TRANSIÇÃO
DA CONSCIÊNCIA - PART. II-
O.M. AÏVANHOV
Autres
Dimensions.
19/03/2017
http://semeadorestrelas.blogspot.com/2017/03/om-aivanhov-transicao-da-consciencia.html
"Voltem à Comunhão para com seu próprio
Coração e evitem manifestar, ao exterior, o que vocês vivem"
"Mas nenhuma palavra poderá explicar o que vocês
vivem".
"Portanto, tentem evitar chocar os outros".
(Comentário: Aivanhov
nos dá importantes informações sobre a transição de consciência.
S. Estrelas)
Bem, caros amigos, estou extremamente
contente por reencontrá-los.
Então, eu lhes transmito, a vocês
todos, aqui, todas as minhas bênçãos.
Hoje, nada tenho a anunciar em
especial, porque os Arcanjos muito já se exprimiram, não é?
E eu venho para ver um pouco o que emperra, hoje, no desenrolar do que
vocês estão vivendo.
Então eu os convido a fazer todas as
perguntas que quiserem.
Eu os escuto.
Questão: como falar, com parentes, sobre o que se vive?
Então,
aí, cara amiga, como vocês constatam e como essa pessoa vive-o, ao redor de
vocês, entre seu círculo, digamos familiar, ou afetivo o mais próximo, vocês constatam que têm a impressão, cada vez mais, de viver sobre dois
planetas diferentes.
Nós dissemos que havia seres, hoje (e isso concerne, de qualquer forma, à maioria da humanidade), que não estão, absolutamente, de momento,
nos processos de transformação, que estão em curso.
Faz vários anos que digo que tudo está consumado, e vocês se dão conta,
aqueles que vivem as Vibrações, de
uma maneira ou de outra, que muitas coisas estão a desenrolar-se, no Interior
de vocês, mas, também, no exterior de vocês.
Então, é claro, se vocês têm, em face de vocês, um
parente que não está, de modo algum, na mesma interrogação, nem na mesma vivência que
vocês, vocês não poderão, jamais, jamais, jamais, fazê-lo compreender, eu diria mesmo aceitar, o que vocês vivem.
Então, o que vocês podem fazer?
Bem, absolutamente
nada.
É, para vocês, um desafio, de algum modo, porque, lembrem-se, nós sempre dissemos que vocês
estavam, estritamente, no lugar que deve ser o seu, nesse momento.
Então, é claro, há aqueles que têm
uma vida sonhada, ou seja, que não trabalham, que não têm ambiente que os force ao que quer que
seja, eles não têm mais filhos para criar, eles quase não têm mais família e
passam seus dias quase em Samadhi.
E, depois, há outros que são obrigados a bater-se (entre
aspas) com seu trabalho, com os parentes, com a família, porque aqueles que estão ao redor deles não
vivem, estritamente, a mesma coisa.
E, aliás, para eles, vocês são loucos, não é?
E, aliás, quando vocês lhes falam de Vibrações, eles os olham com olhos,
dizendo: «será que eu chamo o médico ou não?», não é?
O que vocês podem fazer ali?
Estritamente nada.
Mas, através disso, há uma lição a aprender, e essa lição é uma dupla lição: a primeira, é compreender que vocês não podem fazer compartilhar o que vocês vivem,
tanto quanto se pode fazer compartilhar um conhecimento, isso, os Arcanjos falaram ontem: por exemplo, alguém que
se interesse por astrologia, se você é astrólogo, você pode ensinar-lhe a
astrologia.
Por exemplo, se você é terapeuta e se interessa pela energia, você pode ensinar ao outro a
sentir as energias e a compreender o que é a energia.
Mas, para a Vibração da Luz Vibral,
vocês, estritamente, nada podem.
E você se apercebe de que, por mais que seja o mais gentil possível ao tentar explicar o que vive, o outro vai entrar numa reação cada vez mais forte.
Mas é normal, porque, imagine que você tenha, ao seu lado, alguém que lhe diz
que vive algo de extraordinário.
Ponha-se no lugar do outro que nada vive.
Primeiro, ele não pode compreender.
Em segundo lugar, mesmo se ele
quisesse vivê-lo, é ainda pior, porque
ele não compreende porque ele não vive e você o vive.
Sobretudo, se é alguém que está em sua família próxima e
que, além disso,
está numa diligência espiritual porque,
é claro, aquele que está numa diligência
espiritual, há algo de magnífico: é o que se chama o ego espiritual.
Porque o ego espiritual quer,
sempre, gargarejar certa forma
de conhecimento.
Ele quer ser aquele que conhece as coisas e,
portanto, não compreende que, hoje, haja seres que jamais se interessaram nem pelo esoterismo,
nem pela espiritualidade e que, de um
dia para o outro, põem-se
a viver estados Vibratórios, porque são
Corações simples.
Então, vão explicar isso a alguém que está no ego espiritual.
Ele vai, simplesmente, ter vontade de
estrangulá-los, não é?
É completamente lógico.
Então, a lição que vocês devem
aceitar em relação a isso, se isso lhes concerne, é a de
entrar no silêncio.
Vocês não podem fazer compartilhar, por
palavras, nem por impressões,
nem por explicações o que
vocês vivem.
E vocês devem, também, compreender
que devem aceitar que cada caminho é
diferente.
Há não sei quantas almas encarnadas
sobre esta Terra, sete bilhões, dizem.
Vocês têm, todos, um caminho
diferente.
E, em relação, mesmo, vocês sabem
muito bem, à Luz Vibral, vocês têm,
entre vocês, os que têm o Canto
da alma ou o Canto do Espírito, outros que têm mais atividade ao
nível do Sacrum, outros ao nível do Coração, outros ao nível da
Cabeça.
Outros, entre vocês, vão
sentir tal Estrela, tal outra Estrela, ou tal frequência ao nível do ponto AL.
E, outros, vão sentir o ponto KI-RIS-TI, enquanto outro não o sente.
Porque, nesse processo de
transformações, vocês têm, todos, etapas,
mesmo se os sinais, os
sintomas, as manifestações estejam num todo coerente, que é perfeitamente estruturado.
É o que nós temos explicado há anos.
Mas vocês devem colocar-se no lugar
daquele que está, talvez, numa vida extremamente material, na qual os valores morais, afetivos, da terceira Dimensão são muito mais importantes para ele do que qualquer outra Dimensão com a qual ele não se importa.
É a vocês que cabe respeitar isso.
Então, isso será ainda pior para o que chamei o
ego espiritual, ou seja,
aquele que está, por exemplo, numa diligência de conhecimento exterior, que vai dizer-lhes:
«eu, eu
estudei durante vinte anos»,
«eu pratiquei durante trinta anos»,
«faz
várias vidas que eu me interesso pela energia».
E ele não vai compreender porque ele não vive isso.
Porque ele está no ego.
Vocês estão no Coração, não é?
Então, respeitem o ego do outro.
É isso, também, estar no Coração.
Aí está a lição que há a assimilar, mesmo
se isso possa ser, por vezes, muito confuso e muito oposto: cada
um está no exato lugar, nós sempre dissemos isso.
E vocês não
podem julgar, tampouco,
porque quem lhes diz que aquele que está diante de vocês (que é
o mais obstinado, o mais fechado, o mais oposto ao que vocês vivem) não vai, a um dado momento, nesta
fase final,
revelar-se na Luz?
Vocês não sabem.
Do mesmo modo que, mesmo se vocês
tenham um Coração enorme, vocês não podem saber o
que há por trás da aparência daquele que lhes dá a ver algo que não vai ao mesmo
sentido que
vocês.
Sobretudo, se é um
próximo, porque, se é um próximo, o que há?
Há relações, há comunicações
afetivas, sociais, profissionais etc.
E essas relações, esses
condicionamentos, se
preferem, são, de algum modo, obstáculos para a percepção do Coração do
outro.
São, também, obstáculos
à Comunhão, porque, por mais que vocês falem de
Comunhão, se o outro não quer vivê-la, vocês
podem tentar comungar quanto quiserem, ele não poderá vivê-la, mas é o caminho dele.
Portanto, se vocês são confrontados a
isso –seja
com filhos, com pais, com relações próximas– é que há algo a compreender e a transformar em vocês, porque a
lição principal é aprender o desapego.
Quando se diz, sem parar, que vocês não são esse corpo, que vocês não são essas emoções, que vocês não são esse mental, mas vocês não são o outro, também, na personalidade
dele.
Em contrapartida, vocês são o outro, no Si.
Então, vão ao Si do outro.
Mas o Si do outro não é, necessariamente, o que ele lhes dá a ver.
É claro, porque há relações e
interações que são como véus, de algum modo, ligados
ao afetivo (em relação a um
cônjuge, a um filho, a um pai ou a convenções, sociais, morais), que impedem, se querem, a Comunhão.
Portanto, continuem na comunicação
com esses seres, mas não lhes falem do que vocês vivem, porque vocês vão, ainda mais, fazê-los girar a
bicicleta (ndr: O.M. AÏVANHOV chama «bicicleta», o mental).
Isso será dramático, para eles, mas, também, para vocês, na reação.
Portanto, vocês não podem fazer
melhor do que ser o que vocês
são e Irradiar, como lhes disseram,
o Amor e a Luz.
Mas nenhuma palavra poderá explicar o que vocês vivem.
Vocês podem mostrar-lhe a localização das
Estrelas ou das Portas e
dizer-lhe que vocês sentem o Kundalini
e tudo.
E ele, imaginem (porque leu textos sobre o Kundalini): vocês vão dizer-lhe que vocês, sem nada fazer, vivem o Kundalini, enquanto, nos textos, é
escrito que é necessário fazer uma ascese, que não deve comer isso, que não deve comer aquilo.
A época é profundamente diferente
e, durante esta época, como nós já temos dito há vários anos, há uma espécie de
separação, mas essa separação não é ligada à personalidade, ela é ligada, justamente,
ao Amor,
porque a Luz Vibral vem pô-los e prepará-los
para viver, muito exatamente,
sua Vibração.
E é necessário aceitar que a
Vibração, mesmo daquele a quem vocês chamam um
parente, hoje, que não vive a mesma coisa
que vocês, é a liberdade dele,
imprescritível.
E, se vocês aceitam esse princípio,
já, vocês verão, isso poderá apenas ir cada vez melhor.
Então, é claro, se vocês
estão na Alegria a mais total e, mesmo em relação a eventos que –no
plano de convenções morais, sociais ou da personalidade –são traumatizantes, vocês vão pôr-se a rir com um ar de
felicidade (quando se anuncia que essa pessoa acaba de perder seu trabalho), que arrisca ser mal interpretado, mas é lógico, não?
Portanto, tentem evitar chocar os
outros.
Permaneçam no que vocês são, ou
sejam, Irradiem, mas, naquele momento, se vocês
veem que a comunicação degrada-se, para nada serve insistir.
Voltem à
Comunhão para com seu próprio Coração
e evitem manifestar, ao exterior,
o que vocês vivem.
É um engajamento e a lição que há,
naquele momento, é ensiná-los a não dominar ou controlar, mas ir, ainda mais, ao Interior de vocês porque, no Interior de
vocês, há a certeza, há a Alegria e há, sobretudo, a não vontade de
fazer compreender o que o outro não pode compreender porque,
efetivamente, aqueles que Vibram, para os
outros, vocês são extraterrestres, vocês são loucos
furiosos, como se pode dizer.
Porque eles não podem vivê-lo, de
momento, ou jamais.
Mas é o caminho deles.
E isso faz parte, também, para
vocês, de seu desapego, seja de um cônjuge, de um filho ou de um pai.
É exatamente a mesma coisa.
Aí está o que se pode dizer.
Questão: é exato pedir a transmutação de energias para outrem, pela Graça divina,
aconselhando-o a encarregar-se, eles mesmos, para ascensionar?
Então, aí, cara amiga, apenas
você é que pode responder a isso.
Tudo depende de onde você está, em
seu próprio estado Interior porque,
através do que vocês vivem, através dos elementos que
nós lhes demos, uns e outros, vocês chegam a mecanismos de vivências Interiores que os fazem, efetivamente, colocar a questão, a saber: «será que eu devo ou será que eu posso ajudar o
outro?».
Pedir a Graça da Luz para uma
pessoa, por exemplo, pode ser considerado como extremamente louvável.
É um ato caridoso, é
um ato de amor humano.
Mas, como você mesma diz, cada vez mais se colocam a questão: «vejamos, se eu devo
respeitar o outro e se eu estou na Unidade, o que é que eu posso fazer pelo
outro?».
É um dilema, eu diria, e importante, mas esse dilema requer uma resposta profundamente diferente
para cada um.
Há terapeutas, médicos que devem
continuar a exercer, mesmo na dualidade.
E, depois, há seres que chegam a
níveis de Consciência, pela Vibração, nos quais eles se colocam cada vez
mais questões.
E, efetivamente, o fato de colocar-se
a questão de como ajudar os faz compreender que, quando vocês trabalham, ou vocês recaem na ausência de Vibração, ou vocês sobem, ainda mais, nesse estado Vibratório
de Unidade.
E, aí, com isso, você tem sua própria
resposta.
Eu não posso aportar-lhe essa
resposta do exterior.
Além disso, ela é diferente para cada um e é diferente, também, a
cada momento do que vocês estão vivendo.
Mas é evidente que, a um dado
momento, vocês
têm duas atitudes possíveis: ou vocês vivem a
Unidade, cada vez mais frequentemente, ou seja, vocês tomam consciência, pela própria Consciência, de que não são mais esse corpo, não são mais essas emoções, esse mental e não são mais, tampouco, aquele que age.
Vocês são muito mais do que isso, e
são o Universo todo, inteiro.
Ou, e depois, há alguém que está aí e
vocês têm uma função que é de ajudá-lo.
Então, ou vocês recaem na dualidade
(e,
naquele momento, sua Vibração desce), ou vocês o ajudam a encontrar a Unidade.
Mas, na questão anterior, eu respondi
dizendo que não é possível.
A abertura do Coração não pode ser
desencadeada por ninguém mais que não vocês mesmos, no Interior de vocês mesmos.
Crer que vocês vão –porque são terapeutas– abrir
o Coração de um paciente, isso não pode existir.
Do mesmo modo que nenhum ser, mesmo o CRISTO, pôde
abrir o Coração de ninguém.
Ele pôde, simplesmente, preparar o terreno, para que os apóstolos e alguns seres que se identificam, inteiramente, ao CRISTO e tornem-se o CRISTO.
Houve muitos exemplos como esse, mas não foi o CRISTO que agiu.
Ele dizia, aliás, lembrem-se, para o
cego que vê, Ele diz:
«não fui eu que o salvou, foi sua fé».
Então, é claro, quando você se dirige ao outro, existem palavras e meios de
comunicação que vão, talvez, sugerir ao outro que a Unidade é uma Verdade, mas cabe a ele fazer o caminho.
Nenhuma energia pode abrir o
Coração de alguém.
O Coração abre-se por si mesmo.
É totalmente diferente das
iniciações.
É claro, vocês podem abrir o
terceiro olho, é muito fácil, mas o terceiro olho não é o Coração: vocês tiveram ainda, indicações um pouco violentas,
parece-me, dos Arcanjos.
Mas é a estrita Verdade.
A energia não conduz, jamais, à
Vibração.
São dois mundos totalmente separados.
A energia não conduz à Vibração,
porque a Vibração que vocês vivem, não era desse mundo, antes.
Portanto, não é uma transformação da
energia (por exemplo, como dizem nossos amigos orientais: o prana, o chi), que vai tornar-se a Vibração.
Isso nada tem a ver.
São duas estruturas, duas
características, duas manifestações que,
estritamente, nada têm a ver uma com a outra.
E, portanto, agir
na energia sobre alguém é recair, necessariamente,
na dualidade, porque vocês consideram que o outro é exterior a
vocês.
Então, o problema que se coloca é
que, a partir do instante em que vocês vivem
a Unidade e Comungam e
apercebem-se de que o outro
nada mais é do que outro Si e que não há separação, o que é que vocês fazem?
Ele vem confrontá-los a
esse dilema, que
é muito importante a resolver.
Então, obviamente, não há resposta pronta.
É diferente para cada um, e deve
escoar da fonte, de algum modo, a resposta.
Será que, quando vocês fazem o ato que faziam
anteriormente, será que esse ato mantém-nos na Unidade ou põe-nos no desconforto?
Cabe a vocês decidir, em função
disso.
Então, é claro, há aqueles que vão
dizer-me (mas eu já respondi):
«sim, mas se eu paro, o alimento não cai do céu».
Sim, ela cai do céu, mas, para
isso, como eu sempre disse, é necessário soltar os amendoins e é necessário soltar o frasco.
E, talvez, a Luz peça-lhes isso.
Talvez, o outro jamais pedirá isso, porque a Luz ilumina todas as zonas
de sombra que possam permanecer, seja ao nível
das emoções,
seja ao nível do mental, seja ao nível dos comportamentos, das relações entre
os seres.
Hoje, mais do que nunca, há uma iluminação, extremamente
potente, pela Luz, que está cada vez mais presente, para obrigá-los, de algum modo, pela Graça de sua Presença, a tornar-se
lúcidos, a tornar-se Transparentes.
Portanto, nos atos que vocês efetuam (tanto para a questão precedente como para esta), vocês são Transparentes?
Será que vocês são
claros consigo mesmo?
Será que vocês são
claros com o mundo?
É isso que vem perguntar-lhes a Luz.
Mas vocês podem ser claros, aceitando
recair na dualidade para ajudar alguém.
Um não impede o outro, mas é
necessário estar lúcido do que acontece naquele momento.
Questão: o Arcanjo Jofiel é o Arcanjo da Luz Dourada.
Mas foi dito que a Luz Dourada dos
raios era falsificada.
É muito simples.
Existe um mundo que é ligado ao corpo
de desejo.
O corpo de desejo é
o que vocês experimentam, através da separação ou da falsificação, se querem.
Vocês sabem muito bem que estão
separados, porque
estão, vocês,
num corpo, mas não são o outro.
Vocês estão, vocês,
aqui, neste espaço, neste lugar, nesta hora, mas não estão no Sol, não é?
Vocês não são o
fio de erva que cresce fora, vocês não são a gaivota que sobrevoa o céu, aqui.
Portanto, vocês estão separados.
É o princípio do corpo de desejo: a
separação.
Nessa separação existem coisas que lhes são invisíveis.
Quando se morre, nesse corpo, vocês vão
aonde?
Ao Além, como vocês dizem, ou seja, o que lhes é não perceptível, do que
vocês não
têm qualquer lembrança.
Vocês podem ter as lembranças, por exemplo, de suas vidas passadas, mas não têm, na imensa maioria dos casos –exceto para aqueles que fazem experiências às portas da morte–qualquer lembrança do que há do outro lado.
Mas, mesmo o que há do outro lado,
pertence a essa vida limitada e a essa vida separada.
Nessa vida
separada, existe um corpo de desejo
invisível, que se chama
o corpo astral, no qual se encontra certo número de
seres que se fizeram enganar, que estão persuadidos de terem
chegado à Luz.
E eles estão numa Luz, efetivamente,
específica.
Essa Luz é a Luz Dourada.
É uma Luz na qual há, por exemplo, estruturas que foram
dissolvidas, há anos, pelos Arcanjos, como
Samballa (que nada tem a ver com a Agartha,
eu esclareço) e estruturas nas quais se tem certo número de seres que haviam recriado uma vida, pode-se dizer, mais paradisíaca do que
sobre a Terra, com as mesmas estruturas que
há na Terra, mas
muito mais etéreas, muito mais bonitas, muito mais leves, uma vez que não há corpo físico, mas há, sempre, um corpo astral.
E aqueles seres insuflaram de
ensinamentos sobre a Terra, nos quais eles prometiam aceder ao espaço no qual
eles estão.
E a maioria da humanidade acreditou que era o Paraíso e que o objetivo da transformação ou da
evolução, através mesmo da Ascensão, era
chegar a esse estado.
Mas esse estado não é a finalidade.
Não é o objetivo.
É uma ilusão.
É claro que é uma verdade.
É uma verdade, como o corpo no qual vocês estão.
Vocês são esse corpo, essa
pessoa, mas, quando vivem a Unidade e o Si,
nada mais há de tudo isso.
Então, é claro, a Luz Dourada, antes da falsificação, era a Luz do Conhecimento, mas
o conhecimento Interior, não a projeção num mundo matricial, alterado,
falsificado e, sobretudo, separado.
O corpo de desejo cria uma separação.
É inerente ao desejo, quer esse desejo seja o de fazer filhos, quer esse desejo seja aquele de casar-se, quer esse desejo seja aquele de viver certa espiritualidade.
Mas aceder a isso não é viver a
Liberdade.
É um estágio.
Alguns seres, que estão situados
naquele lugar, acreditaram ter chegado
ao sumo de uma evolução, mas nós lhes dizemos que o Espírito é perfeito, de toda a eternidade.
Ele não tem que evoluir.
O que isso quer dizer?
Isso quer dizer que esses seres pararam antes do Espírito.
Eles estão no que se chamam os mecanismos da alma, ou
seja, nos mecanismos da vontade de bem, de melhoria do
universo matricial,
chamado terceira Dimensão, mas
invisível
Portanto, muitos seres humanos, desde quase um século, fazem-se enganar por essa busca espiritual, que é ligada a um conhecimento
exterior: conhecimento de raios,
conhecimento da astrologia esotérica,
conhecimento de Mestres, a
iniciação do terceiro olho.
Tudo isso é uma ilusão magistral, cujo
único objetivo é desviá-los do Espírito.
Agora, é necessário respeitar a liberdade de cada um.
Nós não dizemos que isso seja falso.
Nós dizemos, simplesmente, que não é a Verdade absoluta.
É uma verdade relativa.
Infelizmente, a consciência cria sua realidade, hoje,
mais do que nunca.
E, se vocês jamais ouviram falar ou
Vibraram ao nível da Unidade, o que é que
vai acontecer?
Vocês vão viver o que se chama, mesmo
se nada mais tenha a ver
com Lúcifer, a iniciação
Luciferiana, ou seja, a abertura do terceiro olho, ou seja, como dizia Buda, o ego espiritual: aquele que vai crer-se chegado ao cume, porque
os poderes –que nossos amigos orientais chamam os siddhis– estão presentes, porque se torna intuição, tem-se o
discernimento, vê-se o outro, vê-se o astral, entra-se em contato com seres e
faz-se canalização.
E é-se persuadido de
ouvir vozes (que se ouve, realmente), mas a quem vocês telefonam, naquele momento?
Esses seres viveram a abertura do terceiro olho.
Mas a abertura do terceiro olho não é a ativação da Coroa Radiante da
cabeça.
Então, agora, é diferente, porque todos
os seres e as energias, se querem
–vocês chamam a isso as egrégoras– que
haviam, de algum modo, fechado a cadeado a Terra nessa ilusão espiritual, foram dissolvidos, ou seja, agora, mesmo se o terceiro olho viesse a abrir-se (a menos que tenha, verdadeiramente, um ego espiritual muito forte), vocês não podem mais
permanecer confinados ao nível do terceiro olho.
A Coroa Radiante da cabeça abre-se e não é mais o terceiro olho que vocês sentem: é toda
a Coroa Radiante da cabeça.
Os princípios dessas iniciações (nas
quais um ser humano vai transferir algo a outro ser humano) não
pode ser o Coração.
Pode ser o coração no sentido humano.
Si, vocês têm bom coração.
Mas ter bom coração, querer a vontade
de bem ou falar da evolução
não é viver a Unidade.
Viver a Unidade, o Si,
estritamente nada tem a ver com essas diligências espirituais.
Nós não estamos no mesmo
universo, nem nas mesmas
energias, nem nas mesmas Vibrações.
Num caso, vocês continuam separados.
No outro caso, vocês são Unificados e
são a Verdade, ou seja, o Si.
Vocês são, ao mesmo tempo, vocês
mesmos.
Vocês são, ao mesmo tempo, o outro
Irmão.
E vocês são, ao mesmo tempo, o
inimigo, mas vocês são, também, o fio de erva, vocês são as outras Dimensões, o
Universo, em você, sozinho.
É passar de uma projeção –porque a
iniciação dita Luciferiana do terceiro olho é uma projeção da consciência na ilusão– para outra ilusão (mais refinada, mas não é a Liberdade).
A verdadeira Liberdade, como foi
dito, é
superar tudo o que é ligado à Visão, mesmo do corpo astral.
O que acontece quando se penetra a
Existência, se vocês têm a chance de vivê-la, e, portanto, fora desse corpo?
Vocês não são mais limitados.
A Consciência não é mais o
observador.
Ela não é mais o sujeito.
Ela não é mais condicionada à existência desse corpo de
desejo.
O corpo de desejo é, inteiramente, transmutado pelo corpo de Existência.
Não há mais separação e,
naquele momento, unicamente naquele momento, vocês veem claramente.
Não é mais a intuição ou o discernimento que se aplica à dualidade Bem/Mal,
mas é um Estado
de Ser, que corresponde ao Samadhi o mais perfeito.
Vocês são a Luz, inteiramente, e,
nessa Luz, não há cor, há apenas
o branco, porque tudo é branco.
É difícil exprimir, porque, como
pessoas, vocês são limitados por um cérebro, vocês
são limitados
por percepções, ditas energéticas, mas apenas quando vocês extraem
a Consciência mesmo das percepções Vibratórias do Supramental é que vocês
acedem à Unidade e ao Si.
E o Si, estritamente,
nada tem a ver com luzes coloridas, ainda
que fossem as mais elevadas ao nível do astral.
Portanto, há, efetivamente, uma
espécie de controle de algumas forças que visam manter o confinamento, ou seja, evitar que o ser humano vá demasiado longe
e descubra o Espírito.
O que quer dizer que, através dos
mecanismos de conhecimentos
da alma, tais como têm sido desvendados desde
um século, elas
os impedem de encontrar o Espírito.
Mas o Espírito não se importa com tudo isso.
Quando vocês vivem o Samadhi total, qual importância que tal raio corresponda a tal ser?
Qual importância que haja tal ou tal Luz?
Vocês são o Tudo.
Tendo o Tudo, vocês não têm mais
necessidade de personalizar o que quer que seja.
Vejam, não é, verdadeiramente,
a mesma coisa.
Portanto, o Arcanjo Jofiel rege e
regula a Luz Dourada, da qual era portador Lúcifer.
Essa Luz foi transformada por alguns
seres.
Pouco importa.
O importante é que, hoje, através da
experiência da Vibração das Coroas Radiantes, muitos de vocês acedem ao Si e
acedem à Unidade.
E, quando vocês tocam esses estados,
vocês não podem mais colocar-se questões.
Vocês veem, claramente, a diferença
entre ser Transparente, ou seja, não mais parar a Luz, não mais deformar para
dela fazer uma cor.
Mas vocês estão além de tudo isso.
Então, é claro, há seres que vão
gargarejar da própria busca espiritual e comunicar-se com tal Mestre ou tal outro Mestre, mas não há Mestres.
Vocês são o único Mestre.
Nós não somos Mestres.
Enquanto vocês estão submissos a uma autoridade exterior–e isso foi dito,
também, ontem, pelos Arcanjos, mas eu
creio que IRMÃO
K voltará,
também, sobre isso–, vocês não são o
Tudo.
É tão simples assim.
Então, isso não quer dizer
viver a anarquia, isso
quer dizer viver a sinarquia.
Não é, de modo algum, a mesma coisa.
E as bicicletas (mente) começam a girar.
Questão: é melhor substituir «Eu»
por «Si», o que é, então, do «Eu sou Um»?
Continua Parte - II -
(em formatação)
12/12/2011
Tradução para o Português e
divulgação: Célia G.
Compartilhamos estas informações em toda
transparência. Obrigado por fazer do mesmo modo. Se você deseja divulgá-las,
reproduza a integralidade do texto e cite sua fonte:
http://semeadorestrelas.blogspot.com/2017/03/aivanhov-transicao-da-consciencia-part.html
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Por favor leia antes de comentar:
1. Os comentários deste blog são todos moderados;
2. Escreva apenas o que for referente ao tema;
3. Ofensas pessoais ou spam não serão aceitos;
4. Não faço parcerias por meio de comentários; e nem por e-mails...
5. Obrigado por sua visita e volte sempre.