segunda-feira, 17 de julho de 2017
O mais importante é lembrar que
todos os humanos são diferentes entre si.
Não há sequer um ser igual a
outro em todo esse planeta.
O que faz um ser sair do estado
de equilíbrio e não conseguir manter a sua paz, é muitas vezes o ato de
forçar-se, obrigar-se a seguir um ritmo que não é de sua natureza.
Cada um, ao se auto observar,
começa a perceber como funciona o seu mecanismo interno, o horário em que se
sente melhor para atividades de trabalho, ou mesmo o tempo necessário para o
repouso.
Cada um é diferente e especial.
Portanto, quando aprendemos a
observar o nosso próprio corpo, as nossas sensações, começamos a nos ajustar ao
que é a nossa natureza.
Vivemos em uma sociedade de
padrões estabelecidos.
Horários que são entendidos como
padrão para atividades de trabalho, tempo pré-estabelecido para o sono
repousante.
Mas a verdade é que acabamos por
nos adaptar e tentar nos ajustar a essa rotina que faz com que todos sigam o
mesmo padrão, como se fôssemos iguais, mas não somos.
O que trago aqui não significa
que todos devemos deixar de seguir as rotinas, e de seguir com as nossas vidas,
mas sim significa que devemos passar a observar a nós mesmos.
Buscar momentos de meditação
durante o dia, buscar tempo de repouso, para que possamos ser mais criativos,
permanecendo em paz dentro de nós mesmos e irradiando essa paz ao externo.
Como seria o mundo se não
necessitasse entrar em um transporte coletivo lotado de pessoas em horários de
movimento.
Como seria se não houvessem
congestionamentos no trânsito.
Todos seriam mais eficientes e
também mais felizes.
O mundo teria mais paz.
Pois cada um estaria seguindo o
próprio fluxo, deixando-se levar pela intuição e pelo que o mantém em paz.
Enquanto vivermos em uma
sociedade que impõe certas regras em forma de horários e tempos estabelecidos,
busquemos momentos de paz, momentos de recolhimento.
Assim como fizeste também nosso
mestre Jesus, que buscava momentos de recolhimento e meditação durante a sua
jornada maravilhosa onde ajudou tantos de nós.
Mas ele seguia a intuição.
Era guiado pela intuição.
Ao menor sinal de desequilíbrio,
ou quando necessitava de respostas, se recolhia e silenciava o coração.
Permanecia só por algum tempo a
encontrar a paz e as respostas dentro de si mesmo.
Assim podemos seguir como
exemplo.
Aprendendo a nos auto observar,
poderemos identificar os pequenos sinais de desequilíbrio, onde perdemos o
estado de paz.
E é nesses momentos que devemos
silenciar, deixar falar a intuição,
atender ao chamado do nosso
corpo que necessita de recuperar o estado de esvaziamento.
Durante as nossas atividades,
entramos em contato com energias diversas, dos ambientes, das pessoas, dos
alimentos, de todo o espaço que convivemos.
E sabemos que todos são
diferentes, e há uma busca automática dentro de nós de nos manter em estado de
equilíbrio.
O estado de equilíbrio é nada
mais do que permanecer o maior tempo possível sendo a nossa verdade,
permanecendo na nossa paz.
Mas quando entramos em contato
com a verdade das outras pessoas,
quando conversamos com alguém,
quando convivemos com os demais, tomamos contato com energias diferentes da
nossa, e que faz com que o nosso corpo, o nosso campo vibracional, busque o
estado de reequilíbrio.
Isso é entendido como a perda da
paz de forma gradativa.
Vamos tomando contato com
energias divergentes, e vamos perdendo um pouco, o nosso estado de paz.
Nos deixamos envolver nos
assuntos, nas vivências diárias, e que não falam sobre a nossa verdade
interior, mas que são apenas experiências e oportunidades de aprendizado
através da troca com os demais.
Através da troca com o ambiente
externo que não diz sobre a nossa verdade interior, mas que contribuirá para
construir a sabedoria em nós.
É necessário que, nesses
momentos, passemos a observar o aparecimento do sentimento de julgamento e
passemos a trabalhar a aceitação, como pressuposto da paz.
O objetivo não é somente buscar
o silêncio, mas também trazer um estado de compreensão dessa diferença de
opiniões.
Essa aceitação parte do ponto de
que somos todos diferentes e que,
portanto, jamais seremos iguais.
E quando compreendemos isso
deixamos de nos importar se não concordam conosco.
Isso deixa de ser importante
porque simplesmente somos capazes de manter nossa verdade diante da diferença.
Isso é entendido como uma forma
de manter-se em paz, que vem do estado de compreensão de que todos têm uma
história, experiências,
culturas, famílias, e traumas
diferentes.
E então a mesma experiência
também pode ser vista de forma diferente.
Quando temos profunda convicção
de algo e somos desafiados.
Se não soubermos lidar com esse
sentimento perdemos a paz.
Ao menor sinal do aparecimento
desse sentimento, é quando podemos nos retirar, para buscarmos novamente a
nossa verdade,
silenciar, e trazer a
compreensão de que ela é somente nossa verdade, mas que não necessita ser
também dos demais que mantém convívio conosco.
A convivência em sociedade é
necessária para a nossa evolução, e por isso, viver em estado de recolhimento
por toda uma vida, a evitar esses contatos, a evitar sair do nosso estado de
paz, seria perder a oportunidade de crescimento e aprendizado.
Mas para que possamos de fato
interferir positivamente nessas experiências, para que possamos deixar um pouco
da nossa verdade nessas pessoas com quem tomamos contato, é necessário que
consigamos preservar o nosso estado de paz.
Portanto, é necessário que
aprendamos a praticar a auto-observação.
E com isso possamos identificar
os pequenos sinais de desconforto,
que são indicadores para nós
mesmos de que estamos a perder o estado natural de paz interior.
Busquemos nesse momento
silenciar a mente.
Busquemos nos recolher por
instantes.
Apenas um minuto em estado meditativo,
é necessário para retomar a paz interior, quando de fato estamos atentos aos
processos de mudança energética que ocorrem dentro de nós mesmos.
Ao pequeno sinal, já atuamos
fazendo a mudança energética, entrando em estado de meditação por um instante.
E então retomamos a nossa paz do
ponto onde ela estava se esvaindo.
O estado de paz pode ser perene,
quando atuamos nos pequenos focos de desequilíbrio, antes mesmo que eles
cresçam a ponto de mudar a nossa frequência vibracional.
Quando não atuamos no princípio,
podemos fragilizar nossa saúde,
contrair doenças, ser rudes com
aqueles que discordam de nossas opiniões, nos tornarmos agressivos, e assim
existem vários exemplos de manifestação do desequilíbrio que, nesse ponto,
passa a ser movido pelo ego, que é acionado na tentativa de defender a sua
própria verdade.
Para que não perca a sua
verdade, diante de um meio de tanta divergência sobre o que é você mesmo.
O ponto onde o ego é acionado,
pode gerar consequências.
E por isso, observemos o nosso
estado de paz, trabalhando para mantê-lo constante, respeitando o nosso corpo,
a nossa energia, e dessa forma acolhendo as experiências externas com gratidão
e amor.
Canais: Michele Martini e Thiago Strapasson
Fonte:
Veja mais mensagens dos Mestres Aqui
http://www.sementesdasestrelas.com.br/2017/07/como-ser-paz-em-todo-o-tempo.html
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