COMUNIDADES
TRIBOS DA
NOVA ERA
20-03-2017
Saudações da Luz, queridas Águias!
Estou
iniciando uma nova fase nas publicações dos meus artigos que serão postados no
Caminhando com o Mestre, onde estarei focando minha atenção nas próximas etapas
que visam a construção de uma civilização que irá surgir sobre a superfície do
planeta.
Dentro
da série sobre as Comunidades da Nova Era, abordarei os temas que farão parte
do nosso cotidiano num futuro não muito distante.
Sei
que daqui a alguns anos, tudo o que venho publicando fará sentido e poderá ser
de grande utilidade para as pessoas que irão permanecer neste orbe terrestre.
Da
mesma forma como há mais de dez anos comecei a falar sobre o despertar das
consciências, os chamados às águias e depois sobre os Eventos, agora é a vez de
falarmos sobre a Nova Realidade
Planetária.
É
com essa intenção que os artigos que publicarei serão direcionados.
Já
estamos na quarta dimensão e muitos ainda não perceberam isto, pois a vida de
uma grande maioria está tão imersa na terceira dimensão que dificilmente
conseguem vislumbrar o que está ocorrendo e como as mudanças são tão profundas
e aceleradas.
Portanto,
é com imensa alegria que estarei narrando não somente minhas visões pessoais,
mas também trazendo novas mensagens dos
Mestres,
Mentores e Guias espirituais que amorosamente tem nos acompanhado
por tantos éons, nos conduzido neste momento único para a Humanidade terrestre.
Chegamos.
Isto
é o que importa para todos nós, que despertos e conscientes sabemos o caminho a
trilhar daqui em diante.
Criar
e construir é a palavra de ordem que vai prevalecer durante todo o período da
grande transformação planetária.
Mesmo
no Caos, a Ordem Divina impera em sua grandeza e majestade.
Em
amor compartilho com você, querido leitor, minhas reflexões.
Paz
na Terra!
Shima.
UMA
VISÃO DA CIVILIZAÇÃO DE AQUÁRIO
A
aurora já despontava no leste e os primeiros raios começavam a penetrar pela
janela do quarto.
Senti
o calor banhar meu rosto e remexi-me na cama para contemplar a fonte de onde
vinha tamanha onda de energia.
O
meu corpo se irradiava com tamanha alegria, paz e plenitude.
Mais
um dia se iniciava.
Era
um quarto antes da seis horas.
Meus
pensamentos estavam agora imersos nos afazeres e compromissos daquele dia que
se abria com muita esperança, apesar das grandes mudanças que ainda ocorria em
todo o planeta.
Sentia
a amada Gaia conduzindo seu corpo com tanta maestria nesta nova viagem cósmica.
Estamos
no Ano XXI da Nova Era e mais de trinta anos se passaram desde aquele tempo que
vislumbrei o que ocorreria com a Terra.
Naquela
época vivia no Japão e depois, quando retornei ao Brasil havia decidido morar
no interior do país e por dez anos procurei encontrar o lugar que tinha
visualizado na minha visão.
Isto
somente foi possível depois que reencontrei a pessoa que iria percorrer esta
jornada ao meu lado e com ela cheguei ao local onde daríamos os primeiros
passos na criação de uma comunidade que deveria existir de acordo com o
propósito divino, juntando-se às outras comunidades existentes em várias
regiões do planeta.
A
fundação da Grande Fraternidade Humana da Terra foi o grande divisor de águas
na minha missão espiritual e depois de muitos anos de luta,
persistência
e superação de obstáculos, conseguimos implantar esta Organização Social que
atua em diversas frentes desenvolvendo atividades sociais e comunitárias nas
comunidades espalhadas pela região do
Vale do Araguaia.
Olhei
para o lado e senti o aroma doce que emanava como pétalas de rosa da Corujinha,
ainda em seu sono.
Ela
passou quase a noite toda nos trabalhos de resgate e atendimentos espirituais,
algo que nunca deixou de fazer desde que teve a consciência da sua mediunidade.
Dei-lhe
um leve beijo e me levantei da cama.
Fui
para a varanda saudar o Sol, um hábito que carrego desde a adolescência.
Fiquei
observando a linha do horizonte e as faixas de terras que se estendiam ao longo
dos vales e serras.
À
leste, as águas traziam uma sensação de nostalgia de quando vivia em Toyohashi no Japão e gostava de
apreciar o mar durante horas, sonhando um dia em morar perto de um local como
este que tão bem fazia à alma de um samurai.
Muita
mudança ocorreu desde que pisei nestas terras mato-grossenses.
Após
sair do banho, vesti meu “hakama”.
Dei
outro beijo na Corujinha ainda dormindo e ela deu um suspiro,
remexendo-se
abriu os olhos tão brilhantes como diamantes.
Devolveu-me
o beijo com um sorriso meigo e voltou a dormir.
Desci
as escadas e fui até o refeitório, onde o cheiro gostoso do pão assado
despertava qualquer corpo sonolento.
- Oi pai, bom dia!
- Oi filha, como você está?
Dormiu bem?
- Sim pai, foi uma noite maravilhosa e
como sempre muito intensa.
Fico feliz que tudo tenha terminado bem
e os resgates tenham sido um sucesso novamente.
Percebi
que a L. queria conversar comigo e então a chamei para tomarmos o café da manhã
juntos.
- Vamos tomar um café filha?
- Legal, vamos sim... vou adorar!
Enquanto
descíamos a calçada forrada de pedras de seixos brancos, olhei aquela menina de
24 anos.
Me
senti orgulhoso da forma como ela tem crescido e assumido sua missão desde que
surgiu na nossa vida ainda em projeção da consciência.
Tinha
apenas uns 4 anos na época e quando surgiu perguntou:
“Você é o Shima?”.
Desde
então, nós três (Ela,
eu e a Corujinha)
nunca deixamos de nos encontrar no plano espiritual, conversar, trocar idéias e
desenvolver planos de trabalho.
Agora
ela já estava fisicamente conosco e com nossa Grande Família.
- O que vai beber pai?
–
ouvi sua voz amorosa e me vi sentado no banco da extensa mesa de madeira.
Avistei
do outro lado do refeitório uma mesa repleta de pães, doces, bolos e ao lado,
outra com garrafas térmicas e jarras de sucos.
- Acho que vou preferir café e um suco
de laranja, filha... pode ser?
- Claro pai, vou buscar!
O
ambiente era aconchegante, bem iluminado e naquela manhã soprava uma brisa
fresca que atravessava todo o salão.
No
centro elevava-se um grande tronco de madeira com 8 metros de altura,
onde
lá em cima sustentava outros 12 troncos numa radial em linha diagonal formando
uma linda tenda coberta de palhas de coqueiros,
transformando
o ambiente circular num espaço acolhedor, onde todos nos reunimos ao longo do
dia para as refeições, bate-papo e troca de experiências.
Enquanto
L. ia buscar as delícias era interessante observar a confirmação de como as
ideias daqueles tempos se tornaram reais e necessárias para a nossa
sobrevivência e forma de viver.
Após
tantas dificuldades fomos implantando cada projeto assim que o primeiro terreno
foi comprado.
E
uma das primeiras obras foi a construção do fogão à lenha que era um dos meus
sonhos antigos e depois a do forno, que me fazia lembrar a fábrica do meu pai
quando ainda era criança.
Eu
mesmo desenhei cada detalhe e ajudei na construção das estruturas que fazem
parte do nosso cotidiano.
E
ali também se tornou o nosso local de encontros e reuniões.
Faça
sol, faça chuva é o nosso abrigo principal.
O
anel externo da nossa comunidade foi reservado à área das plantações,
onde
produzimos o necessário para a nossa alimentação num núcleo que se soma dezenas
de pessoas.
Cada
comunidade da região tem sua própria liderança e normas de convivência.
Todo
intercâmbio é feito de forma fraternal.
- Está gostoso pai, desta vez o pão não
queimou!
– Disse a L. como se me chamasse a atenção
para a presença dela na mesa.
Ela sempre trazia aquele sorriso
angelical.
Mas sua aura continha a força de uma
guerreira, cuja disciplina era marca evidente.
Sabia conduzir e liderar seu grupo de
forma amorosa, porém enérgica nas atividades, cumprindo à risca as
responsabilidades dentro da comunidade,
para que todos pudessem conviver em
harmonia.
Ao
falar sobre o pão, L. se referia ao dia anterior, em que fui assar os pães e me
distrai...
Somente
quando vi a fumaça negra saindo do forno percebi que tinha perdido a primeira
fornada do dia.
Ela
riu muito enquanto ajudava a retirar as assadeiras da ‘boca do dragão’
Rimos
muito enquanto fazíamos o nosso desjejum.
Aos
poucos as pessoas iam chegando, nos abraçando e saudando o novo dia, era
maravilhoso ver tanta alegria nos rostos que passaram por tantas experiências
incríveis e amargas nos últimos anos.
Não
tínhamos nem como imaginar a diferença entre o nosso primeiro encontro e agora
que nos vemos como membros de uma mesma família.
- Pai, temos notícias de outras
comunidades além mar.
Chegou esta noite a informação da
existência de duas comunidades, uma do extremo oriente e outra da África.
Estou aguardando a confirmação.
- Isso é muito bom filha!
Aos poucos vamos conseguir estabelecer
nossa rede de comunicação a nível global.
A equipe de engenharia trabalha
continuamente neste projeto.
Estou feliz que outras comunidades
conseguiram sobreviver.
Isto significa que podemos prosseguir
na campanha da solidariedade e ajuda a todos os nossos irmãos espalhados pelo
mundo.
- Sim pai, estamos analisando outras
informações ao sul daqui, pois a comunidade de Alto Paraíso nos comunicou que
chegou um grupo lá que disse ter avistado um povoado perto da antiga divisa de
São Paulo com o sul de Minas.
O grande lago os impediu de fazer
contatos.
- Temos algum barco para esta inspeção
filha?
- Vamos ter que aguardar o grupo de
resgate que está em patrulha a leste daqui.
Na semana que vem poderão ir para o
sul.
Duas das nossas comunidades estão
treinando novas águias para a missão de resgate.
Em alguns dias, está chegando outra
leva de refugiados que precisa de atendimento médico e alimentos, até lá
teremos mais unidades de apoio.
Em
seguida, ela levantou uma questão que me preocupava muito ultimamente.
- Pai, podemos usar o novo alojamento que
ainda não foi concluído para as pessoas que estão chegando?
- Acredito que não será muito seguro
devido aos alicerces ainda não estarem com suas fundações concluídas.
Mas os primeiros quartos da ala lateral
podem ser utilizados e os restantes devem ser levados ao salão do Templo, até
que todos sejam remanejados quando o alojamento principal estiver pronto.
- Está bem pai, vou ver com o P. assim
que ele retornar, como devemos fazer com os recém-chegados.
São mais de 30 pessoas, entre homens,
mulheres, crianças e idosos.
Há muitos feridos e alguns doentes.
- Certo, filha, providencie um grupo e
envie ao encontro deles.
Ok?
- Já enviei pai, ontem mesmo.
Virei
e a abracei.
Há
anos que essas iniciativas pessoais tem nos ajudado muito,
principalmente
na época em que a Corujinha tanto precisou de ajuda, ela sempre surgia para dar
o seu apoio e fazer companhia.
Toda
a vez que vinha nos visitar perguntava como estava a “mamãe” e queria saber por que ela sentia isto ou aquilo.
Muitas
vezes nem sabia o que responder a uma criança de 4 anos que tinha uma
consciência já adulta e desperta.
Continuamos
conversando sobre as situações emergentes dos últimos dias.
Havia
um conflito numa comunidade próxima que precisava ser intermediado pelo
Conselho, encontrar a solução para a reconstrução de uma ponte que havia
desabado durante as últimas enchentes e levar mantimentos para os postos
avançados, já que muitos grupos estavam ainda ilhados.
Ainda
estávamos com estoque da safra do ano anterior e junto às comunidades vizinhas
conseguimos manter o nível de abastecimento para todas as 20 Comunidades do
Vale do Araguaia, incluindo outras além do grande rio, que apesar das rotas
alagadas, vinha sendo possível realizar a troca de bens de consumo.
Logo
depois a L. me avisa que a “mamãe” vem descendo pelo jardim celestial em
nossa direção.
Viro-me
para onde a Corujinha costuma caminhar em suas manhãs e cumprimentar cada
árvore, flor e animalzinho, antes de ir ao refeitório.
Traz
em seu semblante aquele sorriso inesquecível.
Mesmo
com o passar dos anos mantêm sua jovialidade, a aura de sacerdotisa e seu
gracioso movimento que nos transmite tanta segurança,
paz
e harmonia.
- Oi amore... está linda!!!
– Não tenho como deixar de expressar meus
sentimentos por ela que há tanto tempo tem preenchido meu coração com tanta
felicidade.
Num profundo abraço nossos corações se
beijam.
É assim a nossa vida!
A L.
já voltava com a bandeja repleta de torradas, sucos e leite.
- Oi mãe, já vou indo!
Amei o trabalho desta noite!
– E antes de sair de perto disse:
- Você esta linda! – e deu-lhe um beijo
que estalou de tanta alegria.
- Hoje temos o ritual no Templo, filha,
não se esqueça!
- Ok mãe... estarei lá!
Sorriu
para a nossa menina e virando-se para mim disse:
- Me acompanha?
Ela trouxe pudim para você.
- Hehehe... adoro este segundo round!
E
assim iniciamos nosso dia, falando dos planos e projetos.
Tínhamos
um tempo antes que o próximo Grande Evento ocorresse.
(Continua...)
Em
Amor e Luz,
Paz
em Cristo!
Shima.
Namastê.
http://ernesto-shimabuko.blogspot.com.br/2017/03/comunidades-tribos-da-nova-era.html
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