Parte
3 B
27/09/16
"A água é o
elemento que purifica e pacifica".
O IMPESSOAL E POVOS DA NATUREZA
http://semeadorestrelas.blogspot.com/2016/09/o-impessoal-parte-3.html
QUESTÕES E RESPOSTAS.
Questionemos.
Questão: o que significa o fato de ver-se
nua, com cabelos muito longos que cobrem meu corpo, tendo, diante de mim, um computador
que esconde minhas partes íntimas?
Eu não estou certo de ter
compreendido o que foi dito.
Você pode repetir?
Questão: o que significa o fato de ver-se
nua, com cabelos muito longos que cobrem meu corpo, tendo, diante de mim, um computador
que esconde minhas partes íntimas?
Eu continuo
a nada compreender.
Eu ouvi, perfeitamente,
cada palavra dessa frase, mas eu não compreendo.
É uma visão, é um sonho?
O que significa «ver» essa imagem?
Não há, segundo as
palavras escritas, símbolo.
Eu não tenho, portanto,
possibilidade de explicar o que quer que seja em relação a essa questão, porque
eu não compreendo o que é visto, em qual circunstância isso é visto.
É à noite, em sonho, é em
meditação, é de modo inesperado?
Os únicos elementos que
nós podemos reter são os cabelos que recobrem muitas coisas e
não, unicamente, a cabeça, um computador com uma tela pela metade escondida, do
mesmo modo que os cabelos escondem o corpo.
O que eu posso dizer,
simplesmente, a esse irmão ou essa irmã, bem amado,
é: o que você tem, ainda a esconder?
Isso é, exatamente, o
inverso do que ter imagens, por exemplo, de alguém que se apresentaria a você
pelo olhar, como na questão anterior, com os olhos ou nu.
O corpo coberto de
cabelos, assim como uma tela de computador pela metade mascarada apenas pode
significar que há elementos, tanto em si como em seu exterior, que não foram
vistos ou que recusam ser
vistos.
… Silêncio…
Questionemos.
Questão: o que
significa esse sonho: em meu quarto, eu estava deitada no leito com aquele que
você canaliza, e nós nos abraçamos, mas sem conotação sexual.
Sua companheira estava presente, assim como algumas pessoas.
Nós estávamos nus e em uma doce ternura, como crianças.
Nós saímos, em seguida, ao salão e olhávamo-nos, um pouco
surpresos.
Aquele que está nu, sem
conotação sexual, como você disse, põe-se a nu.
Não há mais ninguém, no sentido «personalidade», há verdade do Espírito, como
no que eu expliquei em relação ao olhar de outro irmão.
A nudez, aqui, não é nem sexual nem maléfica, ela corresponde
ao fato de pôr-se a nu.
Há, portanto, uma comunhão que
se faz, não por esses corpos
desnudos,mas, como você o exprimiu, pela ternura de coração a coração.
Trata-se de uma forma de
comunhão situada ao nível da alma ou do Espírito.
Mesmo se os corpos estejam
desnudos é, de qualquer forma, é preciso dizê-lo, muito raro ver um Espírito
tal como ele é, em sonho.
O mais frequentemente, aparecem-lhes,
em seus sonhos, mesmo se sejam simbólicos ou anunciadores do que quer que seja,
os elementos materiais que lhes são conhecidos.
Assim, portanto, a nudez, para a pessoa,
corresponde ao
aspecto vergonhoso que é preciso esconder.
Para o Espírito, essa nudez não é a nudez da
pessoa, mas a nudez
da personalidade
que nada mais tem a esconder.
É, portanto, uma atmosfera
de
comunhão real, que nada tem a ver,efetivamente, com o lado carnal
nem, mesmo, com qualquer relação que se situe ao nível da personalidade, mas,
sim, uma relação ou uma ressonância de almas
ou, então, uma comunhão de Espíritos.
O cérebro, em sonho,
em especial, apenas pode puxar-lhes imagens,
mesmo se seja simbólico, em
relação, o mais frequentemente, com elementos materiais, no caso, os corpos.
Mas não se trata de
corpos.
O olhar dos outros, no
momento em que vocês saem desse quarto para juntar-se no salão, é apenas o olhar interrogativo daquele que não vê além da
carne.
Isso se junta, em parte,
ao que eu expliquei concernente à sexualidade e às religiões.
Aquele que está do outro
lado do íntimo, ou seja, que não está no quarto, mas no salão, está no exterior do
íntimo.
Ao não ver o íntimo, ele parece estar incomodado por esses corpos
desnudos.
Aquele que penetrou seu
íntimo, ou seja, o quarto para dormir, põe-se a nu.
Não em uma ideia qualquer
precisa de
relação carnal, mas, bem mais, para mostrarem-se tais como eles são além da
pessoa, ou seja, na liberdade do Espírito ou da alma revertida para
o Espírito.
Do mesmo modo que eu
evoquei o que inúmeros de vocês viveram a partir do ano 2010, concernente às comunhões e às fusões que se
produzem sem
qualquer contato físico, por sonho ou de modo real, à noite, nada têm a ver
com uma conotação carnal ou sexual.
Trata-se de um
contato de alma a alma ou de
Espírito a Espírito ou, ainda,
de Espírito a alma ou de
alma a Espírito, em nada concernem à pessoa, e
transcendem, justamente, os limites da carne.
O olhar do outro apenas
pode ser
confundido se ele não viveu a mesma intimidade de Espírito
ou de alma no quarto.
Aliás, aquele ou aqueles
que o acolhem têm-se em um salão, enquanto você sai de um quarto.
… Silêncio…
Questionemos.
Questão: quando de um problema de saúde, vários dias
seguidos eu acreditei sufocar ao primeiro sopro da manha, eu não podia mais
respirar.
O que é isso?
Eu vou obrigar-me a respirar?
Bem amada, e abençoada,
você falhou viver seu último sopro e, portanto,
a Liberdade.
Contudo, eu a lembro de
que, quando de um retorno a esse corpo, em especial pela manhã, pode existir,
eu diria, um
mau encaixe, que dá uma espécie de sobressalto respiratório e
um sentimento profundo de sufocamento, que assinala, simplesmente, seu
retorno a esse corpo.
Trata-se, portanto, ou de
um retorno, ou de uma partida fracassada.
Você vê, portanto, por si
mesma que, através dessa questão, você se inquietou por sua pessoa.
Você é essa pessoa?
Quer isso seja ligado ao
seu último sopro, quer seja ligado ao seu retorno à pessoa, isso não lhe
concerne.
Através de sua questão,
você pode ver, por si mesma, certa forma de apego à sua identidade e à sua pessoa.
Deve ter havido angústia.
O fato de faltar a
respiração não é ligado, unicamente,
ao último sopro ou ao retorno, mas, também, ao sentimento de ser privada de sua liberdade
original.
O sopro não é,
unicamente, a respiração, é,
também, o verbo, o sopro de Vida, o sopro do Espírito.
O sopro é o que anima a
vida do corpo como a vida do Espírito.
Em um caso, trata-se do
sopro respiratório, no outro caso, trata-se do sopro do Espírito, nomeado de
diferentes modos, como o Espírito do Sol,
o Coro dos Anjos, o Verbo
Criador, o Impulso de Cristo.
Cabe a você definir como
você se sentiu depois.
Tal como a questão é
colocada, houve
angústia.
Se ela fosse colocada
diferentemente, sempre no mesmo questionamento, então, haveria Verbo.
Quer seja, aliás, um
retorno ou uma
partida, real ou não, nada
muda.
A interrupção do sopro, a
modificação do sopro com incapacidade de respiração, é claro, além de
todo quadro médico ou patológico, faz apenas traduzir uma mudança de ritmo e
uma mudança de estado.
Em ambas as causas que eu
lhe dei houve, efetivamente,
mudança de estado, partida fracassada ou retorno rápido a esse
corpo de carne.
… Silêncio…
Questionemos.
Questão: você pode iluminar-me sobre esse sonho?
Eu estou em um lugar no qual estou sozinha a estar na vida.
As árvores estão calcinadas, há a fumaça por toda a parte e, aos
meus pés, um grande crocodilo carbonizado.
Um imenso pássaro dourado aparece no céu.
Ele vem até mim, eu subo em suas costas e ele me leva.
Uma vez sobre esse pássaro dourado, eu constato que ele se
assemelha a uma tartaruga.
Bem amada, isso anuncia sua própria
ressurreição que sobrevém após o que o Comandante, de modo
humorístico, havia nomeado o planeta grelha final, ou seja, a
transformação do Sol em gigante vermelho, que reabsorve Mercúrio e
libera a totalidade dos corpos de Existência que estavam, ainda,
confinados.
Isso introduz, pela irradiação
emitida, uma destruição e uma carbonização do
conjunto de carnes presentes na superfície da Terra.
O fato de que você esteja viva,
e que um pássaro dourado que, tal uma fênix, vem colhê-la, anuncia sua própria
ressurreição, por destruição e transmutação de sua estrutura
efêmera.
O pássaro, tal uma fênix, reencontra-se
com um corpo ou uma cabeça de tartaruga.
A tartaruga é ligada à
Ressurreição, ela também.
Em inúmeras tradições
asiáticas, a
tartaruga é, também, a chance
e a oportunidade que você apreendeu de liberar-se,
a si mesma, no momento do planeta grelha, e
viver sua eternidade.
O pássaro, como a
tartaruga sobre a qual você viaja, é seu próprio corpo de Eternidade ou de
Existência.
Nesse sonho, há certeza de
sua Ascensão.
O antigo está morto, o novo nasceu, ele navega para seu destino de
Eternidade, para a Liberdade.
As forças de predação, representadas, aqui, como um réptil, um crocodilo, mais
precisamente, é, ele também, carbonizado.
A cidade é uma estrutura
social de organização da sociedade patriarcal,
ela também, está
carbonizada.
Assim, portanto, você é liberada no momento em que tudo será carbonizado.
… Silêncio…
Questionemos.
Questão: como se
manifesta a intensificação atual de «Precisão» e «Profundeza»?
Bem amado, há, se você já
a percebe, a vibração dessas duas Portas, mas,
também, dessas duas
Estrelas ao nível de sua cabeça.
Porte sua consciência em
sua cabeça, porte sua consciência em sua pélvis,
para ver se você percebe
qualquer elemento que seja, nessas três regiões:
dobra da virilha esquerda,
dobra da virilha direita e atrás e à frente da cabeça, na transversal.
Como você constatou, a
Clareza está situada à esquerda, ao
nível da Estrela, a Profundeza está situada atrás e à direita.
Do mesmo modo, a Precisão,
que está situada como Estrela, à direita,reencontra-se ao nível da dobra da
virilha, Profundeza também.
Há, portanto, uma alquimia
que se produz, real e concreta, entre as Estrelas e as Portas.
As vibrações, se você as
percebe, tornam-se muito físicas, em especial ao nível das dobras da virilha.
Se você não percebe
qualquer vibração, você constatará, simplesmente,
ao nível de sua
consciência comum, que o que não foi resolvido na pessoa remonta à sua consciência.
Nada pode permanecer escondido.
A Luz, em Sua presença cada
vez mais intensa, vem iluminar o que não foi visto, de maneira consciente ou inconsciente,
nada muda.
Isso pode passar,
portanto, por uma reminiscência ou uma recrudescência do que parecia ter sido
superado e transcendido.
Lembre-se de que não há culpa a
ter, mas, simplesmente, aquiescer e olhar o que remonta na tela de
sua consciência, se isso se produz.
Isso é, também, pela Precisão e a
Profundeza, e a Clareza, uma capacidade nova para ver os prós e os
contras de todo comportamento, de toda relação,
desprovida de qualquer julgamento, vis-à-vis de si mesmo ou vis-à-vis do outro,
mas que lhe dá a ver, com mais detalhes, se posso dizer, as emoções que são engendradas, as
atividades
mentais que são engendradas e as atitudes de defesa ou o reflexo de
defesa vis-à-vis desses elementos.
As modificações são apenas
de ordem vibratória; como eu acabo de dizer, elas concernem, também, ao seu
comportamento habitual e ao seu modo de posicionar-se e de reagir em sua vida comum.
A Precisão e a Profundeza põem fim à autopredação.
Há, portanto, uma forma de
reorientação de sua consciência quanto aos seus
desejos, quanto às suas necessidades, quanto às suas manifestações.
A Precisão e a Profundeza, enfim, são os dois últimos assentos preliminares à
sua Ascensão ou à sua Liberação.
A Precisão não é tão ligada à precisão das palavras que
você poderia empregar ou, mesmo, aos pensamentos que você poderia ter, mas, bem
mais, à
precisão cirúrgica, se posso dizer, da própria Luz a mostrar-lhe
ou o que foi
escondido, ou o que é, ainda, disfuncional na pessoa, o que mostra, simplesmente,
o que há, ainda, a ajustar, pela ação de Graça e pelo estado de Graça da Luz em
suas estruturas
efêmeras.
… Silêncio…
Questionemos.
Questão: as ondinas manifestam-se por numerosas rodas na
água,
que se amplificam?
Devido, mesmo, à forma das
ondinas, a manifestação habitual da presença delas, na água, é, efetivamente,
essas rodas que parecem amplificar-se, como se uma pedra tivesse sido lançada
na água.
A forma aerodinâmica, se
posso dizer, das ondinas, e seu mecanismo de deslocamento em seu elemento
aquático, ou aéreo, para algumas das ondinas, é diretamente responsável pelo
que você observa na superfície da água.
Independentemente,
portanto, de qualquer pedra lançada, de qualquer corrente, trata-se,
simplesmente, efetivamente, de movimentos das ondinas sob a água.
… Silêncio…
Questionemos.
Não temos mais questões.
Bem amados, se vocês têm
questões orais, é tempo, agora, de
formulá-las.
Questão: é um sonho: nós passeávamos em pequeno grupo,
com aquele que o canaliza e sua companheira, e seu filho, que andava de
triciclo.
Nosso amigo fez menção de ir aos toaletes e ele se despiu,
totalmente, diante de nós.
Ele dava voltas e cambalhotas.
Nós nos olhamos, pensando que ele ficara louco.
Você pode explicar?
Ir aos toaletes é, também,
um espaço íntimo, como o quarto do sonho anterior.
Pôr-se a nu
mostra, aí também, que nada há a
esconder.
Para o olhar da
personalidade, ter-se tornado louco é a liberação total
dos condicionamentos.
Aliás, eu o lembro de que,
no que vocês nomeiam o Tarô, o último arcano é o
Louco, o Doido ou o Demente, aquele que é liberado das forças de confinamento e que não é passível
de nada concernente à sua própria pessoa.
Há, portanto, aí também, sentimento específico daquele que vive esse
sonho, de ver a nudez preliminar à intimidade, o mesmo significado pode ali ser
aportado.
Quanto à loucura, o que é
razão, aos olhos da Fonte, é loucura para
vocês.
A liberdade, sobretudo, em
sonho, acompanha-se, o mais frequentemente, do sentimento de nada ter a esconder
A nudez de um corpo é
apenas a
nudez do Espírito e a clareza do
Espírito,
aliás, ilustradas pelos
movimentos que você descreveu, e que correspondem, aí também, à liberdade.
O louco, aos olhos do
homem, é o sábio aos olhos da Fonte.
Não há barreiras, nem limites, nem
imposições.
O fato de que haja companheira,
o fato de que haja criança assinala,
simplesmente, que a relação
vivida, de Espírito a
Espírito, entre esses dois seres, conduziu à criação, não na carne, mas na criação do
Espírito que, como você o vê, roda em um triciclo, ou seja, sobre três
rodas.
Há, portanto, realização
da Tri-Unidade.
É claro, a pessoa que vive
esse sonho e que vê esse sonho apenas pode colocar-se a questão da loucura, da
nudez e da criança.
Transponha isso, não na visão da
pessoa, mas na visão do Espírito ou da alma, além do símbolo, mas, bem
mais, diretamente ligado aos arquétipos, e você recai, sensivelmente, na mesma
explicação que eu dei para um dos sonhos anteriores que me foi proposto.
Aliás, você, talvez, tenha
feito parte dos dois sonhos.
… Silêncio…
Outra
questão de um irmão ou de uma irmã presente.
Questão: eu dei a uma amiga o protocolo de liberação das
memórias nas fontes do Sena...
Dado por Ramatan.
Questão:… por que a Luz levou-nos a esse lugar
para partilhar isso?
Eu
responderei, simplesmente: por que não?
A água, assim como a floresta,
são elementos da natureza.
Qual explicação há necessidade de ter?
O importante não é o
lugar, mas o que você viveu.
Será, sempre, a pessoa que
procura o sentido simbólico de tal lugar ou tal outro lugar.
Eu não sei, ademais, quais
são as circunstâncias desse reencontro.
Ele foi inesperado, ele foi programado?
Eu não sei bem o que é
exprimido.
A reunião foi fortuita, a reunião foi
programada?
O reencontro foi fortuito,
o
reencontro foi programado?
Antes de responder.
Questão: o reencontro
foi programado, mas não o lugar.
Quem decidiu estar à borda desse rio?
Foram vocês que se
deslocaram para encaminhar-se junto a esse rio.
Questão: é como se tivéssemos sido conduzidos à borda
desse rio, isso não estava previsto.
A água, que flui, como foi
vivido por inúmeros de vocês, a água que flui e que se escoa, a água doce, como a água do mar, que flui e reflui, o
mesmo significado: é o momento em que há necessidade de ser lavado, o momento
no qual há necessidade de ser liberado de alguns engramas memoriais que tocam,
essencialmente, o
emocional.
A água é o elemento que
purifica e pacifica.
O que você quer saber de
específico, uma vez que você mesma diz ter sido guiada para esse lugar?
Eu posso apenas
especificar que o agente água, o elemento Água, através do rio, no caso, aqui,
é o que, certamente, facilitou a prática do processo de liberação memorial dado
por Ramatan.
Isso pode estar em relação
com a
água-emoção, mas, também, com a linhagem da Água, da qual uma de
vocês seria portadora, mas eu penso que o mais provável corresponda à
facilitação da liberação memorial à borda do elemento Água.
Qual explicação mais você deseja ter do que essa?
Questão: eu fiquei
apenas surpresa de reencontrar-me na fonte do Sena.
Isso corresponde, exatamente,
ao que eu digo em relação ao papel da água que circula entre duas ribanceiras.
É um elemento que facilita a
eliminação das memórias.
A água que circula permite
lavar, limpar, purificar.
Junto à água que circula, em
especial a água doce, existem correntes e fluxos de energia específicos que são
induzidos, justamente, pelo escoamento da água.
Isso remete, efetivamente,
além do protocolo praticado, a uma pacificação das emoções enterradas, a uma
pacificação dos sofrimentos
vividos no passado e inscritos nas memórias memoriais, o mais
frequentemente, na parte inferior do corpo.
A surpresa não é uma,
porque, a partir do instante em que há Abandono à Luz,
as coisas produzem-se naturalmente.
O que pode dar um elemento
de
surpresa, em um primeiro tempo, está aí e é destinado apenas a
mostrar-lhe que a Fluidez da Unidade põe-se em movimento; a partir do instante em
que você vai ao sentido da Luz, a Luz vai ao seu sentido.
Quer você chame a isso
sincronia, quer você chame surpresa, não é uma,
é, simplesmente, a
Evidência da Luz, a partir do instante em que você segue a Graça e em que a
Graça penetra você.
… Silêncio…
Questionemos.
Questão: eu ouço,
desde os anos 80, um som agudo, cristalino,
bilateral, sempre igual a ele mesmo.
Mais recentemente, outro som acrescentou-se em meu ouvido direito,
um pouco mais grave.
Que são esses sons e por que não mudam, jamais, de tonalidade?
Bem amado, o início dos
anos 80 e, em especial, o ano 1984, viu nessa
Terra a chegada da efusão da energia Marial de Sírius, nomeada, também,
Espírito Santo ou Shakti.
Quando a Shakti
penetra pela cabeça e começa a abrir o que foram nomeados os chacras, aparece um
som no ouvido esquerdo, em seguida,
no ouvido direito.
Esse som cristalino é
chamado o Nada ou canto da alma, ele traduz a comunhão e a comunicação
restabelecida com a alma pela perfuração das bainhas isolantes dos chacras
situados ao nível do sétimo e sexto chacras.
Esse som, ouvido no ouvido
esquerdo, chega, em seguida, ao nível do ouvido direito.
Há certo número de
tonalidades e de sons diferentes.
O som cristalino assinala
a ativação do Espírito Santo em você e a resposta de sua alma e de seu Espírito
a essa estimulação vinda de Sírius e de Maria.
O som da alma e o som do
Espírito, ouvidos à esquerda e à direita, são os testemunhos da ativação da
Coroa radiante da cabeça, mas, também,
do coração, a partir do instante em que o som aparece em outra
tonalidade sobreposta ao primeiro som, sobretudo, do lado direito, mas,
também, por vezes, do lado
esquerdo.
O som cristalino é, eu
diria, a quinta oitava que faz com que o que é ouvido, que é nomeado o canto da
alma, esse som faz, aliás, parte de um trabalho específico no yoga, nomeado o Siddha yoga, e o Kriya
yoga.
Esses dois yogas e outros
também, é claro, trabalham na meditação no som.
O som é, antes de tudo, o
testemunho, se não
há desordem ao nível do ouvido, nem do cérebro, simplesmente, do
contato restabelecido com a alma e com o E
O canto da alma e o canto
do Espírito, nomeados o Nada, fazem parte dos Siddhas ou Siddhis, ou seja, os
poderes da alma.
O som é o testemunho da
ativação dos chacras superiores, a reabertura deles, se você prefere.
Isso assinala que você recebeu
a irradiação, ao
mesmo tempo, de Sírius, a irradiação do Espírito Santo, mas, também, a Graça de
Maria, que acompanha, sempre, esse som.
Esse som é ouvido por
todos os despertos.
Existem sete tonalidades
dele, o mais frequentemente, cinco delas são perceptíveis.
O som o mais cristalino
corresponde à
ruptura da bainha isolante, situada ao nível do corpo causal e,
portanto, do chacra da garganta.
A ampola da
clariaudiência, naquele momento, reorienta seu posicionamento e torna-se o
que foi nomeado o Canal Mariano,
representado pelos chifres
da deusa Hathor, no Egito, nomeado, também,
os chifres celestes ou
Antakarana.
O som é, portanto, o
testemunho direto da presença da alma e do Espírito em sua consciência comum.
… Silêncio…
Questionemos.
Questão: o que significa
o fato de não poder apoiar-se em nenhum sonho?
Isso significa que você é
liberado dos sonhos.
O sonho é uma consciência
específica.
A consciência Turiya, a
a-consciência não se embaraça, jamais, com sonhos.
O sonho permite à personalidade
encontrar, se posso dizer, os marcadores de sua alma.
A ausência de sonhos
ou, em todo caso, de lembranças de sonho prova,
simplesmente, a liberdade
em relação aos seus próprios sonhos.
Não há, portanto, que procurar
fatores perniciosos, mas, bem
mais,apreender que você não tem necessidade de viver isso para ser o
que você é.
Existem, aliás, muito
numerosos sonhos.
Isso não quer dizer que
você não
sonhe, isso quer dizer, simplesmente,
que sua
consciência não tem necessidade de ter suportes de sonho para comutá-lo em
sua vida ou para colocar-lhe questão.
O Liberado Vivo não
sonha, jamais, ou quase nunca, ele
não tem necessidade disso.
Ele não tem necessidade de símbolos, ele não tem necessidade de imagens, ele não tem
necessidade de explicações.
Assim, a ausência de
sonhos ou, em todo caso, de reminiscência de sonhos não é a prova de que algo vai mal, mas que, bem ao contrário,
tudo vai bem.
… Silêncio…
Questionemos.
Questão: o protocolo de liberação de memórias
de
Ramatan,
assim como o protocolo da bênção dada, ultimamente, podem ser
uma ajuda para liberar e desligar-se das linhas de predação pessoais, situadas em
torno da esfera pélvica?
O protocolo dito de liberação
memorial de Ramatan
abre os níveis os mais profundos do ser, o que permite ver e
atravessar o que há a ver.
É nesse sentido que foi
chamado protocolo de liberação memorial.
O protocolo de bênção, quanto
a ele, é um pouquinho diferente; ele pode vir completar o protocolo de
liberação memorial.
Contudo, esse protocolo de
liberação memorial não é feito para tratar tal ou tal coisa, mas permite, realmente,
liberar as memórias, vê-las,
atravessá-las.
Não é você que decide –nem aquele que o faz– o que vai ser liberado.
Só o que aflora na
consciência, só o que começa a ser visto e percebido libera-se, assim, desse modo.
A bênção que foi
comunicada, cujos gestos não são idênticos,
mas aproximam-se deles, exceto para a cabeça e o que é traçado sob os
pés,
permite, aí também,
aproximar-se da Liberdade.
Mas, eu repito, não é
possível escolher, nesse protocolo, agir sobre tal coisa ao invés de tal outra
coisa.
O que estará atuante é, unicamente, o que toca a consciência.
Mas, ao colocar, então, essa
questão em relação à sua problemática, é evidente que isso está presente em sua
consciência.
Convém, portanto, praticar
ou fazer-se praticar esse exercício e ver quais são as consequências e os
efeitos dele.
… Silêncio…
Questão: quando o som nos ouvidos permanece, sempre, o mesmo,
o que é?
Bem amada, quando eu falei
de cinco tonalidades, eu jamais disse que era preciso passar pelas cinco
tonalidades.
A fixidez do som traduz, simplesmente,
a imobilidade da alma ou do Espírito – o que é um
ponto mais agradável.
O som pode ser o mesmo junto
a inúmeros de vocês há dezenas de anos.
Junto a alguns, ele pôde subir
em intensidade ou em frequência, tornar-se cada vez mais agudo.
Ele pôde chegar até o Coro
dos Anjos, aí, onde cantam milhares de anjos e instrumentos de música com cordas
tocam violinos e violoncelos aos milhares, o instrumento que se aproxima mais
ao nível de sua humanidade.
Nem a
fixidez nem a associação de outro som assinala outra coisa que não o que eu
disse: a abertura para a alma e a
abertura para o Espírito, testemunhos e marcadores da ativação dos poderes
ditos da alma ou do Espírito.
Esse som é perfeitamente conhecido
nos diversos yogas e nos escritos que falam dos chacras, há muito tempo.
Se o som continua o mesmo
– eu repito, não há mais significado ou explicações que um som que se
acrescenta ou que se modifica –, você observará, contudo, que, se o som é o
mesmo, ele possui, contudo,
variações de intensidade.
Essas variações de
intensidade não são ligadas ao seu humor, não são ligadas ao seu estado de
espírito, mas são ligadas, diretamente, a alguns ciclos,
a algumas datas, quer seja o ciclo lunar, por exemplo, ou, ainda,
alguns eventos que se
produzem no Sol.
Nos yogas que eu evoquei
anteriormente, há a possibilidade de meditar nesse som, o que permite, então,
fazer bascular sua consciência do efêmero ao Eterno.
Nesses yogas que eu
exprimi, a escuta do som é um processo de expansão de consciência.
… Silêncio…
Questionemos.
Questão: você pode explicar o que se tornou a Arca da Aliança de que São João fala no Apocalipse,
no qual é questão de duas testemunhas e no qual a Arca volta ao final dos
tempos?
Você quer, então, conhecer
a posição geográfica da Arca da Aliança.
Ela está na Etiópia.
Ela será, efetivamente,
entregue às duas testemunhas, quando de sua morte e de sua ressurreição em
Jerusalém.
A Arca da Aliança é uma forma de condensador, que ninguém pode ver nem
tocar.
Trata-se de uma arma,
temível.
Mas isso faz parte da
história e do cenário escrito que vocês estão, aliás,
jogando.
As duas testemunhas estarão
de posse, no momento vindo, das chaves dessa Arca da Aliança.
Elas são, aliás, as duas
únicas pessoas, devido à sua história nesse mundo,
a poder abrir a Arca da
Aliança e liberar o escudo que ali está presente.
Mas isso pertence ao
cenário da história, mas você não é essa história.
Entretanto, trata-se de
fatos extremamente concretos e precisos, tais como foram anunciados por São João no
Apocalipse.
A Arca da Aliança está, ainda, nas mãos daquele que se nomeia o
patriarca da Etiópia, igreja ortodoxa.
A Arca da Aliança será entregue ao patriarca de Constantinopla, que,
ele mesmo, entregará as chaves e a Arca às duas testemunhas.
O que isso aporta?
Qual é a utilidade disso?
Eu lhe coloco, por minha
vez, uma questão.
É apenas para ter um
esclarecimento, eu li essa história e queria saber o que era.
Obrigado por sua resposta.
Obrigado pela sua.
… Silêncio…
Questionemos.
Nós lhes agradecemos, não temos mais
questionamentos.
Em cada um de você, eu
deposito a Graça.
Em cada um de nós,
deposita-se o Amor.
A cada um de você, eu
agradeço a Presença.
Paz a você e paz em cada
um.
Tradução
e Divulgação
Célia G.
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