexta-feira, 24 de junho de 2016

O BEM E O MAL - S.R. - ABRIL DE 2016

O BEM E O MAL
S.R.
ABRIL DE 2016
QUARTA-FEIRA, 20 DE ABRIL DE 2016
Rendo Graças ao autor desta imagem
Eu os saúdo, irmãs e irmãos na encarnação.
Eu também, obviamente, conheci a encarnação, e minha última vida foi guiada pelo fato de dar-lhes, através de inumeráveis conferências, dados desconhecidos do que foi chamado o hermetismo cristão; mas pouco importa, hoje, isso.
Eu aceitei exprimir-me entre vocês, nestes tempos da Terra, não para transmitir ensinamentos ou histórias concernentes à Terra, mas para chamar sua atenção no que se joga, hoje, sobre seu posicionamento na vida.
Eu voltarei apenas a um elemento de minha última vida: eu passei meu tempo a desvendar, através de símbolos e da história, o combate incessante que se realizava entre o bem e o mal – eu deixei, mesmo, a minha vida.
Hoje, no que vocês vivem e no que têm a viver neste período, o bem e o mal, de algum modo, jamais foram tão aparentes e evidentes.
Eu venho tentar fazê-los apreender o que pode representar, hoje, a armadilha do bem e do mal.
Isso parte de uma constatação muito simples, constatação que é exacerbada hoje, trata-se, justamente, do bem e do mal.
Em sua sede de verdade, em sua vibração e em sua consciência, foram-lhes comunicados, durante todos esses anos, inúmeros elementos históricos e anteriores à era cristã, concernentes ao confinamento da Terra, a ruptura com a Verdade.
A busca do bem, a busca do Amor foi um objetivo espiritual fundamental, em todas as tradições, mas isso não lhes permitirá, jamais, superar a última camada do confinamento, o que significa dizer, como lhes foi longamente explicado em todos esses anos, que nem o bem nem o mal permitirão a vocês sair da ilusão desse mundo.
O bem não deve ser perseguido como um ideal ou como um modo de melhorar sua sorte ou esse mundo, mesmo estando bem consciente de que, nas circunstâncias até recentemente desse mundo, o mais importante, é claro, era o bem.
Ora, como vocês constatam, hoje, na Terra, quanto mais a Liberação cumpre sua obra, mais o que foi nomeado o mal parece mais intenso.
Há, portanto, uma forma de expansão do coração, que dá acesso ao belo, ao bem e ao Amor, que se acompanha, como vocês o veem, de maneira coletiva,
de coisas que aparecem na tela de sua consciência, cada vez mais fortes,
tanto no mal como no bem.
Lembrem-se de que eu perdi a vida porque, como alguns ensinamentos orientais dizem-nos, não se resolve o problema do mal lutando contra o mal, mas fazendo crescer o bem, e nenhum bem pode opor-se ao mal.
O bem cresce por si só, pondo fim ao mal.
Hoje, quando o conjunto do que lhes foi escondido – pelo processo vivo do Apocalipse – revela-se cada dia um pouco mais, pode ser muito tentador entrar na reação, na luta ou no combate contra o que os confinou, tanto em suas crenças como na história do mundo.
As estratégias aplicadas, até hoje, no plano de Liberação da Terra, é, certamente, o processo que deu, no conjunto de sistemas solares confinados, o máximo de resultados, e isso através da visão do que é bem e do que é mal, tanto em vocês como em seu exterior, mas, sobretudo, superando toda dualidade presente na superfície desse mundo, não lutando contra, não se opondo a ela, mas, bem mais, deixando crescer a Luz e o Amor.
Nesses tempos conturbados de Revelação, que se abriram a vocês neste ano,
concernentes a vocês, a título individual como de modo coletivo – e, talvez,
mais do que anteriormente – a Luz e sua Inteligência pede-lhes, pela ação de Graça e o estado de Graça, para deixar crescer a Luz.
Para isso há, talvez, que reconfigurar, se posso dizer, tanto suas concepções como suas percepções concernentes ao bem e ao mal.
O bem e o mal são a expressão inevitável de um mundo de terceira dimensão dissociada, e esse jogo, como vocês sabem, é sem fim, porque tudo a que vocês vão opor-se, mesmo na verdade de Cristo presente em vocês, vai reforçar-se nas reações habituais desse mundo, sobretudo, nesta fase específica.
Eu venho, portanto, convidá-los a não reproduzir, de qualquer forma, os erros passados, não, necessariamente, os seus, mas os erros passados da humanidade.
O bem não combate, jamais, o mal, caso contrário, ele reforça o mal, o bem se desvenda por si só, pelas condições específicas da Terra e de seu estado de ser nesse momento.
É claro, a Inteligência e a iluminação da Luz vão dar-lhes a ver, cada vez mais precisamente, tanto seus desvios como os desvios da sociedade e de cada irmão e irmã que possam, ainda, existir, adormecidos, despertos ou liberados.
Isso não é um combate, isso é, bem mais, uma rendição da fatuidade desse combate bem-mal que, em definitivo, apenas permitirá à dualidade, sempre,
manifestar-se.
Como lhes foi longamente ensinado pelo Arcanjo Anael, durante o ano das Núpcias Celestes, a Unidade não pode resultar da dualidade.
A Unidade pode ser vivida interiormente, mas não poderá, jamais, aparecer, inteiramente, como regra de vida, como regra social, como regra de experiência em um mundo nomeado dissociado, porque não há qualquer capacidade para ver além do jogo, mesmo na consciência a mais pura, e que vocês têm, certamente, a oportunidade, em sua vida, durante esses anos escoados, de constatar, por si mesmos, os resultados de tal luta, que fará apenas reforçar o mental, reforçar a agitação e afastá-los do silêncio de que acaba de falar-lhes Mestre RAM.
O bem não será, jamais, a oposição ao mal, mas o bem se impõe como evidência que faz crescer o bem; fazê-lo crescer não quer dizer agir em um sentido ou no outro, mas, bem mais, estar disponível para a Luz.
As circunstâncias do início do século XX são profundamente diferentes das experiências do início do século XXI, mesmo se o que é dado a ver pareça ser a imersão da humanidade na idade sombria, nomeada por nossos irmãos orientais o Kali Yuga.
O que vocês vivem são apenas as últimas convulsões da dualidade em agonia, tanto em vocês como em toda estrutura social, como em toda interação nesse mundo.
Cristo disse: «Deixe os mortos enterrarem os mortos e siga-me.».
Ele disse, também: «Vocês estão prontos a tudo perder?».
É o que vem perguntar-lhes a Luz, hoje.
Vocês aceitam o sacrifício – e, isso, no sentido o mais nobre e o mais elevado – de sua vida aqui embaixo, para sua vida eterna?
Aí está, de algum modo, o único combate que se vive atualmente.
Ele não está nas guerras e conflitos que vocês veem, mas ele se joga em vocês e nada mais pede do que sua rendição e seu sacrifício.
Quer vocês o nomeiem Cristo, a Luz ou a Fonte, ou pelo nome de um Arcanjo, nada muda.
Apenas quando vocês se deram, inteiramente, é que tudo lhes é dado.
Enquanto vocês contam o que dão, a Luz não pode ser inteira.
Os tempos atuais da Terra chamam-nos, certamente, a ver, por toda a parte, o que parece ser esse combate entre as forças arcaicas de predação residuais
 – existentes em cada um de nós, quando estamos encarnados – e o novo.
Esse novo, vocês sabem, foi nomeado o Desconhecido, porque corresponde a nada de similar ou de sobreponível com a vida nesse mundo.
Como vocês sabem, ou como o percebem, ou, talvez, vivam-no, o ego, a pessoa não pode, jamais, aceitar sua própria morte, porque haverá, sempre, de maneira condicionada na dualidade, o reflexo de sobrevivência, o reflexo de perpetuação da espécie com um sonho de melhoria, de um mundo melhor.
Eu suponho que vocês são extremamente numerosos e cada vez mais numerosos a ver a futilidade dessa diligência espiritual e sua utopia.
Não há outra saída que não o coração.
Todo conhecimento, mesmo o mais abrangente que seja, como lhes explicitou, aí também, longamente, o Arcanjo Jofiel, antes das Núpcias Celestes, encontra-se, hoje, caduco e, eu diria, mesmo, risível para aquele que vê claramente e que não está mais inscrito, portanto, em uma pessoa ou em uma história.
O mais difícil, para os irmãos e as irmãs que estão em uma diligência espiritual – que eu colocaria entre aspas – há muito tempo.
É-lhes dado, também, a viver momentos de Amor que nada pode explicar, nem em sua causalidade nem em sua finalidade.
É a espontaneidade da Graça que lhes é dada a viver, com diferentes amplitudes, em diferentes frequências, mas a chave está aí, não há outra; é a famosa Porta Estreita.
É, também, a vinda Daquele que virá como um ladrão na noite e que vocês vivem, para um número sempre maior de vocês, como seu desaparecimento ou seu Amor, que lhes cai por cima, independentemente de qualquer sujeito, de qualquer objeto e de qualquer causa.
Aí está a verdade, não há outra.
Tudo o que pode ser explicado, tudo o que pode ser compreendido, tudo o que pode ser sabido, tudo o que pode ser conhecido nada tem a ver com a Luz, se não é uma luz desviada, nomeada o princípio Luciferiano.
A missão do Arcanjo Miguel, que é, agora, concluída, foi de permitir à pureza do princípio Crístico emergir de vocês, que vem de vocês, que os despoja dos últimos véus, das últimas ilusões, das últimas crenças.
Na última batalha do Apocalipse, que se joga tanto em seu corpo como na superfície desse mundo – chamada, na Bíblia, a batalha de Megido ou «de todos contra todos» - vocês serão chamados pela Luz como pela sociedade,
como pelo que pode restar, em vocês, de resistências ou de bloqueios, a participar, de uma maneira ou de outra, desse conflito, que se desenrola, ainda uma vez, no interior de si mesmos, como é o caso no Face a Face, em sua fase final, como é o caso nas nações do mundo.
É nesse combate que inúmeros de vocês descobrirão a futilidade e a inutilidade, mesmo, desse combate.
Vocês não podem e não poderão, evidentemente, cada vez menos, superar esse combate.
O ganhar ou o perder, de fato, para nada serviria enquanto vocês não tenham se encontrado no Coração do Coração em sua eternidade.
E, ao encontrar-se no silêncio interior, na espontaneidade, na humildade, na simplicidade, na Nova Eucaristia, aparecer-lhes-á, claramente, a futilidade, a inutilidade e, eu diria mesmo, o lado destruidor desses combates para o bem,
ou para o mal, que são apenas dois lados de uma mesma moeda chamada ilusão.
As circunstâncias da Luz na superfície desse mundo, em plena revelação, vão induzir, de maneira brutal em vocês, a atualização do que resta a iluminar.
Guardem presente no espírito que vocês não podem lutar contra si mesmos, ou seja, contra qualquer de seus irmãos e irmãs, mesmo em um comportamento que vocês poderiam qualificar de mais oposto à Luz, ou de mais abjeto, vocês podem apenas englobá-lo, apenas amá-lo.
Esse é o único modo verídico de ser o bem sem pensar no mal, porque todo mal – visto – apenas pode estar presente em vocês porque ele é visto no exterior.
As forças de confinamento do princípio Luciferiano abusaram, amplamente,
desse jogo de papéis.
Ele já lhes aparece, para muitos de vocês, no interior de si mesmos, entre seus pensamentos contraditórios, seus comportamentos, por vezes, opostos, nas dúvidas, nas raivas ou nos medos que possam, ainda, inscrever-se e manifestar-se.
Mas eles se inscreverão, de maneira indelével, no coletivo da humanidade; vocês sabem, o bem amado João – ou Sri Aurobindo – falou-lhes, longamente,
do Choque da humanidade.
Eu remeto isso em sua consciência à ordem do dia, porque onde quer que vocês estejam é o que se joga por toda a parte ao seu redor como por toda a parte em vocês.
Esse último combate de todos contra todos, a batalha de Gogue e Magogue, é apenas uma ilusão a mais na qual só sua benevolência e a Luz emanada de seu coração, aquela que você tem recebido do alto, de baixo, de toda parte durante esses anos, vai tornar-se maior e ocupar, eu diria, a consciência coletiva da humanidade.
Paralelamente a isso, a Luz, no mais alto dos céus, desceu até vocês.
Vocês terão, portanto, a faculdade de viver os dois arquétipos dos mundos confinados, do bem e do mal: o princípio Crístico ou Micaélico e o princípio que eu nomeei Luciferiano ou Arimaniano.
Compreenda, efetivamente, que a cena de teatro está, antes de tudo, em vocês, antes de ser manifestada, coletivamente, por toda a parte.
Retenham, simplesmente, que qualquer que seja sua história e qualquer que seja a história do confinamento desse mundo, é um tempo no qual o perdão e o Amor é a única arma verdadeira e no qual todo o resto representa apenas sucedâneos de Liberdade e de lutas estéreis que mantêm – ou tentarão manter – um confinamento, o que, vocês sabem, é impossível ao nível coletivo.
Inúmeros marcadores foram-lhes comunicados, quer seja através de vibrações,
quer seja através de discursos ou de experiências; apoiem-se neles, para atravessar o que cada um de vocês tem a atravessar.
Não se esqueçam de que o princípio Luciferiano – que nada mais tem a ver com o Arcanjo Lúcifer, mas o nome permaneceu – Arimaniano (o que eu prefiro, de longe), são forças de fossilização da vida que visam confinar a consciência no que eu nomeei, em meu tempo, a besta binária, ou seja, a informática, para transferir a consciência impressa em um corpo biológico a um corpo eletrônico.
Essa é a finalidade do mal, tal como ele se crê existente, tanto em vocês como por toda a parte.
É esse combate que se desenrola, mesmo sem seu conhecimento, e retenham que a chave é seu coração, não se opondo, não lutando, mas no sacrifício sagrado de todos os efêmeros da Terra.
É um momento no qual, parafraseando Cristo, eu posso dizer:
«Busquem o Reino dos Céus que está dentro de si, porque vocês estão nesse mundo, mas não são desse mundo» e, aliás, vocês não são de qualquer mundo, porque além do que foi nomeado de suas origens estelares e de suas linhagens, há o Único e, além do Um, há o Zero ou o Absoluto.
Guardem presente no espírito que alguns arquétipos em fase de agonia sobre a Terra conhecem, perfeitamente, o jogo, seus prós e seus contras, para mantê-los nos jogos diversos e variados.
O Coração do Coração não tem necessidade de qualquer jogo nem de qualquer experiência, porque é a plenitude dele mesmo e a totalidade das experiências dele mesmo, o que não os priva de qualquer experiência na qual ela esteja situada, em qualquer Morada do Pai que seja.
O que eu vim exprimir hoje é para não deixá-los abusar ou desviar – pelas circunstâncias de sua pessoa, de sua vida ou desse mundo – do que vocês são em verdade.
O que vocês são, em verdade, vocês sabem –vocês o tenham, talvez, vivido – não pode ser referenciado a qualquer história, outra que não a uma lógica primária e binária bem-mal, zero-um ou dualidade.
Quaisquer que sejam suas experiências interiores deste período, quer ele lhes pareça progredir ou regredir, lembrem-se de que não há necessidade de qualquer progressão nem de qualquer regressão, que há apenas a ser o que vocês são, na humildade, na simplicidade, em muitos conceitos e palavras que lhes foram dados durante esses anos e, mais especificamente, durante esses meses escoados.
Esse é, portanto, um convite, além do alerta, para respeitar o que vocês são,
no Coração do Coração.
Quaisquer que sejam as experiências que lhes foram dadas a viver na Luz ou na materialidade, elas tiveram, todas, sua utilidade para levá-los a esse ponto preciso dessa história falsificada.
E além de toda aparência, como além de todo sofrimento há apenas uma verdade, e ela não depende de ninguém – nem de história, nem de Arcanjos, nem de nós, Anciões, nem de Estrelas – porque vocês entram na fase final da relação, que é a relação entre você e você, você, no que você crê, no que você aparece, e você, no que você é, além de toda forma e de toda história.
Lembre-se disso nos momentos difíceis, tanto os seus como aqueles da Terra,
porque, de fato, nada há de difícil além das aparências, e apenas o que pode restar de adesão a essas aparências pode provocar sofrimentos e resistências.
Eu posso apenas confirmar que o coração é de uma simplicidade infantil, que não tem necessidade de ser revestido de qualquer conhecimento ou de qualquer experiência, hoje, mais do que nunca, não mais na escala de alguns seres realizados, mas na escala de cada um.
Minhas palavras param agora.
Embora alguns de vocês tenham, talvez, me reconhecido, isso não tem importância alguma, porque o único reconhecimento verdadeiro é aquele do coração e todos os outros são ligados apenas a histórias pontuais.
Assim, aqui como alhures, vocês que estão lendo ou escutando o que eu disse,
eu os saúdo, no silêncio interior e na beleza que vocês são.
Eu lhes agradeço por sua atenção e por sua presença.
… Silêncio…
Eu terminarei por essas algumas palavras: é claro, como humanos encarnados, vocês têm necessidade de nomear; então, eu me nomearei, se quiserem, por essas duas letras: SR, se devo voltar para vocês, deste modo ou de qualquer outro modo.
Não fiquem prisioneiros de títulos ou de nomes passados que nós usamos, uns e os outros.
Eu lhes aporto as minhas bênçãos.
… Silêncio…
Até logo.
CADERNOS DE ABRIL DE 2016 CRÔNICAS DA ASCENSÃO
Crônicas dos Melquisedeques – O Masculino Sagrado
Mensagem de S.R. Abril de 2016
Agradecimento especial:
Traduzido para o Português por Célia G.
http://amorporgaia.blogspot.com.br/2016/04/o-bem-e-o-mal-sr-abril-de-2016.html

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