quinta-feira, 30 de junho de 2016
Importante caso de abdução envolvendo o jovem Jocelino de Matos e seu irmão, no bairro Jardim Alvorada, em Maringá (PR), em 13 de abril de 1979.
Por Jackson Luiz Camargo
Numa noite de sexta feira 13, em abril de 1979 (semana santa),
aconteceu uma das mais intrigantes abduções da história da Ufologia.
O caso se deu no Jardim Alvorada, um populoso
bairro na cidade de Maringá (PR).
O jovem eletricista Jocelino Mattos (que na época tinha 21 anos) estava
acompanhado de seu irmão mais novo, Roberto Carlos, de 13 anos, quando foi
surpreendido, por um objeto intensamente iluminado. Jocelino, então, foi
levado para o UFO, enquanto seu irmão ficou inconsciente, caído
sobre a grama.
O incidente durou aproximadamente das 23hrs à
1:30hrs da manhã.
Tudo começou quando o contatado e seu irmão
estavam indo para a casa de suas irmãs assistirem m programa religioso na TV e
decidiram voltar, pois já era muito tarde.
Jocelino contou que percebeu o UFO no caminho: "meu irmão chamou minha atenção para uma
estrela esquisita.
Ele estava
perturbado com a presença daquilo no céu e eu disse a ele que era apenas uma
estrela e por isso não precisava ter medo.
Mas eu senti que
aquilo nos seguia enquanto andávamos (e acho que nos seguiu por uns 100 m) e comecei a ficar assustado também.
Jocelino continua o
relato:"
Quando chegamos na esquina onde tomaríamos o
caminho direto para casa, sentimos uma estranha sensação.
Meu sangue começou a correr mais rapidamente em
minhas veias e comecei a me sentir nervoso.
Eu não sei porque, mas começamos a correr em direção
à uma árvore num campo próximo, saindo completamente da nossa rota.
Eu não queria ir naquela direção, mas algo fez
com eu e meu irmão fossemos pra lá.
Era difícil andar sobre aquela terra arada, que
já estava preparada para o plantio.
"Quando nós
estávamos embaixo da árvore, fomos jogados ao chão por uma força desconhecida.
O objeto voador
estava a uns 15 m de nós, pairando a aproximadamente 3m do solo.
Ele estava flutuando
silenciosamente no ar e isso é tudo o que eu posso me lembrar, exceto o fato
que ouvi uma voz me dizendo algo como '...a missão não está terminada, nós voltaremos'
Não sei como ouvi
essa voz, mas parecia um sonho".
Algum tempo depois, eles se levantaram e
começaram a andar com com dificuldade.
Não conseguiram andar sozinhos e foi preciso
que apoiassem um no outro para fazer o resto do caminho de volta.
Eles levaram um bom tempo para encontrar a
casa.
Parecia estar muito longe queriam chegar logo,
pois estavam sujos de terra e sentindo uma estranha fome. Jocelino disse que nunca havia se sentido assim antes, suas pernas
estavam fracas e tremendo muito.
Ao chegar em casa, os irmãos eram esperados
pela família, que já estava preocupada:
"Minha mãe e
meus outros irmãos correram até mim e Roberto, nos ajudando.
Explicamos tudo o
que aconteceu.
Inicialmente, eles
duvidaram, mas depois eu os levei lá fora e mostrei a tal estrela, que ainda
era visível no céu.
Observamos a luz que
continuava pairando silenciosamente sobre algumsa árvores e continuei a
explicar o que tinha ocorrido".
Isso foi tudo que Jocelino conseguiu se
lembrar conscientemente de seu contato.
Várias outras pessoas haviam avistado objetos
estranhos em Maringá na mesma época e isso chegou ao conhecimento de
autoridades e pesquisadores. O fato chamou a atenção de A. J. Gevaerd, que morava na cidade e era membro do OPETOVNI, um extinto grupo de pesquisas ufológicas.
Gevaerd procurou Jocelino e investigou
o caso.
Após várias entrevistas, conseguiu levar o
contatado e seu irmão para uma sessão de hipnose com o doutor Osvaldo Alves, com a esperança de que os dois conseguissem se lembrar o
que teria acontecido durante o tempo em que ficaram inconscientes.
Todas as hipnoses foram gravadas em mais de 30
horas de fitas e suas transcrições ultrapassam 200 páginas.
Nas partes mais importantes do material
compilado das regressões, Jocelino revela:
"Quando
chegamos embaixo da árvores, ficamos caídos no chão por uns dois minutos até
que alguém me levantou.
Nós estávamos
flutuando...
Eu fiquei assustado
depois de ver algo tão inacreditável... uma porta foi aberta... entrei e havia
dois homens lá dentro".
Em busca da memória perdida do contato: um
processo que pode definir se uma pessoa sofreu ou não uma abdução
Jocelino continua:
"Um deles veio
e me observou.
Pegou um objeto que
eu não sei o que é, e colocou-o no meu braço esquerdo. Fez um sinal para que
fosse mais para dentro da nave.
Andamos um pouco e
chegamos a uma sala cheia de computadores.
Havia um tipo de
mostrador em uma mesa, que tinha luzes diferentes que eu não sei explicar.
Depois disso,
levou-me para um sala cheia de coisas que pareciam motores,
eu nunca tinha visto
nada parecido antes.
Os tais motores não
estavam quentes e nem faziam barulho".
O extraterrestre levou o contatado para
conhecer toda a nave, passando também por uma sala onde havia pinturas
semelhantes à fotografias.
As imagens eram fixas na parede, num tipo de
tela de vídeo.
Porém, a parte mais marcante da visita de Jocelino àquela nave foi quando chegou a uma sala com equipamentos
parecidos com instrumentos hospitalares, onde foi submetido a intensivos exames
fisiológicos e psicológicos:
"Era uma sala
médica.
Eles pediram que eu
me deitasse e me examinaram com variados instrumentos.
Tiraram amostras de
meu sangue, cabelos e demais tecidos.
Depois de um longo
exame, extraíram meu semem, foi uma quantidade pequena.
Eles fizeram essa
extração com um instrumento de sucção, colocando material numa espécie de
pacotinho plástico.
Depois disso,
fizeram-me sentar numa espécie de mesa, colocaram uns instrumentos em minha
cabeça e começaram a falar entre si numa linguagem que eu não entendia.
Depois - e isso me
assustou muito -, depois de alguns minutos, uma mulher chegou na sala...
Ela me tocou,
acariciou e excitou...
Nós começamos a
fazer amor... e quando paramos ela disse a seguinte frase: 'A
semente viverá'.
Eu não entendi...
Ela saiu da sala e
os outros seres continuaram a conversar.
Telepaticamente,
eles me disseram que vinham em paz, que seu objetivo era estudar e entender a
Terra.
Falaram sobre a
vida, sobre conflitos, guerras, de forma que eu realmente vi que eram seres de
paz... amigos".
Jocelino conseguiu , através de telepatia, conversar
extensivamente com os extraterrestres, recebendo diversas informações.
Teve uma longa conversa com eles sobre sistemas
solares, planetas e galáxias, além de saber sobre as intenções alienígenas na
Terra.
Por fim, o contatado
foi avisado de que precisava voltar:
"Eles disseram
que era hora de partir e me pegaram pelo braço voltando pelo mesmo caminho que
usamos para entrar na nave.
Saltaram no chão
comigo, deitaram-me exatamente no mesmo lugar onde eu estava antes e voltaram
flutuando.
Eu senti meu corpo
paralisado, totalmente imóvel.
Então, recobrei meus
sentidos, deitado ali, embaixo da árvore".
Há muitas evidências, neste caso, de que as
abduções não acontecem por acaso.
Alguns ufonautas dizem, em suas mensagens, que
existem seres extraterrestres vivendo em missões na Terra em diversos outros
planetas.
Os contatados geralmente não sabem de suas
origens alienígenas ou contatos anteriores com seres extraplanetários.
Há algumas indicações de que Jocelino é um destes humanos, programado para viver nesta Terra e
neste tempo.
As sessões revelaram informações sobre a
história dos ETs que abduziram o jovem de Maringá, suas incursões na
sociedade terrestre relacionadas ao nosso passado e até mesmo ao futuro.
Jocelino, como muitos outros, foi preparado para este
tipo de experiência muito antes do seu nascimento (hoje sabe-se que a mãe de Jocelino teve seu primeiro contato
ufológico aos nove anos de idade teve continuidade com mais cinco ou seis
visitas dos mesmos seres, além de ter conhecido o planeta de onde eles vieram).
Jocelino, por sua vez, teve o primeiro contato aos sete
anos, em um campo. Tal como revelaram as suas sessões hipnóticas, ele estaria
incluído em um programa de contatos extendido à varios membros da família.
Houve um grande número de confirmações de
atividades ufológicas envolvendo a família, como tempo, locais, etc.
Há também várias fotografias dos UFOs que apareceram em Maringá.
Trecho da primeira sessão hipnótica de Jocelino
Mattos
Hipnólogo - Em que lugar da nave você está agora?
Jocelino - Estou em algo
parecido com uma cadeira de dentista, muito moderna, sofisticada e mecanizada.
A temperatura no ambiente é normal.
Tem um aparelho na minha cabeça.
Hipnólogo - Como eles colocam os equipamentos na sua cabeça?
Jocelino - É parecido
com um capacete.
Sinceramente, não vejo muito bem.
Sei que estou consciente todo o tempo, mas vejo
somente que o capacete é móvel.
Hipnólogo - Com quem você conversa na nave?
Jocelino - Converso somente com a
mulher.
Porém os outros ETs falavam comigo
antes dela chegar.
Ela entrou por uma porta e sentou ao meu lado.
Começa a me fazer... começa a me acariciar
amavelmente...
Passa a mãe no meu rosto, cabelo, peito, por
todo meu corpo.
Hipnólogo - Você fica excitado?
Jocelino - Sim. Agora
ela abre uma parte da roupa, uma espécie de zíper.
Não posso ver nada direito... estou encima
dela.
Fazemos sexo.
Hipnólogo - Que tipo de sensação ela demonstra?
Jocelino - Ela não
demonstra nada, nenhuma sensação.
Tem um prazer gelado...
Diz poucas palavras, apenas que é uma mulher
viajante, mas não especifica que tipo de pessoa é.
Hipnólogo - Como se comunicam?
Jocelino - Conversamos
por pensamento.
Ela não precisa mexer os lábios para conversar.
Hipnólogo - E como é essa mulher?
Jocelino - Ela usa um
macacão preto.
Seus cabelos são longos, negros e caem sobre os
ombros
Ela não permite que veja todo seu corpo,
permanece vestida todo o tempo.
É uma moça alta, de mais ou menos 1,75m de
altura (mais alta que eu), seus olhos são negros, tem sobrancelhas e sua pele é
morena, mais escura que a dos homens que estão na nave.
Hipnólogo - Tem outras características?
Jocelino - O nariz e os
olhos são iguais aos nossos, tinha lábios médios e não vejo se há dentes.
Tem orelhas comuns.
É uma moça muito bonita em relação às
terráqueas.
Não usa nenhuma jóia, sua roupa é fechada até o
pescoço, não consegui saber se tinha seios ou não.
Ela não permite que eu veja ou toque.
Hipnólogo - O que vocês conversam?
Jocelino - Ela me diz
que talvez a semente cresça.
Nós conversamos sobre a Terra, sobre a maneira
neurótica que as pessoas vivem.
Ela diz que a vida aqui é cheia de conflitos,
guerras e fome, de forma que ninguém se preocupa com os efeitos de tudo isso.
Diz também que ela e todos os outros na nave
são amigos, que vieram numa missão para nos julgar ou algo parecido...
Agora ela se retirou pela mesma porta que
entrou.
Hipnólogo - Fale mais
sobre essa missão.
Eles vieram para nos julgar?
Jocelino - Eles teriam
que observar nosso comportamento, ver a nossa ética e esse foi um dos motivos
pelo qual me raptaram.
Eles dizem vir de um lugar muito longe, entre
as estrelas.
Hipnólogo - Como você sai da nave?
Jocelino - Flutuando,
levam-me até o lugar onde o meu irmão está deitado.
A nave está a uma distância de mais ou menos
800m da árvore, a 5m do solo. Vou para junto de meu irmão e não vejo mais os
ocupantes do UFO.
Hipnólogo - E o que faz ao encontrar seu irmão?
Jocelino - Tento ir para
casa.
Estamos muito desgastados, precisamos nos
apoiar para levantar.
Eu me sinto muito mal neste momento.
Lembro que no caminho para casa, vi três luzes
passando como um flash no céu.
Conclusões
Um importante aspecto do contato de Jocelino Mattos e seu irmão Roberto Carlos é que eles
manifestam algo menos comum: uma escrita espontânea em
linguagem extraterrena, ou seja, uma espécie de psicografia.
Contudo, essa linguagem não é compreendida
pelos contatados, mas eles esperam ainda compreendê-la no futuro.
Esse fenômeno iniciou em 1981,
quando Jocelino começou a escrever utilizando estranhas simbologias.
De acordo com a esposa de Jocelino, Marilena, essas manifestações começaram quando, certa vez, eles
estavam sentados na mesa e o contatado sentiu uma incontrolável vontade de
escrever. Imediatamente, pegou caneta e papel e iniciou, fazendo uma série de
símbolos indecifráveis, escritos de forma irregular.
No entanto, esse fato se tornou mais
significativo quando soube-se que estava relacionado à mãe de Jocelino, dona Maria Rosa.
O contatado não deu valor a esses escritos, que
são muitos.
Pare ele, ninguém irá saber o que eles querem
dizer.
Mas dona Maria Rosa pensa o o
contrário, pois para ela essas mensagens são muito importantes.
Vale ressaltar que a mãe do contatado também
recebia esse tipo de mensagem dos extraterrestres desde o seu primeiro contato,
aos nove anos de idade.
Atualmente, os pesquisadores suspeitam que os
contatos continuam acontecendo com outros membros da família.
Planta urbana no município de Maringá, na
década de 1980.
Na parte inferior temos a indicação do local
onde um UFO foi fotogrado na época.
Na parte superior, temos a indicação do local onde se ocorreu a abdução
Página com os caracteres estranhos psicografados por Jocelino de Mattos
tempos depois de sua experiência.
Livro escrito por A. J. Gevaerd e Wendelle Stevens abordando o caso Jardim Alvorada.
http://ufos-wilson.blogspot.com.br/2016/06/abducao-em-maringa-pr.html
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