HÉLIO COUTO OCTOBER
12, 2016
TERÇA-FEIRA,
20 DE JUNHO DE 2017
O paradigma atual diz que a competição é a norma e que os outros são
adversários ou inimigos.
Qualquer divergência é vista como tudo ou nada.
Onde o ego tem de vencer de qualquer forma. Fazer com que o outro seja
derrotado é uma violência que não leva a nada construtivo.
A derrota não será digerida e a busca da vingança começará.
Somente quem é capaz de soltar é que é capaz de ser derrotado e não
procurar vingança.
A visão da NH não vê desta
forma.
Alguém tem de dar o primeiro passo para pacificar uma divergência.
Alguém tem de dar o primeiro passo para pacificar uma divergência.
Quando se é capaz de soltar não
haverá disputa.
Mesmo que a outra parte queira
disputar não haverá clima de tudo ou nada.
Quem tem a visão da NH procurará
a melhor solução para todos ou cederá para que o outro fique satisfeito.
As vantagens aparecerão no médio
e longo prazo.
Sempre a melhor conduta é
pacificar as disputas.
É a cooperação que John Nash
provou.
Devemos evitar o sequestro emocional da amigdala e não entrarmos num
círculo vicioso em que dois egos disputam.
Daniel Goleman explicou detalhadamente
como funciona um sequestro emocional da amigdala.
Outra coisa é não cair na
armadilha do prazer da disputa de tudo ou nada.
Quando entramos nessa dinâmica
os neurotransmissores são criados para a competição. Isso pode virar um vício
com a dependência química da disputa.
Quando aquietamos a mente e
analisamos calmamente uma situação de divergência esses neurotransmissores são
metabolizados e não nos tornamos escravos destas situações.
Isto é o porquê grupos de
humanos lutam entre si por qualquer coisa, seja uma disputa ideológica, uma
visão espiritual, uma partida de futebol e etc.
Para nunca entrar nisso temos de
mudar nosso paradigma e aprendermos a soltar as disputas.
O paradigma é simplesmente
aquilo que acreditamos.
Seja verdade ou não.
Existe um paradigma real e outro
falso.
Nosso caminho deve ser o de
descobrir o real.
O intelecto ajuda na pesquisa
disso, mas temos de vivenciar emocionalmente para que seja incorporado em nossa
visão de mundo. Para isso é preciso conversar, pensar, filosofar, estudar, com
muita paciência.
Numa negociação a primeira coisa é não colocar o outro numa posição sem
saída.
O outro não pode sentir-se derrotado ou vencido.
Todos podem ganhar numa negociação se um dos lados está disposto a ver o
outro como uma parte da unicidade total.
É aqui que entra a Mecânica Quântica quando mostra que tudo está
interligado.
A simples atitude mental/emocional de não competir mudará o resultado da
negociação.
É a intenção que comanda o universo.
Hélio Couto
http://caminhodecura.blogspot.com.br/2017/06/negociacao-humanizada-viii.html
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