04/09/16
"Não há, em Maria, nem origem reptiliana nem
linhagem reptiliana".
"O Espírito está além da origem
ou das linhagens ditas estelares".
O Impessoal e povos da natureza.
http://semeadorestrelas.blogspot.com/2016/08/o-impessoal-parte-1.html#more
Julho de 2016l
Traduzido em 13 /8/ 2016
PERGUNTAS/RESPOSTAS
Novamente, em comunhão e em união,
vamos, juntos, questionar e responder.
Instalemo-nos algumas respirações
nessa união, antes de escutar cada um de você questionar.
... Silêncio...
Escutemos a questão.
1 - Questão: alguns, entre as Estrelas e os Anciões,
tinham uma origem reptiliana ou Draco?
O que é para Maria em relação a isso?
Assim como lhes foi explicitado, a
origem estelar pode ser inumerável.
obviamente, origens nomeadas reptilianas.
Algumas delas jamais foram falsificadas, outras, fizeram parte da falsificação.
Não existe melhor redenção do que a
capacidade de modificar, através de sua origem reptiliana ou Draco, restabelecer a verdade.
Assim, portanto, no que concerne,
tanto às Estrelas como aos Anciões que,
eu os lembro, estiveram, todos,
encarnados nessa Terra, alguns deles têm,
obviamente, uma origem reptiliana.
Em caso algum a origem reptiliana assinala qualquer erro.
Simplesmente, para esses irmãos e
essas irmãs humanos que tomaram encarnação e, hoje, são o que foram nomeadas Estrelas ou Anciões, existe,
para alguns deles, efetivamente, uma
origem reptiliana.
Isso não incomoda, em nada, a
capacidade de Liberação, de Realização ou de abertura do coração.
Os Dracos ou reptilianos, eu os lembro, permaneceram, de algum modo,
presos na armadilha, em uma dimensão
intermediária, que não permite, a priori, a manifestação da consciência, mas,
desse posicionamento nomeado de quarta dimensão, há possibilidade de interação
e de falsificação.
O que não é o caso, a partir do
instante em que um Ancião ou uma Estrela,
ou qualquer outra personagem dita
mística que tenha frequentado esse mundo tenha se revelado na humanidade, em
uma missão específica ligada à espiritualidade, de uma maneira ou de outra.
No que concerne a Maria, a origem de Maria –estelar– é-lhes conhecida:
trata-se de Sírius.
Não há, em Maria, nem origem
reptiliana nem linhagem reptiliana.
Houve, em contrapartida, no que foi
nomeada a história dessa Terra e de seu confinamento, uma mistura genética
entre as linhagens de Sírius
e as linhagens da Ursa Maior.
Isso os remete à História, ao passado
muito antigo da Terra, que não lhes é,
hoje, de qualquer utilidade para
realizar o que vocês são, em verdade, que não depende nem de uma origem nem de
uma linhagem ao nível do Espírito.
A origem estelar dá uma coloração,
mas não implica, necessariamente, a própria noção de falsificação.
No máximo, pode-se observar, nessas
irmãs e irmãos humanos, Estrelas ou Anciões, alguns comportamentos passados marcados, ao invés disso, eu diria,
pelo rigor, por um comportamento ligado à busca da perfeição, mas concernente à
personalidade ou à alma, mas, em caso algum, ao Espírito.
O Espírito está além da origem ou das
linhagens ditas estelares.
Não há, portanto, qualquer
especificidade, entre os Anciões e as Estrelas,
mesmo se eles sejam portadores de uma
origem estelar nomeada Draco.
... Silêncio...
A origem estelar –e, também, em uma
menor medida, ligada aos Annunakis– responde, diretamente, a certo modo de
funcionamento no qual não está presente, necessariamente, nem obrigatoriamente,
o que foi nomeada a predação Arcôntica.
Contudo, na alma, quando ela estava
presente, nos tempos remotos dessa Terra, correspondem ao que vocês nomeiam o
período compreendido entre a Idade Média e o
Renascimento, puderam existir irmãos Anciões ou
irmãs Estrelas que estavam em ressonância com essa origem draconiana, mas que não implicaram qualquer falsificação e, bem
ao contrário, ao invés disso, uma redenção geral para aqueles de vocês, irmãos
e irmãs humanos encarnados, que têm essa origem ou uma linhagem de tipo reptiliana.
Inúmeros de seus cientistas, hoje,
consideram que o fator sanguíneo nomeado Rhesus assinala a presença, em seu DNA – concernente, eu os lembro, à alma ou
à personalidade e, em caso algum, ao Espírito–, de uma codificação ligada a esse
modo de funcionamento nomeado draconiano ou reptiliano, sem ser ligado à
predação.
Eu os lembro de que a função
arquetípica dessa origem estelar era, no início, e antes da falsificação da Terra, ligada a funções ditas de administração e de regulação, mas, em caso
algum, a um princípio de predação ou de confinamento.
... Silêncio...
Escutemos a questão.
2 - Questão você pode definir o coração em relação ao Espírito?
O coração, quer ele seja órgão ou
função energética, é ligado, é religado,
mais exatamente, à alma e ao
Espírito.
O coração é o receptáculo primeiro da
alma e do Espírito nomeado, assim como vocês talvez saibam, as Portas AL e as Portas Unidade, em
ressonância com o que foi nomeado o chacra da alma e o chacra do Espírito.
O coração é Amor.
Ele veicula, quando ela está
presente, a vontade da alma.
Quando a alma está dissolvida, o
coração manifesta o Espírito nomeado,
também, o Espírito do Sol e o Coro dos Anjos, ou o
Princípio, se preferem,
KI-RIS-TI.
O coração é, portanto, o
receptáculo, ele é, também, o lugar no qual se
situa o
Coração do Coração, chamado, de outro modo, o tetrakihexahedro, o diamante de vinte e quatro facetas, que representa toda consciência em
manifestação, em qualquer dimensão que seja.
O princípio de falsificação consistiu,
ao nível do coração, em desembaraçar ou despojar o
coração das influências da alma voltada para o Espírito, e fazer com que essa
alma voltasse-se
para a matéria e a materialidade, afundando, a cada ciclo, um pouco mais, aqueles que estavam presos na
ilusão Arcôntica, a cortar-se,
cada vez mais, não,
unicamente da alma, mas, também, do
Espírito.
Há mais de uma geração dessa Terra, a
descida do Espírito Santo ou da Irradiação azul que vem de Sírius permitiu reorientar a alma, nos mecanismos de báscula e de reversão, para efusioná-la, de algum
modo, da potência do Espírito.
A alma tem, contudo, a liberdade
total de prosseguir seu caminho na matéria, mas revivificada pelo Espírito, novamente, há mais de uma geração e, sobretudo, a partir
da realização das Núpcias Celestes, durante seu ano de 2009.
O coração é o receptáculo, ele é,
também, o veículo multidimensional que confere uma forma precisa, segundo
a dimensão de manifestação de uma determinada consciência.
O coração é, portanto, um
Templo, ele é, portanto, o lugar no qual se
realiza a alquimia da alma e do Espírito, no que é nomeada uma identidade ou
uma pessoa.
Contudo, devido, mesmo, ao princípio
de confinamento, houve ruptura do Espírito no coração.
A reativação do Espírito no coração
deu nascimento ao que foi nomeada a Coroa radiante do Coração, assim
como o Coração Ascensional, que religa a coroa radiante do coração e as duas
coroas da cabeça, por intermédio da Lemniscata sagrada que
permite, quando o Espírito é novamente contatado, e revivifica, então, a alma, e arrasta-a à sua última reversão e sua dissolução, o
que dá a viver, naquele momento, a Liberação e o Princípio
Crístico na vibração ligada à consciência,
que confina na Infinita Presença.
O retorno ao Espírito necessita,
vocês sabem, da consumação da alma pelo Fogo do Espírito, o que dá nascimento, naquele momento, não mais ao Fogo Vibral, mas ao Fogo Ígneo, tal como foi desenvolvido anteriormente, há um mês.
O coração é, portanto, um ponto de
emergência, um ponto de realiança e o ponto central do equilíbrio do Amor, em
toda forma de manifestação, em qualquer dimensão que seja.
... Silêncio...
Questionemos.
3 - Questão: foi-nos
esclarecido que, quando os pontos AL e Unidade começam a fugir, é o sinal da
Liberação próxima.
Esse processo é, já, encadeado para toda
a humanidade, e como percebê-lo?
Bem amado, quer isso seja percebido
ou não, é a verdade coletiva.
A Liberação, como eu o disse
na resposta anterior, corresponde à alma revivificada pelo Espírito, que se
dissolve ou não, mas o Espírito, naquele momento, é contatado novamente.
Esse Espírito encontra sua
ressonância no chacra nomeado do Espírito ou,
ainda, se preferem, Gota
Branca, assim nomeada junto aos povos
indo-tibetanos.
Assim, portanto, a ressonância da porta AL, percebida ou não, mas verificável
pela energética, no sentido humano, permite constatar que cada irmão e
irmã humano em encarnação, hoje, qualquer que seja sua evolução ou, se
preferem, sua atribuição vibral, apresenta a mesma ativação desses dois chacras
ou dessas duas Portas, conjuntas há pouco tempo, à ativação das Portas Profundeza e
Precisão, simétricas, ao nível das dobras da
virilha, do que se desenrola ao nível das Portas
AL e Unidade, acima dos seios.
A alquimia realizada, entre AL e Unidade de um lado, e entre Profundeza e Precisão do outro lado,
cria a encarnação do Espírito no mais profundo da matéria, ou seja, ao nível
celular, o que permite compreender, mesmo se isso não seja vivido, a vaidade da
materialidade cortada do Espírito.
Assim, portanto, é um fato real, concernente
ao coletivo da humanidade,
que a vibração do Espírito, quer ela
seja percebida localmente, ao nível da Porta Unidade,
quer seja vibrada ao nível da Coroa radiante, ou que não tenha qualquer percepção, nada muda na realidade do processo de
Liberação
da Terra e da Ascensão de alguns de
vocês.
Esse processo foi encadeado a partir
da atribuição vibral realizada, e amplificou-se até conduzir à ligação do
Espírito com a matéria, mesmo na falsificação, quer vocês tenham a percepção disso ou não.
Isso se traduz, é claro, de
diferentes modos: pela Liberdade, do Liberado Vivo, ou, em caso de recusa, a uma confusão que vocês
observam,
facilmente, em seu mundo, tanto em
seu ambiente como em suas mídias,
concernente ao comportamento humano,
ao comportamento humano no sentido global.
Há, portanto, efetivamente, ativação
dessas quatro Portas de maneira conjunta, o que permite ao Espírito revivificar
a matéria e liberar a matéria de seu confinamento.
Isso acontece na escala de seu
Sistema Solar como na escala de cada uma das células vivas dessa Terra, em qualquer reino que seja: humano,
animal, vegetal ou, ainda, e, sobretudo, ao nível dos povos da natureza, o que lhes dá
a viver, nos lugares nos quais estão estabelecidas essas consciências, acessos
diretos, como havia sido especificado por Eriane,
rainha dos elfos da cidade de Eridan, a possibilidade de viver, mesmo permanecendo nesse corpo de carne, até o momento coletivo da Terra,
a quinta dimensão; cada um segundo seus referenciais,
suas percepções e seus meios de comunicação sutis ou grosseiros.
A realidade da ativação do Espírito,
como da alma, assim como, de maneira conjunta há algum tempo, das Portas Precisão e
Profundeza, conduz vocês, inexoravelmente, e de
maneira coletiva, à Liberação final da Terra e à fase
ascensional, propriamente dita, da Terra em sua nova dimensão de vida.
O tempo consagrado ao
Espírito, na
matéria, é imutável.
Ele não pode exceder uma duração
compreendida entre doze e vinte e quatro meses, ao nível do humano em um corpo de
carne.
A ativação recente, há algumas
semanas ou mês, das Portas Profundeza e Precisão – quer
vocês as percebam ou não– é bem efetiva no conjunto da humanidade.
Obviamente, os resultados são
diferentes, segundo exista, ainda, uma alma ou não, segundo exista uma atração
para a matéria ou uma atração para o Espírito, da alma ou da própria
personalidade.
Em um caso há Amor, há Fogo Vibral,
há Fogo Ígneo e há Liberdade.
No outro caso há medo, há
confusão, há,
portanto, falta
de clareza, falta de precisão e falta de profundeza, o que impede, cada vez mais, pela conexão com o losango e as Portas
situadas em torno do sacrum, com o que foi nomeado o Aqui e Agora
ou, se preferem, as Portas HIC e NUNC.
Em um caso há alívio e Amor, no outro
caso há resistência e sofrimento.
E, quando eu falo de caso, eu não
falo de um caso humano ou de outro caso humano, porque cada um de vocês vive
isso em alternância a cada dia.
Exceto, obviamente, para aqueles de
vocês que consumiram a alma no Fogo do Espírito, caso em que nada do que é
ligado ao confinamento pode mais manifestar-se, e, isso, muito mais se lhes foi dado a viver a Onda de Vida, em um de
seus componentes ou em seus três componentes, a partir do mês de fevereiro do ano de 2012.
Vocês estão, portanto, a meio caminho
do ano
de 2016, ano do aparecimento da
segunda Estrela e da manifestação tangível do Apelo
de Maria, assim como do despertar do Juramento
e da Promessa.
O Comandante dos Anciões
deu-lhes, há algum tempo, o conjunto de marcadores temporais existentes nessa
Terra durante este ano, que está na metade concluído e do qual resta a
percorrer certo número de meses,com datas, inscritas na história da Terra,
que correspondem a períodos mais ou menos propícios no momento coletivo.
O momento coletivo, até agora,
dependia não de sua liberação individual, mas do momento oportuno julgado pela
Terra que, eu os lembro,condiciona a própria velocidade da
aproximação do astro do Julgamento nomeado Hercobulus ou Nibiru.
Há, portanto, períodos mais
propícios.
Esses períodos mais propícios não significam,
contudo, que isso se produzirá, precisamente, durante esses períodos.
Tenham sua casa pronta, porque Ele
virá como um ladrão na noite, e Seu
Anúncio está, já, presente em vocês por
intermédio, eu os lembro, da ativação da Porta KI-RIS-TI, situada em suas costas, entre as omoplatas, o que permite deixar a
passagem, ao mesmo tempo, de trás para frente e da frente para trás, a partir
do ponto central do chacra do coração para a Porta KI-RIS-TI ou,
ainda, das três Portas nomeadas AL, Unidade e sob o
coração, OD, com a
Porta
KI-RIS-TI das costas que é, eu os lembro, a
estrutura de reconstrução do Coração do Coração ou, se preferem, do
tetrakihexaedro.
... Silêncio...
Questionemos.
4 - Questão: em junho, um interveniente disse: «Perdoe-se
a si mesmo».
Você pode desenvolver?
Bem amado, o perdão a si mesmo
corresponde à evacuação de toda forma de culpa, de carma ou de ressentimento.
O perdão aportado a si mesmo, quer
esse si mesmo esteja inscrito na pessoa como na alma –isso não concerne ao
Espírito, porque ele não tem necessidade de perdão– traduz a capacidade, pela ação de Graça e, sobretudo, pelo estado de Graça, a capacidade para transcender a
matéria pelo próprio Espírito e, portanto, pela Luz, para
restabelecer a Unicidade, a Unidade e a Verdade em cada um de vocês.
Assim, portanto, perdoar-se
a si mesmo não faz referência
a um evento determinado ou preciso, mas, bem mais, a uma atitude interior, que
permite liberar-se, efetivamente, da autopredação.
Vocês estão inscritos, nesse corpo,
entre o momento nomeado nascimento e o momento nomeado morte.
Na Liberação e na Ascensão da Terra não existirá
nascimento nem morte, trata-se
de uma
ressurreição na qual nenhum nascimento nem
qualquer morte pode corresponder ao que vocês viveram nesse mundo
confinado.
Assim, a cada abertura e a cada
oitava que se produzem na Terra –cujas etapas foram-lhes desvendadas
progressivamente, há agora mais de dez anos ou, mesmo, por algumas vozes que
falaram antes, há trinta anos– levam-nos, progressivamente, passo a passo ao invés de
brutalmente,como é
o caso agora, a evoluir para ancorar a Luz.
Não evoluir no Espírito –que, ele, não
evolui, jamais,– mas para evoluir mesmo em sua
pessoa, para aproximar-se ao mais perto do Coração do Coração.
É assim que se realiza a Liberação de
um sistema solar confinado, como já se realizou em cinquenta
ocasiões, por toda a parte nos multiversos e nos universos confinados.
... Silêncio...
Você pode reler a questão?
5 - Questão: em junho, um interveniente disse: «Perdoe-se
a si mesmo».
Você pode desenvolver?
Outro elemento: cada um de você contém o conjunto de mundos, se você se perdoa a si
mesmo, você perdoa aos mundos.
Não pode haver cura definitiva sem perdão.
Esse perdão não tem necessidade de
ser especificado através de uma causalidade, ele é global.
Quando o perdão é real, vis-à-vis de
si mesmo, há Paz; enquanto o perdão é incompleto, não há Paz, há flutuação.
Perdoar-se a si mesmo permite,
portanto, pôr
fim às linhas de autopredação ligadas
ao que vocês nomeiam, nesse mundo, reflexo de sobrevivência ou de preservação da espécie, o que nada
tem a ver com o Espírito, mas permite a
facilitação do despertar, de algum modo, do Espírito em vocês.
Em geral, na pessoa humana, o perdão
é, sempre, ligado a uma circunstância, a um elemento, a um evento.
O perdão de que foi feita referência
durante o mês anterior concerne ao sentido que eu qualificaria de arquetípico
do perdão, ou seja: eu lhe rendo Graças e eu lhe remeto a Graça.
Não há outro modo de liberar-se.
É claro, houve o outro modo, que foi
a emergência, junto a inúmeros de vocês, da primeira corrente da Onda de Vida, que pôs fim às linhas de
predação coletivas inscritas nos dois
primeiros chacras.
Hoje, paralelamente à ativação das Portas Profundeza e
Precisão, realiza-se a Liberação da autopredação
ou do reflexo de sobrevivência ou de preservação da espécie.
O Espírito que vivifica a matéria, a
matéria –a sua, de seu corpo –não tem mais medo de seu próprio desaparecimento nem, mesmo, do desaparecimento
de toda matéria nesse mundo, o que é o caso quando
do processo nomeado planeta grelha final, no qual nenhuma vida será possível na terceira dimensão.
A Terra tornar-se-á, então, um esqueleto.
A Terra de quinta dimensão já
nasceu, é claro.
A vida na Terra de terceira
dimensão, mesmo
liberada, será impossível.
A vida será, então, nomeada intraterrestre, ou seja, sob a superfície, em contato direto com o núcleo cristalino
que, eu os lembro, vem de Sirius.
Assim, qualquer que seja sua evolução
ou seu futuro, a partir do momento coletivo ser-lhes-á feito, muito
exatamente, segundo sua vibração, segundo sua escolha e segundo sua consciência.
O que quer que vocês digam, o que
quer que possam pensar disso, não pode haver qualquer erro no que se desenrola já há numerosos anos, mas,
sobretudo, neste período, no qual há,
para cada um de vocês, um momento temido, esperado ou
aguardado, que deve produzir-se.
Que depende não mais, unicamente, da
Terra –uma vez que a Terra de nova dimensão nasceu–não mais, unicamente, do
número de despertos sobre a Terra, mas, eu diria, de um mecanismo de
convergência de um conjunto de elementos, a priori, discrepantes,
mas que concernem a todos os mecanismos da consciência e do Espírito nesse
mundo.
O Espírito não conhece a mentira, o Espírito não conhece o confinamento, o
Espírito não
conhece a matéria e, no entanto, ele vem transmutar
sua matéria para elevá-la em sua escolha de
liberdade,
qualquer que seja sua dimensão de
atribuição.
... Silêncio...
Questionemos.
6 - Questão: nós
recebemos os pilares da cabeça – Atenção, Intenção,
Ética e Integridade –, aqueles do coração– Infância,
Transparência, Humildade, Simplicidade –, mas
nada para o sacrum.
Você pode desenvolver sobre os
pilares do sacrum em relação à sexualidade e à parte inferior do corpo, demonizados pelas religiões?
Bem amado, do mesmo modo que
existiram quatro pilares ao nível da cruz cardinal da cabeça, do mesmo modo que
existiram os quatro pilares do coração existem, é claro, quatro pilares ao
nível do sacrum.
Esses nomes – desses pilares –
portam, diretamente, os nomes das Portas laterais do sacrum e anteriores ao
nível das dobras da virilha, eu os pronunciei em múltiplas reprises.
As duas mais importantes são a Precisão e a
Profundeza, não da pessoa,
mas a Precisão e a Profundeza do Espírito, ou da alma, a capacidade para estar na clareza, a capacidade para ver,
para perceber não com os olhos,
mas com o sentido energético, como
com o coração, quer concirna à visão etérea – e não astral – ou à visão do coração.
A Clareza e a Profundeza
permitem amplificar a descida do Espírito e realizar a alquimia do Espírito na
matéria, o que põe fim a toda matéria.
O Espírito, para empregar uma terminologia dita humana, é de vibração
muito alta, que não pode acomodar-se, de maneira alguma, com a vibração dos mundos carbonados confinados.
A descida do Espírito não, unicamente
do Espírito Santo, mas do Espírito do Sol, realizada bem depois das Núpcias Celestes e bem depois da subida da Onda de Vida, permitiu, como e o disse, transmutar
sua própria matéria.
Para a maior parte de vocês, mesmo se
existam, ainda, linhas de autopredação, e isso havia sido dito, a partir do instante em que uma das Coroas
esteja ativa, mesmo sem Onda de Vida, no momento coletivo da Terra vocês
constatarão, por si mesmos, que não existem mais apegos a essa identidade ou a esse corpo no qual vocês estão; vocês estarão
totalmente desidentificados desse corpo.
Contudo, inúmeros de vocês que não vivem isso–quer sejam as Coroas e a Onda de Vida– ou que nada tenham vivido até agora, e como havia sido dito, estando,
entretanto, no coração, devido ao seu comportamento em sua
pessoa, encontrar-se-ão confrontados, simplesmente, como todos os outros,
naquele momento, a uma reticência maior ou menor à própria dissolução da
pessoa.
A Liberação nada mais é do que viver o
fato de não mais ser dependente desse
corpo, mesmo a ele estando sujeito pelas
leis da encarnação, nem mesmo às suas próprias emoções ou ao seu próprio mental.
A Clareza e a Profundeza dão-lhe uma capacidade geral e global de ver-se,
real e concretamente, além de toda projeção ou
de toda imagem de si mesmo falsificada, dar-lhe-á a ver a Verdade.
Essa verdade, a partir do instante em
que os quatro pilares da pélvis estejam ativos, garante, para vocês, a
capacidade para serem liberados sem serem arrebatados por uma dor ou o medo da
morte, qualquer que seja.
Isso já existe na morte comum que
vocês viveram, eu os lembro, para a maior parte, inumeráveis vezes, mesmo se
vocês não tenham qualquer lembrança disso.
A morte necessita de fazer o luto: o luto
desse
corpo, o luto de toda história.
O Liberado Vivo já realizou todos esses lutos.
Os apegos, as crenças, a adesão à pessoa e à matéria em uma
alma em curso de reversão ou de dissolução implica resistências.
Essas resistências serão atravessadas
com mais ou menos facilidade, no momento do Apelo de Maria
e, mais especificamente, durante as setenta e duas horas de estase nas
quais, eu os lembro, nenhum elemento desse corpo físico e de sua consciência comum será acessível.
Se você crê no neant, será o neant e seus horrores; se você é liberado vivo,
você se banhará, com
deleite, no que você é, em verdade.
Se a alma está, ainda, polarizada, ou seja, atraída para a matéria, mesmo
se ela se reverteu por momentos, você será afetado ou atribuído em sua origem
estelar ou em sua dimensão de eleição.
Lembrem-se de que a totalidade da
humanidade é liberada, mas isso não quer dizer que a totalidade da humanidade ascensione, caso contrário, não haverá liberdade.
A Liberdade não se importa, além do bem e do mal e
da predação desse mundo, com uma escolha ao invés de outra.
A Luz respeita todas as liberdades,
sem qualquer exceção.
A Luz não pode combater, ela pode apenas estabelecer-se ou recusar-se,
mas as condições do confinamento, que tocam ao seu fim, não permitem
manter uma
vida em 3D dissociada, qualquer
que seja.
No máximo pode existir uma vida em 3D
unificada, quer seja com esse corpo ou em outro corpo
carbonado, mas não haverá mais disruptura da consciência ou alternância da
consciência.
... Silêncio...
Questionemos.
7 - Questão: muitos
de nós vivem em balanço entre o efêmero, que perdeu seu atrativo, no qual não é
mais possível projetar-se e trabalhar, e a Eternidade, que ainda não se
desvendou inteiramente.
Esse entre os dois é, por vezes, mal
suportável e não termina de
prolongar-se. Como viver essa transição?
Bem amado, eu lhe proponho render
graças a essa vivência, a essa espécie de inquietação ou de desconforto que, eu o lembro, tem por única
função mostrar-lhe o que é o efêmero e o que é o Eterno.
É graças a esse balanço ou esse desequilíbrio aparente de perda de atrativo do efêmero, ou de desinvestimento do
efêmero em face de uma Eternidade não ainda
realizada, mesmo se você seja liberado vivo, ao nível do coletivo.
Seu corpo é tributário, antes de
tudo, da Terra e de seu confinamento, devido à sua constituição; quer você seja liberado ou não, nada muda.
Se você é, aliás, liberado, você terá cada vez mais dificuldade para fazer malabarismos, se posso dizer, entre seu efêmero e sua eternidade, mas é graças a
essas inquietações, se posso dizer, que não são resistências, que sua consciência torna-se, de algum modo, cada vez mais precisa e
cada vez mais profunda.
No momento vindo, não há qualquer
possibilidade de reatar-se a qualquer efêmero que seja porque, justamente, você viu o funcionamento do efêmero, com suas regras, e você percebeu, ou viveu o funcionamento da Eternidade. Esses
elementos de balanço ou, como dizia o
Comandante,
há numerosos anos, em
outra oitava, ter as nádegas entre duas cadeiras,
eu os lembro de que não há mais
cadeiras.
Portanto, você não pode nem
colocar-se em uma nem colocar-se na outra,
mas, simplesmente, aquiescer à sua
liberação. É claro, pode existir, no efêmero que se apaga, um sentimento, por vezes, de exasperação ou de aborrecimento ou, mesmo, de raiva, concernente ao que você, realmente,
viveu e experimentou, e a experiência
do
confinamento, que toca ao seu fim, mas que,
entretanto, está, ainda, presente. Isso, também, é destinado a servir àqueles
de vocês, irmãos e irmãs humanos, que não tiveram acesso a essas experiências,
e permite, como vocês sabem, ancorar, sempre mais, a Luz e permitir a ela
entrar na emergência não, unicamente, nos vórtices interdimensionais dos povos
da natureza, mas, cada vez mais facilmente,
nas relações, nas comunicações entre vocês,
humanos, ou entre vocês,
humanos e os povos da natureza, por
exemplo. É preciso, portanto, de algum modo, tomar, eu diria, sua dificuldade com paciência, sabendo que quanto mais a exasperação de não
estar assentado definitivamente e colocado definitivamente em um lugar faz apenas reforçar sua aptidão à Eternidade, mesmo se tenha
a impressão –como dizia o Comandante –de dar meia volta, nomeie isso tournicoti-tournicota.
À força de fazer esses movimentos, o
movimento usa-se dele mesmo e provoca, como eu o disse, mais Clareza, mais Precisão
e mais Profundeza.
Vocês estão, portanto, para a maior
parte, fazendo malabarismos entre o que vocês vivem, na eternidade, em seus
desaparecimentos, em seus alinhamentos, em suas meditações e o que há a resolver
no efêmero.
Preencher o que vocês nomeiam de um
cheque pode tornar-se exasperante;
responder a obrigações efêmeras, quer sejam de natureza societária, legal,
fiscal ou, simplesmente, relacional,
torna-se, efetivamente, cada vez mais penoso.
E, eu diria, tanto melhor porque, no
momento vindo, não haverá mais qualquer hesitação, para inúmeros de vocês, sobre essa Terra.
Assim, portanto, se vocês constatam,
por si mesmos, uma defasagem cada vez mais flagrante entre seu passado, mesmo próximo, há cinco, há dez anos, e o
que vocês vivem interiormente, vocês observam que o que lhes dava prazer ou que desencadeava desejos em vocês não existe,
simplesmente, mais. Isso é, também,
um convite para ir ainda mais à profundeza e para nutrir-se do que vocês são,
em verdade.
Cada coisa está, portanto, aí também,
em seu muito exato lugar.
Vocês constatam, também, de maneira
simples que, quanto mais mergulham em seu desaparecimento ou em sua eternidade, mesmo sem puxar lembranças ou experiências claras,
hoje, vocês constatam que isso vai amenizar, ainda mais, sua atração do
efêmero, em
qualquer relação,
comunicação ou troca que seja. É
preciso, efetivamente, fazer malabarismos com isso enquanto a sobreposição do Eterno e do efêmero não está concluída
inteiramente. Não há, portanto, método, porque não se trata de subir em
vibração, não se trata, tampouco, mesmo se o apelo da Luz possa fazer-se, por
vezes, premente, de desaparecer inteiramente,
mas, sim, de manter sua Presença no Aqui e Agora, mesmo sem atração,
mesmo sem desejo, mesmo sem prazer, de apoiar-se em sua
eternidade,
em qualquer tarefa ou função que
vocês tenham a realizar no efêmero.
Mas é incontestável que uma forma que
vocês poderão nomear de «exasperação»
instale-se, efetivamente, de maneira cada vez mais
evidente. Mas isso é, também, uma injunção da Luz, por Sua Inteligência,
para ir sempre, cada vez mais, para a
Precisão
e para a Profundeza.
Lembrem-se, também, de que, qualquer que seja a
exasperação ou a saturação, existem elementos a privilegiar. Esses elementos a privilegiar são a
natureza, quer sejam os povos da natureza,
quer sejam os vegetais,
quer seja a jardinagem, quer seja a
expressão artística, isso nutre vocês, não mais no efêmero, mas em sua
eternidade. A música, por exemplo, toda criação artística não é mais uma satisfação do ego, mas uma satisfação do Espírito, e isso lhes permite
esperar um pouco, na leveza.
Mas é evidente que tudo o que
participa, na estrutura da sociedade, do confinamento, do medo, da necessidade de
seguro de vida, de seguros sociais, de previdência financeira, fiscal e outra, torna-se, efetivamente,
cada vez mais ridículo
em relação à sua eternidade. Mas é perfeito assim,
porque vocês descobrem a futilidade do que
vocês realizaram, talvez,
quarenta ou cinquenta anos anteriores
à sua abertura. Isso os reforça em sua eternidade, mesmo se isso se torne cada
vez mais fatigante
no efêmero.
Eu não diria que isso seja desejado,
uma vez que o momento de Liberação coletiva não depende seja de vocês, nem da Terra, nem dos Anciões, nem das Estrelas, nem dos Arcanjos, mas de circunstâncias intrincadas por milhares agora. E é nessa exasperação ou
saturação, a partir do instante em que vocês
derivam isso a uma atividade natural, criativa, artística, de manutenção de jardim, de passeio em meio aos elementos da natureza,
isso lhes dá a força para suportar, se posso dizer, o insuportável do
efêmero.
Porque é, realmente, insuportável para o Espírito ser tributário de um corpo, de um nascimento, de uma morte, de
obrigações sociais, familiares ou outras. E, eu diria, é tanto melhor. Não como punição, mas,
bem mais, como elemento que vem
adicionar-se, eu diria, à sua Liberação,
quer seja registrado, agora e já, ou
quer seja a vir no momento do Apelo de Maria. Vocês não podem
mais, vocês não poderão mais pendurar-se ao que não lhes dá mais
prazer. A arte, o trabalho na natureza, os passeios na natureza não são
elementos de apego, mas elementos de liberação. Vocês devem, portanto, e
deverão, portanto, cada vez mais, até o momento do Apelo de Maria, fazer malabarismos com
uma coisa que é seu futuro, a Eternidade, e uma coisa que se apaga, que é seu
efêmero. Mas
vocês não podem preceder o apelo coletivo, quer vocês sejam liberados, nada
muda.
... Silêncio...
Questionemos.
8 - Questão: foi-me
proposto, para atualizar o masculino sagrado, cortar, decidir, fazer escolhas.
Eu pensava que o feminino sagrado, que acolhe tudo com o mesmo Amor, permitia à
espontaneidade do coração exprimir-se para atualizar o masculino sagrado. Você pode desenvolver sobre a necessidade de fazer escolhas e de cortar?
Bem amado, o masculino sagrado é a
atualização da Luz no efêmero.
Romper, cortar e decidir é, efetivamente, a fase
que sucede o acolhimento do feminino sagrado. Em alguns casos, e em algumas
circunstâncias, só o feminino sagrado permitiu, efetivamente, pela Inteligência
da Luz e pela Graça do Amor, cortar e romper, natural e
espontaneamente.
Hoje, a emergência do masculino
sagrado dá-lhes, por vezes, a decidir, a escolher e a cortar, por si mesmos
–quer vocês estejam inscritos no efêmero ou na Eternidade– o que tem
necessidade, ainda, eu diria, de ser podado e cortado.
São os últimos elementos não de resistência, mas, eu diria, mais de hábitos
comportamentais ligados à preservação da espécie e
ao reflexo de sobrevivência que está no
trabalho. Vocês devem, portanto, de algum modo, quando a Vida o propuser,
passar ao ato. A passagem ao ato, quer seja na realização de um ato criativo ou
na resolução de um problema, é absolutamente indispensável. Mas não é você que
corta, entretanto, é você que ali põe a
energia e a consciência. A Graça,
efetivamente, ocupa-se de tudo, mas é preciso, ainda, que, no interior do que
você é, na eternidade, a decisão, a escolha tenha sido realizada.
A Luz, nesses casos, fará tudo para
que essas rupturas, essas mudanças façam-se com a maior das facilidades.
Entretanto, a atualização da Luz nesse mundo dá-lhe a ver que
algumas coisas puderam ser liberadas pelo acolhimento incondicional no coração
do feminino sagrado, mas que outras coisas tornaram-se, talvez, mais virulentas, porque mais iluminadas e mais resistentes,
ligadas ao
reflexo de sobrevivência e aos hábitos, à preservação da vida nesse mundo, que há a cortar, não por qualquer
vontade, mas, sempre, pela Graça do Amor. Naquele momento, há apenas a intenção da consciência para emitir: aí
está o masculino sagrado.
Não lhes é solicitado para agir com
os meios existentes anteriormente, mas, simplesmente, executar a intenção. A
intenção estando colocada, o ato produz-se, de algum modo, por si mesmo, sem qualquer
participação da vontade.
Há, portanto, sucessivamente, e em todas as coisas
que vocês têm a viver neste momento, primeiro, uma iluminação e uma
clareza nova, com elementos que são cada vez mais aguçados ou cada vez mais
precisos, que os leva a ir, sempre mais, à profundeza e, sempre mais, ao Aqui e Agora.
A adição do masculino sagrado ou do
Verbo Criador que ali é ligado permite passar ao ato sem qualquer
esforço de vontade, mas,
simplesmente, porque isso lhes parece
urgente e indispensável. Não há,
portanto, propriamente dita, vontade humana; não há, tampouco,
contradição com o
feminino sagrado, mas, bem mais, uma dinâmica que,
ao ir cada vez mais ao acolhimento, à
recepção da Luz e ao acolhimento incondicional do Amor, realizou esse Amor e
utilizou o poder de sua intenção para que a Inteligência da Luz, em acordo com
o que vocês são e o que manifestam, possa, efetivamente, cortar e mudar o que
deve ser mudado. Mas isso não é um esforço de sua parte porque, quando vocês percebem que devem
mudar, e aquiescem
a essa mudança, e põem à frente a intenção, ao nível da consciência, com
ética e integridade, e na humildade e na simplicidade, então, naquele momento,
a mudança produz-se. Nem sempre da maneira pela qual vocês teriam desejado como
pessoa, mas, frequentemente, de modo inesperado, pela Graça e
pela Inteligência da Luz e, portanto, independentemente de qualquer vontade pessoal,
simplesmente, colocando uma intenção.
O feminino sagrado é preliminar ao
masculino sagrado. A androginia primordial corresponde à fusão do feminino e do
masculino sagrados que,
no entanto, inúmeros de vocês viveram
quando da ativação do décimo segundo corpo ou
corpo da androginia primordial, situado no nariz.
A androginia primordial não os
priva da polaridade masculina e feminina,
sobretudo, ao nível sagrado. Isso
lhes dá, portanto, a experimentar, eu diria,
os dois lados da moeda, para ter o
impulso e a força de Luz suficiente para que a Inteligência da Luz manifeste-se
em sua vida. Mas, em nenhum caso são vocês que cortam, em nenhum caso são vocês que decidem, porque houve, justamente, esse
acolhimento do feminino sagrado em preliminar ao masculino sagrado. Como eu o
disse durante o mês passado, todas essas etapas suplementares, a partir do ano 2012, permitiram-lhes
conscientizar-se, de maneira cada vez
mais clara, tanto das origens estelares como das linhagens que os acompanham,
como da visão do que se desenrola, tanto em vocês como em sua vida, qualquer
que seja.
Há, efetivamente, portanto, uma
sinergia entre o masculino sagrado e o feminino sagrado. Para alguns de vocês,
o simples acolhimento do feminino sagrado permitiu liberar o que devia ser
liberado; para outros,
como vocês o constataram, isso não
bastou. A androginia não põe fim ao masculino sagrado e ao feminino sagrado, ela
os funde, ela os põe em sinergia e em sincronia. Ter podido acolher o feminino
sagrado e poder manifestar, agora, o masculino sagrado permite-lhes dar-se
conta, aí também, da diferença entre o que é o efêmero e o Eterno.
...
Silêncio...
Questionemos.
9 - Questão: eu vivi
um reencontro com os Arcontes.
Eu fiz a saudação de Órion, mas eles não saíram.
A saudação de Órion não funciona?
Bem amado, é
preciso diferenciar a saudação de Órion
em situação
de reencontro dita
extraterrestre, de uma manifestação de um Arconte que, eu o lembro, situa-se
na quarta dimensão e que apenas pode manifestar-se a você
se você
mesmo, em sua pessoa ou em sua alma, é
portador dessa linhagem ou age segundo o que são nomeadas as linhas de
predação.
Não é a saudação de Órion, para
esses Arcontes sutis, nem a Saudação de Órion, nem as orações, nem o rosário, nem qualquer oração que seja que porá fim à presença de um Arconte.
O Arconte presente, nesse plano
nomeado astral
intermediário ou mental inferior, faz
apenas refletir suas próprias insuficiências.
Crer que um
gesto vá permitir expulsar esses
Arcontes prova
uma incompreensão.
A saudação de Órion é destinada aos povos extraterrestres.
Eu falo, portanto, aí, de
Arcontes que não estão estabilizados na
quarta dimensão, mas de Arcontes de carne e osso, como
vocês, que intervirão nas embarcações para funções diferentes, é claro, mas concernentes não
ao seu Espírito nem à sua alma, mas ao futuro desse
corpo. Assim,
portanto, nesse tipo de reencontro, se esse reencontro produz-se, isso faz apenas manifestar a ambivalência,
a dualidade ou as resistências presentes para a
Eternidade, nessa pessoa, mesmo se ela não tenha linhagem ou
origem reptiliana. Existem fenômenos de
atração e de ressonância ligados às falhas presentes na própria pessoa, no comportamento, na alma, que permitem a esses
Arcontes virem
ver o que acontece e permanecerem.
Inúmeros de vocês, aliás, em períodos
preliminares à atribuição vibral, em outros lugares e em outros tempos, durante
os anos 2013 e 2014,
foram confrontados, de maneira, por vezes, muito virulenta, a essas intrusões Arcônticas; jamais a saudação de
Órion podia expulsá-los.
Corresponde apenas a uma falha
presente na origem do ser, que permitiu essa
manifestação, por sua própria ambivalência ou sua própria dualidade ou, se você prefere, sem julgamento de
valor, para uma atração para a materialidade e, portanto, tudo o que se trata do materialismo
que está, ainda, presente. Há uma diferença fundamental entre a saturação e a exasperação daquele que vive, ao mesmo tempo o efêmero e
a Eternidade,
daquele que é atraído para a materialidade, mesmo aberto ao nível de uma das coroas, mas cuja escolha foi de prosseguir o
caminho da materialidade
ou do materialismo, ou seja, de algum modo, manutenção de forças de predação que não tornam o outro livre em relações de ajuda, por exemplo, ou de serviço, confina-o novamente. Nenhuma saudação, nenhuma oração
pode expulsar esses Arcontes, apenas um
retorno ao centro e um retorno ao
coração é que o pode. Eu repito, não são, aí, Arcontes em embarcações, mas Arcontes que vivem nos planos
intermediários, e cuja especialidade é, obviamente,
a de introduzir-se
pelas falhas ligadas à ação-reação, à dualidade e ao materialismo que
dão a viver isso.
... Silêncio...
Podemos prosseguir?
10 - Questão: podem-se ter
duas origens estelares?
Qual é a assinatura daquela de Aldébaran?
É impossível ter duas origens
estelares. As assinaturas comportamentais, ou de almas, inscritas na origem
estelar, podem ser muito características.
Foram-lhes fornecidos alguns
exemplos: a origem reptiliana assinala uma inclinação para a organização e a ordem; a origem
Vegaliana
assinala um comportamento ou uma alma
voltada para a pedagogia e o ensinamento;
uma origem Arcturiana assinala uma necessidade de explicações
e de ciências. Existem, obviamente, muito numerosas
origens estelares.
No que concerne a Aldébaran, ela se aproxima, em certa medida, do comportamento nomeado Arcturiano, com um toque que eu qualificaria de fantasia, ou, ainda, de
criatividade, o que não é o caso junto aos Arcturianos.
... Silêncio...
Questionemos.
11 - Questão: até há
dois anos, nas fotos, apareciam orbes.
Agora, trata-se de uma presença em
forma de losango visto no plano.
O que é isso?
A modificação registrada em seus
suportes ditos numéricos fotográficos pode dar diferentes anomalias; eu não vou
analisá-los.
Mas saiba, simplesmente, que a
emergência de formas de Luz, quando uma forma de Luz irrompe em seu mundo, sua primeira
fase de aparição é,
efetivamente, uma esfera branca ou de
outra cor. Quando a possibilidade é oferecida de desenvolver essa forma dita de
eternidade em seu mundo efêmero,
então, isso vai passar por um
desenvolvimento mais ou menos rápido, que passa por formas geométricas até o desvendamento de uma forma de Luz antropomorfizada ou não. Isso
corresponde à descida da Luz,
à cristalização da Luz no efêmero,assim como a uma capacidade cada vez maior de perceber isso através
desse ajuste entre o efêmero e o Eterno.
É, portanto, perfeitamente possível
observar, com seus olhos como com seus suportes
numéricos, ver o desenvolvimento dessas formas
de Luz que entram em manifestação em seu mundo.
Vocês percebem, primeiro, um
ponto de Luz ou uma esfera de Luz que vai passar por algumas formas geométricas – frequentemente, muito
rapidamente – para deixar aparecer uma forma luminosa, ligada,
obviamente, à estrutura móvel dessa
entidade de Luz que entra em emanação nesse mundo e, portanto, em contato mais
ou menos estreito com vocês mesmos. Assim, portanto,
as modificações observadas –quer seja pelo registro de embarcação em torno do
Sol, quer sejam seus próprios aparelhos fotográficos que registram o que vocês
não veem a olho nu– fazem apenas assinalar o desenvolvimento da Luz nesse
mundo.
O que aparecia como fugaz, que
atravessava seu campo de visão ou o campo do aparelho fotográfico sob a forma de
bolas nomeadas orbes–mas nem todas são
assim – de cor branca ou, em todo caso, uma forma iluminada por ela mesma e não do exterior, sem sombra,
revela-se, agora,
em seu mundo e em sua realidade
tridimensional, e passa por uma, duas,
três, quatro ou cinco formas
geométricas antes de aparecer sob a forma antropomórfica ou não antropomórfica
do visitante que está com vocês.
O mecanismo é tanto visual como visual
etéreo, como visual do coração ou como
percepção dita energética ou de consciência.
... Silêncio...
Questionemos.
12 - Questão: círculos
na plantação (crop circles) aparecem um pouco por toda a parte. Trata-se, hoje, do acesso de seres
de Mundos Livres ou os seres de forças opostas à Luz
encarregaram-se?
Bem amado, existem apenas duas
origens possíveis aos
círculos que aparecem nos círculos de cultura:
ou trata-se de um fato organizado pelas forças da Confederação Intergaláctica e, essencialmente, os Arcturianos –mas, por vezes,
também, os Vegalianos– e outros são, simplesmente,
humanos.Obras
de arte humanas que não têm o alcance nem a mesma vibração, nem a mesma perturbação de consciência no aspecto visual ou no aspecto direto, quando vocês têm a chance de
aproximar-se de um, segundo a origem seja ligada à Luz ou, simplesmente, ao humano. As
forças ditas opostas à Luz não têm qualquer interesse a realizar esse gênero de grafismo. O
humano ali encontra alguns interesses pelo prazer de mistificar, de
algum modo, os humanos que veem essas imagens ou que percorrem esses lugares.
Entretanto, nós podemos estipular que de 80 a 90% dos crop circles são
absolutamente autênticos.
Nem todos têm um alcance informativo
ou preditivo ou, mesmo, profético,
alguns estão aí apenas para realizar
um campo de forma que será eficaz, ao nível do crescimento da Luz, como ponto
de penetração da Luz, como é o caso, por exemplo, junto aos povos da natureza,
na borda de suas cidades.
Os círculos de cultura traçados pelos
humanos não
têm, obviamente, qualquer dessas especificidades, nem
de crescimento energético, nem de percepção energética e, ainda menos, de
descida de Luz.
As forças ditas opostas à Luz jamais criaram o mínimo crop circle.
... Silêncio...
Questionemos.
13- Questão: ouve-se muito a expressão «no Coração do Coração», mas eu me pergunto
o que é o Coração do Coração.
Para mim, é uma referência; ora, se
nós somos levados a perder toda referência, por que empregar esse termo, querer estar no Coração do Coração? Nós
não o somos, sempre, tendo-o esquecido? Para alguns,
trata-se de uma etapa para
recentrar-se, mas se há etapa, considera-se que há um caminho.
Eu me dou conta de que algumas
palavras utilizadas são, ainda, referências.
Há, verdadeiramente, necessidade de tudo isso?
Não há necessidade nem de Estrelas, nem de Anciões,
nem de Arcanjos, nem de Portas,
nem de Estrelas. Contudo, o que é nomeado o Coração do Coração pode
ser assimilado a uma referência espacial, mas é, antes de tudo, uma referência temporal. Obviamente,
ele é localizado ao centro do coração. Não é uma etapa ou, então, é a última etapa.
Aquele que não tem necessidade de
referência não vai vê-lo como uma referência. Obviamente, se
você coloca a questão assim, isso prova que você está desembaraçado de toda necessidade de referência?
Não, caso contrário, você ali não veria a
referência, você
não procuraria compreender o que é o Coração do Coração, mas você o
viveria.
Ao viver o Coração do Coração, você
sabe muito bem que é uma passagem do lado da pessoa, mas, ao estar no Coração do Coração e ao desembocar na a-consciência, você se apercebe de que essa porta ou essa referência jamais existiu, mas que essa referência é, talvez, necessária e útil para aqueles que têm necessidade disso.
Nós adotamos o discurso e as palavras além da vibração, para que uma gama sempre maior possa apreender, compreender e,
sobretudo, superar o que há a compreender.
O Coração do Coração, ou Centro do Coração, ou núcleo de imortalidade é apenas o ponto de resolução de todos os antagonismos, e o ponto de passagem no momento da Liberação. Esse ponto é geograficamente localizado ao nível do coração. Ele está,
muito exatamente, a meia distância entre o centro do chacra do coração e o que
foi nomeado o nono corpo, mas ele não é um ponto que está sobre a pele, mas a meia distância entre o esterno
e a Porta KI-RIS-TI. Eu os remeto, para isso, ao que foi explicado, longamente, por Sri Aurobindo, durante o fim do ano 2010,
concernente a um esquema que havia sido comunicado e que corresponde à primeira
passagem, entre ruptura do coração ou do pericárdio, entre KI-RIS-TI e o chacra do coração. Os marcadores são úteis, unicamente, para aquele
que não se referenciou. Aquele que se referenciou não tem mais necessidade de qualquer marcador, uma vez que ele transpôs a Porta, e percebe,
portanto, que não há Porta, nem Coração
do Coração – que, no entanto, está localizado
geograficamente e de maneira temporal.
É a última Reversão, é bem além da Porta Estreita que era
a pequena
morte, mas
trata-se, aqui, da grande morte, ou do grande Guardião do Limiar, o
que dá no mesmo. É o momento da extinção do sentido de ser uma pessoa, que sobrevém apenas quando você é
liberado vivo.
O Liberado Vivo não se importa com palavras, denominações.
Ele poderia falar-lhes em uma língua que não
existe e que, no entanto,
traduz algo ao nível vibratório. Só
aquele que
se apega ao sentido das palavras ao
invés do sentido da vibração tenta justificar o fato que ele não compreende. Porque não é algo que possa compreender-se, mesmo se seja definível, mas é algo que apenas pode-se viver, em sua
humanidade, ou seja, reencontrar essa Eternidade que jamais desapareceu.
Mas, enquanto você está um pouco do outro lado do
véu, você
não sabe que os véus não existem. Apenas
o transpor esse Coração do Coração –que corresponde, eu os lembro, à Morada
de Paz Suprema ou, ainda,
Shantinilaya– é que vai permitir-lhes assistir, em toda lucidez e sem
resistência, ao seu próprio desaparecimento. Isso
se realiza, vocês sabem,
graças à humildade, à simplicidade e
ao sacrifício.
Mas não parem, jamais, nas palavras.
Quando há definição, por exemplo, quando nós
falamos, uns e os outros, de Portas e de
Estrelas,
vocês as viveram, realmente. Se vocês
não as
vivem, como podem verificar a validade das palavras empregadas, das referências dadas? Mesmo sabendo que
essas referências, em definitivo, são apenas pseudo-etapas
em um processo que não lhes concerne,
em absoluto, individualmente, mas coletivamente, como foi explicado. Vocês
foram Ancoradores
de Luz e, depois, Semeadores de Luz, e, enfim, Filhos Ardentes do Sol ou
filhos da lei de Um. São essas palavras, mas, além de seu significado, que
foram vividas. Em contrapartida, o fato de querer,
justamente compreendê-la, mostra que ainda não passou e que a etapa é,
talvez, necessária.
Mas ela não é, jamais, obrigatória,
do mesmo modo que a Onda de Vida ou, ainda, as Coroas radiantes, que não são conceitos
intelectuais, mas vivências reais e vibratórias.
O Coração do Coração, quer vocês o vejam ou não, quer
vocês o
aceitem ou não, é, efetivamente, um ponto geográfico, localizado no tempo e no espaço, situado no meio
de seu peito.
Ele corresponde, aliás, a
estruturas precisas ao nível
anatômico, do mesmo modo que as Estrelas e as
Portas que permitiram, primeiro, a ativação
das diferentes Coroas ao
nível das Estrelas, deu e permitiu a reconstituição do corpo de Existência ao idêntico
daquele que era o seu,
estocado no sol, se ele não pôde
chegar até vocês.
É o princípio do holograma.
Em cada ponto existe a totalidade do
holograma, mas enquanto você vê o holograma, em sua globalidade, você se
pergunta para que serve cada ponto. Ao vivê-lo e não mais, simplesmente, ao
vê-lo ou ao lê-lo, naquele momento, as coisas iluminam-se por si mesmas.
O Coração
do Coração nada mais é do que o ponto central
do coração.
É o lugar de resolução e o lugar da
Liberação, que passa, eu o lembro,
pela Lemniscata sagrada e pelo funcionamento do veículo nomeado Merkabahinterdimensional, por intermédio da Lemniscata sagrada e da nova Tri-Unidade localizada nas Portas AL, Unidade e o ponto central do chacra do coração. Esses marcadores são
anatômicos, eles correspondem a funções inscritas, mesmo, na fisiologia, coisa
que jamais foi desenvolvida,
porque faria apenas sobrecarregá-los, mas que outros
entre vocês conseguiram desenvolver com seus próprios conhecimentos.
As imunoglobulinas, todas as moléculas, todas as
proteínas do corpo podem ressoar em uma das doze Estrelas. São as harmônicas da
Vida,
simplesmente. Do mesmo modo que
existe, ao nível de seu cérebro, ao nível das áreas de projeção corticais, mas,
também, centrais, ao nível do hipotálamo e da hipófise, existe, do mesmo modo,
uma representação anatômica precisa, neurofuncional, das diferentes Estrelas. Mas eu duvido muito que, se nós tivéssemos
dado as descrições anatômicas, isso lhes teria bastado para viver o
processo; vocês o teriam conhecido, mas não o
teriam vivido, porque
teriam sido privados do aspecto essencial, que é
vibratório.
As Portas, vocês sabem, algumas se
chamam OD-ER-IM-IS-AL, correspondentes aos cinco novos corpos em manifestação. Do mesmo modo, o Coração do Coração não é uma referência abstrata,mas é um ponto real, que é situado, precisamente, na anatomia
do coração, atrás dos aurículos, e que é nomeado o nó sinusal, que conduz o influxo nervoso a partir do tronco cerebral até o
coração. Há, portanto, uma realidade orgânica. Igualmente, quando nós falamos
do chacra da alma e do chacra do Espírito, eles estão, também, presentes
no coração, embora sua ciência não o tenha perfeitamente
identificado. Do mesmo modo que existe a ativação, se tomo o que foi nomeado o
décimo corpo –ou corpo de comunicação com o divino– ele se traduz pela ativação
de uma região precisa da carótida. A
Ascensão e a Liberação não acontecem em qualquer outro lugarque não nesse corpo, nesse Templo ou nesse saco de carne.
Não é um processo que concirna, unicamente,
à consciência. Esse é o caso além dos mundos confinados, mas, em um mundo confinado, é imperativo
respeitar o que se desenrola em sua anatomia e sua fisiologia.
Portanto, o Coração do Coração não é uma visão
mental nem uma
visão do espírito despojado de toda referência, mas é, efetivamente, um
marcador fundamental
que permite, justamente, passar, também, do Fogo vibral ao Fogo Ígneo, ou
seja, movimentar a Merkabah interdimensional e, de maneira definitiva, a Lemniscata sagrada, que
conduz sua consciência à Fonte de Cristal, também nomeada de décimo terceiro
corpo, a quinze centímetros acima de sua cabeça. Do
mesmo modo, o coração de Existência ou o corpo de Existência é gerado por uma estrutura
geométrica nomeada o tetrakihexaedro. Então, obviamente, aquele que permanece na análise mental
vai poder ler, perfeitamente, e conhecer,
perfeitamente, o que é o coração. Contudo, ele o vive?
Esses marcadores são indispensáveis,
porque apoiados na materialidade do corpo, para
realizar a Liberação e, igualmente, a Ascensão. Tudo o que não é vivido e que é apenas conhecido,
estritamente, para nada serve.
É a experiência que os libera, mas,
jamais, o conhecimento.
O conhecimento–e isso foi desenvolvido de maneira
preliminar às Núpcias Celestes, pelo Arcanjo Jofiel–o
conhecimento é ilusão.
Toda forma de conhecimento aplicado à espiritualidade, e não ao
Si, não à energética, não à vida aqui embaixo, é uma perda de tempo. O importante é, e continuará, sempre, a encarnação
da Luz na matéria, nesse corpo e, para
isso, vocês precisam de marcadores reprodutíveis, visíveis e vividos, tanto por
vocês como pelos outros de seus irmãos e de suas irmãs que os vivem.
É, aliás, a única certeza de que sua
vivência é real e não é ligada a quaisquer quimeras ou projeções. O Coração do Coração é o ponto
central do coração, com o que eu acabo
de explicar. Enquanto ele não é vivido. É o momento no qual se apaga toda forma, o momento no qual se apaga toda luz, o momento no qual se apaga toda pessoa e toda história
que é o
Coração do Coração e que os faz passar da Infinita
Presença ao Absoluto. Mas, quando você é Absoluto, você percebe que jamais houve passagem, que ela já estava aí. Trata-se,
portanto, efetivamente, de construções nas quais nós os
fizemos portar sua atenção e sua
consciência, para permitir-lhes realizar esse
trabalho alquímico de Liberação – para aqueles de vocês que têm que vivê-los.
Isso representou,
também, certo número de elementos de
prova e de veracidade do que lhes foi transmitido, porque esses dados estão inscritos na
matéria. Eles
não são móveis e flutuantes no tempo, como o prazo final, em função de inúmeras
circunstâncias que lhes foram desenvolvidas entre 2006 e 2016.
Há, portanto, uma
utilidade, mas essa utilidade desaparece assim
que vocês são liberados. Entretanto, o reconhecimento e a vivência, por
exemplo, do Canal Mariano, permite diferenciar, de maneira
muito nítida,
a aproximação de um ser de Luz em
relação à aproximação, por exemplo, de um Arconte, de que nós falamos na questão
anterior.
... Silêncio...
Questionemos.
14 - Questão: o que você pensa dos sucedâneos de refeição em pó com vitaminas,
proteínas etc...?
Isso faz passar, qualquer que
seja a pureza desses alimentos, de uma alimentação viva a uma alimentação
morta.
Experimente: tente absorver um pó de
tomate, se ele existe, absorva um tomate industrial, absorva um tomate dito
biológico, e absorva um tomate que você mesmo fez crescer. Não há necessidade
de ser adivinho ou sensível para sentir, ao mesmo tempo, a
diferença de gosto, de textura,
mas, também, de riqueza alimentar,
conforme o caso. O homem, os irmãos e irmãs humanos, nesse mundo carbonado, devem
nutrir-se de matéria viva –eu não disse de matéria animal, mas de
matéria viva. O «vivo» significa não, unicamente, o que é
biológico, mas o que é feito por si mesmo.
É claro, nem todos têm a
possibilidade de realizar isso, mas basta-lhes,
simplesmente, um
vegetal a cultivar vocês mesmos, em
um canto de terraço, em um canto de balcão, em um apartamento, para dar-se
conta da diferença e, isso, em qualquer que seja o tipo de alimento. Eu os
lembro,
contudo, que as regras dietéticas, por exemplo, quando foi feita
referência, há muito tempo, durante as
Núpcias Celestes, de alimentação líquida, de alimentos
que provinham de sob a terra ou o mais alto do solo, tinham diferenças
consideráveis. Hoje, vocês são capazes não, unicamente, em face de cada
alimento, de ter, ao mesmo tempo, espontaneamente, a resposta do coração, mas,
também, a resposta de seu ventre. E, antes,
mesmo, de portar um alimento à
sua boca, vocês deveriam ter a resposta, sem, mesmo, colocar-se a
questão, de saber se ele é nefasto ou pompa para vocês, e independentemente de qualquer noção de prazer ou de
hábito. Então, você
escuta seu corpo ou não?
Você escuta seu coração ou não? É muito fácil dar-se conta, hoje, por si mesmos, pela experiência de
suas refeições, do que os alivia e do que os torna pesados. Não há necessidade de consultar
composições alimentares ou selecionar tal
tipo de alimentos ou tal outro tipo de alimentos, mas, bem mais, observar,
diretamente, o que lhes diz seu ventre.
Porque seu ventre dirá, sempre, e seu
coração também. Mas, ao nível do que é chamado de alimentação ou dietética, os reflexos adquiridos a partir do nascimento são, obviamente, extremamente
fortes, devido, mesmo, aos hábitos e ao próprio fato do papel social e de
convívio da alimentação.
Mas vocês todos constataram, em graus
diversos, que seus hábitos alimentares, suas quantidades alimentares são profundamente
diferentes.
Aquele que está na paz não tem mais
necessidade de comer qualquer
alimento que seja. Isso lhes havia sido explicado, aliás, pelo Comandante,
concernente aos jejuns curtos Não há mais incidência, exceto, é claro, se existam doenças precisas que possam
provocar mais
desequilíbrios em caso de cessação de alimentação.
Vocês têm, também, a possibilidade de nutrir-se de Luz ou de nutrir-se de forças etéreas, mas, enquanto vocês não o tenham feito, isso quer dizer, que isso não lhes interessa ou que vocês não têm,
mesmo, pensado, porque o hábito e o prazer alimentar
estão, ainda, presentes e permanecem, para inúmeros
de vocês, mesmo com desgosto ao fim de muito pouca quantidade, um
dos únicos prazeres que é,
ainda, tolerado por esse corpo. Não se
esqueçam de que vocês não portam,
unicamente, suas crenças e seus
condicionamentos, mesmo se sejam liberados vivos, e
vocês não
estão mais submissos às suas
próprias
crenças e aos
seus próprios condicionamentos; vocês estão
sujeitos aos hábitos e às crenças coletivas,
de modo mais ou menos extensivo, mais ou menos visível, mas vocês não
escapam disso. Do mesmo modo que foi dito, na dietética, que era preciso comer em alguns horários, com proporções determinadas
para tal refeição da manhã, do meio-dia ou da noite. Hoje, vocês constatam que
aqueles de vocês que se portam melhor, ao nível digestivo, são
aqueles que comem, unicamente, quando têm fome.
Mas não fome por gula, mas
quando o
ventre chama a nutrição ou o coração
diz-lhe para comer– e isso não se faz, necessariamente, em
horas fixas. As imposições da sociedade fizeram
com que, segundo os países,
aliás, os hábitos e os horários alimentares não fossem, absolutamente, os mesmos.
São apenas crenças coletivas que influem
no comportamento individual, nada mais
e nada menos, se excetuado, é claro, o lado social da alimentação e o
lado prazer.
... Silêncio...
Questionemos.
15 - Questão: você poderia esclarecer-me sobre dois
sonhos recentes? No primeiro, eu mergulhava no vazio,
ajudada e empurrada na suavidade. Eu me reencontrei de cabeça para baixo acima
do vazio,
segurada pelos pés. Eu estava serena,
atenta às sensações e aos pensamentos. Eu me dizia que devia ter confiança
naquele que me segurava os pés, dado o grande vazio negro abaixo de mim. Eu
observava e esperava. À frente, contra a parede do abismo, um homem
esperava-me; devia haver união entre nós. Um velho, que era como um passante,
andou no vazio e foi procurar o homem para conduzi-lo até mim. Sempre suspensa
pelos pés, eu observava que, quanto mais eles avançavam, mais eu me tornava
consciente de que estar colocada acima do cenário era a mesma coisa que estar
colocada acima do vazio.
De fato, no cenário, eu continuava no
vazio.
Bem amada, ser
segurada pelos pés ou os tornozelos evoca os laços, do mesmo modo que alguns de vocês
viveram esses
laços que os impediam de viver o acesso à
multidimensionalidade, como medida de proteção.
O fato de ser suspensa pelos pés
acima do vazio quer dizer, simplesmente,
mesmo se não tenha havido medo –quer
seja do cenário ou do vazio–, que você está, ainda, mantida na ilusão do cenário, caso contrário, aquele que segurava
seus pés teria soltado e você teria se tornado absoluta – o que você já é, eu a
lembro. O princípio da fusão com o masculino, que andava e que foi procurado
por um guia, anuncia, simplesmente, a busca de seu masculino sagrado e não de
uma chama gêmea ou de uma alma irmã.
Seria preciso, nesse sonho, não mais ser
segurada pelos tornozelos e escapar da atração
masculina, e escapar, do mesmo modo, da ilusão e do
cenário. Esse
sonho assinala, simplesmente, um processo que está em curso, mas no qual você se segura,
ainda, você mesma, à forma e à ilusão, em especial na noção da relação ao outro, ao sexo
oposto e,
portanto, à busca de complementaridade no exterior de si.
Esse sonho é,
portanto, um convite para soltar, um convite para penetrar esse abismo,
esse neant, tal como visto pela
pessoa, e ele apenas pode ser visto assim pela pessoa e, também, pelo Si
porque, para a pessoa, como para o Si,
o neant, o vazio nada mais é do que,
justamente, apenas a ausência de Luz.
Para o Liberado
Vivo –que mergulhou, livremente, nesse
escuro, nesse vazio e nesse abismo–não há mais laços
nos tornozelos e não há mais medo do desaparecimento, e não há mais atração pela materialidade
e,
mesmo, para a forma sexuada. Assim, portanto, esse sonho traduz a
você uma escolha: aquela de manter o apego, a busca
da alma irmã –ou da complementaridade– ou o que lhe dá medo, esse
vazio e esse neant que é,
de fato, o que você é. O fato,
sobretudo, de ser segurada pelos tornozelos ou pelos pés, cabeça para baixo,
mostra-lhe que existe, ainda, um marcador corporal e que
esse sonho é vivido na pessoa ou na alma, mas não ao nível do
Liberado Vivo que, aliás, não tem necessidade,
absolutamente, de viver o mínimo
sonho. O sonho é o apanágio da alma.
O sonho é o apanágio da projeção,
mesmo nos sonhos ditos proféticos ou místicos.
O Liberado Vivo não tem qualquer necessidade de ter
uma consciência de sonho, ele está estabelecido em Turiya, no
supramental e na vacuidade.
Desaparecer não, unicamente, não lhe dá medo, não requer qualquer visão,
não requer qualquer sonho e,
sobretudo, traduz-se, na volta, por um sentimento de plenitude, mesmo se isso
possa traduzir-se por um desconforto entre o
que é vivido na Eternidade e no efêmero, que se coloca, por vezes,
efetivamente, em oposição. Assim, esse sonho mostra-lhe que existe, em sua
vida, uma busca de complementaridades e que,
contudo, mesmo em algumas
experiências realmente vividas, permaneceu certo número de freios e de
obstáculos à sua própria liberdade, mas
ligados, unicamente, à sua representação e à sua formulação de sua vivência.
Há um segundo sonho?
Questão: uma
presença masculina colava-se a mim nas costas, enlaçava-me e abraçava-me e eu
ali me abandonava. Era como reencontros e era uma delícia e um alívio. É como
se um fardo caísse de repente e tudo se tornava suave e leve. Em seguida, no
final do sonho, eu nadava de prazer comigo mesma, sozinha, e eu atravessei uma
porta com um véu. Esse momento foi maravilhoso: enfim, eu estava livre. Pela
manhã, eu acordei com um sorriso ditoso, como se eu fosse amorosa pela primeira
vez.
O que você pensa disso? Trata-se de
uma vivência da consciência? Eu sei que os sonhos devem ser superados, mas eu
gostaria de ter seu esclarecimento, porque eu frequentemente tenho sonhos de
uma união com um masculino. Trata-se da união entre o feminino e o masculino
interiores?
Eu creio que, mesmo esse segundo
sonho, explica-se pelo que eu dei quando da resposta ao primeiro sonho; é a
sequência lógica dele.
Ele corresponde, enfim, à
completude encontrada no interior de si.
Porque, aí, você não estava suspensa
no vazio, mas você acordou, como você o diz, você mesma, com o sentimento de
plenitude e de êxtase, que não é outro que não um reencontro com seu
masculino sagrado e não mais, desta vez, uma busca exterior. Houve,
portanto, transcendência entre o primeiro e o segundo sonho. Qualquer que seja
o espaço entre esses dois sonhos, eles traduzem uma mudança, que você exprime,
aliás, pela vivência em seu despertar. A integração do masculino sagrado, não
mais através de um ato dito sexual, mesmo
se tenha ocorrido – mas, de fato, ele se produz consigo mesma, sozinha– traduz,
efetivamente, uma mutação da consciência, que a
leva a soltar e a deixar-se soltar pelos tornozelos, para não mais
segurar-se a nada. Esse
segundo sonho, qualquer que seja a latência com o primeiro, faz apenas traduzir
a resolução do que eu acabo de explicar concernente ao seu primeiro sonho; ele
é, aliás, a sequência lógica e muito provável. Que a convida, contudo, a,
simplesmente, ver-se nessa busca de perfeição da união dita sexual
ou sexuada–mesmo se ela não seja,
propriamente dita, sexual, mas polarizada, em todo caso– até o momento em que você compreenda que
isso já está em você, o que explica seu acordar nesse estado tão especial. Não há fantasma ou
mestre que tenha vindo vê-la, há, simplesmente, a
realização desse antagonismo.
Você estava segura pelos
tornozelos no primeiro sonho, o homem que
estava à frente e que foi acompanhado para andar no vazio para vir até você
reencontra-se, desta vez, atrás de você, a enlaçá-la, sem que você seja segurada pelos tornozelos. Isso corresponde, portanto, provavelmente,
à atualização e à superação do
que você descreveu e viveu no primeiro sonho. Isso ilustra, também, à
perfeição, o que eu expliquei em um
questionamento anterior, concernente à ativação das Portas da bacia e, em especial, de Profundeza e de Precisão.
Qualquer que seja a tradução em sua vida, quer seja um reencontro
efetivo com um humano encarnado
masculino, quer seja a resolução em você, ambos participam da mesma resolução e
da mesma transcendência de certa forma de dualidade ou de medo, vis-à-vis do outro, mas, também, vis-à-vis de si mesma
em seu componente masculino. É, portanto, efetivamente, um espaço de resolução
e de superação.
... Silêncio...
Questionemos.
Não temos mais questões.
Então, bem amado, em seu nome e em
meu nome, como em nome de cada um e como em nome do conjunto da Vida e da
Criação, eu o saúdo e eu o abençoo. Paz a você, paz em você, paz em cada um de
nós.
Nós continuaremos, é claro, uma vez
que a oportunidade é-me dada, em suas interrogações e em seus questionamentos
comuns.
Eu lhes digo até muito em breve.
- Continua Parte 2 - (em formatação)
Tradução e
Divulgação Célia G.
http://semeadorestrelas.blogspot.com/2016/09/o-impessoal-parte-2.html
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